Mudança de Hábito escrita por annamartin-hale


Capítulo 7
Cap. O6 - Não Existem Palavras Para Isso /PARTE O3


Notas iniciais do capítulo

XÔ URUCUBACAAAA!!!! DESENCANTEEEI!!! Caraca, tava muito sacrifício pra postar! PARECIA QUE TINHA ALGO SEGURANDO A FIC ! :O XÔ SARAVÁ !!! KKKKKKKKKKKK' MAS HOJE SAIIIIIIIIIIIIIIIIU!
Detalhe Básico: Fiquem atentos as questões dos horários! A fic só começará a ser simultânea a partir do 2° PDV de Bella , okz? :D'
enjoy :D'



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Bella’s PDV

 

 

 

  Aquelas molequinhas iriam receber o que mereciam, ou eu não me chamo Isabella Marie Swan! Ah, tá bom, se elas pensam que vão se sair frias dessa, estão bem enganadas! Fiquei parada um instante, e tudo a minha volta se calou. Reneesme se recuperou do acesso de risadas dela, e todos no grande salão ficaram em silêncio. Pensei em algumas estratégias para que meu plano pudesse acontecer perfeitamente, invoquei por uma ação boa do destino, para que tudo desse certo. Esme falou de lá da frente, quando todas terminaram o café.

 

- Bom, garotas, acho que... Agora que vocês já têm experiência de como isso aqui funciona, creio que seja a hora de saber o potencial de cada uma de vocês!

 

- O que a senhora quer dizer com isso, Madre? – Uma garotinha morena gritou de lá da frente.

 

- Bom querida senhorita Elisabeth, creio que cada uma de vocês tem algo que saibam fazer de bom não é? – Houve uma pausa e as meninas acenaram com a cabeça. – Então, se existe algo que vocês sabem fazer, vão expressar hoje à tarde!! Isso não é ótimo?

 

  “Sim, é bem legal. Só seria mais legal ainda se ela me desse a notícia que eu queria escutar!” pensei. Foi quando a Madre pigarreou e continuou.

 

- Hoje à tarde todas as meninas aqui presentes vão fazer uma audição! Isso mesmo! Cantar, dançar, atuar, rir, chorar ou simplesmente ficarem lá paradas olhando para as outras... – Ela riu. – Mas qualquer coisa mesmo que vocês souberem fazer de bom, vão fazê-lo hoje para todas nós, às 16:30, no nosso suntuoso salão de eventos!!!

 

  Houve uma gritaria geral na big sala de jantar onde estávamos. Todas as meninas gritaram como se estivessem se formando. Pude ver copos vazios voando quase no teto do luxuoso e rústico salão onde eu (ainda) terminava meu café. Fiquei tão boba com o destino!!!! Eu simplesmente não acreditei no que tinha acabado de escutar! ESSA era a notícia que eu precisava pra que o plano fosse PERFEITO!

 

  Só havia UM PROBLEMA: A “festinha” tinha hora marcada. Eu precisava ser mais rápida do que aquelas meninas, se realmente eu quisesse que elas se ferrassem. Renie percebeu que eu estava alheia a tudo, e me sacudiu.

 

- Bella...! – Ela sussurrou. – Bella...? BEEEEEEEELLAAAAA! – Ela berrou, assustando-me e fazendo-me pular da cadeira.

 

- Que foi garota?! – Sacudi rapidamente a cabeça, olhei para ela e respondi. – O que aconteceu agora?

 

  Renie me olhou emburrada e de braços cruzados. Com uma mão livre, ela guiou minha cabeça com “muita delicadeza” para que eu pudesse olhar á minha frente. Será que eu havia ficado tão presa em meus devaneios que não tinha visto que algo na estética da sala havia mudado?

 

  Vi uma enorme fila com todas as recém-chegadas que murmuravam – algumas até gritavam de euforia. O clima na grande sala, era de total excitação [N/A: No bom sentido da palavra!]. Pude ver Ashley e Julie, eram – como sempre as mais excitadas [N/A: NO PÉSSIMO SENTIDO DA PALAVRA!], as mais fogueteiras, as mais nervosinhas, as mais... Terríveis.

