You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Gente, que cu essa cena de hoje? Eles nem se tocaram u.u
Enfim, um capítulo para vocês, mesmo vocês NÃO ESTANDO COMENTANDO. TÁ CAINDO ISSO AI, NÃO TO GOSTANDO.



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Perto das 14h, bateram na porta do quarto, e a família Dó-Ré-Mi invadiu o quarto.

_ Isso porque você está em recuperação. – resmungou Fabinho, fazendo a namorada rir – Ou, pessoal, silêncio que ainda estamos em um hospital né, por favor.

_ Ai meu filho, desculpa. É que nós estávamos tão ansiosos, queríamos ter vindo de manhã. – explicou Irene, enquanto ela e Margot iam beijar os dois.

_ Isso aqui não é Casa Verde mãe, as pessoas estão no hospital para se recuperar. – Giane repreendeu o namorado, que deu de ombros enquanto todos riam.

_ E como você tá minha filha? – Silvério se aproximou da filha, a abraçando.

_ Minha cabeça ainda tá doendo um pouco, e com um belo galo. – ela colocou a mão na nuca, fazendo careta – E meu braço arde um pouco se eu forço ele, além de eu ter certeza que vou ficar com marcas nos pulsos e tornozelos. Mas no geral, to inteira. Nós dois estamos.

_ Porque você não nos contou que estava grávida querida? – perguntou Irene, e Giane e Fabinho riram.

_ Porque a cabeça de vento ai não se tocou. – todos olharam a corintiana chocados – Ela não é ligada nesses lances de menina, menstruação e coisa do tipo, então nem se tocou. Mas se perguntarem, vai saber quantas chances de gol o Corinthians perdeu semana passada.

_ Cê tá querendo apanhar né? – Giane estreitou os olhos, enquanto todos riam e Fabinho lhe dava um selinho. Ela relaxou, revirando os olhos – Mas o panaca tá certo. Eu não me toquei de nada, achei que o mal estar era TPM.

_ E vocês conversaram com o médico? Fizeram os exames? – Plínio perguntou se aproximando e abraçando Irene. O casal mais jovem trocou olhares e sorrisos, e Giane apanhou algo no criado mudo, passando para os pais deles – O que é isso?

_ A primeira foto do neto de vocês, carinhosamente apelidado de Feijãozinho. – os quatro avos olhavam as fotos maravilhados – Olha ai, já tão tudo babão. Quero só ver quando nascer.

_ Você percebe que seu irmão só vai ser alguns meses mais velho que seu filho né? – perguntou Irene, e o ex-badboy concordou.

_ E cê vai me desculpar viu mãe, mas eu acho que o Feijãozinho é bem mais bonito do que o moleque ai quando eram da mesma “idade”. – Giane revirou os olhos da infantilidade do namorado, mas os quatro mais velhos riam – E a Malu? Cadê essa irmã desnaturada?

_ To aqui, não precisa chorar. – a morena entrou no quarto sorrindo, com os três irmãos adotivos atrás.

_ Não vai me dizer que a megera da sua mãe veio também? – Giane jogou na lata, fazendo Fabinho rir.

_ Relaxa cunhadinha, minha mãe está muito ocupada fazendo as malas. – garantiu Malu, enquanto parava do lado da cama.

_ Vixe, para onde a bisca líder vai? – Fabinho tomou um beliscão de Margot – Que foi? To sendo sincero.

_ Ela vai embora de casa. Agora para onde, isso eu não sei. – Fabinho sorriu para ela.

_ Então tu conseguiu a guarda da molecada ai? – ela concordou – Isso faz deles meus sobrinhos?

_ De acordo com a Malu, somos irmãos de segundo grau, e por isso vamos ser tios de segundo grau do bebê de vocês. – explicou Dorothy, como se fosse a coisa mais simples do mundo.

_ Eu fui realmente a última a saber que eu estou grávida? – perguntou Giane, com um tom exageradamente dramatizado.

_ Ninguém mandou ser tão desleixada assim. – Fabinho balançou a cabeça em negação – Vocês tão vendo né? A mãe que meu filho vai ter.

_ Ah é? Vai reclamar é? – a corintiana começou a estapear o namorado, fazendo todos rirem. Fabinho agarrou os braços dela, prendendo em frente ao corpo e lhe dando um selinho.

