The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 16
Insegurança


Notas iniciais do capítulo

Oie,

Tudo bem com vocês? Eu espero que sim. Depois de exatamente três meses cá estou eu de novo.

Bom, antes que vocês me apedrejem, me joguem para os leões ou mandem me torturar, eu só queria dar as minha explicações básicas. Combinado?

— Nas duas últimas semanas de Novembro eu fiquei de castigo graças a minha doce e adorável irmã - sentiram o naipe da ironia, não é mesmo? - Enfim, minha mãe nos deixou sem computador, sem celular e sem TV, apesar de termos burlado esse último item, mas isso não vem ao caso agora.

— Entrei de férias na primeira semana de dezembro, por sinal foi na semana que eu sai do castigo, mas só sai também porque no dia seguinte ao fim das aulas eu estava embarcando para a casa da minha avó em Pernambuco e como lá e sítio e só mora ela não tinha nenhum computador, sinal de internet ou até mesmo fogueira para que eu mandasse um sinal de fumaça ou quem sabe escrevesse um capítulo. Essa desintoxicação tecnológica durou 35 dias. Foi difícil, mas eu consegui. kkkk

— Ai, eu cheguei em casa e devido aos raios e toda aquela parafernália de arrumar a internet um dia e ela deixar de arruma no outro, o cara veio e arrumou definidamente, mas ai veio a minha linda e adorável irmã - olha ela ai de novo - e desligou a porcaria do computador direto da tomada. Agora me respondam essa simples pergunta: QUEM DESLIGA A PORCARIA DO COMPUTADOR DIRETO DA TOMADA? Resultado, Natalia sem computador.
O coitado ficou sem ler a memória interna e meu pai teve que mandar para o conserto, mas antes disso ele torturou a minha irmã não levando a porcaria do computador para arrumar, isso por duas semanas inteiras, só que além de torturar ela, ele também me torturou. Poxa vida, a cabeça a mil com ideias para TCOL e nenhum lugar para colocá-las no papel, só um caderno velho que eu tenho, mas enfim...
Meu pai levou o computador na quinta ou na sexta -feira passada para o conserto e o meu filhote só voltou nessa quarta, e bom as minhas ulas já começaram, se não esse capítulo já estava postado desde o meio da semana.

RESUMINDO TUDO:
— Fiquei de castigo;
— Viajei nas férias e lá não tinha nada comunicável;
— Minha irmã fudeu (desculpem o palavreado) o computador;
— E infelizmente, as aulas voltaram.

Agora que eu já me expliquei, eu queria agradecer aos reviews no capítulo passado e dedicar esse novinho em folha a:

— Skyler - eu amei a sua recomendação. Sério mesmo.

— Barbralexandra - que eu sei que é a minha adorável Fã Número Seis. Só você mesmo para fazer um outro perfil só para recomendar TCOL... Eu já disse o quanto eu amei a recomendação, só que eu acho que dá para reforçar o agradecimento. Por isso, esse é dedicado a você e a Skyler.

Bom, espero que gostem.
Boa Leitura.



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Annabeth se sentiu mais do que culpada quando assinou a procuração e o contrato que colocavam exatos cinco por cento de suas ações a venda. A loira tinha para si que estava sendo uma grande traidora ao colocar no mercado o suor e o tempo que os pais e o avô empregaram naquela empresa com tanto empenho, dedicação e carinho.

– Annabeth? - Quíron chamou ao perceber que a Chase voava longe. - Annabeth? Os documentos, por favor.

– Hãn?! Ah, claro. Os documentos... Aqui estão eles. - a loira voltou a si, empilhando as pastas com o emblema de sua empresa e as entregando para Quíron, em seguida. - Sr. Schumann, o senhor tem alguma uma previsão de quando as ações serão postas à venda? - a Chase questionou voltando-se para o seu corretor, e agora procurador responsável pela venda.

– Agora eu terei que cuidar de alguns trâmites legais para que a venda seja reconhecida perante a lei... Enfim, isso pode levar dois ou três dias no máximo. Até sexta-feira essas ações já estarão disponíveis para compra na Bolsa de Valores. - o senhor de aparente cinquenta anos explicou polidamente e Annabeth assentiu entendendo, mesmo que superficialmente, o processo. - Já tem algum comprador em vista? - O Sr. Schumann inquiriu fazendo a loira assentir.

– Um amigo da família está interessado, e bom, essa coisa de venda e compra de ação é tão instável que eu gostaria de mantê-lo informado e dessa forma evitar qualquer surpresa que possa aparecer. - A loira esclareceu fazendo-o assentir em concordância.

– Entendo, te manterei informada sobre tudo que acontecer. - o homem garantiu deixando-a mais tranquila. - Agora se me dão licença preciso ir andando, tenho alguns compromissos inadiáveis.

