Pra Sonhar escrita por KatherineKissMe


Capítulo 3
Capítulo 3




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Bia – 6 meses

–Moreno, eu não gostei de nenhuma. –Fatinha desabafou, se jogando no sofá de casa.

Os dois haviam passado a manhã de sábado inteira em entrevistas em berçários para a filha. A licença maternidade da loira terminava em menos de um mês.

–Eu gostei da última que nós visitamos, qual o nome dela mesmo? –Bruno perguntou se sentando ao lado da namorada.

Puériculture. Ou “berçário”, traduzindo para o português. –Ela respondeu rindo. –De todos os espaços que nós visitamos, ele também foi o meu favorito, pena que a mensalidade é tão cara.

–É verdade, com o valor que eles pedem podemos contratar uma babá para cuidar da Bia aqui em casa mesmo. –O moreno comentou.

–Pena que nós não estamos tão bem financeiramente para isso. –Ela suspirou.

Bruno concordou, e os dois se calaram pensando nas possibilidades que tinham. O silêncio foi quebrado pela risada do rapaz.

–Você percebeu as várias indiretas da minha mãe ontem? –Ele perguntou rindo.

–Eram indiretas? Pra mim ela foi bem direta. –Fat comentou, também rindo.

–Foi o jantar quase todo ouvindo a dona Marta falar sobre a irresponsabilidade que é deixar um filho pequeno sob os cuidados de um desconhecido.

–Ih, já faz umas três semanas que ela tem comentado comigo que fica sem o que fazer o dia todo. Que os filhos dela cresceram, e que a Bia passa pouquíssimo tempo com ela. –Fat relatou.

–Minha loira, até que não seria uma má ideia deixar a Bia com a minha mãe. –Ele comentou pensativo.

–Eu pensei nisso também, mas acho que não devemos incomoda-la. Querendo ou não, ficar com a Bia vai limitar, e muito, os planos da Marta. –Ela disse.

–Você tem razão. –Ele concordou suspirando.

–Nós vamos dar um jeito. –Disse Fatinha otimista. –Por enquanto nós só precisamos nos preocupar com a parte da tarde, agora em agosto a situação muda. Vamos focar no agora que fica mais fácil. Ainda temos dois meses antes das minhas aulas começarem.

–Tudo bem. Agora vamos ligar pra dona Juliana, que não avisou que sairia com a Bia. –Bruno disse pegando o telefone.

A it-girl atendeu no terceiro toque.

–Oi maninho! –Ela disse animada.

–Oi Ju, cadê a minha filha? –Ele perguntou.

–Ela está comigo, ué.

–Isso eu sei, já que nós a deixamos com você. Onde vocês estão?

–Chato. Nós estamos aqui no Misturama, bebendo umas caipirinhas enquanto ouvimos o meu namorado lindo tocar. –Ela contou rindo. –Não Lia! É pra você dar a mamadeira pra Bia, e não a caipirinha.

–Engraçadinha você, hein?! Daqui a pouco eu e a Fat chegamos aí.

–Uhuul! Fala com a sua loira que eu vou pedir a primeira rodada de tequila.

–Isso Juliana, vai pedindo as tequilas. Eu e a Fatinha queremos da marca Coca-Cola, ok?!

–Nando, desce uma rodada de José Cuervo! –Bruno escutou a irmã gritar ao fundo antes de desligar o telefone.

–Aonde nós vamos, moreno? –A loira perguntou curiosa.

–Misturama. Se eu não soubesse que lá não vende bebida alcoólica, eu diria que a Ju está bêbada. –Ele comentou rindo.

–Ih, Juliana muito bem humorada?! Tenho até medo. –Fat disse.

A loira correu para um banho rápido, e foi acompanhada pelo namorado. Era sábado, e estava quase na hora do almoço.

–Achei que vocês tinham morrido no meio do caminho. –Lia comentou assim que os viu chegar ao Misturama.

–Quanto exagero, Lia! Nós nem demoramos tanto assim. –Fatinha disse mostrando a língua. –e que festa é essa que está acontecendo aqui?

