Megan fechou os olhos sintindo que os lábios de Tommy estavam bem próximo dos seus.Então como se ela tivesse ouvido um estalo que a fez dispertar,colocou suas mão nos peitos de Tommy o impurrando para trás com a intenção de se livrar dele.

Com a voz abafada ela disse:

–Não Tommy!Nós não podemos...não é certo comigo e também não é certo com você!

Tommy ainda estava segurando Megan firme em seus braços, com a intenção de que seus corpos permanecessem bem próximos.

–Por que não,Megan?Nós queremos!

Megan ainda tentando se livrar dos braços dele,enfim consegue.

–Não deu certo no pasado e tenho certeza,não vai dar certo agora.Somos adultos saberemos lidar com isso....o que quer que seja....saberemos lidar.

Ela passa por ele vai até sua mesa pega a bolsa e chave do carro.Tommy fica a observando durante todo o pequeno percurso e então diz:

–Mas posso te levar em casa?como amigos é claro!

Ela tenta ser o mais doce possível com sua voz

–Por favor,não força...está bem!Nos vemos amanhã!

e sai.

No dia seguinte ela chega bem cedo ao trabalho com a intenção de se adiantar com o caso da garota morta.Assim que chega avista três pessoas de pé conversando com Kate.Duas mulheres e um homem,uma das mulheres estava sendo consolado pelo homem que a abraçava e enchugava suas lágrimas.Mas Megan passou direto para o laboratório a fim de revisar algumas evidências.Logo que entra no laboratório vê Ethan consentrado em seu trabalho.

–Ethan!

ele leva um pequeno susto ajeita os óculos,e então olha para Megan.

–Aqueles lá fora são os parentes da nossa vítima?

–Oh,sim!A mãe,o irmão da mãe e sua esposa.

–E onde está o senhor Thompson?

–O pai da menina!?Ah,ele não pode vir.Disse ter coisas mais importântes a fazer.

–Coisas mais importântes?Mas ele é o pai!

Megan exclama com surpresa.Ethan deu de ombros e fez cara de quem também não compreendia.De repente Tommy entrou no laboratório com uns papeis na mão.E Megan tratou de fingir que não percebeu e começou a olhar em um microscópio.Mas Tommy reparou a atitude dela.

–Esses aqui são os relatórios sobre os depoimentos que tomei,talvez a Dr.Hunt queira ler mais sobre isso.

Ethan ficou sem entender a reação dos dois,mas pegou os papeis.Tommy foi embora.Sem tirar o olho do microscópio ela esticou o braço para trás para que Ethan pode-se lhe passar os papeis e foi o que ele fez.

–Dr.Hunt?

–sim!

Respondeu ela ainda analisando o que estava no microscópio.

–Tem algo de errado entre você e o Tommy?

–Nunca teve nada de certo.Como vai ter algo errado?

respondeu com irronia na voz

–Mas...

–Mas nada!Volte ao seu trabalho!

Enquanto eles estavam no laboratório,Tommy foi conversar com a mãe da vitima.

Então a Srª Thompson entrou na sala de interrogatórios.

Então Srª Thompsom eu sei que está sendo difícil,mas eu preciso que me de a maior quantidade de informações possives,até agora nos não conseguimos nada que possa nos levar ao assassino.Interrogamos toda a lista de inimigos de seu marido e não tivemos sucesso,não há mais ninguém que tenha tido talvez uma desavença com sua filha?Um namorado talvez?

A mulher começou a falar,mas com dificuldade por conta do soluço e das lágrimas que uma hora ou outra escorriam pelo seu rosto.

–Oh,não a minha Andy era um doce de menina,me contava tudo sobre o que acontecia com ela,e se ela tivesse algum namorado,pretendente ou até uma desavença tenho certeza que me contaria.

–E como era a relação familiar de vocês?

–Você está desconfiando de um de nós?A minha familia não era perfeita,mas até um de nós matarmos o outro...Oh meu Deus!Isso já é demais!

ela falou com voz alterada.

–Me desculpe eu realmente não queria está fazendo essas perguntas,mas é necessário faz parte do protocolo.

falou Tommy com uma voz controlada

–Eu e minha filha sempre fomos muito unidas,ela e o pai não tinham uma relação tão próxima quanto a minha,mesmo por que ele trabalha muito e eu sei que isso sempre foi para dar o melhor para Andy e para mim,ele está muito ferido,mas não pode esta aqui tem obrigações.Eles tiveram algumas brigas,não nego!Ele sempre quis que ela segui se o mesmo caminho que ele o dos negócios,já que não tivemos um filho homem,mas a minha doce Andy sempre foi voltada para as Artes.Ela estava trabalhando atualmente em um projeto para pessoas necessitadas dando aulas de desenho e pintura.Oh minha doce menina,sempre com um coração tão lindo!

