Destino Traçado escrita por Mrs Kress


Capítulo 8
Capítulo 8 - O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente, desculpem pela pequena demora, ia postar mais cedo, mas me esqueci que hoje era sexta ahsuashaushuasha
Estou meio fraca da memória
Mas enfim, booa leitura a todos
Sam: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_73/set?id=97197170



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Sam não sabia ao certo, que horas eram, mas sabia que não seria tão tarde, pois não demorara tanto para se arrumar, apenas tomou um banho rápido, colocou seu vestido e foi em busca de um sapato o que não demorou muito, e logo fez uma rápida maquiagem, nada muito chique, apenas o essencial e que pudesse realçar seus olhos.

Desceu e encontrou sua mãe na sala assistindo televisão, olhou no relógio da parede e ainda faltava cinco minutos, então resolveu sentar-se no sofá enquanto esperava.

Assim que sua mãe notou sua presença a olhou e voltou sua atenção para a televisão, mas logo virou seu rosto novamente para Sam, parecendo que tivesse visto um fantasma.

_O que foi, mãe? - perguntou notando a expressão dela.

_Por que está toda arrumada desse jeito?

_Eu vou sair, ou não posso mais?

_Claro que pode, só que é meio estranho, nunca fora de sair assim - deu uma pausa - Com quem vai?

_Com um garoto da escola.

_No seu segundo dia e já arrumou um encontro?

_Não é um encontro, somos apenas amigos e nos conhecemos em New York.

_Como? Quando?

_Quando você e o papai começaram a brigar e eu fugia de casa, mas como ficavam muito ocupados não me notavam.

_A gente estava passando por momentos difíceis.

_Vocês tinham um motivo real para tudo aquilo? A ponto de esquecerem da minha existência, menos da Melanie.

_Seu pai estava me traindo, eu não podia deixar isso numa boa e sua irmã estava sofrendo!

_Não a defenda, quando eu sofria sozinha, e ainda tinha que aguentar as zoações dela todos os dias na escola, perdi tudo o que eu tinha. Eu não sofria coisa alguma! Ela só ficou em New York, por causa da vidinha dela.

_Ela sofria sim! E talvez até mais do que você.

_Serio? Então por que não ficou com ela, em vez de mim?

Sam escutara a campainha tocar, e deduziu que seria Freddie e só então percebeu que estava a ponto de chorar. Fechou os olhos e respirou fundo, afim de se controlar um pouco e segurar as lágrimas para não borrara maquiagem.

_Eu já vou indo. Tchau - ela virou as costas sem nem mesmo esperar por uma resposta da mãe.

Abriu a porta e viu que era Freddie, e deu um sorriso triste. Fechou logo a porta atrás de si, e viu que Freddie a encarava como se perguntasse o que estava acontecendo.

_Oi - ela se pronunciou pela primeira vez.

_Oi, o que aconteceu?

_Nada, por que?

_Seu sorriso está diferente.

_Deixa isso para lá.

_Tudo bem, vamos?

_Vamos

Eles seguiram em direção ao carro que estava parado logo em frente a casa da loira, e entraram. Sam olhou para trás e depois voltou sua atenção a Freddie.

_O que? - o moreno perguntou curioso.

_Onde está sua mãe?

_Por que ela deveria estar aqui?

_Achei que ela não te deixasse sair sozinho - riu.

_E não deixa, mas hoje ela deixou e me emprestou o carro.

_Incrível - ela continuou rindo.

_Minha mãe está percebendo que estou crescendo - ligou o carro.

_Claro - ironizou.

Freddie seguiu em direção ao restaurante em que fizera as reservas, durante o caminho, foi tranquilo, não conversaram muito, apenas o necessário mesmo.

Assim que chegaram no restaurante, o garçom os guiaram até a mesa reservada. Sam percebera que o lugar não era tão chique, e agradecia por isso, não queria ir em lugares muito chique, pois mal ia em um restaurante simples, quem dera em um chique.

_Espero que não tenho odiado o lugar, mas eu amo a comida desse lugar.

_O lugar é ótimo.

_Serio? - pegou dois cardápios que o garçom havia deixado na mesa e entregou um a ela e abriu o seu.

_Serio - ela abriu, e começou a olhar os pratos.

_Carly não gosta quando eu a trago aqui, diz que é muito pouco para ela e acabamos indo em um restaurante chique e que segundo ela, é o seu nível.

_Não me importo com isso, na verdade, prefiro os mais simples, apenas de quase não ir.

_Não vai muito? - ela negou com a cabeça - Carly parece que tem um infarto se não for em um nos finais de semana.

_É a cara dela mesmo - fechou seu cardápio e em seguida Freddie - Não me leve a mal nem nada, mas ela é muito patricinha e mimada, eca! - fez careta e Freddie apenas riu.

Em poucos segundos o garçom se aproximara da mesa deles e anotou os pedidos. Assim que se virou Sam ficou encarando Freddie como se quisesse perguntar algo, mas não tinha coragem o suficiente.

_O que?

_O que, o que? - perguntou Sam, parecendo despertar de um transe.