Além de Lia, Ju, Gil e Bia, estavam no Misturama: Marcela, Lorenzo, Nélio, Rita, Fera, Pilha, Orelha e Vitor. Os donos do estabelecimento também estavam presentes.

–Bom, na verdade estávamos só eu, o Gil e a Lia aqui. –Ju contou.

–Eu desci com Lorenzo para ver o meu filhote tocar. –Marcela disse apertando a bochecha de Gil.

–Mentira, ela só ficou aqui por causa da Bia. –O grafiteiro disse passando a mão na bochecha dolorida.

–Eu estou aqui por causa da Bia mesmo. –Nélio intrometeu. –Brunão, você acredita que quando eu cheguei aqui, a sua irmã estava incentivando a minha afilhada a fazer amizade com um menino?

–Você fez o quê, Juliana? –Bruno perguntou tentando controlar o ciúme.

–Gente era só um bebê. A Bia precisa interagir com outras crianças, ok?! –A it-girl se defendeu.

–Um bebê prestes a fazer um ano de idade! Ainda por cima mais velho que a Beatriz. –Nélio ressaltou. –Mas não se preocupe Brunão, eu como padrinho impedi essa pouca vergonha.

–Você fez a gente passar vergonha, isso sim. –Lia disse batendo no rapaz. –A mãe do menino saiu correndo com medo do Nélio bater no filho dela.

–Fiz apenas o meu dever de padrinho. –O rapaz disse cruzando os braços.

–É minha pequena, se depender desses dois você vai ficar encalhada. –Fatinha disse pegando a filha nos braços.

–Vai mesmo. –Bruno concordou abraçando a namorada pelas costas e apoiando o queijo no ombro dela.

Bia olhava para os dois dando gargalhadas.

–Eu estou morrendo de fome. –Lia comentou. –Nando, a Rosa tá aí?

–Tá sim. Vai querer o que, dona Lia? –Ele perguntou.

–Hm, eu quero um hambúrguer com muito bacon e cheddar. –Ela pediu. –Com batata-frita também.

–E o colesterol vai só subindo. –Lorenzo comentou.

–Relaxa doutor Lorenzo, hoje é sábado. –Ela respondeu mandando um beijo para o pai.

O pedido da roqueira acordou da fome de outras pessoas que estavam ali. De repente, a Rosa estava sobrecarregada de pedidos.

–Minha madrinha deve estar surtando naquela cozinha. –Pilha comentou.

–Tadinha da dona Rosa. Eu vou lá dar uma mãozinha pra ela. –Rita disse se levantando.

–Eu vou com você. –Morgana a acompanhou.

–Eu fiz o meu pedido primeiro. Lembrem-se disso! –Lia disse para as duas.

–Lorenzo, a sua filha passou fome quando era criança? –Fera perguntou fingindo preocupação.

–Eu achava que não, mas hoje não tenho tanta certeza. –Ele respondeu sério.

–Tirando o foco da conversa da Lia... –Fatinha interrompeu. –Eu vim aqui sabendo que o Gil estava tocando pra galera, e até então não ouvi uma música.

–Ih Fatinha, chegou atrasada. –O garoto respondeu. –Estou no meu intervalo.

–Mas eu não estou no intervalo, minha deusa. Vamos fazer esse povo dançar? –Pilha disse se levantando e indo até o microfone.

–Agora mesmo, Pilhote. –Ela concordou, entregando a filha para o namorado.

Logo o funk que Pilha havia feito para a sua musa, começou a tocar.

–Viver um sonho, uma paixão, sem ligar para a razão, e só deixar acontecer, sentir muito prazer. –O Mc cantava, acompanhado pela loira, que dançava.

–Uma vez Fatinha, sempre Fatinha. –Vitor comentou rindo.

–O que me espanta é o Bruno. –Gil comentou. –Ele não está nem um pouco surtado.

