You Can Always Be Found escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Ainda tem pouco review, MAS DEPOIS DAS DUAS NOTÍCIAS DE HOJE, NÃO TEM NEM COMO EVITAR POSTAR E MORRER DE FOFURA NÉ GENTEM?
AS FOTOS DO BEIJO E A NOTÍCIA COM GIANE FALANDO "FABINHO QUEIROZ, MEU AMOR E MEU NOIVO, COM MUITA HONRA" FOI PRA CABAR COM O PEQUI DE GÓIAS ♥
Enfim, aproveitem o capítulo hihi'
_ É sério isso de que você sabia que estava grávida? – perguntou Malu, sentando na cama da cunhada assim que os homens saíram.
_ Isso não é erro nenhum Malu, eu mesma não desconfiei de nada até o médico falar. – Irene lembrou a enteada, que riu.
_ Melhor eu tomar cuidado então, senão daqui a pouco eu que vou tomar um susto. – a jovem brincou, e todas riram – Mas conta, como você tá se sentindo?
_ Dolorida. – respondeu Giane como se fosse óbvio, e Malu revirou os olhos.
_ Acho que ela está perguntando como você está se sentindo sobre o bebê querida. – Margot corrigiu carinhosamente.
_ Ah, um pouco em choque né? – a corintiana deu de ombros – Eu não estava esperando por isso, nem imaginava. Hora que o Fabinho falou, eu achei que era piada.
_ Mas você não está feliz? – perguntou Luz, abraçada as costas de Malu.
Giane deu um sorrisinho torto, apanhando a foto do ultrassom na cômoda e encarando.
_ Acho que nunca na minha vida, eu senti uma emoção que nem quando ouvi o coraçãozinho dele. Foi só naquele momento que eu entendi, que se tornou real, sabe? – ela encarou as presentes – Tem alguém aqui dentro.
_ Eu sei bem como você se sente querida. – Irene sorriu, beijando a cabeça da nora.
_ E o Fabinho? Tá feliz? – perguntou Margot, e Giane riu.
_ O Fraldinha tá todo babão e carinhoso.
_ Mas vocês estavam se xingando antes de ele sair daqui. – lembrou Dorothy, e as mais velhas riram.
_ Esse é o carinho deles. – explicou Malu – Se algum dia você ver algo diferente, ai sim pode se preocupar.
_ Vocês são estranhos. – suspirou a menina – Acho que vou lá na lanchonete, pedir se o Plínio compra um chocolate para mim.
_ Pode ir. – a menina saiu do quarto, e Malu riu – Ela ainda não aguenta conversas assim, entedia rápido.
_ A não ser que envolva alguma armação da Amora, ai ela fica toda animada com a fofoca. – lembrou Luz e Giane suspirou – Ai, desculpa.
_ Relaxa Luz, não é nada demais. Só, não vamos falar nela, pode ser? – pediu a corintiana, e todas concordaram.
_ Giane, semana que vem, eu e o Plínio vamos começar a comprar o enxoval do bebê. Você e o Fabinho podem ir junto, para já ir tendo ideias. – propôs Irene.
_ Ah, mas eu quero ir junto para ajudar no quarto do meu irmãozinho e do meu sobrinho. – Malu se animou.
_ Mas nós precisamos ver ainda como vão ficar a divisão das casas, para ver onde vai ser o quarto do bebê. – lembrou Margot – Giane, você e o Fabinho já conversaram sobre isso?
_ Não, mas...
_ Mas ainda sim, já dá pra ir comprar algumas coisinhas básicas. – Luz opinou – Mas ainda não sabe o sexo e...
E as quatro começaram a debater, enquanto Giane se afundava na cama.
_ Eu te mato idiota. – rosnou ela em voz baixa, pensando em como iria matar o namorado mais tarde.
~*~
Na delegacia, Bento e Amora foram afinais liberados no meio da tarde. A it-girl estava extremamente irritada, rezando para não haver nenhum jornalista por ali, para flagrá-la com olheiras e o cabelo desarrumado.
Já Bento, estava perturbado. A perícia feita logo após o incêndio havia indicado que tudo havia sido armado, e ele não conseguia entender como. Ele e Amora haviam saído da loja momentos antes, e tudo estava em perfeita ordem. Tentava encontrar algo que fizesse sentido, mas tudo sempre acabava levando à Amora, e ele preferia ignorar.
_ Ô meu querido. – Glória correu até o neto assim que eles apareceram na sala de espera. Ele abraçou a avó, deixando que ela beijasse seu rosto.
_ Tudo bem filho? – Wilson se aproximou, colocando a mão no ombro do rapaz, que confirmou cansado.
_ Os vizinhos nos viram saindo de lá, mas também me viram andando pela vizinhança. Então eles não têm nada além de suposições. Mas nós estamos em observação, e a Acácia está lacrada até realizarem a reconstrução do crime e falarem com a Giane. – ele repetiu o que o advogado havia dito.