O advogado e o corretor de Annabeth se levantaram ao mesmo tempo.

– Muito obrigado, Schumann. - Quíron agradeceu ao colega de trabalho cumprimentando-o e depois de todos os presentes se despedirem do senhor, o advogado o levou até a porta da sala de reuniões.

– A reunião está encerrada. - Ares disse aos poucos diretores que se dignaram a aparecer à reunião.

Pouco a pouco a meia dúzia de pessoas iam deixando a ampla e imponente sala, com conversas paralelas que mais tarde se tornariam rumores sobre o futuro instável da Olympus Arquitetura C.O.

Quando já estavam sozinhos, Ares bufou nada contente com a indiscrição de seus funcionários.

– Céus! Que povo fofoqueiro. - o homem resmungou entre dentes, para depois completar - Até parece que não têm uma vida para cuidar.

– Eles têm uma vida para cuidar, se não tivessem, não estariam preocupados com o futuro da empresa de onde tiram o sustento. - Apolo cutucou fazendo o irmão se calar.

– Meninos, agora não é hora. - Max, pela primeira vez desde o início da reunião, se manifestara e seu olhar mostrava de forma nítida a decepção em ver a sua tão querida empresa afundar sem mais, nem menos.

Annabeth que estava sentada ao lado do avô, agarrou a mão do mesmo a fim de passar alguma sensação de conforto, todavia não foi muito bem sucedida, já que ela mesma precisava desse tipo de sensação, e infelizmente a única pessoa capaz de passar-lhe isso nos últimos meses tinha dormido brigada com ela.

Na noite anterior à reunião, a loira ficara mais algumas horas conversando com Poseidon e Sally e só se tocou do quão tarde era quando Nico, que subira minutos depois de ir atrás de Luke, fazer sabe-se lá o que, desceu se despedindo e alegando que já estava muito tarde e que Bianca o mataria por deixá-la preocupada.

Com a interrupção do garoto, Poseidon deu a conversa por encerrada, pois o sono já dava sinais de chegada e o dia seguinte seria regado de trabalho árduo como sempre.

Sally e o marido já tinham se retirado, quando a loira resolveu subir de vez sabendo que poderia enfrentar uma discussão ferrenha com Percy, ou simplesmente assumir que estava errada acarretando, quem sabe, em uma quente reconciliação, até porque mesmo com a provocação desnecessária, ao ver da loira, Percy só queria defender Peter e ela, sem contar que era notável o fato do moreno estar mais do que incomodado com a tentativa do Castellan de tentar tomar um lugar ao qual ele se adaptou tão bem.

Mas como nem tudo é do jeito que queremos, quando Annabeth foi até o quarto do rapaz acabou por encontrá-lo trancado por dentro, como se sinalizasse em grandes letras em neon que Percy estava muito puto com a semi discussão que se iniciara na sala de estar, e por isso a Chase achou melhor conversar com ele no dia seguinte, quando os ânimos estivessem totalmente acalmados e, quem sabe, ele já quisesse olhá-la na cara novamente.

Por isso a loira se encaminhou até o quarto da melhor amiga sabendo que Peter estaria lá com Thalia, dito e feito.

– Hey! - a morena saudou, quando discretamente a Chase entrou no cômodo.

– Ele já está dormindo? - a loira questionou se aproximando com cautela e a Grace assentiu sorrindo para o afilhado que jazia tranquilamente no centro da cama.

– Ele comeu e tomou banho, a combinação perfeita para fazê-lo dormir. - Thalia brincou acariciando a cabeleireira loiro do sobrinho, e Annabeth também sorriu ao ver quanto o seu pequeno era querido pela amiga.

– Você pode ficar com ele, enquanto eu tomo banho? Se não for incômodo, é claro. - a Chase pediu e a Grace assentiu sem tirar os olhos do garoto.

A loira sorriu e quando estava quase que saindo do quarto da morena, ouviu:

– Annabeth?

– Oi? - a Chase respondeu sem tem a mínima ideia do que Thalia queria.

– Você conseguiu falar com o Percy? - a morena inquiriu com a expressão séria e Annabeth negou lembrando-se de que ainda tinha de enfrentá-lo antes de ir para a reunião no dia seguinte. - Eu sei que isso tudo está sendo muito difícil para você, tanto quanto é para ele, mas por favor, não desconte nele. Eu conheço o meu irmão e sei quando digo que às vezes ele é ótimo em lidar com os problemas dos outros, entretanto quando o assunto é com ele as coisas podem ficar um pouco complicadas.

– Resumindo, você não quer que eu o faça sofrer, não é mesmo? - Annabeth questionou com um sorriso compreensivo e Thalia devolveu o gracejo dando o braço a torcer demonstrando de uma vez por todas o quanto se preocupava com o irmão.

