You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

"Não termina comigo"
AIN FABINHO, VEM AQUI PRA EU TE ABRAÇAR VEM. E GIANE, IGNORA ESSE POHA DO CAIO E VEM AMAR SEU MARRENTINHO ♥
Bom, capítulo beeeem fofo pra vocês hihi'



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Não voltaram para a Casa Verde, mas estavam bem perto. Plínio deu as chaves do antigo apartamento para Fabinho, dizendo que o lugar tinha mais segurança do que a Casa Verde. Porém, todas as manhãs, o rapaz levava Giane para a casa de Margot e Silvério, antes de seguir para a Crash Mídia, que agora ficava na antiga sede da Class Mídia.

A corintiana era paparicada o dia todo, por todos que a conheciam. Estava de repouso, então tinha que ficar quase todo o tempo no sofá, mas vez ou outra descia para a rua, ficando sentada em algum dos bancos, conversando com os amigos e mexendo nas flores.

Já o publicitário estava deliciado por estar de volta ao trabalho intenso, participando de tudo na agência, tendo reuniões diárias e longas. Às vezes chegava para pegar a esposa perto das 21h, mas a garota não ligava. Só de ver a alegria do marido, já ficava satisfeita.

Nas horas vagas do rapaz, e nos finais de semana, os dois saiam com Malu, Irene e Margot para fazer as compras de Lucas. Não podiam ficar andando por muito tempo, já que Giane não podia fazer esforço excessivo, mas quando a garota completou a 30ª semana, o quartinho do filho já estava mobiliado, cheio de roupas, fraldas e brinquedos.

Com muito esforço, Fabinho havia conseguido evitar que houvesse muitas coisas do Corinthians, mas a roupa da maternidade foi uma briga perdida. Já estava colocada dentro da malinha de Lucas, junto da manta tricotada por Salma e o gorrinho com orelhas de urso que Malu havia dado de presente.

O humor de Giane havia voltado a inconstância do começo, mas agora, com todos que ela amava por perto, isso havia ficado mais fácil de lidar.

_ Amor, vamos assistir um filme? – a grávida entrou na cozinha, vendo o marido lavar a louça do jantar.

_ Pelo amor de Deus, sem jogos do Corinthians ou aqueles romances água com açúcar que você inventou de assistir ultimamente. – implorou ele, recebendo uma revirada de olhos da morena.

_ Não seu idiota... É um filme inspirado naquele livro que a gente leu, “O que esperar quando se está esperando”.

_ E como fizeram um filme daquilo? – perguntou ele, confuso.

_ Lembra aquele filme do Natal, que contava a história de um monte de gente? – ele concordou, lembrando vagamente do filme que haviam visto na TV – É algo naquele estilo, se não estou enganada.

_ Ah pivete, não sei não viu... Que tal o Massacre da Serra Elétrica? – Giane bufou, se aproximando do marido e o abraçando pelas costas, começando a beijar o pescoço dele – Não provoca maloqueira.

_ Vai fraldinha, por favor. – ela pediu com carinha de cachorro pidão – Quem sabe depois você não se dá bem?

_ Tá bom, tá bom. – ele cedeu, fechando a torneira e secando as mãos. Ela bateu palmas animada, correndo o mais rápido que conseguia para a sala – Mas se começar a aparecer vaginas com crianças saindo, eu vou te deixar sozinha.

_ E você acha que o Lucas vai sair daqui como? Se teletransportando? – ela gritou da sala, gargalhando.

_ Mas eu não pretendo observar a saída dele, se você não se importar. – Fabinho caminhou para a sala, encontrando a mulher já no sofá – É sério moleque, eu tenho planos de continuar fazendo amor com você depois do nosso filho nascer, e não sei se vou conseguir fazer isso depois ver ele saindo da sua... Hã, amiga.

_ Você tá chamando a minha vagina de “amiga”? – a corintiana caiu para o lado as gargalhadas, sem acreditar no que havia escutado.

_ Que? Os homens chamam seus pênis de “amigo”, porque não podemos chamar a intimidade de vocês de “amiga”? – ele perguntou, sentando ao lado dela e a puxando para seu colo – Agora dá play nesse negócio logo, antes que eu perca a coragem.

Logo no começo, o rapaz já bufou indignado. Giane, por outro lado, parecia encantada com o filme. Após alguns minutos, Fabinho também se interessava pelos acontecimentos, lembrando um outro fato que se assemelhava aos mostrados no filme.

_ Pelo visto, não fomos os únicos a apelidar nosso filho com um grão. – comentou Fabinho, vendo que Rosie e Marco chamavam o bebê deles de “amendoim”.

_ A diferença é que não podemos mais chamar o Lucas de Feijãozinho, porque ele já deve estar do tamanho de uma melancia. – a jovem exagerou, fazendo o marido rir.

Voltaram a prestar atenção no filme, vendo se seguir uma das sequencias mais tristes de toda a história: o momento em que Rosie perde o bebê (n/a: chorei tipo, muito).

_ Hey, hey... Calma, calma. – Fabinho pausou o filme, puxando a esposa para mais perto. Ela chorava descontroladamente, abraçando a barriga com força – Calma amor, não vai acontecer nada, calma.

_ Isso quase aconteceu Fabinho, eu quase perdi o Lucas. – ela soluçou, enquanto ele beijava os cabelos dela – E se eu tivesse perdido ele? E se ele não tivesse resistido ao incêndio?

