You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ainda tem pouco review, MAS DEPOIS DAS DUAS NOTÍCIAS DE HOJE, NÃO TEM NEM COMO EVITAR POSTAR E MORRER DE FOFURA NÉ GENTEM?
AS FOTOS DO BEIJO E A NOTÍCIA COM GIANE FALANDO "FABINHO QUEIROZ, MEU AMOR E MEU NOIVO, COM MUITA HONRA" FOI PRA CABAR COM O PEQUI DE GÓIAS ♥
Enfim, aproveitem o capítulo hihi'



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_ É sério isso de que você sabia que estava grávida? – perguntou Malu, sentando na cama da cunhada assim que os homens saíram.

_ Isso não é erro nenhum Malu, eu mesma não desconfiei de nada até o médico falar. – Irene lembrou a enteada, que riu.

_ Melhor eu tomar cuidado então, senão daqui a pouco eu que vou tomar um susto. – a jovem brincou, e todas riram – Mas conta, como você tá se sentindo?

_ Dolorida. – respondeu Giane como se fosse óbvio, e Malu revirou os olhos.

_ Acho que ela está perguntando como você está se sentindo sobre o bebê querida. – Margot corrigiu carinhosamente.

_ Ah, um pouco em choque né? – a corintiana deu de ombros – Eu não estava esperando por isso, nem imaginava. Hora que o Fabinho falou, eu achei que era piada.

_ Mas você não está feliz? – perguntou Luz, abraçada as costas de Malu.

Giane deu um sorrisinho torto, apanhando a foto do ultrassom na cômoda e encarando.

_ Acho que nunca na minha vida, eu senti uma emoção que nem quando ouvi o coraçãozinho dele. Foi só naquele momento que eu entendi, que se tornou real, sabe? – ela encarou as presentes – Tem alguém aqui dentro.

_ Eu sei bem como você se sente querida. – Irene sorriu, beijando a cabeça da nora.

_ E o Fabinho? Tá feliz? – perguntou Margot, e Giane riu.

_ O Fraldinha tá todo babão e carinhoso.

_ Mas vocês estavam se xingando antes de ele sair daqui. – lembrou Dorothy, e as mais velhas riram.

_ Esse é o carinho deles. – explicou Malu – Se algum dia você ver algo diferente, ai sim pode se preocupar.

_ Vocês são estranhos. – suspirou a menina – Acho que vou lá na lanchonete, pedir se o Plínio compra um chocolate para mim.

_ Pode ir. – a menina saiu do quarto, e Malu riu – Ela ainda não aguenta conversas assim, entedia rápido.

_ A não ser que envolva alguma armação da Amora, ai ela fica toda animada com a fofoca. – lembrou Luz e Giane suspirou – Ai, desculpa.

_ Relaxa Luz, não é nada demais. Só, não vamos falar nela, pode ser? – pediu a corintiana, e todas concordaram.

_ Giane, semana que vem, eu e o Plínio vamos começar a comprar o enxoval do bebê. Você e o Fabinho podem ir junto, para já ir tendo ideias. – propôs Irene.

_ Ah, mas eu quero ir junto para ajudar no quarto do meu irmãozinho e do meu sobrinho. – Malu se animou.

_ Mas nós precisamos ver ainda como vão ficar a divisão das casas, para ver onde vai ser o quarto do bebê. – lembrou Margot – Giane, você e o Fabinho já conversaram sobre isso?

_ Não, mas...

_ Mas ainda sim, já dá pra ir comprar algumas coisinhas básicas. – Luz opinou – Mas ainda não sabe o sexo e...

E as quatro começaram a debater, enquanto Giane se afundava na cama.

_ Eu te mato idiota. – rosnou ela em voz baixa, pensando em como iria matar o namorado mais tarde.

~*~

Na delegacia, Bento e Amora foram afinais liberados no meio da tarde. A it-girl estava extremamente irritada, rezando para não haver nenhum jornalista por ali, para flagrá-la com olheiras e o cabelo desarrumado.

Já Bento, estava perturbado. A perícia feita logo após o incêndio havia indicado que tudo havia sido armado, e ele não conseguia entender como. Ele e Amora haviam saído da loja momentos antes, e tudo estava em perfeita ordem. Tentava encontrar algo que fizesse sentido, mas tudo sempre acabava levando à Amora, e ele preferia ignorar.

_ Ô meu querido. – Glória correu até o neto assim que eles apareceram na sala de espera. Ele abraçou a avó, deixando que ela beijasse seu rosto.

_ Tudo bem filho? – Wilson se aproximou, colocando a mão no ombro do rapaz, que confirmou cansado.

_ Os vizinhos nos viram saindo de lá, mas também me viram andando pela vizinhança. Então eles não têm nada além de suposições. Mas nós estamos em observação, e a Acácia está lacrada até realizarem a reconstrução do crime e falarem com a Giane. – ele repetiu o que o advogado havia dito.