As pessoas que ouviram o comentário do grafiteiro olharam imediatamente para o moreno. O rapaz sorria observando a namorada dançar, ao mesmo tempo em que segurava a filha, que balançava como se estivesse dançando.

–O que foi? –Ele perguntou quando percebeu que estava sendo observado.

–Você está se sentindo bem, parceiro? –Nélio perguntou preocupado.

–Estou sim, por quê? –Bruno estava confuso.

–A Fatinha está ali, rebolando até o chão e você ao está nem um pouco nervoso. Tem certeza que você está bem? –Vitor perguntou.

–Ai meu Deus, não vai me dizer que vocês terminaram. –Ju disse entrando em pânico. –Não façam isso comigo! O casal BruTinha tem uma filha pra criar, e eu quero mais sobrinhos.

–E eu quero um afilhado ou uma afilhada. –Lia disse.

–E eu sei que mesmo separado vocês criariam a Bia muito bem, mas não é mesma coisa. Vocês não podem terminar. –A it-girl parecia prestes a ter uma crise histérica.

Bruno observava o caos assustado.

–Nós não terminamos. –Ele disse. –Estamos muito bem por sinal.

–Tem certeza? –Ju perguntou.

–Absoluta. –Ele respondeu sorrindo.

–Mas... –Ela tentou argumentar, mas foi interrompida.

–Gente, a Fatinha está dançando com o Pilha, não vejo nenhum problema nisso. A loira é só minha, seja dançando no palco ou não. –Ele disse.

A galera não soube nem o que dizer. Eles apenas ficaram calados encarando Bruno.

–Vamos dançar, meu povo. –Fatinha disse chamando a atenção de todos. –Você também moreno.

Bruno obedeceu a namorada, indo até ela com a filha.

–Agora nós vamos causar. –Ela disse rindo.

Os dois começaram a dançar, envolvendo a pequena também.

–É um novo Bruno. –Ju comentou abismada.

–Levantem o traseiro e venham dançar também. –Pilha ordenou no microfone. –Não vou ficar de vela pra família feliz.

Fatinha mostrou a língua para o Mc, que fingia estar magoado. Fera e Orelha foram até o amigo, um para dançar e o outro para filmar.

Aos poucos, todos dançavam. Inclusive Marcela e Lorenzo, o que rendeu muitas piadinhas.

Mais ou menos uns vinte minutos depois, Rosa, Rita, Morgana, Tizinha e Nando, apareceram com vários pratos. Pilha parou a música na hora, e saiu correndo para o seu lugar.

–Eu pedi o meu primeiro! –Lia gritou correndo.

Assim todos foram se sentar para almoçar.

–Ju, você deu mamadeira pra Bia que horas? –Fatinha perguntou.

–Antes de nós virmos pra cá, eu tentei dar a mamadeira, só que ela não quis. –A it-girl contou. –Então eu ofereci a banana amassada, e ela aceitou. Ela comeu duas daquela nanica, sabe?

Com autorização da pediatra, a alimentação da Bia estava mudando. A médica passou uma lista do que a pequena poderia comer, então o casal começou a introduzir alimentos sólidos na dieta dela.

–E isso já faz quanto tempo?

–Uma hora e meia, mais ou menos. –Ela respondeu.

–Minha loira, vai almoçando que eu fico com a Bia. Se ela não reclamou é porque não está com fome. –Bruno disse e garota concordou.

Enquanto todos comiam, Bruno ficou com a pequena no balcão.

–Ué Bruno, não vai almoçar? –Rosa perguntou.

–Vou almoçar daqui a pouco. A Fatinha está almoçando agora e depois nós revezamos. –Ele disse.

–Deixa a Beatriz comigo e vai almoçar. –Ela disse.

–Não Rosa, não precisa se incomodar. Já estou acostumado com essa rotina.

–Para de bobagem e aproveita que eu estou oferecendo. A comida pode ser minha, mas só é gostosa quente.

O rapaz pensou por alguns segundos e depois cedeu, passando a filha para o colo da mulher.

–Obrigado Rosa. –Ele disse indo até a mesa.

