Destino Traçado escrita por Mrs Kress


Capítulo 5
Capítulo 5 - Por Acaso


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente, aqui estou eu rapidinho postando um novo capitulo, mas não vai dar tempo de responder os comentários, entao só amanhã.
Boooa leitura!!



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Sam não sabia ao certo se estava caminhando na rua certa, ou se estava indo na direção errada, mas não se importava com isso, andar era a coisa que ela mais gostava e a ajudava a pensar nas coisas e esse era o momento que ela mais precisava.

Tudo estava diferente na sua vida agora: estava em uma nova cidade, com pessoas novas, que jamais vira antes... Com exceção de uma: Freddie. Era esse seu maior pensamento. Como o encontrou? Achava que isso nunca seria possível, era um mundo muito grande para eles se encontrarem novamente.

Para piorar ele tinha uma namorada, e Sam a odiara desde o primeiro segundo que a vira, não sabia como ele a suportava. Mas era mais que isso, ela estava se sentindo diferente em relação a ele, gostara dele quando crianças. Mas era para esse sentimento ter mudado, certo? Então, por quê ela ainda sentia algo diferente em relação a ele? Por que tanta vergonha? Por que nunca tirara aquela pulseira?

Ela o segurou como se de um momento para outro achasse que ele não estaria mais lá, mas suspirou quando suas mão tocaram o objeto. Era como se aquele objeto fosse parte dele e ela sentia que deveria proteger aquilo e nunca deixar que ninguém mais tocasse.

Olhou ao seu redor, para tentar se localizar naquela cidade e viu um parque a poucos metros dela. Não pensou duas vezes e correu até lá, ouviu os risos das crianças por estarem brincando ou por terem vencido alguma brincadeira. Ouvia a voz dos pais dando sermões sobre não irem muito longe ou coisa do tipo. Sentiu cheiro de comida e de doces, ela adorava tudo isso e pela primeira vez naquela cidade se sentiu como se ainda estivesse em New York e que havia voltado a ser criança.

Procurou um banco mais próximo e se sentou, jogando sua mochila no chão como sempre fazia e apenas ficou observando como todos estavam felizes e sorriu com aquilo. Sentiu como se voltasse no tempo e pôde ver a imagem dela e seus pais fazendo brincadeiras e piqueniques, era apenas disso que precisava, que tudo voltasse ao que era antes. Sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto e pela primeira vez deixou que a lágrima caísse, dessa vez queria deixar tudo ir embora, até sentir uma mão em seu ombro.

_Está tudo bem? - ouviu uma voz masculina perguntando.

A loira se virou para olhar e viu Freddie, sorrindo por mais uma vez estar o vendo e pela obra do destino estarem no parque como sempre.

_Do que está rindo? - ele se sentou ao lado dela.

_Disso tudo... A gente se encontrando sempre em um parque.

_Acho que a gente nunca vai perder essa conexão com parques.

_Também acho - riu.

O silêncio pairou sobre eles.

_Esqueci de te dizer uma coisa hoje quando te vi - Freddie quebrou o gelo.

_O que?

_Estou surpreso por estar usando - apontou para a pulseira.

_E eu também - apontou para o colar.

_Nunca tive vontade de tirar - deu de ombros - É como se eu tivesse...

_Uma parte de você - Sam completou a frase dele e ele apenas assentiu  - Também sempre tive essa sensação, nunca me incomodou e sempre quis ficar com ela.

_É mesmo incrível como a gente se encontrou.

_Não acredito nisso ate agora.

_É, muitas coisas mudaram.

_A única coisa que mudei, foi de cidade.

_Bom saber - ele riu - Sabe, a gente poderia marcar de ir jantar qualquer dia, acho que seria melhor que ir ao parque, o que acha?

_Sua namorada não vai ficar com ciúmes?

_Por que ela ficaria?

_Porque ela me odeia.

_Claro que não, ela só não te conhece ainda.

_Freddie... - ela deixou a frase no ar.

