Olá, meu nome é Jason. Não sei meu sobrenome, pois minha mãe nunca diz, uma coisa curiosa. Moramos em Califórnia, mesmo eu não sendo nada bronzeado, outra coisa curiosa. Descobri faz poucos dias, quando voltei do Instituto Weasthevel, algumas quadras da minha casa, que tínhamos que mudar para Las Vegas, uma noticia não tão animadora.

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Os garotos tinham acabado de chegar de Weasthevel com a amiga, Clary, de Jason caminhando perto da praia, com a brisa de verão no rosto.

– E então... Vamos comer pizza hoje, como antigamente?

– É, pode ser - Ela dá de ombros, com um sorriso na boca. - E então... No seu aniversário vai querer oque de presente?

– Esquece isso. Você sabe que odeio coisas desse tipo. - Ele estremece  da cabeça aos pés, um tanto drámatico.

– Só você mesmo, pff.

Depois de uma caminhada curta, chegamos a casa do menino louro. Ela era rodeada por árvores, algumas ruas antes da praia. Ela era feita de pedra e algumas heras cresciam sobre as paredes, dando um ar antigo. Cheia de janelas e bem iluminada. Vista de fora, parecia ter três ou quatro andares. O telhado era alongado e o seu quarto era lá. Com Clary atrás dele, subo pela a pequena eleveção de caminho de pedras até a porta da casa, retirando a chave de seu bolso, resmugando.

– Argh! Qual é a chave mesmo? - O seu  cabelo loiro, que mais parecia prateado, cai sobre o olho, mas ele continua procurando a chave.

– Essa, bobinho. - Clary pega as chaves e pega uma velha e desgastada e abre a porta da pequena mansão.

O hall de entrada era um lugar calmo e aconchegante. Nas paredes, estantes pequenas de livros eram encontradas. Plantas com lindas flores brancas, amarelas, rosas, roxos e outras cores estavam pelo o hall. Um sofá, razoavelmente grande estava no meio do local e uma televisão sobre uma estante na frente. Uma escada e uma porta nela era encontrada no canto, um pouco depois das janelas. Duas portas, do lado da estante da televisão, uma no lado esquerdo, outra no direito eram de madeira, com finos detalhes sobre ela. Ele cerra os olhos, olhando para os lados.

– Mãe! Chegamos! - Liga as luzes, estranhando por elas não estarem ligadas e nem sua mãe estar na residência.

– Sabe onde ela foi, Jas? - Clary cruza os braços, com os olhos semicerrados, brava. Ele olha para ela, com uma expressão diferente no rosto. Nunca havia percebido como seus cabelos cor de mel caiam sobre o ombro e nem as covinhas do lado de sua boca e também seus olhos estranhamente azuis celeste.

– Jas! Jas! Terra chamando Jason! - Ela estava estalando os dedos na sua frente e ele olha em um tom de censura para ela.

– Ah, oi. Desculpe. - Diz Jason. Vai até o sofá, se jogando nele. Pega o controle que estava atrás da almofada e ligo a TV. Ela estava ligada no Geografic Channel, e revira os olhos. - Porque minha mãe assiste isso?

– Vai ver que ela é um E.T. para exterminar a Terra. Por favor, né, Jas? - Ela se senta de seu lado lado, batucando os dedos na perna. Depois de um tempo, coloca a cabeça em seu ombro, delicadamente.

– Vamos pedir a pizza. Eu pago - Assim dizendo, dá  um sorriso travesso e levanta. Quando seus dedos estão a centímetros do telefone, uma batida vem da porta. - Eu atendo.

Caminha até a porta ainda com o telefone nas mãos e abre-a. Uma menina com cabelos pretos e longos, com cachos na ponta com um visual colado preto: uma jaqueta preta, uma calça e botas pretas. Com o braço cruzado, e os olhos em um tom de mel escuro, mais para caramelo. Dois meninos atrás, com visuais iguais, mas com jaquetas e acessórios masculinos. Um, com o cabelo bagunçado e óculos, e outro parecendo um playboyzinho com uma expressão de superioridade no rosto.

– Jason. - A menina com uma voz doce, mas dura, me olhava de uma forma estranha, como se já me conhecesse.

- Sou eu, madame.

- Viemos te levar.