Son of Dark escrita por Jason Allardyce


Capítulo 2
Capítulo 2 - O Instituto.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!

Dica de música do capítulo: O'Children - Nick Cave & The Bad Seeds



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Clary se levanta bruscamente, indo em direção a Jason. Passa os braços em torno dele, como se ela fosse o proteger e sua expressão se torna felina.

- Quem são vocês?

- E isso te interessa, garota? - A garota a frente de Jason com superioridade para Clary, com uma expressão indignada no rosto.

- Delancy, pare de ser seca com a garota. - O menino de óculos, desajeitadamente vai em direção a Jason e tropeça no caminho. Delancy revira os olhos, olhando para o outro rapaz.

- Prazer, Jason, sou Luke. - O jovem dá um sorriso, apontado para Delancy. - Essa é Delancy. E esse é Lero.

- Olá, Delancy, Lero. Idem, Luke. - Diz Jason, com uma expressão totalmente calma. Clary olha de canto de olho para ele, lembrando que ele calmo podia significar perigo. - Porque estão aqui?

- Viemos te buscar. - Diz Lero, com uma voz grave e profunda. Seus olhos e cabelos negros caiam sobre a testa. A pele morena destacava a sua boca, de um tom bege. - Ninguém sabe porque, apenas a diretora do Instituto pediu.

- Eu não vou sem a Clary. - Uma expressão de raiva toma conta do rosto de Jason, e ele a aperta em si mesmo.

- Pare com isso. É por pouco tempo. No máximo quatro ou cinco dias. - A boca de Delancy se torna uma linha ríspida e seus olhos pareciam brasas, perigosas e longas.

- Podem me dar alguns minutos? - Jason olha para Clary, indicando com a cabeça o andar de cima. - Podem ficar a vontade. 

Ele dá um sorriso falso, girando os calcanhares. Ele começa a andar até a escada de madeira e pedra, com Clary a seu lado. Um, dois, três, quatro, pensa Jason. Cinco, seis, sete...

- Oque foi, Jas? - Clary olha confusa, quando eles chegam no segundo andar e começam a subir mais escadas. 

- Clary... - Ele fecha os olhos, respirando. - Eu tenho que ir.

- Como assim?! - Sua expressão se torna confusa, lágrimas querendo descer pelas bochechas. 

- Você viu. Minha mãe sumiu. Ninguém sabe como. - Ele limpa as lágrimas dos olhos de Clary, e sua expressão se torna doce. - Não chore.

- Como não chorar, seu idiota patético? - Ela se vira, lágrimas caindo sobre o rosto como um chuveiro.

- Vem. - Quando eles chegam ao último andar, o quinto, Jason vai até uma abertura no teto. Pula, pegando uma escadinha em sua beirada, subindo na abertura. - Por favor.

Clary olha ressentida para ele, batendo o pé até chegar na escada. Ambos sobem nela e chegam no seu quarto.

O quarto de Jason era um quarto normal para adolescentes. O piso de madeira rangia aos pés de quem entrava. Nas pequenas "paredes", se encontravam estantes e diversos instrumentos musicais brilhando com a luz. Nas extremidades do quarto, duas janelas gigantes se encontravam, e a luz da Lua entrava por elas. Um cama de casal rústico estava em uma das extremidades do quarto, com dois criados mudos. Eles tinham abajures e gavetas. Dois armários na frente da cama de madeira estavam abertos. Um contia roupas, sapatos, calças e acessórios. O outro, coisas como: livros, malas, celulares quebrados, caixas de família...

- Você vai fazer a mala, não é mesmo? - A expressão de dor no rosto de Clary era inevitável.

- É... Infelizmente, sim.

- JAS! POR FAVOR! Fique, por mim! - Ela se joga em seus braços, chorando sobre seu peito. - Por favor... Por favor...

Uma expressão abatida e de dor também toma conta de seu rosto, e ele desvia o olhar. O cheiro de flores do cabelo de Clary entrava dentro de seu nariz e ele dá um pequeno sorriso.

- Vem vamos arrumar as malas. 

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Delancy começa a bater o pé, impaciente, olhando para o seu pulso. Ela percebe que já se passaram dez minutos e começa a bater o pé.

- Para, Del. - Lero revira os olhos, retirando a lâmina do seu cinto. Ele pega um pano e começa a limpar ela, assobiando.

- Eles estão demorando muito! - Ela entra na casa, indo em direção a escada, até ouvir alguns batuques, como se fosse uma mala sendo arrastada pela escada. - Ah, finalmente! Já não era tempo. Os dois pombinhos estavam namorando? - Ela dá um sorriso sarcástico, dando meia-volta e indo em direção a porta. 

- Tchau, Clary. Vou sentir falta da minha namorada. - Ele dá um sorriso, meio triste meio empolgado e percebe um fantasma de um sorriso no rosto da sua namorada. De longe, Delancy fita os dois com raiva.

- Tchau, amor mio. - Ela recita em espanhol algumas palavras, dando um beijo na boca de Jason. O beijo foi caloroso, com sentimentos colocados nele como nunca.

- Parem disso, pombinhos pretos, e vamos logo. - Ela vira, descendo as escadas de pedra, até chegar no portão da casa. Ela o abre, entrando em um pequeno carro, lustroso, preto. 

Todos começam a descer as escadas, cada um com uma expressão diferente. Jason fecha a casa, agora toda escura, e começa a descer. Ele chega no carro, deixando a mala do lado da porta aberta. Lero coloca a mala lá, e entra no banco do carona.

- Vou sentir saudades. - Eles dão o último beijo, e Jason vai para o carro. - Tchau, Clary. - E ele entra no banco de trás.

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A viagem foi demorada. Cinco horas e cinqueta e sete minutos, mostrava o relógio de Jason. Ele tinha perguntado aonde estavam indo, apenas disseram.

- Para o Instituto Rosework, Las Vegas.

Depois de um tempo, eles chegaram no Instituto. Ele era no "interior" de Las Vegas. Os campos verdes rodeavam o Instituto. No centro das montanhas, uma pequena cidade. Construções e florestas eram encontradas lá. Grande campos de frutas, lugares para treinamento, uma grande casa. Um pequeno "portal" de entrada era visto no inicio, e palavras eram encontradas: "Bem vindos ao Instituto Rosework.". 


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler e em breve, teremos o próximo capítulo!



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