 

  Reneesme olhou pra elas com sinal de negação, e as duas se entreolharam, olharam de volta para Renie e deram dedo. Renie abriu a boca em sinal de espanto e as duas começaram a rir. Quando ela ia correr pra discutir com as duas, eu a segurei, e Esme viu só o fim da cena: Ashley e Julie com cara de choro, e eu segurando Renie pra ela não ir bater nas duas. (Ou tentar).

 

  Esme nos chamou para uma conversa enquanto os projetos de piranhas-mirins riam de nossa cara. Fomos até a Madre responsável por nós – As recém-chegadas, e ela começou a conversar conosco. Renie começou a falar ininterruptamente, interrompendo a fala de Esme.

 

- Esme, Esme, olha, olha... A gente não fez nada tá? Elas que começaram, e nos deram de...

 

- Do que você está falando Reneesme? – Esme alterou a voz, com um tom mais imponente. No exato momento em que senti Esme puxar fôlego para continuar a frase, eu a interrompi novamente.

 

- Nada não Madre, ela só está um pouco... Um pouquinho... – Gaguejei.

 

- Febril! – Ela completou a frase, com a mão na testa.

 

- Ah... – Pela cara de Esme, percebi que ela não tinha acreditado em nada daquilo. – Depois cuidaremos dessa tal “febre”. – Ela pigarreou, e continuou. Sua expressão era fria e séria. – Reneesme, Isabella, acho que vocês deveriam participar dessa nossa audição de hoje. Vejam bem, acho que vocês juntas, têm algo a mostrar, me entendem?

 

  Dei um sorriso maquiavélico e olhei para Reneesme. – Sim, Madre. Iremos participar! E você não imagina o quanto que nós temos a mostrar...! – Falei, sorrindo sombriamente.

 

  Saímos cambaleando e rindo de minha atitude que até havia assustado Esme. Fomos aos quartos, afinal de contas precisávamos escovar os dentes e tomar um banho, pois ainda estávamos de pijama-farda. Subimos as escadas correndo e chegamos antes de todas as outras no quarto. Sentamos na parte de baixo de beliche que dividíamos – onde ela dormia, e era também o lugar que ficavam nossos pertences. Expliquei devagar aonde queria chegar com o plano.

 

- Renie, você sabe mais alguma coisa dessas meninas? Qualquer informação é crucial para que o plano dê certo. Lembra ai vai...

 

- Eu não sei... – Ela esfregou a cabeça. Demorou mais ou menos dois minutos e ela gritou. – NÃO ME ESPREME BELLA! Não consigo fazer NADA sob pressão!

 

- Tá, tá, tá, tá, relaxa! – Fiquei de pé para pegar minhas roupas dentro da mala. Voltei-me para ela. - Eu vou tomar um banho antes que o banheiro lote. Quando eu voltar, quero alguma coisa, qualquer informação, correto Reneesme? – Me abaixei para ficar de frente para ela. – Renie, entenda filhinha... – Aquela palavra saiu com tanta espontaneidade de minha boca, que fiquei assustada por alguns segundos. – Eu não estou espremendo sua mente não... Eu só quero que tudo dê certo, pra você nunca mais sofrer com aquelas pentelhas, ok?

 

- Eu sei mã... – Ela tossiu. - Bella... Eu sei... Mas é que... Eu não consigo me lembrar AGORA! 

 

- Calma ok? Não precisa ser exatamente agora - agora! – Olhei o relógio. – Ainda faltam dez minutos para as nove horas. Nós temos até o início da tarde pra que o plano aconteça HOJE. – Enfatizei o “hoje”. – Porque eu não sei como uma outra chance dessas vai aparecer novamente! Por isso que eu preciso tanto que você lembre, mas... Não se sinta pressionada, jamais! – Fiquei de pé e fui até a porta. – Lembre-se, início da tarde! Quando eu voltar, vou te contar o que eu planejei essa noite. – Pisquei os olhos pra ela. – Confie na Bella aqui! – Bati no peito e ri. – Eu sei o que eu faço!