–Ué, cada a Bia? –Fatinha perguntou.

–Com a Rosa.

A loira deu os ombros e voltou a atenção para a comida. Ela precisava estar pronta para quando a filha desse o primeiro grito.

Alguns minutos depois ela já havia terminado o almoço.

–Vou ver se a Bia está com fome. –Ela disse se levantando.

Quando ela chegou ao balcão, viu a filha rindo enquanto batia palmas para Rosa.

–Rosinha, pelo visto minha pequena gostou de você. –Ela comentou.

–É claro que gostou, eu tenho muita experiência com crianças. –A mulher disse sorrindo. –Quem diria, hein?! Maria de Fátima dos Prazeres, o shortinho mais curto que já passou pela Penha, mamãe.

–Uma excelente mãe, por sinal. –Ela se gabou. –Nem eu imaginava que me sairia tão bem assim, Rosa. Aconteceu, né?!

–É, tenho que concordar que você está se saindo muito bem. –Ela disse pensativa. –A Bia tem muita sorte de ter uma mãe como você. Posso nunca ter dito isso Fatinha, mas sei que você é uma excelente pessoa. Quase uma segunda afilhada, sabia?

–Nossa Rosinha, não fala assim que eu até me emociono. Ainda mais vindo de você. –A loira disse. –Eu te devo muito por tudo o que você faz por mim. Você me acolheu em um dos momentos mais difíceis da minha vida.

–Você não me deve nada garota. Até sinto falta da confusão que você e o Leonel faziam lá em casa.

–Diz aí, a Penha ficou vazia sem mim? –Fat disse rindo.

–Mas é muito convencida mesmo. –Rosa comentou, também rindo.

Bia começou a resmungar.

–Alguém está com fome. –A loira disse pegando a filha. –Tem algum lugar aqui onde eu possa amamentá-la?

–Se você não se importar, tem a cozinha. –Rosa disse.

–Não me importo nem um pouquinho, Rosa. –Ela disse.

Fatinha seguiu a mulher até a cozinha, que era maior do que ela esperava.

–Uau, nunca tinha entrado na cozinha do Misturama. –Ela disse rindo.

Rosa apareceu com uma cadeira para que ela se sentasse, e ela aceitou, tratando de amamentar a filha.

As duas conversaram por um bom tempo, até Bruno aparecer.

–A Bia ainda está mamando? –Ele perguntou.

–Ela ainda não decidiu se mama ou dorme. –A loira explicou, mostrando a filha que praticamente dormia no peito dela. –Toda vez que eu ameaço colocá-la para arrotar, ela volta a mamar.

–Aposto que vocês estão mimando e muito essa menina. –Rosa comentou.

–Ah Rosinha, mais ou menos. Estamos nos esforçando para não mimá-la demais, porque os avós vão estragá-la com certeza. –Fatinha brincou.

–Sabe o que fazer pra solucionar esse problema? Arrumar mais um. –A mulher disse.

–Calma Rosa! Já estamos com tantas dificuldades tendo só a Bia, imagina se viesse mais um? –Bruno comentou horrorizado.

–Até parece que ela dá tanto trabalho assim. –Rosa duvidou.

–A Bia é um amor, e realmente não dá muito trabalho. A nossa grande dificuldade está sendo arrumar alguém pra ficar com ela. Volto a trabalhar em menos de um mês, e até agora não decidimos nada. –Fatinha explicou.

–Berçários ou não passam segurança nenhuma, ou são caros demais. Contratar uma babá em tempo integral é caro demais. A minha mãe até ofereceu ajuda, mas não queremos sobrecarregá-la. –O moreno começou a listar as dificuldades.

–Esse é um grande problema. –Rosa concordou pensativa. –Mas talvez eu possa ajudá-los.

–Como?

