You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

APENAS QUERENDO UM CARTÃO DE CRÉDITO SEM LIMITES PARA COMPRAR FRATERNIDADES, OBG, DE NADA. HAUHUAHUAHAUAHU
Gente, sorry não postar ontem. Tive que gravar telejornal na facul, e comeu minha noite --' MAS PELO MENOS MEU CURSO EM SAMPA ACABOU, OU SEJA, TENHO MAIS TEMPO PRA VIVER.
E desculpa ter esquecido de postar a tradução das falas no capítulo anterior, MAS GOOGLE TÁ AI HUAHUAHUAHUAHUAHUA
Aproveitem esse capítulo fofinho e tal



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O avião já se preparava para pousar, e Marcos havia começado a chorar novamente. Irene tentava acalmar o filho caçula, enquanto mais velho tentava aliviar o mal estar da esposa. 11 horas de voo podiam ser bem cansativas para uma criança de quatro meses e uma grávida de sete.

Havia se passado três semanas desde o “alarme falso”. Giane precisou ficar dez dias internada, para que os médicos monitorassem se não haveria mais risco de Lucas tentar nascer antes do tempo. Ela precisou tomar diversos medicamentos que ajudariam o bebê a terminar de se formar mais depressa, e no dia em que entrou no 7º mês de gestação, foi liberada para ir para casa. Pelo menos, se Lucas resolvesse nascer, já estava em menores riscos.

Nesse meio tempo, a maioria da família já havia voltado. Malu, Irene, Margot, Marcos e Maurício ficaram na Holanda, as mães para fazer companhia aos dois jovens, e o futuro casal Vasquez para auxiliar caso algo acontecesse.

Plínio e Silvério haviam voltado com os três mais novos para providenciar todo o necessário para Giane e Fabinho voltarem ao Brasil: um apartamento em Belo Horizonte e um carro para os dois usarem, além é claro de mobília para o novo lar.

Depois da saída da corintiana do hospital, ainda foi preciso esperar alguns dias até poderem encarar a longa viagem de avião. Ela precisou ir ao hospital três vezes mais, fazer ultrassonografias e exames variados para o médico avaliar se ela realmente poderia fazer a viagem em segurança, e tiveram que esperar Marcos melhorar de uma pequena infecção no ouvido.

Mas afinal chegou o dia que eles tanto esperavam, e eles puderam voltar para casa. O casal Queiroz se despediu da Holanda com certo aperto no peito, já que haviam gostado muito do lugar. Havia também a inquietação da grávida em relação a voltar para o Brasil, mas já havia conversado muito com o marido sobre isso. Era pior ficarem longe de quem eles amavam.

_ Pivete, quer vomitar? – perguntou Fabinho, logo após colocarem o cinto. A corintiana negou, mas estava com os olhos fechados e a cabeça deitada no ombro do rapaz, respirando lentamente – Nós estamos em casa, se acalma.

Apesar de ter saído do hospital, Giane precisou continuar tomando a droga inibidora de contrações três vezes ao dia. E no caso da garota, o remédio a deixava bem enjoada. Então quando ela precisou tomá-lo dentro do avião, havia passado bastante mal.

_ Isso ai cunhadinha, já vamos pousar e você vai finalmente poder matar a saudade da Casa Verde. – Malu sorriu de sua poltrona, e Giane abriu um sorriso emocionado.

_ Pena que por poucos dias... – ela suspirou logo depois, e Fabinho beijou a testa dela. Se pudesse impedir que sua maloqueira sofresse, pagaria o preço que fosse. Mas como ela mesma havia lhe dito um dia, dinheiro não podia comprar tudo.

O avião pousou com os passageiros em silêncio, a exceção de Marcos que ainda chorava incansavelmente e provavelmente ficaria assim até descer do avião. Era um jato particular, claro, e estava indo para o mesmo aeroporto de onde Giane e Fabinho haviam saído rumo a Bolívia, meses antes.

Da janela, os passageiros podiam ver os três carros esperando, assim como Plínio, Gilson e... Bento?

_ O que ele tá fazendo aqui? – perguntaram Maurício e Fabinho ao mesmo tempo, ambos abraçando as mulheres.

_ O Plínio disse que ele o procurou alguns dias atrás. – explicou Irene, enquanto começavam a se levantar para descer – Ele queria saber notícias de vocês dois, e porque nós não havíamos voltado de viagem. Então ele convidou o Bento para vir junto nos buscar.

_ Hey, relaxa amor. – pediu Giane, beijando o pescoço do marido, ainda com uma cara meio doente – Ele não vai fazer nada.

Margot foi a primeira a sair, seguida por Irene carregando Marcos, e ajudada por Maurício. Malu ia logo atrás, com a bolsa do irmãozinho, e por último, Fabinho apoiando Giane.

_ Onde começou, e onde vai terminar nossa “fuga”. – brincou o rapaz, quando saíram pela porta do jatinho. Giane riu, concordando com a cabeça.

_ Pois é né... A partir de agora, a fuga é só de carro né? – os dois riram, se aproximando dos carros. Plínio estava abraçado com a mulher, babando no filhinho caçula como o perfeito pai babão que era. Margot estava abraçada com Silvério, que havia saído de um dos carros, e Maurício e Malu haviam ido com um carrinho buscar a bagagem.

Bento encarava o casal meio sem jeito, seus olhos quase não saindo da barriga enorme da corintiana. Apesar de querer distância, Fabinho puxou a mulher com delicadeza e se aproximou do florista. Isso pareceu relaxar a dupla de ex-sócios, como um sinal de que podiam se cumprimentar.