_ Cadê minha mãe? – perguntou Amora, mal humorada.

_ Estou aqui meu amor. – Bárbara chegou fazendo o escândalo habitual, parando chocada – Onde estão os fotógrafos? Os jornalistas? – perguntou, procurando-os.

_ Eles não podem ficar aqui dentro Bárbara. – lembrou Gilson, e ela bufou, correndo até Amora e a abraçando.

_ Porque só veio agora? – perguntou a garota, magoada.

_ Ninguém me avisou, fiquei sabendo pela internet. – contou a atriz, fuzilando os demais presentes – Teria vindo antes, mas tive que fazer minhas malas.

_ Malas? – perguntou a mais nova confusa.

_ A sonsa da Maria Luisa conseguiu a guarda das crianças, e me jogou no olho da rua. Aquela ingrata. – resmungou Bárbara, e Amora tremeu ao pensar que ela iria para sua casa – Mas Bolívar já levou minhas coisas para a casa do Natan, fique tranquila. A propósito, onde está seu advogado. Ele terá que me fazer um favor e me ajudar a recuperar a guarda dos pivetes e a minha casa.

_ Bárbara, sua filha acabou de passar 12 horas em um interrogatório, que tal ser menos centrada em si mesmo e estar um pouco do lado dela? – propôs Gilson, cansado.

_ E você fala isso para mim? Quem recebeu um golpe dos filhos fui eu. Ao invés de vir apoiar a irmã, foram lá visitar aquela moleca de rua e aquele marginal no hospital. – retrucou a atriz, bufando – Droga, a imprensa deve estar lá, cobrindo a notícia do primeiro neto de Plínio e Irene Campana.

_ Neto? – perguntou Bento confuso – O Fabinho vai ter um... Isso quer dizer que a Giane está grávida?

_ A Malu disse alguma coisa sobre isso, não sei direito. – Bárbara fez sinal de descaso com a mão – Eu preciso pensar em alguma coisa para nos colocar em evidência positiva na mídia e...

_ Bom, você que faça isso sozinha. – suspirou Bento – Eu preciso descansar, urgentemente. Dona Glória, tem problema se eu for para sua casa? A minha está interditada por conta da estufa.

_ Se quiser ficar lá em casa, pode ficar Bento. – garantiu Charlene – Você usa algumas roupas do Vinny e toma um banho.

_ Acho que a Charlene está certa, querido. – garantiu Glória – Adoraria você em casa, mas a Brenda ainda está lá, e vai te infernizar. Melhor você ir com o Wilson, lá pelo menos você vai estar em um lugar tranquilo.

_ E eu? Fico embaixo da ponte? – perguntou Amora, parecendo irritada.

_ Você vai comigo filha. Peguei algumas coisas suas na mansão, para você ir ficar comigo hoje e te dar colo. – Bárbara sorria, mas seus olhos diziam mais. E só Amora entendia o que.

~*~

_ Onde você estava com a cabeça? – assim que entraram no apartamento de Natan, Bárbara soltou os cachorros e desfez a pose de boa mãe.

_ Eu não sei do que você está falando. – Amora se fez de sonsa, se jogando no sofá.

_ Eu te conheço muito bem Amora. – rosnou Bárbara – Colocar fogo na Toca com o Bento dentro para se sair de heroína é loucura, mas você tinha em quem colocar a culpa. Agora tocar fogo na Acácia com a machinho dentro é suicídio.

_ Eles nunca vão descobrir que fui eu mãe. Não têm digitais no galão porque eu usei luvas, e se tinha algo nas cordas, o fogo destruiu.

_ Mas e a garota? Ela não te viu em nenhum momento? – questionou a atriz e Amora suspirou, contando o que havia acontecido – Filha, você não pode arriscar seu casamento assim.

_ Meu casamento? Mãe, se a Giane der com a língua nos dentes, que vou presa. – retrucou a it-girl – A não ser que...

_ A não ser que o que, Amora? – perguntou Bárbara preocupada. A filha sorriu inocentemente para ela.

_ Mãe, podemos ir a uma loja de roupas de bebê? Eu tenho um presente para comprar.

~*~

_ Cara, eu achei que eles não iam embora nunca mais. – Giane confessou, enquanto Fabinho saia do banheiro secando os cabelos.

_ Se dependesse das minhas mães, elas ficavam aqui até amanhã hora que você recebesse alta. – o rapaz garantiu, jogando a toalha sobre a mala que Margot tinha trazido – Agora vem, eu vou te dar banho.

_ Eu não sou um bebê, posso tomar banho sozinha. – a garota protestou, mas ele não estava ligando. Ele tirou o lençol dela, a pegando no colo – Me larga seu idiota.

_ Não, você ainda não está completamente recuperada, e como pai do seu filho e seu namorado, é meu trabalho cuidar de você enquanto isso. – rebateu ele – Além do que, você me deu banho quando eu estava doente, acho que tenho esse direito também.

