You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

HEY HEY HEY CADÊ MINHAS LEITORAS? Poxa, só 8 comentaram o capítulo passado. To chateada u.u
Enfim, passei o finde editando um vídeo Fabine que eu acho que ficou muita fofura ♥
Espero que gostem do vídeo e do capítulo.
http://www.youtube.com/watch?v=YHf1M6EvOoU&feature=youtu.be



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Fabinho não conseguiu pregar o olho nas horas que se seguiram. Giane tornou a passar mal pelo nervosismo, e ele ficou com medo de ter que ir com ela ao hospital. Mas teve uma ideia melhor.

_ Giane, é o seu pai. – ele entregou o celular para a namorada, que estava encolhida ao lado da privada, o rosto todo marcado em lágrimas.

Ela quase pulou na direção do telefone, o colocando na orelha e sorrindo.

_ Oi pai. – ela sussurrou com a voz embargada.

_ Oi filha, como você e meu netinho estão? – Fabinho já havia explicado para o sogro que o humor de Giane estava bem diferente do usual, o que significava que ela estaria mais carinhosa e consequentemente, precisando de mais carinho.

_ Estamos bem pai... Digo, ele está bem, eu estou vomitando até meu fígado. – ela riu um pouco, enxugando os olhos, enquanto Fabinho sentava ao seu lado e a puxava para o colo.

_ Logo passa filha, você vai ver. – o homem garantiu do outro lado da linha – E a Bolívia? Como é?

_ Ai pai, aqui é tão lindo. – ela voltou a fungar – Eu queria tanto que você estivesse aqui vendo também.

_ Nós podemos voltar quando o Feijãozinho nascer. – ele propôs, tentando acalmar a filha – O Marcos também já vai estar grandinho, e o Plínio e a Irene também podem ir. E você e o Fabinho vão poder aproveitar mais a viagem, já que você não estará enjoada.

_ Já estamos aproveitando sogrão. – o ex-badboy disse por cima do ombro da namorada, recebendo um peteleco enquanto Silvério ria.

_ Eu imagino rapaz, eu realmente imagino. – o mais velho suspirou do outro lado – Bom, a Margot quer falar com vocês antes de desligarmos. Boa viagem para vocês, divirtam-se na Holanda e liguem assim que possível, tá bom?

_ Pai? – Giane chamou, depois de Fabinho agradecer o sogro e confirmar que ligariam.

_ Fala Giane?

_ Eu te amo tá? E to com muita saudade. – a voz dela era um sussurro choroso, e eles ouviram Silvério fungando.

_ Eu também te amo filha, e estou com saudades. Mas logo vocês vão estar de volta, e espero que meu netinho ainda não tenha nascido. Quero paparicar você um pouquinho enquanto está grávida. – a corintiana riu, enxugando as lágrimas, enquanto ouvia o pai passando o telefone para a namorada.

_ Acho que nunca vi seu pai chorando... – Margot comentou – Ele sente muito a sua falta querida.

_ E eu a dele dona Margot, de vocês dois. – Fabinho beijou os cabelos da namorada, em uma forma de acalentá-la – Queria que vocês pudessem ir conosco.

_ Nós também adoraríamos querida. Mas nós dois não nos sentiríamos bem usufruindo do dinheiro do Plínio e estando com vocês lá, enquanto ele e a Irene ficando aqui com saudades. Mas assim que o Marcos ficar maiorzinho, nós vamos visitar vocês, está bem? – Fabinho conhecia bem a mãe para saber que ela também estava a ponto de chorar.

_ Qual é, eu ligo para vocês animarem a maloqueira e vocês conseguem deprimir até a mim? – ele tentou quebrar o clima depressivo – Vamos pensar que estamos tirando umas boas férias e dormindo o que dá antes do Feijãozinho nascer.

_ Seu filho é um insensível dona Margot. – Giane beliscou o namorado, mas os dois riam – E olha, nós vamos cobrar hein? Eu sei que depois do segundo mês, o bebê já pode viajar. Se ainda estivermos na Holanda, vou cobrar a visita de vocês lá, ouviu?

_ Pode ficar tranquila querida, a Irene já encheu o médico de perguntas sobre quando vai poder viajar com o Marcos. Assim que ele for liberado, nós quatro vamos encontrar com vocês e com o nosso netinho e levar todos os presentes que compramos para ele.

_ Pronto, tá vendo como não precisava se preocupar com o enxoval? As duas já devem ter comprado roupa pra criança até o sexto aniversário. – Fabinho alfinetou, recebendo outro beliscão.

Logo se despediam de Margot, que foi ficar com Silvério. Vendo que Giane também já não estava mais tão enjoada, Fabinho achou melhor tomarem um banho (estava cheirando a vômito da hora que ela passara mal na sala) e irem dormir.

