You Can Always Be Found escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Primeiro de tudo: "mandou bem hein amor" AI JESUS, MORRI COM A GIANE FALANDO ISSO ♥
Segundo: RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO DA LINDA DA THAY ♥ AMEEEEI BABY GIRL *-------*
Terceiro: Prometo mais cenas de conversas com o Feijãozinho, porque vocês AMARAM pelo visto.
Vaaamos ao capítulo.
_ CADÊ MEU SOBRINHO LINDO?
Fabinho arregalou os olhos, sentando na cama assustado. Giane também sentou depressa, os dois se encarando. Antes que conseguissem pensar em mais alguma coisa, a porta do quarto era aberta e Malu entrava correndo.
_ Que isso? Furacão Malu? - perguntou Fabinho, enquanto a jovem pulava na cama deles e abraçava os dois – Fumou Malu?
_ Ai, cala a boca Fabinho. – pediu a pedagoga – Eu tava com tanta saudade de vocês.
_ Tá, mas não precisa invadir nosso quarto. – o rapaz ria – E se nós estivéssemos nus?
_ Fabinho. – Giane corou loucamente, assim como Malu, que levantou depressa.
_ Ai meu Deus, desculpa. Eu nem pensei nisso, eu... – o casal começou a rir da cara de desespero da amiga, que parecia mortificada – Hã, eu vou estar na sala com o Mau. Quando vocês quiserem, vocês... Hã, vocês vão para lá e tal.
Ela saiu correndo, batendo a porta atrás de si. Giane e Fabinho se entreolharam, antes de cair na risada.
_ Vamos levantar vai, antes que essa maluca volte. – Giane jogou as pernas para fora da cama, mas Fabinho a puxou de volta.
_ Ah não Maloqueira, o casal açúcar que espere um pouquinho. – ela riu, se aconchegando ao namorado e cheirando o pescoço dele. Ele beijou o topo da cabeça dela, fechando os olhos – Se eu te falar que de acordo com o celular, são apenas 9h.
_ Eu diria que se a Malu não fosse sua irmã e eu gostasse tanto dela, eu matava ela na porrada. – os dois riram.
_ Acho que podemos cochilar mais um pouquinho, que tal? – ela negou contra o pescoço dele, o fazendo gemer – Qual é moleque, cê sabe que meu pescoço é ponto fraco.
_ Quem vê pensa que não faz sexo tem mais de mês. – a corintiana se afastou rindo, saindo da cama e fazendo urrar de desgosto – Anda logo palhaço, vai tomar um banho gelado.
_ E você vai pra sala assim? – ele apontou a roupa dela, que consistia em uma camiseta dele e nada mais – Põe uma calça pelo menos, o Maurício tá lá né.
_ O Maurício é vidrado na Malu seu bobo, deixa de ciúmes infantil. – ela saiu do quarto, enquanto ele ia para o banheiro resmungando.
~*~
_ Eu não acredito que você entrou no quarto deles sem bater. – Maurício ria da cara da namorada, que ainda estava extremamente vermelha e envergonhada.
_ Mau, eu juro, nem me passou pela cabeça que eles podiam estar fazendo algo. – ela garantiu.
_ E você acha que nosso sobrinho foi parar na barriga da Giane como? – Malu se derreteu com o nosso sobrinho, e quase esqueceu porque estava envergonhada – Você deu muita sorte. Acho que se fosse o contrário, eles não teriam tanta sorte.
_ E vocês ainda querem que eu deixe meu filho com vocês, dois ninfomaníacos? – Giane apareceu na sala rindo, tentando arrumar os cabelos.
_ Ai Giane, me desculpa, por favor. – Malu levantou em um pulo, correndo até a cunhada – Eu juro que nem me passou pela cabeça...
_ Relaxa Malu, juro que não foi nada. – a corintiana garantiu – Agora que tal um cumprimento adequado?
A pedagoga abraçou a cunhada rindo, logo começando a pular no lugar novamente.
_ Abraça logo minha barriga e para quieta antes que eu fique enjoada. – pediu Giane, fazendo Maurício rir. Malu por outro lado caiu de joelhos, abraçando a cintura da florista e enchendo de beijos.