_ Seu safado. – ela começou a estapear o braço dele, enquanto ele a sentava na privada e começava a tirar a camisola dela.

_ Vai maloqueira, seja legal comigo, por favor. – ele fez um biquinho fofo e ela riu, concordando. Ele tirou a bermuda que havia acabado de colocar ao sair do banho.

_ E porque você não fez isso quando veio tomar banho... Agora vai se molhar inteiro. – ela repreendeu, enquanto ele a ajudava a ficar de pé e ligava o chuveiro.

_ Se você não se lembra, faz um mês que eu to na seca. – ela bufou – Qual é, eu não ia conseguir te dar banho sem fazer nada com você, tive que dar uma aliviada antes.

_ Você é um porco Fábio, já te disse isso? – ele entrou na água com ela, que estremeceu.

_ O que foi? – ela apontou as costas, e ele olhou por cima do ombro dela, vendo alguns hematomas – Você não tinha reclamado desses ainda.

_ Doeu agora com a água batendo. Na verdade, foi mais como um choquezinho. – ela explicou, o abraçando. Ele beijou o topo da cabeça dela, enquanto apanhava a esponja cheia de espuma e começava a passar pelo corpo dela. Cada vez que chegava a um hematoma (era impressionante como eles começaram a aparecer), ela arrepiava.

_ De onde será que saíram esses hematomas? – ele perguntou, enquanto lavava as costas dela.

_ Se a Amora me colocou mesmo na traseira da van, devia estar cheia de caixas e coisas e eu devo ter batido nelas. – a modelo respondeu, dando de ombros – Pelo menos eu acho.

Ele concordou, a apoiando com as costas na parede, ajoelhando para limpar as pernas dela. Quando os dois chegaram ao hospital, os médicos apenas limparam tudo superficialmente, então ainda havia fuligem e poeira no corpo da garota. E conforme eles iam saindo, surgia um ou outro arranhão.

_ Eu quero matar aquela vagabunda. – rosnou Fabinho, desligando o chuveiro, apanhando a toalha e enrolando a namorada.

_ Calma Fabinho, vamos deixar isso na mão da polícia. Melhor não tentarmos fazer mais nada por conta própria. – ela sentou na privada, abraçada com a toalha, enquanto ele ia buscar uma roupa limpa.

Ele voltou já com uma cueca seca, e a ajudou a vestir a calcinha, antes de colocar uma camisola seca nela e apanhar a bermuda e a camiseta na pia. Se trocou, a pegou no colo de novo e voltou para a cama em silêncio.

Ele a deitou, se afastando e indo até a janela, ficando em silêncio. Ela suspirou, jogando as pernas para fora da cama e se levantando com dificuldade. Não que estivesse debilitada, mas o corpo estava bem dolorido e tanto tempo deitada só estava deixando os músculos mais duros.

Ela caminhou devagar até o lado dele, o abraçando pelas costas. Ela percebeu que lágrimas escorriam dos olhos dele, e beijou suas costas.

_ Qual é cara, estamos ficando sensíveis demais, por favor. – ela tentou brincar, mas percebeu que ele estava sério demais – Fabinho, olha para mim.

Ele se virou de frente para ela, a puxando para mais perto de si.

_ Se a Amora não for presa, nós vamos embora. – ele disse em voz baixa.

_ Nós o que? – Giane assustou-se, o encarando em busca de sinais de brincadeira.

_ Giane, cada vez que eu penso que ela podia ter matado você ou o Feijãozinho, eu tenho vontade de ir lá e acabar com essa idiota. – ele colocou a mão sobre a barriga dela – Eu não posso me arriscar a deixar essa fruta podre fazer mais alguma coisa contra vocês.

_ Fabinho, cê acha que ela ia ser louca de tentar alguma coisa, depois de tudo que aconteceu? – perguntou Giane, e ele deu de ombros.

_ Você achou que ela seria capaz de fazer o que ela fez? – a corintiana negou – Amanhã, depois que você receber alta, eu vou conversar com o Plínio. A tarde nós vamos à delegacia, você presta os esclarecimentos, e nós vamos embora. Talvez para Piracicaba, eu estava com um bom emprego lá.

_ E meu pai, sua mãe? O Plínio, a Irene e a Malu? – perguntou a modelo, e ele suspirou.

_ O mais importante agora é nós ficarmos longe das vistas da Amora. Depois, nós vemos como vamos nos compor com eles.

_ Mas eles são a nossa família.

_ Não Giane, minha família agora é você e o nosso filho. E por mais que eu ame minhas mães, a Malu e goste do Plínio e do seu pai, o mais importante é ter vocês dois bem.

Ela concordou, sabendo que ele estava certo. Se abraçaram mais forte, ela aninhando a cabeça no peito dele. Não queria fugir, queria ficar e bater a bisca de frente, mas tinha que pensar na pessoinha dentro dela, que dependia totalmente dela, pelo menos nos próximos meses.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram?
Beijos e comentem *--*