– Não quero que nenhum dos dois sofra, mas eu sinto como se ele fosse o único a sair machucado dessa história, me entende? - a Grace questionou e a loira assentiu sabendo o quanto era difícil para a melhor amiga dizer aquilo.

– Eu realmente o amo, Thals e a última coisa que eu quero nesse mundo é magoá-lo. - Annabeth revelou, fazendo Thalia sorrir satisfeita com a resposta.

– Annabeth? – uma voz longe chamou a loira que estava perdida nos acontecimentos da noite passada.

– Annabeth? – uma mais próxima chamou e dessa vez a voz veio acompanhada de um toque. – Annie?

– Minha querida? – a Chase despertou definitivamente com seu avô a chacoalhando pelo braço. – Está tudo bem?

– Oi? – a loira ainda estava um tanto quanto perdida em seu próprio mundo quando resmungou. – Ah! Claro, claro. Está tudo bem. – a garota garantiu sentando-se de forma ereta na cadeira giratória e chacoalhando a cabeça para acordar de vez.

– Tem certeza? – Max inquiriu vendo que a loira ainda não estava cem por cento na sala de reuniões.

– Eu só... – a mulher deu uma pausa tentando organizar suas ideias - Só são problemas demais para administrar tudo de uma vez. – a Chase desabafou deixando perceptível sua fragilidade.

– Quer desabafar conosco? – seu avô perguntou solidário.

Annabeth passou seu olhar entre os três homens que a encaravam preocupados, e sorriu ao perceber que ali estava o que restara da sua verdadeira família, sem contar é claro, seus dois primos: Clarisse e Will. Sendo assim, a Chase sabia que podia confiar cegamente naqueles três cabeças duras.

– Somos sua família, sabe que pode contar com a gente. Não sabe? – Apolo se manifestou e a loira assentiu decidindo-se a contar.

Obviamente, não fora necessário que ela os colocasse a parte sobre os problemas da Olympus Arquitetura C.O, por isso a loira contou apenas sobre o caos que sua vida se tornara com a volta de Luke e a discussão que tivera com Percy por causa do Castellan, quem sabe ao falar com três homens pudesse entender a mente de outros dois.

– Então, quer dizer que você brigou com o seu namorado por causa do ex? – Apolo perguntou deixando claro que aquela fora a única parte que o interessara.

Annabeth assentiu e os encarou esperando que um deles se pronunciasse. No entanto, a loira se arrependeu, pois quando seu tio Ares abriu a boca fora para insultá-la:

– Você é burra? – o irmão mais velho de sua mãe parecia transtornado com a história – O cara está sendo maravilhoso com você e com o seu filho e você briga com ele por causa do ex? Depois quando perdê-lo aposto que dirá que todos os homens do mundo são iguais e todo aquele blá blá blá de mulher recém separada.

Apolo olhou para o irmão alarmado e debochou:

– Calma amiga, segura a franga que eu quase vi a sua purpurina pulando para fora do armário. – o loiro desmunhecou e pôs a mão no peito imitando um gay com perfeição, o que fez a sobrinha rir.

– Cala a boca, Apolo. – Ares resmungou dando um soco de brincadeira no irmão. – Só estou um pouco revoltado, e apesar de não ir muito com a cara daquele Perseu, entendo o porquê dele não ter falado com você ainda. – o mais velho disse para a sobrinha que o olhou cabisbaixa.

– Eu já entendi os motivos dele, mas... Caramba, precisava sair de casa sem falar comigo?

A loira meio que explodiu, fazendo seus parentes a olharem assustados.

A verdade era que Percy tinha saído antes mesmo da loira acordar, e nem se preocupara em deixar um recado avisando para onde iria ou se demoraria, deixou-a totalmente cega sem saber em que pé estavam.

– Ele está precisando pensar, Annie. – Apolo disse, e a loira o olhou debochado – Eu também concordo que ele poderia ter deixado um recado ou sei lá o quê, mas tente entendê-lo...

– Tentar entendê-lo é a única coisa que eu venho fazendo desde ontem... Eu só queria que ele também me entendesse. – a loira desabafou cruzando os braços como uma garota mimada, coisa que não era - Poxa, não é a vida dele que gostou de brincar de montanha-russa onde uma hora as coisas estão maravilhosamente bem e no segundo seguinte totalmente desgovernadas.

– A sua vida afeta diretamente a dele, querida. – Max se manifestou pela primeira vez, vendo na neta sua filha, que quando contrariada fazia birra e cruzava os braços como Annabeth fazia no momento. – É assim em qualquer relacionamento, por isso é que vocês dois precisam sentar e conversar para saber o que exatamente os incomoda, porque só assim conseguirão enfrentar isso tudo, juntos.

Annabeth refletiu por alguns segundos reconhecendo a sabedoria nas palavras de seu avô, depois o encarou rapidamente antes de abrir um sorriso singelo e dizer:

– O senhor é o melhor avô que existe, sabia? – a Chase questionou pegando sua bolsa e se levantando.