_ Oi meu amorzinho, titia Malu chegou. Você tava com saudades da tia Malu? Tava? Eu sei que sim, porque seus pais são chatos né? – a jovem falava com a barriga de Giane, toda derretida.
_ Que nada tia Malu, meus pais são muito bonitos e legais e engraçados, e eu nem senti sua falta. – Fabinho apareceu no corredor com os cabelos molhados da ducha, fazendo uma voz fininha e arrancando risos de todos.
_ E se eu falar que também senti saudade dos seus pais? – ela perguntou, fingindo não ver o irmão.
_ Ai eu posso até pensar se eu senti sua falta vai. – o ex-badboy continuou brincando, fazendo Giane e Maurício rirem cada vez mais.
_ Então deixa eu ir falar oi pro seu pai e depois voltamos a conversar, ok? – Malu levantou correndo e foi abraçar Fabinho, todos os presentes gargalhando da ceninha que acontecia.
_ Olha, acho que o Feijãozinho falou que até que sentiu saudades da tia Malu, não foi Giane? – Fabinho perguntou pra namorada, ainda abraçado com a irmã.
_ Na verdade ele mandou avisar que está com fome. – ela fez careta, arrancando mais risos dos presentes – E eu estou avisando que preciso...
_ Corre. – o publicitário largou a irmã, correndo atrás de Giane até o banheiro. Ela se ajoelhou em frente a privada, começando a vomitar mais uma vez. Fabinho segurou o cabelo dela com paciência, ajudou-a a se levantar, e depois a amparou até a sala, encontrando a irmã e o cunhado em choque.
_ Meu Deus, é assim todos os dias de manhã? – perguntou Maurício, espantado.
_ Às vezes mais que isso mauricinho, bem mais que isso. – o cunhado garantiu, sentando no sofá com a namorada – Elsa, você pode fazer um chá, por favor. – ele ergueu a voz, e logo a senhora aparecia na porta da cozinha.
_ Já tá saindo junto com o restante do café Fabinho. Já chamo vocês. – ele agradeceu e a mulher voltou para a cozinha.
_ E dizem que gravidez é só alegria. – brincou Maurício, recebendo um cutucão de Malu.
_ Quem diz isso DEFINITIVAMENTE nunca engravidou. – garantiu Giane, com a cabeça no colo de Fabinho – Ai filho, eu definitivamente te amo muito pra aguentar tudo isso.
_ Eu também te amo mamãe, você sabe que eu não faço isso por querer. – Fabinho voltou a imitar a voz fininha, fazendo Giane rir.
_ Mau, você imaginaria que aqueles dois turrões, cabeças duras e briguentos iam estar assim, nessa melação toda? – Malu perguntou para o namorado, que apenas negou com a cabeça – Amor definitivamente faz milagre.
_ E quem disse que a gente não briga mais? Ou tenta se esganar? – perguntou Giane rindo – A diferença é que agora as brigas normalmente terminam na cama.
_ Olha Malu, precisamos brigar mais. – Maurício provocou a namorada, recebendo uma fuzilada de Fabinho.
_ Olha cara, eu to começando a aprender como é ter uma irmã mais nova. E você falando sobre dormir com ela está me fazendo aprender como é querer castrar alguém. – as duas mulheres riram, enquanto Maurício se escondia atrás da namorada – Vamos tomar café logo vai, antes que eu perca a paciência aqui.
_ Depois eu que sou esquentadinha. – brincou Giane, enquanto os dois casais iam para sala de jantar.
_ Atualmente você tá mais pra chorona e reclamona. – os dois sentaram de um lado, enquanto Maurício e Malu sentavam do outro. Elsa apareceu rindo, trazendo uma xícara de chá.
_ Eles dois brigam o dia inteiro, mas não param quietos a noite. – a senhora contou, fazendo o casal corar e os amigos rirem – Vou ficar triste quando vocês forem embora.
_ Você não quer ir com a gente pra Holanda? Não sei onde eu vou arranjar os desejos dessa maluca sem sua ajuda Elsa. – Fabinho abraçou o braço da mulher, que gargalhava.
_ Ô palhaço, assim eles vão pensar que to querendo comer tijolo. – a corintiana se irritou.