_ Cadê minha mãe? – perguntou Amora, mal humorada.
_ Estou aqui meu amor. – Bárbara chegou fazendo o escândalo habitual, parando chocada – Onde estão os fotógrafos? Os jornalistas? – perguntou, procurando-os.
_ Eles não podem ficar aqui dentro Bárbara. – lembrou Gilson, e ela bufou, correndo até Amora e a abraçando.
_ Porque só veio agora? – perguntou a garota, magoada.
_ Ninguém me avisou, fiquei sabendo pela internet. – contou a atriz, fuzilando os demais presentes – Teria vindo antes, mas tive que fazer minhas malas.
_ Malas? – perguntou a mais nova confusa.
_ A sonsa da Maria Luisa conseguiu a guarda das crianças, e me jogou no olho da rua. Aquela ingrata. – resmungou Bárbara, e Amora tremeu ao pensar que ela iria para sua casa – Mas Bolívar já levou minhas coisas para a casa do Natan, fique tranquila. A propósito, onde está seu advogado. Ele terá que me fazer um favor e me ajudar a recuperar a guarda dos pivetes e a minha casa.
_ Bárbara, sua filha acabou de passar 12 horas em um interrogatório, que tal ser menos centrada em si mesmo e estar um pouco do lado dela? – propôs Gilson, cansado.
_ E você fala isso para mim? Quem recebeu um golpe dos filhos fui eu. Ao invés de vir apoiar a irmã, foram lá visitar aquela moleca de rua e aquele marginal no hospital. – retrucou a atriz, bufando – Droga, a imprensa deve estar lá, cobrindo a notícia do primeiro neto de Plínio e Irene Campana.
_ Neto? – perguntou Bento confuso – O Fabinho vai ter um... Isso quer dizer que a Giane está grávida?
_ A Malu disse alguma coisa sobre isso, não sei direito. – Bárbara fez sinal de descaso com a mão – Eu preciso pensar em alguma coisa para nos colocar em evidência positiva na mídia e...
_ Bom, você que faça isso sozinha. – suspirou Bento – Eu preciso descansar, urgentemente. Dona Glória, tem problema se eu for para sua casa? A minha está interditada por conta da estufa.
_ Se quiser ficar lá em casa, pode ficar Bento. – garantiu Charlene – Você usa algumas roupas do Vinny e toma um banho.
_ Acho que a Charlene está certa, querido. – garantiu Glória – Adoraria você em casa, mas a Brenda ainda está lá, e vai te infernizar. Melhor você ir com o Wilson, lá pelo menos você vai estar em um lugar tranquilo.
_ E eu? Fico embaixo da ponte? – perguntou Amora, parecendo irritada.
_ Você vai comigo filha. Peguei algumas coisas suas na mansão, para você ir ficar comigo hoje e te dar colo. – Bárbara sorria, mas seus olhos diziam mais. E só Amora entendia o que.
~*~
_ Onde você estava com a cabeça? – assim que entraram no apartamento de Natan, Bárbara soltou os cachorros e desfez a pose de boa mãe.
_ Eu não sei do que você está falando. – Amora se fez de sonsa, se jogando no sofá.
_ Eu te conheço muito bem Amora. – rosnou Bárbara – Colocar fogo na Toca com o Bento dentro para se sair de heroína é loucura, mas você tinha em quem colocar a culpa. Agora tocar fogo na Acácia com a machinho dentro é suicídio.
_ Eles nunca vão descobrir que fui eu mãe. Não têm digitais no galão porque eu usei luvas, e se tinha algo nas cordas, o fogo destruiu.
_ Mas e a garota? Ela não te viu em nenhum momento? – questionou a atriz e Amora suspirou, contando o que havia acontecido – Filha, você não pode arriscar seu casamento assim.
_ Meu casamento? Mãe, se a Giane der com a língua nos dentes, que vou presa. – retrucou a it-girl – A não ser que...
_ A não ser que o que, Amora? – perguntou Bárbara preocupada. A filha sorriu inocentemente para ela.
_ Mãe, podemos ir a uma loja de roupas de bebê? Eu tenho um presente para comprar.
~*~
_ Cara, eu achei que eles não iam embora nunca mais. – Giane confessou, enquanto Fabinho saia do banheiro secando os cabelos.
_ Se dependesse das minhas mães, elas ficavam aqui até amanhã hora que você recebesse alta. – o rapaz garantiu, jogando a toalha sobre a mala que Margot tinha trazido – Agora vem, eu vou te dar banho.
_ Eu não sou um bebê, posso tomar banho sozinha. – a garota protestou, mas ele não estava ligando. Ele tirou o lençol dela, a pegando no colo – Me larga seu idiota.
_ Não, você ainda não está completamente recuperada, e como pai do seu filho e seu namorado, é meu trabalho cuidar de você enquanto isso. – rebateu ele – Além do que, você me deu banho quando eu estava doente, acho que tenho esse direito também.