 

  Renie sorriu, e se jogou na cama com os braços dobrados atrás da cabeça. Fui em direção ao chuveiro com as últimas situações na cabeça, refletindo. Quer dizer que ela tinha quase me chamado de... Mãe? Quer dizer, não que eu não queira isso, mas é que... Ah! Eu me senti... Feliz. É, eu fiquei feliz que em mim ela tenha encontrado uma pessoa boa o suficiente pra ela, para que despertasse nela a vontade de me chamar de mãe. Agora eu tenho mais um motivo para acabar com a raça daquelas cadelinhas. Reneesme agora era minha filha de coração. E eu faria qualquer coisa por ela. Qualquer coisa mesmo.   

 

 

 

 

Edward’s PDV

 

 

 

 

  O que eu podia fazer? A única coisa agora que me restava, era fazer da vida daqueles dois um inferno, mesmo que isso custasse a minha. E eu sabia que iria custar, porque se algo desse errado eu estaria perdido.

  Saber o que fazer, isso eu já sabia. Ser o capeta na terra pra eles. Mas COMO fazê-lo, se eles já são os mensageiros do capeta? Provavelmente devem conhecer o chefe...

  Depois daqueles pensamentos, resolvi seguir em frente com o plano, sem medir as consequências. Quando não ouvi mais o ronco do motor do Jeep de Emmett, levantei do sofá e fui em direção ao banheiro, passando pelo enorme espelho em nossa living room.

- PUTA QUE PARIU, QUE DIABO É ISSO? - Gritei, olhando para minha situação. Eu estava ACABADO! Completamente em frangalhos! - Mas que diabos... - Sussurrei.

  Eu estava simplesmente um trapo. Minha camiseta nova da Tommy Hilfiger estava completamente babada (eca!) e suja, pelo simples fato de Emmett não lavar o carro. Minha calça estava com marcas de graxa, e o lado esquerdo da calça estava dobrado até o joelho. Meus cabelos estavam completamente ensebados e muuuuuuuuuuuuuito nojeentos, pelo fato de eu ter transpirado muuuuito enquanto fingia.

- Caralho... - Murmurei. Precisava fazer alguma coisa, e, do jeito que Emmett estava desesperado, a qualquer hora ele poderia aparecer com o diabo loiro e a pintora de rodapé do inferno. Foi quando tive outra idéia magnífica.

- COMO É QUE EU NÃO PENSEI NISSO ANTES? - Dei um salto de onde eu estava - na frente do espelho, e corri até as escadas e subi de três em três degraus. Entrei de vez no banheiro e me apoiei no tampo de mármore que dava suporte a pia de acrílico.

- Preciso de alguém que me ajude com essa droga de plano idiota... – Resmunguei na frente do espelho.

Mas quem, quem ia me ajudar com essa merda? Sim, por que, o que eu estou pensando é algo grande demais para ser desprezado ou muito menos ser feito sozinho... QUEM VAI...

ROSALIE HALE!!! ROSALIE HALE CULLEN!!!!!

LÓGICO, POR QUE EU NÃO PENSEI NISSO ANTES?

Sim, porque... Bom, parei de pensar. Vamos explicar tudo direitinho.

  Minha mãe, a atual-sumida-no-mundo Esme, nunca conseguira ter filhas. Isso mesmo. Das três tentativas, surgiram dois resultados bem sucedidos e um muito, mas muuuuuuuuuuuuuuuito mal sucedido: Jasper Cullen. A desgra... Bom, prefiro não falar desse aprendiz de demônio, deixa ele pra depois. Então, minha mãe – quando estava conosco ainda –, fez questão de ‘adotar’ um orfanato, digo isso por que ela adotou duas de várias meninas deste tal Convento-orfanato no fim de mundo de New Hampshire.

  Me apareceu aqui com uma menina com um tom de castanho meio loiro que de cara já havia simpatizado com ela, e com uma garotinha de cabelos curtos e meio espetados, que de cara fiquei com medo. ‘Jaspeta’ ficou logo de entra-e-sai com essa pequenininha ai, e Emmett ficou de sai-e-entra com a meio loira, enquanto eu ficava praticamente só. No dia da festa de aniversário de 16 anos de Rosalie, Carlisle pegou os dois no maior amasso atrás do carro dele (Não tinha um lugar melhor não?!). Carlisle, de primeiro ficou aterrorizado, dizendo que preferia que ela virasse prostituta ao invés de ter um incesto dentro de casa, tal e coisa, coisa e tal.