_ Tijolo não, mas me invocou que queria goiaba frita com molho de alcachofra semana passada. E quem disse que eu tirava isso da cabeça dela? – o badboy contou para a irmã e o cunhado, que passavam mal de rir – Ela nem bem colocou na boca e já vomitou tudo, foi uma beleza.
_ Seu porco, grosso, idiota. – a corintiana levantou da mesa nervosa e saiu marchando. Fabinho ficou rindo e contou até cinco nos dedos, quando ela voltou emburrada – Só não vou sair daqui porque meu filho tá com fome.
_ É seu sim, fez com o dedo é? – Maurício explodiu em gargalhadas, enquanto Malu escondia o rosto na mão. Giane começou a estapear o namorado, que apenas ria – Qual é maloqueira, come logo porque o Feijãozinho tá com fome. Mais tarde cê me dá uns tapas vai.
_ Ai Malu, vamos passar algumas semanas na Holanda com eles, por favor. Precisamos de uma pouco de diversão. – pediu Maurício, e Fabinho fez careta para ele.
_ Tenho cara de palhaço meu filho? Tá vendo o nariz vermelho é?
_ O que ele tá dizendo é que as coisas lá em casa estão pesadas Fabinho. E pelo visto só vão piorar agora né. – Malu trouxe o assunto delicado à tona. Giane se arrepiou no lugar, e Fabinho a puxou para si, esquecendo a briguinha de momentos antes – Minha mãe ligou para a Amora assim que soube da polícia e ela sumiu, mas isso o pai já te contou né.
_ Ela zerou as contas bancarias? – Giane perguntou.
_ Tudo. Antes que a polícia conseguisse congelar tudo, ela já havia zerado todas as contas. Acharam a carteira dela na lixeira do banco, e ela deixou todos os cartões. Vai ser difícil rastrear ela. – explicou Maurício.
_ Mas ela não tem como sair do país, ou tem? – perguntou Giane, ainda temerosa.
_ Talvez sim, talvez não. Nunca sabemos o que esperar de Amora Campana, não é? – Malu suspirou – É horrível pensar que ela carrega o nosso sobrenome.
_ Meu sobrenome é Queiroz, assim como o do Feijãozinho. Tenho nada a ver com aquela bandida não. – Fabinho se defendeu – Mas cê tá certa... Ela tem o sobrenome do nosso pai, da minha mãe e do Marcos, além do seu é claro. E é um sobrenome danado de influente. Ela pode conseguir muita coisa com ele.
_ Eu não acho que ela vá ser louca a esse ponto. – Maurício comentou, remexendo seu iogurte – Digo, vão pegar ela na hora.
_ É o que esperamos Mau. – Malu garantiu – A Amora não aguenta muito tempo sem luxar, daqui a pouco dá um deslize e nós pegamos ela no bote. E vocês podem finalmente voltar para casa.
_ O fofolete entendeu que não fui eu quem tacou fogo na Toca? – perguntou Fabinho, e Malu concordou.
_ Nós contamos tudo que pesa sobre a Amora, e o Plínio ainda ia contar mais algumas, mas nós precisávamos trazer as coisas para vocês. – a pedagoga explicou – Nós vamos com vocês até a Holanda e vamos ficar alguns dias, para ter certeza que está tudo certo. O advogado está tentando um pedido para vocês ficarem lá até a Amora ser presa, como proteção mesmo. Só esperamos que seja pouco tempo né.
_ Eu ainda acho que vocês podiam voltar, e a Malu concorda comigo. – Maurício começou, entrando em terreno delicado – Vocês estariam perto de nós, todos estaríamos de olho...
_ Eu sei que você tá certo Maurício, mas eu não consigo me livrar desse pressentimento ruim, entende? – Giane perguntou, agarrando a mão de Fabinho – A gente não pode voltar para lá enquanto a Amora não estiver presa, eu sinto isso. Eu não posso deixar ela fazer nada contra o meu filho, por mais que eu sofra com isso.
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Agora deixo no ar a pergunta: será que o pressentimento da Giane está certo? E será MESMO a Amora a razão dele? TCHAM TCHAM TCHAAAAM
COMEEENTEM *-------*