_ Calma Giane, não pensa no pior. – pediu ele, colocando a mão junto da dela sobre a barriga – Nosso moleque é forte e teimoso, que nem nós dois, ele não ia deixar um incêndio abater ele. Ele ia se agarrar ai dentro, e lutar. E você também não ia deixar nada de ruim acontecer com ele, você sabe disso.

Ela assentiu, afundando a cabeça no ombro dele e aspirando o cheiro que tanto amava. Ele ficou acariciando a barriga dela, tentando acalmá-la. Lucas também começou a se mexer ali dentro, mostrando para mãe que estava com ela, e que estava bem.

_ Você quer parar de ver o filme? – perguntou Fabinho, mas a mulher negou – Ok... Mas se tiver mais alguma cena que te faça mal, eu vou parar, está bem? – ela assentiu, enquanto ele dava play e o filme voltava a rodar.

As sequencias seguintes foram mais engraçadas, e logo o mal estar havia ido embora. Eles continuavam comentando quando alguma situação os lembrava de algo que haviam passado.

_ Olha, vou soltar a indireta para Malu que ela te podia fazer um chá de bebê assim. – o publicitário comentou durante a festa de Holly e Alex.

_ Até porque eu não tenho que ficar de repouso, né? – ela lembrou e ele resmungou. Giane riu, lhe dando um selinho – E, por favor, deixa a Malu esquecer essa frescura de chá de bebê. Não sei se eu tenho saco pra aguentar isso.

_ Quem vê até pensa que não tá curtindo toda essa atenção e paparico né cavalo? – perguntou Fabinho, recebendo um beliscão – Tá, presta atenção no filme.

Gargalharam alto com o chá de bebê de Skyler, e depois com a palestra de Wendy. Quando afinal chegou no momento dos partos, Giane começou a ficar incomodada.

_ Que foi pivete? Com medo? – alfinetou Fabinho, recebendo uma confirmação inesperada – Pera, você admitindo que tá com medo?

_ Cara, eu tenho fugido de todo e qualquer vídeo ligado ao parto nos últimos meses, porque eu to apavorada com a ideia de dar a luz. – a corintiana admitiu – Eu já ouvi tantas coisas assustadoras.

_ Hey, o povo fala muito, calma. – ele riu do desespero da esposa – E eu já falei... Se você quiser, podemos ir naquelas aulas preparatórias. Acho que vai te fazer bem.

_ Podemos pensar nisso depois do filme? – pediu ela – Quero ver o que me espera.

Fabinho concordou rindo, voltando a dar play no filme. Durante todo o momento dos nascimentos, permaneceram em silêncio absoluto, ambos absortos em seus pensamentos. Ficaram assim até o final do filme, quando Fabinho deu stop e jogou o controle longe.

_ Bom, por mais que eu queira que você tenha um parto tipo o a Skyler, que espirra e o bebê sai, eu sei que isso é meio impossível. Então se você me falar que quer uma cesárea, e prometer não quase morrer no final, to topando. – o ex-badboy comentou casualmente, fazendo Giane rir.

_ Eu quero ter o Lucas de parto normal, mesmo que eu vá ficar parecendo a Jules. Mas eu quero anestesia, tipo, muito mesmo. – ela garantiu, fazendo Fabinho rir – E acho que vai ser bom procurarmos esse negócio de aulas de parto. Até para nos informarmos melhor que no filme.

_ Você não leu no livro? – ele perguntou e Giane negou, envergonhada – Cara, porque não me disse que tava com medo antes? Eu teria aproveitado mais isso.

_ Babaca. – ela rosnou, estapeando o rapaz. Ele riu, segurando os pulsos dela e começando a beijá-la – Não, você não merece depois desse comentário.

_ Ah, qual é... Eu assisti o filme todo, poxa. – ele fez bico, e ela revirou os olhos. A verdade é que não estava se sentindo muito bem para transar, mas não queria falar para ele – E aquela história de contar quando algo estiver incomodando?

_ Como? – ela perguntou confusa, e Fabinho revirou os olhos.

_ Qual é pivete, eu te conheço. Eu sei que você está ficando mais e mais desconfortável cada vez que fazemos sexo. Bem mais do que no começo. Mas eu tava esperando você falar. Mas como é cabeça dura demais, eu mesmo tenho que falar né? – ela riu, dando um selinho nele.

_ Já falei que você é o melhor marido do mundo? – perguntou, vendo o rapaz sorrir.

_ Que eu sou o melhor eu sei, mas adoro quando você usa a palavra marido. – ele garantiu, beijando-a novamente – Agora vamos dormir vai... Depois de tanta vagina sendo rasgada, só o que quero é cair na cama.

_ Ai como é exagerado. – a corintiana riu, enquanto ele a ajudava a levantar e rumavam para o quarto. Mas como sempre, era só birra de ambos, e os dois haviam gostado muito das coisas que haviam visto no filme.

Naquela noite, os dois sonharam com o quão incrível seria o momento em que Lucas nascesse.


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Notas finais do capítulo

Se o link do quarto não funfar: http://4.bp.blogspot.com/-P1J1NuZEOqo/T3C8JEM-hsI/AAAAAAAAI8U/4hCjgtguF-8/s1600/Verde.jpg
E suuuper recomendo esse filme, sério. Uma ótima comédia UHAUHAHUAHUAHUAHU
Beeeeijos e COMENTEM.