You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Tá, sei que já postei hoje.
Mas como durante semana o bagulho vai ser corrido, vou postar mais um capítulo.
Juro que vou tentar postar durante a semana, ok?



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O primeiro mês após o rompimento e partida de Fabinho foi incrivelmente miserável para o ex-casal. A notícia correu rápido pela Casa Verde, e a corintiana já estava pelas tampas com os comentários dos vizinhos, especialmente de Amora, que dizia que haviam se livrado de um perigo. O único real perigo ali era ela.

Havia Caio também, que a estava deixando louca. O fotógrafo atribuiu a partida de Fabinho a volta deles, e não saia do pé da menina, querendo levá-la para sair e voltar o relacionamento. Ma ela nunca faria isso. Não seria justo com Caio, e ela não estava pronta para seguir em frente.

Fabinho também estava um bagaço, tentando fazer o melhor trabalho possível. A agência de Daniel era bem grande para uma agência de interior, e tinha bons clientes. Apesar de não estar feliz, Fabinho fazia bem aquilo que gostava, e já havia conseguido fechar vários projetos de contar importantes. Já havia até começado a ver um apartamento, para buscar Margot em São Paulo assim que possível.

~*~

Era perto da 18h quando Fabinho chegou no apartamento de Daniel. Foi para o quarto que ocupava, pegando o celular para a rotina de ligações diárias. Primeiro discou para Margot, sabendo que ela já estaria esperando.

_ Alô meu filho.

_ Oi mãe... Tudo bem?

­_ Melhor se você nos dissesse onde está e nos deixasse ir te ver. – garantiu a mulher e ele suspirou.

_ Eu já estou quase fechando um apartamento mãe, e ai peço para o Plínio te trazer. Isso se você quiser, claro. – eles conversaram algumas amenidades, ele tentando fugir do assunto Giane, que a mãe nada discretamente tentava abordar.

Desligou cerca de dez minutos depois, sabendo que tinha que ligar para Irene, que também já estaria esperando. Havia bloqueado o número do novo celular, para que elas não o localizassem ou passassem para alguém. Então, elas tinham que esperá-lo ligar para ter notícias.

_ Filho – Irene já atendeu com a voz alegre, o que alegrava ao rapaz também.

_ E ai mãe? Como anda o moleque ai? – perguntou se referindo ao irmão mais novo, um menino já sabiam pelo ultrassom.

_ Bem... Agitado, se quer saber. – ele sorriu internamente – Mas se me lembro, você era bem mais.

 _ É calúnia isso. – conversaram algumas amenidades, mas logo Irene avisou que Plínio queria falar com o filho. O rapaz estranhou, pois desde que havia começado a conversar com as mães, trocara poucas palavras com Plínio, apenas quando ele atendia o telefone.

_ Fabinho?

­­_ Algo errado Plínio?

_ Bom, não sabemos ao certo. Porém, o Bento comentou com a Giane, meio sem querer, que a Amora estava achando sua partida suspeita. E pelo que a Giane falou para a Malu, o Bento está sendo novamente envenenado com as ideias dessa maluca.

_ E o que isso pode acarretar? – o rapaz nem mais conseguia sentir raiva, já tão cansado de tudo que vinha acontecendo.

_ Não sabemos ao certo. A Malu tentou falar com ele depois, e ele ainda está naquela da Toca do Saci. Mas agora a Amora também está plantando a sementinha de que você pode ser o responsável pela sabotagem dos brinquedos do Kim Park e por empurrar a Malu, só para incriminá-la.

_ Só pode ser brincadeira, não é? – ele gemeu de desgosto, escondendo a mão no rosto.

_ Relaxe filho, eles não tem provas contra você... Mas isso não quer dizer que o Bento não vai começar a procurar agora. A Amora está jogando muito bem a carta do “aborto” e o pobre coitado está comendo na palma da mão dela.