– Aonde você vai? – Ares perguntou ao ver a sobrinha dar um beijo na testa de seu pai e sair desgovernada pela sala de reuniões.

– Eu preciso falar com o Percy. – a garota respondeu parando na porta dupla.

– E nem se despede mais? – Apolo perguntou virando-se em sua cadeira giratória para olhá-la reprovador. – Que coisa feia, Annie. Não foi essa a educação que sua mãe te deu.

– Como é dramático, meus deuses. – a loira brincou olhando para o teto, mas voltou para despedir-se melhor. – Tchau, tio querido. – beijou Apolo no rosto e depois voltou-se para Ares que a encarava sério, como sempre – Tchau, tio também querido.

– Eu sou mais que ele, não é mesmo? – Apolo perguntou sob o ombro da garota, fazendo com que seu irmão fizesse uma careta e revirasse os olhos. – Annabeth?

Annabeth revirou os olhos dando um aceno discreto para o avô, não querendo se meter na briga de egos que logo começaria, e como seus tios estavam muito ocupados discutindo não prestaram atenção a mínima atenção na saída à francesa da garota.

– Claro que não. – o mais velho respondeu, e o loiro pelo que Annabeth conhecia, fechou a cara emburrado, fazendo a loira rir no corredor.

– Claro que sou. – o mais novo devolveu e a Chase deixou de escutá-los assim que entrou na caixa metálica que a levaria até o térreo.

Com as palavras de seu avô ainda frescas na cabeça, a loira decidiu ligar em casa para saber se Percy já tinha chegado e dessa forma ensaiar durante o caminho de volta o que diria quando estivesse cara a cara com o moreno.

Esperou alguns segundos até que atendessem o telefone, e nesse meio tempo caçava com os olhos a vaga onde deixara o seu carro no estacionamento.

– Alô? – a voz de Thalia soou do outro lado da linha um tanto quanto mal humorada, fazendo Annabeth soltar um sorrisinho de lado tendo plena consciência de que a morena estava dormindo até aquele exato minuto.

– Oi, Thals. – a Chase a saudou, fazendo-a soltar um resmungo semelhante a um xingamento feio por tê-la acordado. – Tudo bem?

– Você acabou de me acordar e pergunta se está tudo bem? Você está brincando com a minha cara, não é loira? – a garota do outro lado da linha resmungou, fazendo Annabeth revirar os olhos com o drama – Claro, que não está tudo bem. Que pergunta, viu!

– Enfim, eu não liguei para saber se você está ou não bem... – a loira deu uma pausa para receber os xingamentos daquela que chamava de melhor amiga – Thals, eu só quero saber se o Percy já está em casa.

– Ele não está? – a morena questionou surpresa e não deixou Annabeth respondê-la, pois logo completou – Pensei que ele ainda estivesse dormindo.

– Ele saiu antes de mim. – a loira revelou, e Thalia soltou um muxoxo como se soubesse o que aquilo significa, e talvez ela realmente soubesse.

– Deixa eu ver com a Maria se ele ligou, ou quem sabe deixou um recado. – a morena murmurou para logo em seguida gritar – MARIA!

– Não grita, Thals. Eu aposto que o meu pequeno ainda está dormindo. – Annabeth ralhou chamando a atenção da morena, que apenas bufou em resposta e gritou mais uma vez para provocá-la. – Thalia! – a Chase ralhou mais uma vez e a Grace riu.

– Fica calma, loira. Seu filho está muito bem acordado, além de estar pouco se importando com os meus gritos.

– Peter já está acordado? – Annabeth estranhou sabendo que o garoto raramente levantava-se antes das dez da manhã.

– Para você ver. Parece que hoje, o meu loiro aguado caiu cedo da cama. – Thalia debochou, fazendo Annabeth repreendê-la. – Não adianta ficar brava comigo, Annabeth. Você já percebeu que o cabelo desse menino está desbotando, não é mesmo?

– Já, eu já percebi. – Annabeth disse entrando em seu carro e concluindo de forma ríspida – Mas também não precisa chamá-lo de loiro aguado.

– Calma, mamãe leoa. Só estava brincando. – a morena de olhos azuis elétricos desculpou-se percebendo que a tinha irritado de verdade.

– Eu que peço desculpas, Thals... Eu só não gosto que me lembrem que a cada dia que passe o meu filho esteja ficando cada vez mais parecido com o Luke. – Annabeth desabafou sabendo que o tom de loiro que o filho estava adquirindo o deixava cada vez mais parecido com o pai biológico.

– Bom, não está mais aqui quem falou. – a Grace proferiu sentindo-se um pouco culpada, e em seguida para mudar de assunto, complementou – Bom, a Maria disse que o Percy ligou agora há pouco dizendo que tinha que resolver algumas coisas do estágio dele e que talvez só voltaria lá para o meio da tarde. – Thalia informou e Annabeth suspirou.