_ Também te amo, ô marginal. – ele garantiu rindo – Mas agora eu preciso comer alguma coisa.

_ Vocês não almoçaram? – perguntou Irene preocupada – Se nós soubéssemos tínhamos trazido alguma coisa e...

_ Não, a gente almoçou. Digo, ela almoçou. Porque a comida aqui é uma droga, só que essa daqui só falta comer a mesa. Comeu o dela E o meu. – Giane novamente bateu no braço do namorado – Ô pivete, se você se esqueceu, eu to com o braço ferrado por causa de um incêndio, e seus tapas são ardidos.

_ Prefere um soco na cara? – ela alfinetou.

_ Não, prefiro um beijo. – ele deu outro selinho nela, enquanto todos faziam coro de “oun” – Mas eu realmente preciso comer alguma coisa. Vou aproveitar que eles estão aqui para ficar com você e vou lá.

_ Se você não se importa Fabinho, eu vou junto. – comentou Plínio – Sinto que a conversa aqui vai ficar feminina demais.

_ Então nesse caso vem também seu Silvério. – chamou o publicitário – E cê também moleque. A não ser que aquele lance de gay seja verdade.

_ Sou muito do macho, falou? – Kevin retrucou irritado, e todos riram.

_ Cê vai me largar com os leões né ô bezerrão? – resmungou Giane e ele gargalhou.

_ Prepare-se que esse é só o começo. Ainda tem as da Casa Verde. – ele deu um selinho na namorada, saindo com o pai, o sogro e o pseudoirmão e deixando as mulheres com seus faniquitos.

~*~

_ Alguma notícia do Bento e da Amora? – perguntou Fabinho, quando os quatro homens já estavam acomodados na cafeteria e ele devorava alguns salgados.

_ Eu perguntei para a Salma, mas ela disse que não sabia de nada ainda. – contou Silvério – Que o Gilson ligou no meio da manhã e disse que os dois ainda estavam com o delegado e o advogado que o Wilson chamou.

_ Vocês acham que o Bento tentou matar a Giane? – perguntou Kevin, e os três negaram.

_ O Bento eu tenho certeza que não. Não teria motivos e é paspalho demais pra isso. – Fabinho garantiu – Agora a laranjinha podre...

_ Eu só não entendo como. – desabafou Plínio – Eu estava ali quando o Bento saiu para ir a Acácia, e quando ele voltou. Ele disse que olhou em cada canto da loja. Como ele não viu a Amora colocar a Giane lá dentro e encharcar o local com gasolina?

O silêncio caiu, enquanto tentavam chegar a uma solução possível. Fabinho lembrou de um comentário de Bento, já no hospital, que parecia matar tudo.

_ Ele perguntou para a toda a vizinhança se tinha visto ela, certo? – os dois homens concordaram – Mas ele não falou que a Amora estava junto. Ela ficou esperando na Acácia, caso a Giane aparecesse, e quando ele voltou, os dois entraram no carro e foram embora.

_ Mas é claro. – Kevin pegou o pensamento no ar – No meio tempo em que ele andou pelas casas vizinhas, a Amora tirou a Giane da traseira do furgão e encheu o lugar de gasolina. Ai quando ele voltou, não tornou a entrar. Só deram no pé.

_ Será que é melhor avisar o Gilson? – perguntou Silvério, mas Plínio e Fabinho negaram.

_ O Bento se recusa a ver a bisca que a mulher dele é. Acha que ela é uma santa. – lembrou o badboy – No máximo ia começar a dizer que eu tenho culpa no cartório e to tentando incriminar a cocotinha.

_ Como o Bento consegue ser tão cego? – perguntou Kevin confuso.

_ Amor moleque, amor. – suspirou Fabinho – Esse desgraçado mexe com a cabeça da gente de tal jeito que, se não formos firmes e decididos, viramos um banana que vem o Bento. Aprenda com o seu irmão aqui. Eu amo a tranqueira lá em cima, pra caramba, mas se eu ceder a tudo que ela quer, morro louco.

_ Por isso que vocês se xingam o tempo todo? – perguntou o garoto rindo.

_ Não, isso é o nosso charme. E se copiar, faço pagar direitos autorais. – os quatro riram, começando a falar sobre mulheres e relacionamentos, deixando o clima mais leve e descontraído.


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Notas finais do capítulo

COMEEEEENTEM SEUS LINDOS E LINDAS.
Beeijos