Fanfic De Fogo Celestial - Cassandra Clare escrita por Hacda


Capítulo 2
Preito II


Notas iniciais do capítulo

HWOA! Demorou mas tá aí, eu estava sem ideia mesmo e o Nyah! apagou esse capítulo umas mil vezes, enfim, desculpem a demora. Tem uma carta aí, espero que ela não tenha fugido muito da figura que a dita, mas me baseei no contexto no qual estava inserida. : )



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Simon se sentia um pouco culpado pela morte de Camille Belcourt. Afinal fora ele quem transformara uma pobre menina numa vampira assinada e apesar de Clary contestar dizendo que ele não tem culpa ele se sentia assim. Simon sentia-se um pouco deslocado até. Clary estava muito ocupada com idas ao Instituto, Jordan e Maia ocupavam a antiga casa onde Simon estava alojado, Isabelle não dava um pulo para fora do Instituto, talvez por causa do pai. Até onde ele sabia, Alec estava numa balança entre responsabilidades da Clave e o triste fim do namoro com Magnus. A banda não estava mais indo tão bem também, uma vez ou outra ele se reunia com os garotos para um ensaio, mas no geral ter um amigo vampiro nem é mais tão legal. Simon havia visto a irmã uma única vez na semana antes dela retornar para sua casa. Tirando Rebecca a sensação que ele tinha era que ele estava sendo deixando de lado, a sensação de não ter um lar.

Ser um vampiro ás vezes não é fácil. A sede incontrolável por sangue era só um dos contras. Por hora, ele ainda estava dormindo na casa de Clary, mas era apenas um escape quando ela precisava dele para afastar os maus sonhos. A única pessoa que Simon não tinha ideia de como estaria era Magnus Bane.

Por algum motivo, como fantasmas, as palavras do bruxo que diziam que no final seriam apenas eles dois começaram a soar verdadeiras como nunca. E apesar de não ser bem um amigo do bruxo, Simon sentiu uma certa empatia por ele. Sentindo-se sem ter para onde ir, Simon se viu em frente à casa do alto bruxo do Brooklin e depois na porta do apartamento deste.

"Magnus?!" ele chamou, mas só ouve um longo silencio então ele chamou mais alto e bateu na porta "Magnus Bane"

"Vá embora!" teve o diurno como resposta

"Eu só quero conversar" disse Simon, que na verdade não sabia bem o que dizer

"E por que você acha que eu quero conversar? E conversar com você?" cuspiu Bane e com isso Simon deu um passo para dentro da casa, no entanto foi atingido por uma chama verde de mágia do bruxo

"Ai!"gritou em surpresa enquanto limpava o ombro "Isso não foi muito gentil"

"Mundano eu não preciso ser gentil com ninguém a menos que eu queira."

"Eu não sou um... _ Simon bufou _ posso entrar?" insistiu ele

"Você é surdo ou o quê? Eu não quero conversar! Por que você não procura seus amiguinhos shadowhunters?"

"Bem...porque eu não tenho com quem conversar" admitiu ele e com isso entrou na casa do bruxo, tomando cuidado para não cair tropeçando nas garrafas de vodcas jogadas até chegar ao sofá oposto ao que Magnus estava deitado. Ele se sentou e ficou observando o bruxo e a decadência vista pela primeira vez no astral da casa do alto bruxo do Brooklin. Era a primeira vez desde que o conheceu que Simon o vira sem glliter ou gel no cabelo.

"Eu estava lembrando o que você disse sobre que no fim das contas eu não poderia negar quem eu sou e que só sobraríamos nós dois, em parte isso é verdade." começou Simon enquanto o bruxo parecia entediado olhando para o teto

"Você veio até aqui para me dizer que eu estava certo, vampiro? Oh! Me poupe."

"Você não parece muito bem" disse Simon depois de alguns minutos em silêncio

"Vamos discutir agora sobre minha aparência? Que tal depois fazermos tranças, tricotarmos, jogarmos poker?"

"Ok. Eu já entendi que foi uma má ideia vir aqui." concluiu Simon se levantando para ir embora, até que parou na porta. "Só mais uma coisa: Eu sinto muito"

"O céus... sente muito pelo quê?" bufou o bruxo

"Por tudo. Por Camille, por Alec." disse Simon e refez seu caminho porta afora do Brooklin

***

 

Jocelyn aproveitou o cansaço de Lucian e de Clary para ler a carta. Esperou a noite chegar para ir ler no banheiro a carta que escondera mais cedo. Ela ainda se sentia enjoada e fraca demais, porém reuniu forças alimentadas pela curiosidade e medo. A carta era velha, a folha já estava amarela e a tinta das palavras desbotando, vinha num envelope sem endereços, apenas dirigido a Jocelyn Morgenstern. Ela pegou a folha e começou a ler, para queda de seu queixo era uma carta de Valentine, confirmou com a caligrafia e a dedicatória dele no final.

Amada

Desde quando você partiu algo estranho me corroí. Talvez seja apenas saudades, saudades da mulher que eu amo. Sei que você está confusa e com medo deve ser difícil para você entender ainda, mas você deveria ter confiado mais em mim, deveria ter tido mais esperança. Não é porque perdi a batalha que a guerra não será fundamentada. Você ainda não entende, porém eu daria e dou meu mundo para que você se junte a mim. O que sobra de um homens sem alma? Minha alma e meu amor pertence a você querida. Nós somos uma família e deveríamos nos apoiar. Espero que volte logo e que entenda o erro que cometeu e eu a perdoarei, pois infelizmente a saudade que sinto alimenta o meu desejo de perdoá-la a cada dia. Muitas coisas aconteceram e você ainda não sabe. Existe muito mais do que os olhos podem ver, você sabe disso, existem verdades não reveladas pela Clave, existem erros em suas leis. Você ainda me verá alcançar meus objetivos e espero que quando isso acontecer você esteja ao meu lado. Minha alegria seria tê-la ao meu lado, como deve ser. Espero que volte, que não fuja do meu amor por conta dos meus erros. Querida, guardarei você eternamente como selo sob meu coração e não serão as muitas águas que o apagarão.

Com carinho e saudade, Valentim Morgenstern


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Notas finais do capítulo

É isso! Obrigado por ler. Espero que tenha ficado bom X
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