– Ele ia resolver coisas do estágio? – a loira perguntou desconfiada, fazendo com que a morena soltasse um resmungo em concordância. – Você tem certeza? – a mulher perguntou ligando o carro e saindo da vaga.

– Absoluta. – Thalia respondeu, e a loira ficou em silêncio por um minuto. – Annabeth você ainda está ai?

– Estou, Thals. Eu... Eu preciso resolver algumas coisas aqui perto e depois eu vou para casa. Tem como você ficar com o Peter nesse meio tempo? É que eu não quero sobrecarregar a Maria. Prometo que volto rápido! – Annabeth prometeu e Thalia riu aceitando ficar com o afilhado.

– Resolve o que você tem para resolver, mas quando voltar não se esqueça de trazer um Big Tasty pra mim com muita batata frita e um grande copo de Coca-Cola. Combinado? – a morena questionou rindo, e Annabeth assentiu acompanhando-a nas risadas.

– Combinado. E obrigada. – a loira disse e se despediu em seguida, jogando o celular no banco do passageiro e pegando a saída que dava acesso as ruas de Nova Iorque.

– Resolvendo coisas do estágio, não é mesmo, Perseu? – a loira murmurou atravessando um cruzamento importante – Eu acho que não. – bufou contrariada pegando a Avenida que a levaria até o seu destino.

...

Annabeth xingou baixinho quando percebeu que estava certa sobre o paradeiro de Percy. Quando Thalia dissera que o moreno de olhos verdes tinha saído para resolver coisas do seu futuro emprego, a loira logo se tocou de que aquela desculpa esfarrapada era uma grande mentira sem cabimentos, já que no dia anterior quando o rapaz voltara para casa, afirmara que tudo estava na mais perfeita ordem para a seleção que ocorreria na semana seguinte. E tal fato, de algum jeito sem explicações evidentes, mexeu com a loira de forma descomunal deixando-a mais brava do que na noite anterior.

A Chase estacionou o carro ao lado da vaga em que a caminhonete de Percy estava parada e riu sem humor ao dar uma olhadela dentro do carro certificando-se que era o do moreno. A loira caminhou em passos largos até o elevador, e enquanto esperava a caixa metálica, sacou seu celular discando o terceiro número da discagem rápida.

Chamou, chamou, chamou até que...

– Acho que você sabe pra quem ligou, não é mesmo? Bom, agora não deu para te atender, então deixe um recado após o sinal que eu retorno em breve. – o Percy da gravação pareceu dar uma pausa na mensagem, mas complementou em dúvida - Acho que é só isso, né Sabidinha? - isso fez com que Annabeth risse, lembrando-se do dia que ele pediu ajuda para gravar a mensagem eletrônica há quase seis meses.

A Chase ainda teve tempo de ouvir-se dizendo que aquilo era o suficiente, quando o bip tocou informando que a partir daquele momento a mensagem seria gravada. A loira bufou insatisfeita e desligou o celular sem dizer nada. A raiva começou a tomar conta de seu corpo de maneira inexplicável... Claro que, ela sabia que tinha começado uma briga pelos motivos errados, mas Percy estava sendo extremamente infantil ignorando-a como vinha fazendo desde a noite passada e aquilo estava levando-a a borda de sua paciência.

Annabeth se assustou quando as portas metálicas se abriram com um bip, informando que a loira tinha chegado ao seu destino. A Chase olhou para os lados e com passadas decididas e largas caminhou até a porta do apartamento de seu namorado, a loira até pensou em tocar a campainha, mas retesou-se ao ouvir barulhos estranhos vindos de dentro do imóvel.

– Mas que droga é essa? – a loira murmurou colando o ouvido na porta para tentar identificar melhor os barulhos.

Os sons emitidos eram abafados pela porta, mas se assemelhavam muito a... Gemidos!

– Não, isso não é possível. – a loira murmurou sentindo seus olhos marejarem e suas pernas fraquejarem.

Annabeth respirou fundo, uma, duas, três vezes antes de caçar a chave do apartamento, que Percy lhe dera alguns meses depois de ganhar o imóvel dos pais.

Tentando se concentrar e evitando imaginar o que acontecia dentro do lugar, Annabeth encaixou a chave na fechadura e se surpreendeu ao perceber que a porta estava aberta, com uma última lufada de ar, a loira entrou com tudo no apartamento, gritando em plenos pulmões:

– Posso saber o que está acontecendo aqui, Perseu? – a loira queria que o grito tivesse saído com mais o puro ódio que estava sentindo naquele, sentimento este que parecia borbulhar em suas veias, deixando-a com a insana vontade de matar o primeiro, ou quem sabe, a primeira que aparecesse na sua frente. Mas, infelizmente, para a loira o máximo que ela conseguira fazer foi gritar com a voz embargada devido ao choro que já se formava no fundo do seu ser.