  Alguns segundos depois, nadadora dos 500 metros no aquário – leia-se Alice, e aprendiz de demônio – leia-se Jasper, também estavam no maior pega-pega. Mas o deles foi pior: eles estavam na CAMA DELA – mas não tinham feito nada (Ainda). Porque Esme chegou mais rápido. Ai o sermão foi maior. Pegaram os quatro, cancelaram a festa de aniversário de Rose, e eles ficaram de ‘detenção’. De dois a quatro anos de pena, diga-se de passagem.

  Mas acabou passando o tempo, papai e mamãe se acostumaram, e acabaram permitindo a POUCA VERGONHA desses quatro descarados. /Moralismo agora não né? ¬¬’

  Passaram-se alguns anos depois disso e eles resolveram oficializar a putaria. Rosalie e Emmett ficaram morando em Forks mesmo, depois de algum tempo, eles mudaram para Washington. Jaspeta e Cãolice se amigaram e foram morar no Brasil. Você deve estar se perguntando: Mas porque desse ódio com o coitado do Jasper e a bunitinha cuti-cuti da Alice? Bom digamos que... ELES SÃO O CAPETA!!!!

  Você por algum acaso tem um irmão que afunda sua cabeça num balde cheio de gelo até seu rosto rachar, isso por que ele viu em um filme? E você teria uma agregada em sua casa que ajudaria esse filhote de Hitler e Mussolini a praticar as torturas com uma pobre criança de 11 anos? Então tá, fica na tua por que você DEFINITIVAMENTE não deve saber do que eu tô falando.

  Então agora você deve ter entendido o motivo de tooooooooda essa raiva, esse ódio que eu sinto por eles dois, e por isso que eu não posso permitir que ele seja o meu chefe, isso por que, se ele for o responsável por mim, eu simplesmente MORRO! M-O-R-R-O!!! Voltando de meus devaneios...

ROSALIE HALE!!! ROSALIE HALE CULLEN!!!!!

LÓGICO, POR QUE EU NÃO PENSEI NISSO ANTES?

  Mas... Cadê ela? Sim, por que, quando eu cheguei aqui ela até estava fazendo uma lasanha... HMMMMM, lasanha... Que fome... Tá, tá parei. Concentra na ROSALIE! Onde ela estaria?

 

Bella’s PDV

 

    Agora eu tenho mais um motivo para acabar com a raça daquelas cadelinhas. Reneesme agora era minha filha de coração. E eu faria qualquer coisa por ela. Qualquer coisa mesmo.  

 

 

 

Domingo, 09h30min

 

 

  Depois de ter tomado banho, segui até Reneesme, que conseguiu se lembrar de alguns detalhes cruciais. Julie e Ashley não se conheceram aqui. Ashley também já avia estudado no ISE – Instituto Schepper de Ensino, e também já havia aprontado, mas não estaria aqui por causa do que tinha feito no ISE, e sim por outra coisa pior, mas Renie fazia o favor de não lembrar...

 

 

Domingo, 11h00min

 

 

  As outras se arrumavam para o almoço, enquanto Ashley e Julie terminavam a armação. Seguimos novamente as duas até o suntuoso salão de eventos em que elas falaram no celular pela última vez. As duas se comunicaram novamente com a mesma pessoa de antes, mas dessa vez escutamos um nome ou uma sigla, ou algo parecido: “M.M.”. O QUE ou QUEM seria isso?

 

 

Domingo, 13h30min

 

 

  Eu e Renie já estávamos com quase todo o plano esquematizado, só faltava uma coisa: ALTO FALANTE. Será que no salão de eventos teria algum tipo de caixa de som? OMFG, onde eu encontraria um cabo conector?

 

 

Domingo, 14h50min

 

 

  MERDA, MERDA, MERDA, MIL VEZES MERDA!!!! Quando tudo tava quase pronto, Reneesme inventou de sentir dor de barriga! NÃO É POSSÍVEL!!! E eu continuo atrás de um cabo conector... Mas eu vou muuuuito achar isso aqui no convento...

 

 

Domingo, 15h45min

 

 

  Todas as recém-chegadas estão no salão... E onde está Reneesme?????

