Behind The Peace

Capítulo 7 — Catalisador

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A Associação Hunter descobriu sobre as Formigas Quimeras. Sim, Netero já sabia — mas não achou que era tão grave a ponto de espalhar e chamar reforços. Aguardando a decisão dos líderes mundiais; decidiram exterminar aquelas criaturas.

Eles não aceitavam ninguém mais forte que eles, não que achassem que fosse.

Netero, como um bom ator, achou melhor cumprir o que fora pedido. Era o mais sensato a ser feito, e usaria os métodos necessários.

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“Por que Ramotto tem toda essa força vital?”

Ele não entendia. Ramotto de repente se levantou com toda aquela energia fluindo sobre seu corpo, aquilo não fazia sentido algum. Não tinha tanto nexo, tentava juntar algumas informações e conseguir alguma teoria do que fazia aquela quimera ficar tão forte repentinamente.

“Um catalisador…”

Claro, aquele soco! Como não tinha pensado naquilo? Mas, era possível que o soco daquele humano raro tivesse feito aquilo com Ramotto?

Talvez aquela ideia absurda funcionasse.

— Ramotto. Enquanto você tem esse poder, me bata. - a quimera o olhou como se estivesse o chamando de idiota.

Logo não iria pegar leve com Colt, e isso fora avisado, mas o mesmo não hesitou nem por um momento ali. E enterrou o punho na face do outro, fazendo-o voar para a parede.

Peggy correu até ele, chamando-o pelo nome e verificando se o mesmo estava bem.

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“Essa é uma mensagem de Hagya. A presa suprema está dentro da fábrica ou aos seus arredores. Capturem-na, viva ou morta.”

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Vários deles. Líderes de esquadrão, talvez. Simplesmente cercavam os cinco, que encaravam tudo tensos.

— E agora… - dizia uma das quimeras. - Vamos decidir a ordem e o método. Quanto aos nossos alvos, vocês têm três escolhas. A primeira… decidir a ordem na qual irão lutar. A segunda, tentar escapar. A terceira, desistir e nos deixar capturá-los. Se escolherem a primeira opção, lutarão individualmente conosco por uma chance de sobrevivência. Eu não recomendo a segunda opção. Vocês vão nos irritar, resultando na captura brutal e um sofrimento prolongado para vocês. A terceira opção está fora de cogitação. Isso nos deixaria ainda mais zangados do que a segunda opção.

Mackenzie rangeu os dentes, logo sorrindo amargamente.

— Acha mesmo que escolheríamos as últimas opções? - zombou a Hunter, olhando para Kaito em seguida. - Você decide, Kaito…

— Não poderíamos esperar chance melhor. Começaremos com quem estiver pronto para lutar. - no mesmo momento, Mackenzie levantou a mão um tanto elétrica.

— Eu! Eu estou pronta desde a fábrica! Vai! Me escolhe! - Gon e Killua encararam-a um tanto nervosos.

— Não, eu vou!

— Eu vou!

Os três encararam-se por algum tempo, logo tirando no “Par ou ímpar”. Gon acabara por sair vencedor, aproximando-se dos inimigos.

— Certo! Eu sou o primeiro!

As quimeras sortearam quem iria lutar contra Gon, e logo que o inimigo apareceu, pronunciou:

— Quem morrer primeiro, perde. - Gon indagou no mesmo momento:

— Não podemos nos render?

Os inimigos logo se zangaram.

— Se você perder, terá de prometer que nunca mais comerá outro humano.

Depois daquilo, a quimera parecida com um tatu lançou-se contra Gon, e o mesmo, simplesmente desviou.

(...)

A luta não demorou para acabar, e o vencedor logo fora declarado. Gon, praticamente sem arranhões, afastou-se do oponente já morto, indo para o lado de Kaito.

Mackenzie suspirou irritadiça, cruzando os braços.

— Tá bom, Killua, vai. - o outro sorriu contente, dando um passo à frente.

No momento em que Killua aproximou-se dos inimigos, Kaito foi tomado por uma sensação estranha. Estava com uma ansiedade um tanto peculiar desde que chegara ali, mas sentia que estava esquecendo de algo. Algo muito importante, relacionado ao Rei… mas não conseguia se lembrar.

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— Peggy, olha isso! Eu posso controlar essa energia livremente! Isso é incrível! - Ramotto gargalhou, dando socos e chutes no ar.

— Nós deveríamos pesquisar mais. - Ramotto parou de rir no mesmo instante, aproximando-se da quimera e exclamando:

— Como é?!

— Se aprendermos a usar esse poder corretamente, podemos sincronizá-lo com nossas habilidades naturais e transformá-la em uma arma ainda mais poderosa.

— Você pensa demais.

— Zazan… - começou Colt, ainda enterrado nas pedras sem conseguir recuperar-se do golpe de Ramotto. - Ela disse que capturou um humano raro alguns dias atrás… se tivermos sorte, ele ainda vai estar no armazém. Encontrem-no e protejam-no.

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A luta, assim como a de Gon, acabou rapidamente. Killua saiu vencedor, perguntando-se se havia alguém dez vezes mais forte que aquela quimera.

Kaito aproximou-se, pensando que preocupara-se demais.

— Ah! Minha vez? - perguntou Mackenzie, animada. Ao olhar novamente para Kaito, o mesmo já estava segurando sua arma número 2, parecida com uma foice e estava de frente com o inimigo.

A ruiva murchou o sorriso, andando até Dante.

— Que merda. - murmurou. O moreno riu da reação da amiga, prestando atenção ao ver a luta.

— Gon, Killua, Mackenzie e Dante. Dentro de três segundos, pulem para cima. - os quatro se entreolharam, assentindo.

Numa questão de segundos, a lâmina comprida daquela foice dividira os corpo de todas as quimeras ali presentes no meio.

— Essa foice só pode ser usada para esta técnica. - a arma sumiu em seguida, enquanto Kaito dirigia o olhar para os outros. - E ela não iria desaparecer antes de eu usá-la.

— Que saco, Kaito! Quando eu vou poder lutar?! - exclamou Mackenzie.

— Mackenzie-san, eu não deixei com que você e Dante lutassem porque sei que a força de vocês assemelha-se à minha.

— Me senti ofendido. - comentou Gon, fazendo um biquinho. Killua riu da reação, enquanto Mackenzie enterrava Kaito de perguntas parecidas com aquelas.

Após mais um pequeno período de tempo, Kaito perguntou a Gon:

— Você está bem? Coisas muito piores estão por vir. Se começar a criar simpatia com o inimigo, não conseguirá lidar com o que está pela frente.

— Sim. Estou bem. Não tenho simpatia por insetos que chamam uns aos outros de lixo.

“Que ponto de vista perigoso. O que fará se alguma Formiga Quimera se importar com suas companheiras?”

E finalmente, o grupo caminha na direção do formigueiro, onde a Rainha estaria, para tentar impedir o nascimento do Rei.

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