Percy não seria capaz de fazer isso com ela, não é mesmo? Ou seria?

Isso era o que uma parte da consciência da loira queria dizer ao coração da mesma, mas este parecia não querer ligar-se a razão, a emoção estava falando mais alto, enquanto imaginava milhões de formas diferentes em que Percy poderia estar traindo-a.

– O que é isso, Annabeth? Ficou louca? – o moreno perguntou olhando-a com o semblante assustado, enquanto Annabeth devolvia a expressão com um olhar incrédulo.

Percy estava quase dormindo, quando a namorada entrou em seu apartamento como um foguete e gritando para o mundo todo ouvir. O rapaz até mesmo caiu do sofá em que estava deitado.

De repente, Annabeth sentiu seu rosto esquentar de forma anormal, e a loira sabia que devia estar parecendo um pimentão, mas ela pouco se importava, já que o ódio que sentia há pouco se transformou em alívio e em questão de segundos passou a ser felicidade.

– E então, Annabeth, vai me dizer o que te deu? – Percy perguntou abaixando o volume da televisão que passava algumas cenas um tanto quanto impróprias para o horário.

O moreno não recebeu nenhuma resposta, apenas viu as expressões da loira mudarem de assassina para um sorriso do gato da Alice em questão de segundos, o que acabou por deixá-lo ainda mais confuso.

Com passos largos Annabeth se aproximou do namorado e o abraçou apertado, encaixando sua cabeça no vão entre a cabeça e o ombro do rapaz, sentindo assim o característico perfume de maresia que apenas Percy tinha. O moreno um tanto quanto hesitante a abraçou e passou a acariciar seus cabelos loiros com cheiro de limão.

– Aconteceu alguma coisa na reunião? – o moreno perguntou preocupado, sabendo quão confusa e instável Annabeth estava com os problemas que surgiram de repente em sua vida.

Bom, podia ser isso, ou era apenas a TPM da garota dando o ar da graça. Percy sabia o quanto Annabeth podia mudar da água para o vinho em questão de segundos quando estava naqueles dias, em um ano, ele já tinha presenciados mudanças de humor suficientes para uma vida inteira.

– Você está me preocupando, Annie. – o rapaz fora um pouco mais carinho, fazendo Annabeth sorrir contra a pele do rapaz.

– Não foi nada com a empresa. – a loira murmurou próximo demais do pescoço do rapaz, fazendo-o rir devido as cócegas. – Eu só... Meus deuses, como eu sou idiota! – a loira sussurrou rindo de si mesma, deixando Percy ainda mais confuso.

– Eu não estou entendendo nada, Sabidinha. – o moreno de olhos poderia tê-la afastado, mas desde o início da briga na noite passada, ele queria abraça-la e não soltar mais, porém seu orgulho falara mais alto, e só naquele momento pôde fazer o que tinha vontade.

– Eu... Eu cheguei aqui e bom, a TV estava uma pouco alta demais... – a loira apontou para TV que agora mostrava uma perseguição em alta velocidade com algumas explosões. – Eu achei que você estivesse com outra ga... – antes que Annabeth pudesse terminar Percy a afastou bruscamente de perto de si.

– Você achou que eu estava te traindo, Annabeth? – a forma como o rapaz lhe perguntara fizera com que a loira tremesse dos pés à cabeça, vendo o quanto fora idiota ao pensar uma besteira como aquela.

Percy escutava tudo atentamente, procurando no discurso da garota a brecha em que precisava para acalentá-la, mas ao escutar as suspeitas da mulher a sua frente, o moreno ficara cego de raiva, e a afastou rudemente para olhá-la nos olhos e ver se aquilo era ou não uma brincadeira. Se fosse, era de muito mau gosto.

– Vamos, Annabeth, me responda. Você achou que eu estava com uma garota em cima de mim? Ou era eu quem estava por cima? Não sei... Me diga como você imaginou que eu estava te traindo. Vamos, me diga. – o moreno esbravejou se afastando e passando as mãos pelos cabelos coisa que só fazia quando estava muito nervoso. O tom irônico do rapaz, fez a loira se encolher, e arregalar os olhos.

– Eu... Eu não achei que... – Percy a olhou debochado e a loira acabou se enrolando em suas próprias palavras.

– Eu só quero que você me responda se achou ou não que eu estava te traindo. – o moreno de olhos verdes resmungou a vê-la perdida em suas palavras.

Annabeth ficou encarando-o por míseros segundos confirmando as suspeitas do rapaz, até o moreno bufar e se sentar no sofá com a cabeça entre as mãos e os braços apoiados nas pernas.