_ Seu safado. – ela começou a estapear o braço dele, enquanto ele a sentava na privada e começava a tirar a camisola dela.
_ Vai maloqueira, seja legal comigo, por favor. – ele fez um biquinho fofo e ela riu, concordando. Ele tirou a bermuda que havia acabado de colocar ao sair do banho.
_ E porque você não fez isso quando veio tomar banho... Agora vai se molhar inteiro. – ela repreendeu, enquanto ele a ajudava a ficar de pé e ligava o chuveiro.
_ Se você não se lembra, faz um mês que eu to na seca. – ela bufou – Qual é, eu não ia conseguir te dar banho sem fazer nada com você, tive que dar uma aliviada antes.
_ Você é um porco Fábio, já te disse isso? – ele entrou na água com ela, que estremeceu.
_ O que foi? – ela apontou as costas, e ele olhou por cima do ombro dela, vendo alguns hematomas – Você não tinha reclamado desses ainda.
_ Doeu agora com a água batendo. Na verdade, foi mais como um choquezinho. – ela explicou, o abraçando. Ele beijou o topo da cabeça dela, enquanto apanhava a esponja cheia de espuma e começava a passar pelo corpo dela. Cada vez que chegava a um hematoma (era impressionante como eles começaram a aparecer), ela arrepiava.
_ De onde será que saíram esses hematomas? – ele perguntou, enquanto lavava as costas dela.
_ Se a Amora me colocou mesmo na traseira da van, devia estar cheia de caixas e coisas e eu devo ter batido nelas. – a modelo respondeu, dando de ombros – Pelo menos eu acho.
Ele concordou, a apoiando com as costas na parede, ajoelhando para limpar as pernas dela. Quando os dois chegaram ao hospital, os médicos apenas limparam tudo superficialmente, então ainda havia fuligem e poeira no corpo da garota. E conforme eles iam saindo, surgia um ou outro arranhão.
_ Eu quero matar aquela vagabunda. – rosnou Fabinho, desligando o chuveiro, apanhando a toalha e enrolando a namorada.
_ Calma Fabinho, vamos deixar isso na mão da polícia. Melhor não tentarmos fazer mais nada por conta própria. – ela sentou na privada, abraçada com a toalha, enquanto ele ia buscar uma roupa limpa.
Ele voltou já com uma cueca seca, e a ajudou a vestir a calcinha, antes de colocar uma camisola seca nela e apanhar a bermuda e a camiseta na pia. Se trocou, a pegou no colo de novo e voltou para a cama em silêncio.
Ele a deitou, se afastando e indo até a janela, ficando em silêncio. Ela suspirou, jogando as pernas para fora da cama e se levantando com dificuldade. Não que estivesse debilitada, mas o corpo estava bem dolorido e tanto tempo deitada só estava deixando os músculos mais duros.
Ela caminhou devagar até o lado dele, o abraçando pelas costas. Ela percebeu que lágrimas escorriam dos olhos dele, e beijou suas costas.
_ Qual é cara, estamos ficando sensíveis demais, por favor. – ela tentou brincar, mas percebeu que ele estava sério demais – Fabinho, olha para mim.
Ele se virou de frente para ela, a puxando para mais perto de si.
_ Se a Amora não for presa, nós vamos embora. – ele disse em voz baixa.
_ Nós o que? – Giane assustou-se, o encarando em busca de sinais de brincadeira.
_ Giane, cada vez que eu penso que ela podia ter matado você ou o Feijãozinho, eu tenho vontade de ir lá e acabar com essa idiota. – ele colocou a mão sobre a barriga dela – Eu não posso me arriscar a deixar essa fruta podre fazer mais alguma coisa contra vocês.
_ Fabinho, cê acha que ela ia ser louca de tentar alguma coisa, depois de tudo que aconteceu? – perguntou Giane, e ele deu de ombros.
_ Você achou que ela seria capaz de fazer o que ela fez? – a corintiana negou – Amanhã, depois que você receber alta, eu vou conversar com o Plínio. A tarde nós vamos à delegacia, você presta os esclarecimentos, e nós vamos embora. Talvez para Piracicaba, eu estava com um bom emprego lá.
_ E meu pai, sua mãe? O Plínio, a Irene e a Malu? – perguntou a modelo, e ele suspirou.
_ O mais importante agora é nós ficarmos longe das vistas da Amora. Depois, nós vemos como vamos nos compor com eles.
_ Mas eles são a nossa família.
_ Não Giane, minha família agora é você e o nosso filho. E por mais que eu ame minhas mães, a Malu e goste do Plínio e do seu pai, o mais importante é ter vocês dois bem.
Ela concordou, sabendo que ele estava certo. Se abraçaram mais forte, ela aninhando a cabeça no peito dele. Não queria fugir, queria ficar e bater a bisca de frente, mas tinha que pensar na pessoinha dentro dela, que dependia totalmente dela, pelo menos nos próximos meses.
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