 

 

Domingo, 16h15min

 

 

  É AGORA OU NUNCA. CADÊ RENEESME????? Ouvi os passos de Esme ecoarem no grande salão. Ela subiu as escadas que levavam ao palco, parou em frente ao microfone e começou com um pequeno texto em mãos.

 

- Gostaria de recitar para vocês agora o ‘Soneto 23’ de William Shakespeare.

 

  Fez-se um silêncio perturbador. Olhei no grande relógio. 16:15. Onde estaria a pequena agora? Cansei de bater a perna na grande cadeira onde estava sentada e resolvi ir atrás de Renie. Nosso plano estava prestes a se concretizar e onde ela estaria agora? SE MAQUEANDO? TENHA DÓ ¬¬. Pensei melhor, esperaria até as 16:20. Ela teria de aparecer de qualquer lugar!!

 

-Como no palco o ator que é imperfeito, faz mal o seu papel só por temor...” – As palavras de William caiam como luvas pela voz de Madre Esme. Se eu não estivesse TÃO nervosa e tão ansiosa e com TANTA VONTADE de MATAR RENEESME, eu até teria prestado atenção...

 

- “Ou quem, por ter repleto de ódio o peito, vê o coração quebrar-se num tremor...” – Com aquele trecho do poema tinha me identificado: ÓDIO, TREMOR... É, não é a toa que William Shakespeare sabia o que fazia...

- “Em mim, por timidez, fica omitido, o rito mais solene da paixão; e o meu amor eu vejo enfraquecido, vergado pela própria dimensão...” – O silêncio perturbador ficou mais profundo, não conseguia ouvir nenhuma respiração. Só o fraco ruído do ar condicionado ao fundo. Comecei à; aos poucos, refletir no poema...

- “Seja meu livro então minha eloqüência, arauto mudo do que diz meu peito,
que implora amor e busca recompensa...” -
‘Que implora amor... ’. Aquelas palavras se fixaram em minha mente. Amor, amor, amor... Eu nunca tinha amado ninguém antes!

- “Mais que a língua que mais o tenha feito. Saiba ler o que escreve o amor calado...”
- Será que eu só estava aqui por um simples fato: NUNCA TIVERA AMADO ALGUÉM DE VERDADE? Será que se eu tivesse um amor, eu optaria por largá-lo? Eu o deixaria mesmo sabendo que... O amava de verdade?

 

  Depois de uma pausa de alguns segundos, Madre Esme emocionada limpou as lágrimas que escorriam, e terminou o poema, com a voz embargada:

 

- “Ouvir com os olhos é do amor o fado.”.

 

  Todas as recém-chegadas -inclusive eu - ficaram de pé e aplaudiram bem forte o poema que havia emocionado a todas, e me deixado com uma imensa interrogação... Será mesmo que, todo este desejo de ir para um Convento seria uma forma de me privar de uma decepção? Eu já tinha sofrido demais, ninguém que eu encontrei tinha cuidado verdadeiramente do meu coração, só haviam me pisado, desmoralizado, maltratado... Principalmente um deles... Que foi o que eu nunca consegui esquecer, mesmo tendo feito tudo aquilo comigo...

 

  Será que o meu lugar não era aqui? Será que... Eu não queria ser freira? Bom, não havia mais espaço para pensar agora. Olhei o grande relógio. 16:20. “Let’s do it!”*

 

 

 

Edward’s PDV

 

 

 

 

  Concentra na ROSALIE! Onde ela estaria? Desisti completamente do banho (eca!), passei uma mão molhada n cabelo, fui até o quarto, peguei qualquer roupa de ficar dentro de casa – Calça Diesel e blusa Abercrombie & Fitch [n/a: AMO A&F *-*] – e fui desesperadamente procurar o meu celular. Depois de uma loucura completa dentro de minhas malas, achei meu Iphone dentro do bolso de uma calça surrada. Olhei nos gadgets ao lado do celular. 16:20. “Bring’em on, baby!”**

 

 

*"vamos fazer isso!" , "vamos fazê-lo!"

** uma expressão : "traz eles aqui, baby!" "manda pra cá, baby"


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Notas finais do capítulo

vou postar a parte O4 [/final] desse capítulo enooooooooooorme ;P
amo vocês *-*



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