– Primeiro, você briga comigo por causa do seu ex-namorado e agora acha que eu estou te traindo. – Percy murmura, erguendo os olhos em seguida, vendo que Annabeth o fitava com a expressão indecifrável. – Pelo visto a minha moral está lá em cima com você, não é mesmo, Chase? – o rapaz é debochado, o que já a assusta, mas além desse comportamento inesperado, Percy a chamou pelo sobrenome algo que ele nunca tinha feito até então.

Sentindo-se acuada como um animal ferido, Annabeth fez o que qualquer animal nessa situação faria: atacou.

– Aposto que você pensaria a mesma coisa, se chegasse em casa e ouvisse o que eu ouvi lá fora, ainda mais depois de te ignorar da forma mais infantil possível. – A loira acusou, e Percy a olhou incrédulo.

– Ah, então agora a culpa é minha? Se você confiasse em mim como diz confiar, eu aposto que essa hipótese nunca teria passado pela sua cabeça. – o moreno levantou-se mostrando seu ponto de vista, o que deixou a loira irritada com a acusação de que ela mentia.

– Eu confio em você. – a garota rebateu, e o moreno riu irônico.

– Não parece.

– Se ponha no meu lugar, Perseu. As coisas na minha vida não estão nada fáceis... A empresa dos meus pais está desmoronando, Luke voltou e quer tirar o meu filho de mim e agora, a única pessoa em quem eu confio cegamente estava fugindo de mim como o diabo foge da cruz. – Annabeth botou para fora, fazendo Percy arregalar os olhos incrédulo.

– Me pôr no seu lugar, Annabeth? Essa é a única coisa que eu tenho feito desde que aquele desgraçado do Castellan apareceu na minha vida. – Percy esbravejou, mas dessa vez Annabeth não abaixou a cabeça, pelo contrário, levantou o queixo e esperou o rapaz botar tudo para fora. – Agora vê se alguém se põe no meu lugar? Ninguém faz isso.

– Percy... – Annabeth tentou intervir, mas o moreno fingiu não ouvir.

– Não! Agora eu vou terminar... Parece que ninguém vê o meu autocontrole ao não quebrar a cara daquele idiota, parece que ninguém vê o quanto eu me quebro quando não posso fazer nada acerca das vezes que ele aparece na minha casa, achando que manda na minha família e que pode ocupar a porra do lugar que é meu. – a cada palavra cuspida, Percy elevava mais um pouco o tom de voz. – Você, Annabeth, sempre será a mãe do Peter, não há nada nem ninguém que possa mudar isso, mas eu? Eu só sou o cara que assumiu a paternidade quando o pai biológico caiu fora. Eu só sou o estepe a peça descartável, e isso qualquer um pode mudar em questão de segundos, até mesmo você se quiser voltar com ele. – o Jackson terminou seu discurso olhando-a como se implorasse para que ela o entendesse, como se ele fosse quebrar a qualquer segundo se continuasse a manter aquele sentimento de impotência para si.

– Eu nunca voltaria com o Luke, Percy. – Annabeth murmurou com os olhos marejados.

A loira não imaginava que toda aquela situação estivesse machucando tanto o moreno.

– Não foi o que me pareceu quando você o defendeu ontem. – Percy murmurou jogando-se no sofá com o olhar perdido.

Annabeth engoliu em seco, sem saber o que falar.

– Eu só queria que você soubesse que a última coisa que eu quero nesse mundo é te fazer sofrer, Percy. – a loira disse sentando-se ao lado dele. – Desculpe-me por trazer essa bagunça para sua vida.

Um silêncio estranho se instalou no cômodo. Ninguém falava nada, os dois estavam absortos demais em seus próprios pensamentos para poder dizer algo.

Depois de longos minutos, Annabeth se levantou e arrumou sua roupa, voltando-se para Percy em seguida:

– Pelo visto nós dois precisamos pensar no que vamos fazer de agora em diante, não é mesmo? – Percy ergueu o olhar até encontrar duas tempestades particulares o encarando. – Vou voltar para casa, pois deixei Peter com a Thalia. Nos falamos depois.

Antes que Annabeth pudesse dar mais um passo e se afastar de vez em direção a porta, Percy a puxou pela mão, fazendo-a cair em seu colo.

– Temos que pensar no que exatamente? – o moreno perguntou preocupado com o que aquilo significava.

– Eu não sei. – Annabeth revelou ajeitando-se no colo de Percy, fazendo com que suas pernas ficassem nas laterais do corpo do moreno, e apesar de ser uma posição um tanto quanto íntima, nenhum dos dois se ligara a tal fato. – E você sabe o quanto eu odeio não saber das coisas.

– É, eu sei. – Percy murmurou deitando a cabeça no ombro da loira.

O silêncio voltou a se instalar, e enquanto Annabeth acariciava a nuca do rapaz, Percy dava singelos selinhos em sua clavícula, o que a arrepiava em demasia.