_Amanhã a noite?

_Argh! Tudo bem, mas se ela ficar brava a culpa é sua.

_Me responsabilizo por tudo.

_Tudo bem.

_Freddinho! Vem, meu amor, temos que ir embora! - escutaram a mãe de Freddie chamá-lo.

_Ainda vem com a sua mãe no parque? - Sam riu.

_Qual é, ela não me deixa vir sozinho.

_Então cuidado para ela não ir jantar com a gente amanhã - continuou rindo.

_Ah Sam, não tem graça... E eu tenho que ir.

_Tudo bem - foi parando de rir aos pouco - Parei - finalmente parou de ir.

_Te vejo amanha na escola? - levantou-se.

_Sim, até eu tenho que ir, que tenho que encontrar minha casa - levantou-se também.

_Posso te dar um carona?

_Não, obrigada, eu tenho que encontrar o caminho de todo jeito.

_Por favor.

_Não.

_Por favor.

_Não.

_Por favor.

_Não.

_Por favor.

_Argh! Tudo bem, eu vou.

_Isso!

_Me paga da próxima vez.

Eles foram caminhando até o carro, que não estava tão longe de ontem estavam.

_Oh, Freddie, você está bem - o abraçou nem notando a presença de Sam.

_Ahn mãe - ele se afastou - Podemos dar carona a uma amiga?

_Ah, olá, qual seu nome?

_Sam.

_Marissa - estendeu a mão e a loira apertou, mas logo se soltaram.

_Ela é amiga de Carly? - cochichou no ouvido do filho.

_Não.

_Oh Sam, entre no carro e me diga onde é sua casa que nós já vamos - a acompanhou até o carro.

Elas entraram e logo em seguida Freddie também entrou. Marissa estava se preparando para ligar o carro, mas seu olhar se voltou para Sam.

_É nova por aqui, não?

_Sou.

_A Sam era de New York, mãe - Freddie terminou a frase.

_Ah, nós também éramos de lá.

_É, eu conheci o Freddie lá.

_Como?

_Mãe, ela que era a garota do parque - Freddie respondeu com intenção de que a conversa acabasse por ali.

Marissa ficou quieta por um instante e Freddie achou que o assunto já estava encerrado. Ela deu partida e Sam explicou mais ou menos o caminho de sua casa. No trajeto, todos estavam em silêncio, até Marissa abrir um enorme sorriso.

_Ahhh, mas é claro.

_O que, mãe?

_Ela é a garota que você vivia me dizendo, aquela que ficava no parque e você sempre me pedia para te levar lá, certo?

_É ela mesmo.

_Sério? Que bom que se encontraram. Freddie não parara um segundo se quer de falar de você, até me dizia que estava começando a gostar de você.

_Mãe!! - o moreno repreendeu a mãe.

Sam não disse, só ficara rindo.

Em pouco minutos chegaram a casa de Sam.

_Obrigada Senhora Benson.

_Por nada, mas por favor, me chame de Marissa.

_Tudo bem. Tchau - abriu a porta do carro e já estava saindo.

_Espere, preciso falar com você.

_Ok.

Sam desceu do carro e fechou a porta com cuidado, em poucos segundos Freddie apareceu.

_O que foi?

_Desculpe pela minha mãe, as vezes ela diz coisas que não devem ser faladas.

_Sem problema - riu ao se lembrar.

_Bom, era só isso. Te vejo amanhã na aula.

_Claro.

Freddie se aproximou mais da loira e a beijou na testa, um beijo amigável e carinhoso ao mesmo tempo. Logo que se separaram Freddie a olhou por mais um tempo e foi voltando para o carro e apenas acenou, Sam fez o mesmo e procurou pelas chaves em seu bolso.

_Você deveria namorar com essa garota, ela é melhor que Carly - ouviu Marissa dizer.

Depois não ouviu mais nada, apenas o motor do carro sendo ligado novamente e logo que se virou o carro já estava distante.


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