You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

UOU
ok, eu estou chocada com a receptividade de vocês, sério mesmo.
Não esperava tantas leitoras e estou muuuito feliz por tê-las *---*
To na correria, mas fiquei tão feliz que vim postar, mesmo que um capítulo curtinho e tal *--*
Bom, espero que vocês gostem de como a fic vai transcorrer, que vai ser meio diferente dos spoilers que estão saindo, ok?



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O relógio da cabeceira já marcava 21h e Fabinho já estava de saco cheio de zapear os canais da TV. Assistia pela o mesmo episódio de Friends pela décima vez, mas não prestava muita atenção. Era noite de sexta, então não teria que trabalhar no dia seguinte, mas não sentia a menor vontade de sair.

Ouviu a campainha ecoar pelo apartamento e suspirou. Não queria ter que levantar, mas Daniel havia saído com a namorada.

_ Já vai. – gritou, diante da insistência da pessoa. Quem poderia ser àquela hora da noite? A campainha tocou de novo – Já falei que já vai e... Malu?

_ Oi Fabinho... Posso entrar? – ele ficou chocado por um instante, antes de sai para o lado, concedendo passagem. A moça sorriu, entrando e esperando ele fechar a porta. Quando ele o fez, Malu se jogou sobre ele, o abraçando apertado – Que bom que está bem.

_ Eu falei com você semana passada. – ele sorriu por cima do ombro da irmã. Apesar de tudo, estava com saudades dela.

_ Mas ainda explicou porque sumiu. – ela parecia nervosa, e ele se encolheu – Fabinho, o pai não quer me contar que ameaças você recebeu.

_ Eu que pedi para o pai não contar. – não conseguia tratar Plínio como pai, assim como tratava Irene como mãe. Mas quando falava com Malu, já se tornara natural falar em Plínio como pai de ambos.

_ E você vai deixar a Amora sair impune? Nem tente negar que foi ela Fabinho, eu sei que foi. – ele suspirou, sentando no sofá da sala. Malu ao seu lado, pegando sua mãe – Meu irmão, ela ainda está tramando contra você.

_ Eu sei, o pai me avisou pelo telefone. – suspirou Fabinho.

_ Então... Fabinho, por favor, me conta que tipo de ameaças ela fez. – implorou Malu, segurando a mão do irmão.

Ele suspirou cansado, mexendo nervosamente na bermuda que usava.

_ Lembra que, no dia do suposto aborto, a Amora me disse que tinha... Que tinha matado a Giane? – Malu confirmou, apertando mais a mão dele – Bom, ela ameaçou tornar isso realidade se eu não parasse de...

_ De tentar fazer o Bento ver que você não tinha culpa do suposto aborto. – ele concordou.

_ Depois que você descobriu sobre a troca dos exames de DNA, e o Bento começou a desconfiar que houvesse mais coisas erradas, ela pirou de vez.

_ Você acha que ela mataria a Giane? – perguntou Malu nervosa.

_ Malu, ela te empurrou da escada. E tentou culpar o Wilson, não foi? – a garota concordou – Ela mandou a Socorro sabotar os brinquedos do parque. Eu não duvido que ela algo contra a Giane só para me ferir.

_ E agora, ela está conseguindo usar o seu sumiço para fazer o Bento voltar a acreditar que você tenha causado o aborto. – resmungou Malu, nervosa.

_ Não temos culpa se ele é idiota. – rosnou Fabinho – Eu e a Giane encontramos o tal Zezão, provamos que ele não é médico. Eu fui com ele ao hospital, o médico disse que, a não ser que a Amora já estivesse a ponto de abortar, só a nossa discussão não teria causado isso. mas ele só vê o que quer Malu, não adianta ficarmos morrendo loucos com isso.

_ Mas também não é justo você e a Giane ficarem separados. – ele baixou o rosto, tentando não demonstrar sua tristeza.

_ Hã... E como a maloqueira está? – perguntou, e a irmã sorriu de canto, tristemente.

_ Destruída. – garantiu a pedagoga, fazendo o irmão murchar mais – Fabinho, ela pode se fazer de durona o quanto for, mas ela está sofrendo por estar longe de você, pelos comentários das pessoas, pelas atitudes da Amora. Ela te ama, muito.

_ Ela tem perguntado de mim? – Malu negou – E o Caio?

_ Até onde eu sei, está no pé dela. Mas ela não está dando a menor trela. – ele concordou, sentindo-se intimamente mais feliz – Fabinho, ela não está mais trabalhando como modelo, não está mais fotografando nada. Tem dias que ela nem aparece na Acácia Amarela, mesmo que ainda não tenha rompido a sociedade com o Bento.

_ Droga, eu não queria causar isso. – ele resmungou, tentando evitar as lágrimas.

_ Então deixa de lado esse orgulho e vai falar com ela.

_ Orgulho? Eu quero protegê-la.

_ Sim Fabinho, você quer protegê-la. Mas tem que entender que isso tudo não diz respeito SÓ a você. E se você não fosse um orgulhoso para achar que tem que resolver tudo sozinho, teria conversado com ela e contado o que se passava. E vocês dois estariam passando por isso, juntos. E nós desmascaremos a Amora.

_ Eu to pouco me linchando para desmascarar ela, honestamente. Eu só quero a Giane segura. Eu quero ela comigo. – ele admitiu, suspirando – Eu vou me trocar, e nós vamos para São Paulo. Eu vou trazer a maloqueira para cá comigo, nem que seja na marra. E a Amora que se dane.

Malu sorriu para o irmão, vendo-o ir para o quarto. Apanhou o celular, para avisar ao pai que voltaria com Fabinho, mas viu que havia duas ligações perdidas, ambas de Silvério.

_ Alô, seu Silvério? – ela discou rapidamente, preocupada.

_ Ah, Malu... Só queria confirmar se a Giane está com você. Ela não atende o celular, e quando liguei para a sua casa, a Luz disse que você tinha ido atrás do Fabinho. Achei que você tinha levado ela junto. – a voz dele era tensa, e Malu ficou logo tensa também.

_ Não, ela não veio comigo. Nem vi a Giane hoje, para ser exata. - silêncio do outro lado – Seu Silvério, ela não avisou aonde ia?

_ Ela disse que ia na estufa, mas no final da tarde. Já são quase 22h e ela ainda não apareceu. – ele parecia em pânico – Eu não sei o que fazer Malu.

_ Continua tentando ligar para ela. Liga para o Bento, pro Jonas, pro Douglas... E pro Caio, talvez ela esteja com ele.

_ O Jonas e o Douglas não sabem dela, toda a rua está procurando. E já falei com o Caio, ele não tem notícias dela. Eu realmente esperava que ela estivesse com você.

_ Malu, eu to pronto e... – Fabinho estancou, vendo a expressão de desespero da irmã – Aconteceu alguma coisa?

_ Seu Silvério, liga para o meu pai. E avisem a polícia. Eu estou saindo de Piracicaba com o Fabinho, vou tentar chegar ai em uma hora. Nos avise se souberem de algo. – pediu Malu, desligando o celular e se levantando – Fabinho, eu acho que a Amora pode ter feito algo com a Giane. 


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Notas finais do capítulo

EITA PUTA QUE PARIU, O QUE VAI ACONTECER A SEGUIR?
Assim que possível eu posto, ok?
MIL BEIJOS E QUEIJOS E CARANGUEJOS
Ah, pra quem quiser, meu twitter é @WaalPompeo ;P