Bento sorriu para a melhor amiga, com os olhos enchendo de água.

_ Você tá mais linda do que nunca. – garantiu ele, abrindo os braços. Ela não esperou por mais, correndo na direção do florista e o abraçando o máximo que conseguia. Quando a barriga dela se chocou com o tronco dele, ele não pode evitar rir – Cadê aquela vareta que pulava nas minhas costas.

_ Nem ouse me chamar de gorda. – ela rosnou, mas logo ria junto com ele – Eu senti sua falta cara.

_ Eu também sócia, eu também. – ele garantiu suspirando e beijando a testa dela – Eu fiquei me sentindo horrível por vocês terem ido embora sem eu ter tido a chance de conversar com você e te pedir desculpas por ter duvidado sobre a Amora... Desculpas a vocês dois, na verdade.

O rapaz afastou um pouco a amiga, para poder encarar Fabinho. O publicitário tinha as mãos enfiadas no bolso, e observava o antigo desafeto com uma expressão neutra.

_ Sinto muito por ter te acusado pelo incêndio, pelo “aborto” e ter te tratado com tanta rispidez no dia do acidente da Giane. Você salvou a vida dela e me livrou de um peso ainda maior na consciência. – o florista se aproximou do ex-badboy, estendendo a mão – A Giane vai ser sempre como minha irmã, e você está cuidando e protegendo ela todo esse tempo.

_ A Giane é a coisa mais importante da minha vida, eu nunca vou deixar acontecer nada com ela. – garantiu Fabinho, apertando a mão do outro – Nem com ela, nem com o meu filho.

_ Eu sei. E é só o que eu posso querer. – Bento sorriu para o “cunhado”, que sorriu de volta. Soltaram o aperto e viraram para Giane, que fungava emocionada – Seu pai falou que é um menino né? Bom, eu comprei uma coisa para ele.

Ele puxou do bolso do casaco um embrulho simples, e passou para a garota. Ela abriu rapidamente, começando a gargalhar. Com um sorriso sapeca, ergueu o macacão do Corinthians para o marido.

_ Ah cara, já tava achando que ia gostar de você, cê me apronta uma dessas? – Fabinho bufou, fazendo os dois rirem – Eu todo feliz que ela ainda não tinha me arranjado nada dessa desgraça do Corinthians, cê me dá um macacão?

_ Desiste filho, essa batalha você não vai conseguir vencer. – Silvério comentou rindo, e só então os três perceberam que os demais presentes os observavam.

_ Poxa pai, Malu... Dá uma força aqui né. – pediu Fabinho – Vocês vão deixar o Lucas nascer estragado?

_ Estragado nada, ele vai nascer é abençoado, enrolado no manto sagrado do Timão. – Giane provocou, fazendo o marido revirar os olhos e todos rirem novamente – Mas valeu Bento, é lindo mesmo.

_ Gente, podemos ir logo? Eu to com fome. – pediu Malu, e Fabinho estreitou os olhos.

_ Irmãzinha, ou você está convivendo demais com a minha bolotinha aqui, ou meu filho vai ganhar um priminho, porque você anda bem comilona. – ele acusou, fazendo Maurício arregalar os olhos.

_ Tá maluco Fabinho? – Malu gargalhou, revirando os olhos – Eu fiquei menstruada semana passada, relaxa. E só esse clima de férias que deixa a gente comilona. – todos suspiraram aliviados.

_ Olha gente, eu acabei de ter um filho, não sei se aguento dois netos. – brincou Plínio, fazendo todos rirem – Mas vamos logo, que acho que todos nós estamos com fome.

Dividiram as malas entre o carro de Plínio e Gilson, onde Silvério e Margot também foram. Bento insistiu para levar Giane, Fabinho, Maurício e Malu, e por fim os quatro aceitaram.

Durante o caminho, foram contando sobre a Bolívia e a Holanda, especialmente os campos de flores do segundo.

_ Olha Zé Florzinha, eu acho que você ia ficar parecendo criança em manhã de Natal lá, porque esse moleque ai só não rolava no meio das flores porque tá com o bucho grande. – contou Fabinho, recebendo um beliscão da esposa, mas arrancando risos dos demais. Apesar do clima pesado, todos se esforçavam para agir de maneira descontraída.

_ Eu estou me programando para ir para lá logo. – contou Bento – Eu estive ajudando meu pai a recuperar o Kim Park, e também fiz algumas mudanças na cooperativa... Se você já não estivesse cheia de grana, diria que foi uma besteira sair da sociedade Giane, porque o negócio cresceu. Muito.

_ Pra sorte dela, ela casou com um cara cheio da grana. Mas vai ter limite no cartão de crédito, se não, é capaz de comprar o Corinthians. – brincou Fabinho, recebendo outro beliscão.

_ Gente... – chamou Malu, atraindo a atenção deles – Olha pela janela.

Os dois olharam pela janela ao lado de Fabinho e Giane prendeu a respiração, tentando não chorar.

_ Chegamos em casa. – sussurrou ela, recebendo um beijo do marido na cabeça, enquanto ele colocava a mão na barriga dela – Nós estamos em casa filho.


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Notas finais do capítulo

Gente, ainda teremos conflitos e vilões, mas nem tudo vai ser como vocês esperam... SOU MÁ, ADEUS UHAUHAHUAUHAUHA
Beeeeijos e comentem, ok?