_Quer dizer alguma coisa?

_Como assim?

_Está me olhando, como se tivesse fazendo perguntas pelo pensamento.

_Talvez eu tenha mesmo uma pergunta para te fazer, mas como sabe disso?

_Estava muito obvio.

_Acho melhor melhorar da próxima vez.

_Pode ir tentando, mas pode perguntar o que quer.

_Não é nada demais, apenas uma duvida - deu uma pausa - Por que está namorando com a Carly?

_Boa pergunta - riu - Na verdade não sei dizer, aconteceu tudo muito rápido, depois que fiz 15 anos, as coisas continuavam na mesma, eu era o nerd que todo mundo fazia brincadeiras de mal gosto, até Carly veio conversar comigo, ela era garota mais doce que eu poderia ter conhecido na época, e como era do time das líderes de torcida, ninguém mais passou a fazer essas brincadeira comigo, e então ela me chamou para sair e eu aceitei, fomos nos aproximando mais e eu achei que poderia estar gostando dela , então a pedi em namoro... - deixou a fala no ar.

_E ainda gosta dela?

_Ela é uma ótima pessoa, mas não sei se realmente serve para mim, quando a conheci ela era gentil, simpática, enfim, um doce de pessoa, mas dos dias foram se passando depois que começamos a namorar e ela foi ficando diferente.

_Não me respondeu.

_Na verdade não sei, eu tinha certeza disso semana passada, mas as coisas estão confusas agora.

_Por que?

_Porque antes de ir embora de New York, eu gostava de você, fui embora com o coração na mão, não queria ter te deixado, mas eu não tinha outra escolha. Depois o tempo foi passando e eu achei que era coisa de criança e que havia passado, mas agora você voltou e não tenho mais certeza se aquilo foi coisa de criança mesmo.

Sam ficara em silêncio, pois não sabia que a conversa tomaria esse rumo, sentia o mesmo que ele acabara de dizer, mas não tinha coragem suficiente de lhe contar, então preferiu ficar quieta. Freddie também não insistiu muito no assunto, mas para a sorte deles o garçom chegou com a comida e começaram a comer, em silêncio dessa vez, e tentando evitar os olhares um e do outro.

Assim que terminaram de comer, Freddie pagou a conta e saíram do restaurante, indo em direção onde o carro estava estacionado, mas ainda em silêncio. Entraram no carro e Freddie a levou para casa novamente.

Assim que Sam viu que o carro parou, ainda permaneceu dentro dele, olhando para frente, respirou fundo e olhou para Freddie.

_Me desculpe se estraguei o jantar.

_Não estragou nada.

_Eu só não quero que fique esse clima tenso entre a gente, ta? A gente se dá bem.

_Eu sei disso, nada vai ficar tenso, vai ficar mais tranquila agora?

_Acho que sim - deu uma pequena pausa - Acho melhor eu ir.

Sam se aproximou um pouco, afim de lhe dar um beijo na bochecha, mas o moreno que já adivinhara o que a loira iria fazer, virou o rosto, lhe dando um curto selinho. Sam se afastara um pouco mais dele, mas mesmo assim ainda podiam sentir a respiração um e do outro, o moreno a olhava nos olhos e as vezes seu olhar ia nos lábios dela. Sem esperar, colocou a mão no pescoço dela e a puxou para perto de si, dando-lhe um beijo, que no começo não fora retribuído, pois a loira estava assustada, mas bastou alguns segundos e ela se entregou, correspondendo ao beijo.

E então Sam se deu conta, que nunca havia beijado nenhum garoto antes, desse jeito e Freddie beijava bem em sua opinião. Sentia-se como se as pessoas no mundo haviam desaparecido e só existia os dois e a sensação maravilhosa e estranha que estava sentindo, sem dúvida, eles tinham uma perfeita sincronia, mas como tudo que é bom dura pouco, o ar foi ficando escasso e eles se separam lentamente.

A loira abriu os olhos devagar e viu que aquilo realmente não fora um sonho e que Freddie estava realmente na sua frente e que estava a olhando nesse momento, se afastou um pouco mais dele, olhando para seus pés.

_Ahn... Preciso ir... A gente se vê amanhã... Tchau - Sam abriu a porta do carro, sem nem mesmo esperar pela resposta do moreno e entrou na sua casa, subindo direto ao seu quarto, ignorando as perguntas de sua mãe.

Entrou em seu quarto e o trancou, afinal queria ficar sozinha.

Flashes da noite começaram a passar pela sua cabeça, mas o momento do beijo passou lentamente e se recordou do doce da boca dele e era como se estivesse o beijando novamente e sentiu seu corpo se arrepiar ao lembrar, a única vez que o beijara foi um beijinho inocente de criança.

Trocou de roupa, e deitou-se na cama, com a imagem e a sensação do beijo viva em sua cabeça. Fechou os olhos e a única coisa que viu foi a imagem de Freddie dentro do carro e do que ele fizera.

Não sabe a certo que horas foi dormir, pois metade da noite o beijo ocupara sua mente, e não foi diferente do que aconteceu com Freddie.


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