Mas é claro que o rapaz não dormiu. Fez cafuné em Giane até que ela ressonasse tranquila, e depois ficou velando o sono dela. Os cabelos castanhos já estavam passando dos ombros (ela não cortava havia semanas) e isso deixava ela com menos aparência de “moleque”. Na verdade ele não achava que alguém com as curvas da namorada podia ser chamada de moleque mesmo se estivesse careca, mas não conseguia deixar o hábito de lado.

A corintiana se virou na cama, ficando de frente para ele e enterrando o rosto em seu peito. Como sempre, ela encolheu as pernas, se aconchegando a ele inconscientemente, e ele riu disso. Imaginava se ela conseguiria fazer isso quando a barriga estivesse grande.

Na verdade, por mais que tentasse, não conseguia imaginar Giane com um barrigão. Claro que sabia que isso ia acontecer, mas não conseguia visualizar a cena. Assim como não conseguia imaginar como seria o rostinho do filho ou filha. Desceu a mão até o calombinho na barriga da namorada, acariciando o local.

_ Oi Feijãozinho, é o papai aqui. – ele sussurrou, tentando não acordar Giane, já que não havia como se mexer sem acordá-la – Estranho né? Papai. Eu, sendo papai. Eu não sei muito sobre ser pai sabe, mas eu prometo que eu vou fazer o melhor possível para não decepcionar você e a mamãe. Eu amo muito vocês dois sabia? Mesmo sua mãe sendo uma cabeça dura, briguenta e esquentada, eu amo ela demais. E eu queria muito que você não fosse ser esquentado, mas eu sei que isso é impossível, porque você também é meu filho, então me desculpe por isso, está bem?

“Sabe quem chega aqui amanhã? A tia Malu. Lembra daquela maluca que ficava abraçando a barriga da mamãe antes da gente ter que correr pra cá? Então, ela vai vir aqui e eu sei que ela vai te apertar muito, porque ela vai amassar muito a barriga da mamãe. Não ouse deixar ela sentir você antes da gente ouviu?”

Parecia idiota, ele falando em voz alta e “sozinho”, mas sabia que o bebê estava ouvindo e sentindo tudo, e que quando nascesse, reconheceria sua voz dessas conversas. Giane suspirou, fazendo-o virar o rosto na direção dela.

Ela ainda dormia como uma criança depois de correr o dia inteiro, e ele riu disso.

_ Você ainda não pode ver, mas a mamãe é linda. Então eu espero que você puxe a ela. Mas se puxar a mim, também vai sair muito gato. E eu não sei por que não consigo pensar em você como menina... Acho que eu não consigo imaginar sua mãe criando uma menina, porque ela é um moleque. Mas se você for menina, eu sei que ela vai conseguir, porque sua mãe é a pessoa mais incrível do mundo. Ela conseguiu fazer eu me encontrar, quando eu estava completamente perdido. – ele fungou baixinho, acariciando a barriga da corintiana – E eu to aqui falando e falando, e você deve estar querendo dormir, porque ai dentro está quentinho e gostoso, não é? Curte a vida mansa ai mesmo Feijãozinho, porque aqui fora as coisas são complicadas. Aproveita que a barriga da mamãe é toda gostosinha, que ela come tudo que você quer, que você só fica ai boiando...

Sentiu um beijo no pescoço, e percebeu que havia acordado a namorada.

_ Desculpa. – pediu baixinho, e ela riu.

_ Que nada. Eu curto ficar ouvindo você se derretendo ai. Até parece gente. – os dois riram, dando um selinho.

_ Não ficar convencida pelas coisas que eu disse hein? – ela revirou os olhos, dando um tapinha no ombro dele.

_ Relaxa fraldinha, eu sei que você não é de ficar jogando confete em moleque de rua. – ela lembrou do que ele já havia dito uma vez, e ele riu.

_ Não sou mesmo. Mas agora na minha namorada, quem sabe. – ela bocejou, fazendo Fabinho rir – Volta a dormir, cê tá quebrada.

_ E você? Vai ficar me olhando a noite toda é? – perguntou ela, se aconchegando nele de novo.

_ Talvez. – ele respondeu simplesmente, vendo-a voltar a dormir. Ficou algum tempo encarando a lua pela janela, perdido em pensamentos. Como tudo havia mudado, como tudo estava bagunçado, mas ainda sim, como tudo estava melhor.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? não gostaram?
COMEEEEENTEM
Beijos

PS: morri loucamente com as cenas deles ontem a noite, foi a coisa mais perfeita do mundo INTEIRO ♥