Fanfic De Fogo Celestial - Cassandra Clare escrita por Hacda


Capítulo 4
Divergência


Notas iniciais do capítulo

Esse título é totalmente aleatório ;p Sim, eu li Divergente e WOW! Obrigado aos que leram, comentaram, favoritaram e estão acompanhando. Esse cap. é curto, só para ressaltar que a fic não morreu, nem eu. Ah! Ah! Boa Leitura.



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"Como assim?" Clary perguntou confusa, desta vez realmente confusa e com medo

Não havia alteração na voz e na forma como Sebastian falou tal palavras, que foi o que mais a assustou. Se ele tivesse gritado ou batido nela, se tivesse dito com sarcasmo ou com ironia seria diferente. Mas ele não o fez. Ele estava duro e inflexível. Impassível e assustadoramente neutro. E uma pessoa explodindo é melhor que uma pessoa neutra sobre pressão. Clarissa sabia muito bem disso, seu irmão também. E foi aí que um medo estranho percorreu a espinha de Clary, um medo conhecido e desconhecido ao mesmo. Não era medo de Sebastian. Não era medo das trevas que eram evidentes no cerne de seu ser. Não era medo do filho de Valentine. Ou do sangue maligno de demônio.

Ela notou o que ela mesma mais temia: o real Sebastian. Aquele que não é feito de sangue de anjo ou demônio. Da criação e até sangue Morgenstern. Esse Sebastian era feito, não de carne e osso como supunha, mas sim de cacos de vidro. A dor é aguda demais para ficar parado. A paralisia e a dor fazem impossível a estática. Mover-se é ferir-se, ficar parado é sofrer duplamente. Sebastian também era humano, ele temia ser fraco e sozinho. Ele temia a fraqueza existente em todos. Ele não amava. Não sonhava nem sofria pelos outros. Porém isso não significa que por ele não ser importar e, consequentemente não sofrer por outras pessoas que ela não sofra por ele ser quem ele é. Podemos construir muros e muralhas indestrutíveis para proteger a nós mesmos, mas o que podemos fazer quando o real perigo somos nós mesmos? Não é o que entra que corrompe o homem, sim o que sai dele. Não se trata de sangue, não se trata de desumanidade ou criação problemática. O que faltou a Sebastian não foi um pai amoroso, uma figura materna, um exorcismo ou até mesmo, o mais sublime de todos os sentimentos, amor. Sebastian não quer ser amado, ele não precisa disso. Sebastian quer amar. E isso é o que fez Clarissa querer sair correndo do aperto dele. Ela era o um troféu. Sebastian queria conseguir mostrar que não tinha nenhuma fraqueza. Ele sabia que amando ele seria indestrutível. Ele via isso em Clary e Jace. Não era ciúmes ou inveja. Era cobiça.

Ele a soltou. Parecia que tinha quebrado algum tipo de frenesie ou algo do tipo. E foi aí que Clary notou, ele estava evitando o olhar dela que estava vidrado na clavícula dele. Porquê? Questionou-se a si mesma.

"Venha comigo. E não é um pedido." ele disse e virando-se, com um único e ágil movimento, abriu um portal. "Eu não tenho pressa. Mas também não temos tempo a perder."


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Repetindo: eu não vou fazer um Sebastian coitadinho. Mas eu gosto do benefício da dúvida. Gosto de ir além quando se trata de obscuridade. Eu quis trabalhar nesse curto capítulo, que ainda é no cenário anterior, as dúvidas e certezas (que podem mudar) de Clary. E trabalhar também a célebre: Amar é destruir. Ser amado é ser destruído.
E adivinhem o que o nosso loiro quente quer? Exato. Incendiar. Abalar. Destruir. Amar.
XAbraçosX



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