Nuestro Camino - Chiquittitas escrita por Tatay


Capítulo 14
Conversando


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora. - e que demora. - fiquei sem criatividade nenhuma, e ainda estou. Não sei se ta muito bom. Mas ai esta....



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Pov. Mili

A brincadeira até que foi bem divertida, mas tivemos de parar, pois Chico nos chamou pra jantar. Apesar de o clima ter melhorado durante o jogo, não demorou muito e Mosca se fechou de novo. Depois de comermos, todos espalharam - se pela a casa, eu fui ao pátio pensar. Sentei em um banco, olhei pra cima, o céu estava estrelado era noite de lua cheia. Ouvi passos e olhei para ver quem era.

– Desculpa, pensei que não tinha ninguém. – Mosca falou já dando meia volta para sair.

– Mosca espera. – Chamei. Ele parou de cabeça baixa. – Conversa comigo. Por favor. – Levantei do banco, andei em sua direção, senti meus olhos marejados realmente eu sentia falta de conversa com ele.

– À noite ta linda. – Comentou Mosca olhando o céu. A principio fique confusa, o que ele queria dizer com aquilo? Mas então entendi, ele estava conversando, como eu havia pedido segundo atrás. Automaticamente abri um sorriso enorme.

– Realmente. Está muito bonita. – Afirmei observando a lua, mas logo desci meu olhar para Mosca que me observava. - Que foi? – perguntei, pois ele me observava de uma maneira diferente.

– Mili você... Você ta saindo com o Duda?

– O que? Eu com o Duda? Nada haver, ele é só meu amigo. Por quê?

– Vocês se beijaram, e você disse uma vez que beijo tem que ser com alguém especial. – Mosca Falou, enquanto se caminhava até o banco para sentar.

– ele me surpreendeu com o beijo, eu nunca tive tais intenções com ele.

– Com os dois? – perguntou olhando-me sentar ao seu lado.

– Não entendi.

– Vocês se beijaram duas vezes. - Ele disse, fitando o chão.

– Sim.- Afirmei. Minha voz saiu como um sussurro.

– E você gosta dele?. - Perguntou.

– Não. - Respondi, olhando-o.- Ele é apenas meu amigo. E a gente acabou brigando depois disso.

– Que bom. – Falou, sorrindo e pondo o braço por traz do banco. O olhei meio confusa e ele completou. – Não me referi a vocês brigarem, mas por você não gostar dele. Não acho que ele seja o cara certo pra você, e merece alguém muito melhor que ele. – Corei no mesmo instante. Ficamos em silencio, envergonhados. Mosca parecia mais relaxado. Conversamos sobre tudo e sobre nada, o clima estranho que estava entre nós parecia que nunca havia acontecido. Mas uma coisa ainda estava me incomodando.

– Mosca, por que você se afastou de mim? – Perguntei. Eu tinha de saber a resposta. Sentia-me tão mal em não o ter por perto nos últimos dias, não ouvir sua voz, ver seu sorriso lindo, e aqueles olhos brilharem. Por que não consigo dizer que gosto dele?

Pov. Mosca.

Ela estava ali, parada, esperando uma resposta. Como dizer que me afastei porque a amo? Dizer que vê-la beijando o Duda me deixou em pedaços? Seria aquele o momento certo para que me declarasse? Não. Se eu fosse fazer isso tem que ser diferente. Especial.

– Mosca? – Mili então me chamou.

– Você nem deve ter sentindo minha falta. – Disse e sorri. Aquele não era o momento certo, então tentei enrolar.

– É claro que eu senti a sua falta. –Apenas sorri. – Ta tudo bem entre a gente né? - Perguntou, virando-se do banco para me olhar.

– Ta sim. – Respondi sorrindo, ela então me surpreendeu com um abraço. Ao se afastar, nossos rostos ficaram bem perto e nossos olhares se encontraram, ficamos em silencio por alguns segundos. Como se estivesse sendo puxado me aproximei mais ainda, ela então ficou vermelha e se afastou.

– É melhor a gente entrar. – Sugeriu nervosa e envergonhada. Eu apenas assenti, e a segui.

Quando voltamos pra sala, Bia, Pata, Rafa e Binho estavam em pé perto da Escada. Pareciam estar discutindo sobre alguma coisa que o Binho tinha feito.

– Binho você devia olhar por onde anda. - Pata falou.

– É melhor você pegar. - Bia reclamava. Parecia que Binho tinha derrubado o caderno de delas no chão.

– Foi mal, eu já falei que não te vi. - Binho se desculpou.

– Por que vocês estão brigando? - Mili perguntou se aproximando deles.

– O Rafa e o Binho estavam correndo e derrubaram o caderno da Bia no chão. - Explicou Pata.

– Isso tudo só por um caderno? - Perguntei. Andei até eles e apanhei o caderno do chão. - Aqui o seu caderno Bia. Você reclama demais. - Disse entregando-lhe.

– E onde vocês estavam? – Bia perguntou olhando desconfiada.

– No pátio. Conversando. – Mili respondeu. Pata olhou para mim como se estivesse perguntando se tínhamos nos acertado. Assenti dando um sorri e pisquei como resposta.

– Sei...

– Eu vou dormir. Boa noite. – Despediu-se Mili. A observei subindo, e quando ela chegou ao topo da escada olhou para mim com um sorriso.

– O que acabou de acontecer aqui? – Bia perguntou.

– É que sorriso foi esse entre vocês? – Binho perguntou.

– Não sei do que vocês estão falando. – Disfarcei, andando em direção à cozinha, na esperança de fugir daquelas perguntas. Será que estava tão na cara assim que eu to apaixonado pela a Mili? Sentei em uma das várias cadeiras que havia na cozinha e para o meu azar Bia, Rafa, Binho e Pata me seguiram.

– Você ta afim da Mili não ta? – Bia perguntou assim que passou pela porta.

– Há Moscão, por que você não falou pra gente? – Binho perguntou sentando ao meu lado.

– Nada haver gente? –Menti. Mas acho que não fui muito convincente

– Agora tudo faz sentido.

– Como assim Bia? Rafa perguntou.

– Serio que vocês não perceberam? – Perguntou esperando uma resposta. E eles responderam que não com a cabeça. – Vocês são muito lentos mesmo né. Eu já tava desconfiada, desde o dia que a gente brincou de salada mista, o Mosca ficou com ciúmes da Mili com o Duda, e depois quando a Ana e a Tati, falando que eles tinham se beijado de novo tava na cara que o mosca não gostou. Então eu aproveitei a brincadeira de mais cedo e perguntei se a Mili tinha gostado do beijo, quando a Mili respondeu a cara que o Mosca fez me deu mais uma pista. E o jeito que vocês se olharam confirmou tudo. Você gosta da Mili. Não tem como negar.

Eu olhei pra bia assustado. Tudo bem que eu deixara transparecer a minha revolta uma vez ou outra, mas não podia imaginar que ela estava desconfia a esse ponto. Como eu Rafa e Binho estavam surpresos por toda aquela informação que ela despejou.

– Caramba Bia. Você devia ser detetive. – Rafa Falou surpreso.

– Eu apenas prestei atenção. Vocês que são muito lentos.

– Tudo bem. Você tem toda razão. Eu to afim da Mili. Mas não fala pra ninguém. Na verdade, vocês poderiam me ajudar em uma coisa.

– Em que? – Pata perguntou.

– A me declarar. Respondi.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então comentem, favoritem ou recomendem. Se tiverem alguma ideia, podem falar. Vou tentar aparecer mais por aqui. Fui...