– Isso pode parecer um pouco egoísta da minha parte, mas... Você vai me deixar? – a loira questionou ao se lembrar o quanto ele parecia torturado com a situação que estava vivendo.

– Nunca cogitei essa ideia. – Percy murmurou levantando a cabeça e a olhando nos olhos. – Por quê? Você vai me deixar?

– Nunca cogitei essa ideia. – a loira devolveu, fazendo o moreno abrir um pequeno sorriso de lado – Eu achei que essa situação estivesse te fazendo mal. Você disse que...

Percy a interrompeu com um beijo na bochecha,

– Eu disse que estou cansado de me fazer de bom moço e não acabar com a cara do idiota do Castellan toda vez que eu o vejo, mas eu não vou desistir de ter você e o Peter para mim. Vocês são meus e só meus. – o Jackson esclareceu depositando mais alguns beijos pela mandíbula da garota.

– Então, por que me ignorou ontem e hoje de manhã? Por que mentiu dizendo que resolveria coisas do estágio? – a loira perguntou se afastando um pouco das caricias do rapaz.

– Eu achei que se conversássemos ontem brigaríamos e brigaríamos feio. – Percy disse segurando-a pela cintura. – Sem contar que eu estava morrendo de raiva, te ver defendendo aquela cara fez com que um ódio que eu desconhecia tomasse conta de mim.

– Mas, e hoje? Acredito que já estávamos com os ânimos mais calmos. – a loira retrucou olhando-o nos olhos, e se divertiu ao ver Percy corando.

– Confesso que eu estava querendo fugir dessa conversa, durante a noite eu sonhei que você voltava com o Luke e eu... Eu ficava para escanteio. – o moreno revelou com toda a sinceridade existente dentro de si.

Annabeth deu um sorriso convencido quando o rapaz contou o motivo de ter saído antes mesmo que ela acordasse, mas quando ele desviou o olhar a loira pediu:

– Olha para mim, Percy. – ele demorou alguns segundos até fazer o que a garota tinha pedido. – Eu nunca nessa vida voltaria com o Luke, sem contar que é você quem eu amo. Não tem cabimento eu te deixar para ficar com ele. Ouviu?

– Repete. – o moreno pediu e a loira o olhou sem entender. – Não entendi.

– O que você não entendeu, exatamente? – a garota perguntou debochada, já que não era possível ele não ter entendido.

– A parte que você diz que me ama. – o moreno disse convencido, e a Chase revirou os olhos, antes de dar-lhe um selinho e dizer:

– Eu te amo, Perseu Jackson.

Percy sorriu contra os lábios da garota e apenas deixou que eles se tocassem por alguns míseros segundos antes de separá-los, depois o moreno correu o nariz pela mandíbula da namorada sentindo o perfume adocicado que já era marca registrada da loira.

Annabeth sentia-se entorpecida com as caricias de Percy, e logo estava tirando a camiseta do rapaz, levando as coisas para outro nível. O moreno vendo que não conseguiria parar, levantou-se com Annabeth no colo e começou a andar em direção a escada.

– Aonde nós estamos indo? – se perguntassem o nome da Chase, seria capaz dela não lembrar.

– Para o quarto. – Percy respondeu ofegante, já que a loira passara a distribuir beijos e pequenos chupões na extensão do seu pescoço o arrepiando todo.

Annabeth apenas assentiu e capturou os lábios do moreno em um beijo sedento antes que ele subisse as escadas. Sem a visão e mais preocupado em retribuir o beijo, Percy a prensou contra parede mais próxima da escada e sem presa a beijou com tudo que tinha dentro de si.

Quando o fôlego acabou, Annabeth desviou sua boca para o pescoço do moreno mais uma vez e estava quase pedindo que ele agilizasse as coisas, quando o Jackson parou e ficou olhando-a por um tempo.

– O que foi? – ela perguntou dando um sorrisinho tímido, que Percy achara extremamente gracioso.

– Nada. Eu só queria dizer que também te amo. E muito. – o moreno de olhos verdes murmurou, fazendo Annabeth sorrir e beijá-lo expressando ali todo o amor que tinha pelo rapaz e deixando toda a insegurança que tinha acerca da conversa com Percy esvair por seus poros juntos com o suor que a reconciliação estava lhe rendendo.

Percy era dela. E ela era dele.

Nada nem ninguém poderia mudar isso.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam??? Sejam sinceros.

Bom galera, tenho que confessar que tem bastante pessoas acompanhando a fic, ou é pelo menos isso que os marcadores do Nyah! mostram, mas não é todas que comentam e isso está me desmotivando a escrever, parece que vocês lêem, não gostam e tem vergonha de me dizer que está uma bosta. Só pode ser isso. Não é possível.

É isso por hoje galera.
Comentem e recomendem.

Beijos e até breve, eu espero.