A mulher desaba a chorar.

–Sinto muito senhora!Isso é tudo!

Tommy sai a procura de Megan querendo lhe contar sobre as coisas que ouviu e esclarecer outras.Não demorou muito a encontra-la no necrotério.

–Megan!

–Olá!

–Estava pensando sobre o que aconteceu ontem..e o que você me falou de "somos adultos saberemos lidar com isso".Não achei que você teve uma atitude muito adulta mais cedo no laboratório.

–Não faço idéia!

–Megan!Por favor!Você estava me ignorando qualquer um poderia perceber.

Ele fala com a voz um tanto alterada

–Ora!Aquilo?Eu estava ocupada!

Ela responde o tempo todo enquanto olha para o corpo inerte em sua mesa de autópsia e vai continuando o seu trabalho sem dar muita atenção para Tommy.

–Você estava tentado me evitar!Assim como está fazendo agora!

–Não seja ridiculo!Não estou tentando te evitar.Só quero que esse caso se resolva logo,por isso estou dando o meu máximo,e se você cala-se um pouco essa sua boca e me deixasse fazer o meu trabalho...Eu acho!Não,não!Tenho certeza!Que consegueriamos chegar ao final mais rápido e com sucesso.HUUM!

Ele estava furioso e pensava o quanto as vezes ela parecia insuportavél o quanto tinha vontade de estrangular aquela mulher.Respirou fundo e resolveu não responder.E fez o que ele pretendia fazer lhe contar tudo sobre o que ouviu no depoimento.

Após contar lhe tudo eles tinham duas coisas a fazer ir até o trabalho do pai de Andy e ir até o local do projeto de Artes onde a garota morta trabalhava.Decidiram ir até o trabalho do Sr.Thompson primeiro.Chegaram lá e foram direcionados a sala dele.Sr.Thompson era um homem de aparentemente 48 anos alto,branco e com os cabelos grisalhos tinha uma aparência muito agradável e aparentementenão estava nem um pouco abatido com o que aconteceu a sua filha.

–Olá!Vocês são os investigadores?

Ele falou esticando a mão cordialmente para cumprimentar ambos investigadores

–Eu sou o Detetive Sulivan e essa é a Dr. Megan Hunt.

A sala dele era bem espaçosa com uma vista muito bonita da cidade,na sala havia uma grande mesa com objetos comuns a um escritório e até um porta retrato com fotos da familía.Havia também uma grande cadeira por trás da mesa onde o Sr.Thompsom se sentou e ofereceu com a mão a única cadeira que estava na frente de sua mesa e Tommy logo se sentou deixando Megan mais afastada em um grande sofa que estava encostado na parede da grande sala.

–Então senhor,por que não compareceu a nossa conversa hoje?

–Negócio,meu caro!Negócios!Nunca se pode deixar nas mãos dos funcionários.Já ouviu aquela frase "Quando o Gato sai os ratos fazem a festa"?

O homem nem prestava muita atenção em Tommy e no que ele estava falando apenas respondia sem muito interesse,mas não tirava os olhos de Megam.Ela sentiu que ele a olhava de forma diferente como se estivesse a desejando e só desviava o olhar das pernas dela para o rosto.

–Entendo!

Tommy falou isso,mas com um ar de desaprovação.Ele ainda não tinha reparado o quanto o homem grisalho reparava em Megan.

–Eu queria que você me contasse um pouco sobre sua relação com sua filha.

Megam levantou e ficou andando pela sala e observando o que tinha nela.Acabou notando que na mesa havia uma quantidade de objetos com simbolos de Yin Yang.E pelo vai e vem de Megan na sala,Tommy acabou reparando o quanto o Sr.Thompsom olhava para ela.

–Detetive,eu não tenho nada para falar sobre minha relação com a minha filha.

Megan foi intencionalmente até a mesa do Lado de Tommy que ficava bem de frente para o pai da garota,escorou os dois braços retos na mesa se inclinando levemente para frente,de modo que seu decote ficasse bem aparente para o senhor grisalho.

–Tommy!

–Sim!

–Você pode nos dar licença?

Megan falou isso olhando para Thompsom,deixando fluir toda sua sensualidade na voz,no olhar e em tudo que pudesse.Ela por dentro não se sentia muito bem com a situação,mas era como se fosse um mal necessário.

–Como?

exclamou Tommy com surpresa.

–É sai da sala e... nos deixe sozinhos!