_ Mas ela não tentou nada contra ninguém, não é? – perguntou preocupado.

_ Não, estamos todos bem. Incluindo a Giane. – ele respirou mais aliviado – Fábio, você sabe minha opinião... Ela tem o direito de saber o que está acontecendo. Vocês dois estão sofrendo separados.

_ Logo ela melhora, eu sei. Logo o Caio consegue ela de volta, e ela volta a ser feliz. E a estar segura, que é o mais importante. – garantiu o ex-badboy, suspirando – Plínio, eu vou desligar e tomar um banho. Estou exausto.

_ Claro, claro... Bom descanso. – desligaram e ele ficou observando a tela de fundo do celular. Agora, era uma foto apenas dela, sorrindo para ele um dia de manhã.

Ela havia passado a noite com ele, no quarto do rapaz. Margot havia ido ao Cantaí com Silvério e Santa, e voltado bem tarde, quando os dois já dormiam. Mas é claro que haviam aproveitado o tempo a sós antes.

O dia amanhecia preguiçoso, e Fabinho já estava acordado, ocupado em observar a namorada adormecida em seu peito. Ela era linda, mas nunca diria isso a ela de maneira fácil. Com cuidado, apanhou o celular, tirando uma foto da expressão serena dela.

_ Ah cara, eu devo estar um caco. – ela resmungou, fazendo-o rir.

_ Tá o mesmo moleque de rua de sempre. Então, nada demais. – recebeu um tapa pela afirmação, antes de puxar o rosto dela e lhe dar um selinho – Mas eu acho que tenho alguma tendência gay, porque eu acho você um moleque de rua muito sexy.

_ E eu acho você um perna de pau ridículo, mas incrivelmente sexy também. – os dois riram. Claro que agora eram mais carinhosos um com o outro, mas a implicância era parte do dialeto dos dois – E eu estou sentindo cheiro da comida da sua mãe.

_ Só pensa em comer né? Vai acabar ficando gorda e ninguém mais vai querer pra modelo. – ela bateu nele novamente, enquanto os dois levantavam rindo. Ela colocou o short e uma camisa dele, enquanto ele colocava qualquer bermuda e camiseta. Entrelaçou seu seus dedos, rumando para a cozinha.

Bufou nervoso, enxugando as lágrimas insistentes. Maldita saudade, coisa mais irritante.

~*~

Giane saiu da estufa de Bento cansada, se sentindo meio indisposta. Ela só queria ir para casa, deitar e se entregar as lágrimas. Estava ridiculamente emotiva nos últimos dias, provavelmente TPM.

Estava trancando o lugar, já que Bento estava na casa da avó, quando sentiu alguém se aproximando. Virou depressa, dando de cara com Amora.

_ Ah, é você. – resmungou, voltando a fechadura. Tirou a chave, guardando no bolso, e virou-se para sair andando, mas a it-girl agarrou seu braço – Ô garota, qual teu problema?

_ Cadê teu namoradinho badboy, hã? – perguntou a ex-modelo, os olhos loucos de raiva.

_ Ô entojada, se tu esqueceu, eu e o fraldinha estamos separados. – resmungou a corintiana, tentando soltar o braço.

_ Ah, e cê acha que eu acredito? – perguntou ela, e Giane podia classificar a expressão dela como de paranoia – Cê acha que eu não sei que ele foi embora para poder continuar tramando contra mim sem eu fazer nada contra você? Vocês acham que eu sou burra assim?

_ Do que você tá falando sua maluca? – guinchou Giane, sem entender nada.

_ Pois eu deixei bem avisado, e ele preferiu ignorar. – ela jogou a florista contra a porta, fazendo-a ficar atordoada – Agora ele vai ver que com Amora Campana não se brinca.


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Notas finais do capítulo

TCHAM TCHAM TCHAM TCHAAAAAAM
O que será que vai acontecer? hihi'
Espero opiniões, ok?
Beeeijos