–Eu estava trabalhando para uma senhora aqui do bairro na parte da manhã, e ela faleceu recentemente. Com isso, os filhos que moram fora, decidiram vender o apartamento, e eu perdi o meu extra. O Nando não tem condições de me pagar para ficar aqui em tempo integral, por isso só trabalho no período da tarde. –Ela contou. –Enfim, talvez eu pudesse ficar com a Bia na parte da manhã e a Marta na parte da tarde. Eu continuaria ganhando o meu extra, e a sua mãe não ficaria sobrecarregada.

Os dois ficaram calados pensando na sugestão da mulher.

–Eu gostei da ideia. –Fatinha disse, por fim.

–Eu também. –Bruno concordou. –Mas quanto você cobraria, Rosa?

Os três ficaram ali por um bom tempo conversando sobre possibilidades. Por fim, ficou acertado que Rosa tomaria conta da Bia até meio-dia. Agora só faltava conversar com a dona Marta.

–Gente, nós estamos indo. –Fatinha anunciou para a galera.

–Ah, mas já? –Orelha reclamou.

–A Bia dormiu e nós vamos aproveitar para descansar um pouco também. –A loira explicou, apontando para o namorado que levava a filha apagada no colo.

–Descansar? Sei... –Fera brincou.

Fatinha mostrou a língua para o amigo e foi pagar o almoço, enquanto Bruno se despedia.

Enquanto Beatriz dormia, Marta fez uma visita ao casal. A mulher estava nervosíssima por saber que a Rosa seria babá da Bia – noticia aparentemente dada por Juliana.

–Acho que fui muito sutil nas ultimas semanas. Eu quero cuidar da Bia. É mais simples, mais barato e vai ser um prazer pra mim. –Ela desabafou.

Bruno e Fatinha trocaram olhares assustados com a explosão da mulher.

–Vocês não estão em condição de gastar com uma babá. Tudo bem que a Rosa é de confiança, e tem experiência com crianças, mas mesmo assim, família é família. –Ela continuava o seu discurso.

–Mãe, respira. –O moreno pediu. –Íamos conversar com a senhora hoje à noite.

–É Marta, não precisa se preocupar, porque você não foi nem um pouco sutil. –A loira contou. –A Rosa foi contratada para cuidar da Bia na parte da manhã.

–Nós não queremos te sobrecarregar, e muito menos tomar todo o seu tempo. –Bruno complementou.

–Não é nenhuma sobrecarga. Eu quero fazer isso por vocês, pela Bia e também por mim. Vai ser ótimo passar um tempo de qualidade com a minha neta. –Ela desabafou. –Quero me sentir útil novamente.

–Marta, você não se importaria de ficar com a Bia na parte da tarde, para que nós possamos trabalhar? –Fatinha perguntou.

A mulher ficou inicialmente sem palavras. Inicialmente. Assim que a ficha caiu ela abraçou o filho e a nora, dizendo que aceitava a proposta.

(...)

O primeiro dia do fim da licença foi difícil? Sim. De um jeito inimaginável para quem não é mãe.

Alguns diriam que era neura da parte de Fatinha, mas ela ligou para Rosa a manhã inteira para saber do que a filha fazia. Não estar com ela era uma grande novidade difícil de lidar.

Mas como todas as mães, a loira conseguiu se adaptar. A saudade apertava, e ela continuava se sentindo culpada por não passar o dia todo com a filha, mas sabia que era necessário.

Aos poucos ela se adaptava a essa nova realidade.


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Notas finais do capítulo

Ainda me resta algum leitor?

Peço desculpas, e espero que vocês compreendam o meu desaparecimento. Como já comentei diversas vezes com vocês, eu prestaria o ENEM esse ano, e pra mim é o ano decisivo. Creio que vocês saibam que a prova foi nesse final de semana. Acreditem ou não, o último mês foi um caos. Felizmente, a situação melhora hoje.
Melhora? Porra, Karine! O que ainda te impede?
É galera, tem uma prova de vestibular tradicional me aguardando em dezembro. Mas não desistam da fic. A situação vai realmente melhorar agora, já que o ENEM era o meu grande tiro.

Se ainda resta alguém por aí, comenta, por favor?