Bad Girl escrita por Thais S


Capítulo 5
Precipicio


Notas iniciais do capítulo

como alguns de vocês devem saber o Nyah esta com problemas para enviar e-mails para Hotmail, Live, MSN e Outlook. vocês que marcaram a opção de acompanhar a historia aconselho que mudem a opção para favoritar a historia pois assim vocês saberão quando eu atualizar a história já que o nyah não esta conseguindo enviar notificações a vocês via e-mail.
admito que estou chateada pois o capitulo anterior foi o que eu mais gostei de escrever e no entanto foi o que foi menos comentado (RogueRemi, foi o único (a) a comentar, Obrigada )
vou postar esse capitulo hoje, e se eu não receber comentários nesse cap esse será o ultimo cap de bad-girl, pois vocês leitores/ escritores sabem o quanto é chato você pensar numa historia, escreve-la, revisar e postar aqui para que outros leiam sem ter a mínima noção do que estão achando. por isso muitas outras historias deixam de ser concluídas porque o autor por mais quem tenha gente acompanhando a historia desiste de escrever por achar que ninguém esta gostanto, são os comentários de vocês que nos motivam a escrever. por isso que eu acho que quando vocês acham algo realmente bom vocês devem comentar, juro que eu realmente não sei como eu consegui fazer esse capitulo de tão demotivada que eu estava, espero que me entendam

abraços,
sua autora, Thais S.



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O relógio marcava 12h45min quando acordei irritada como sempre, mas não foi aquilo que me despertou e sim várias risadas vindo da sala de estar de Renée que me fizeram acordar. Rolei na cama praguejando baixo, minha cabeça doía a ponto de explodir sem duvida alguma aquela ressaca entraria para a minha lista das dez piores.

Fechei os olhos enquanto tentava me lembrar de alguma coisa, eu não sabia como havia chegado até a cama... E isso era sinal de que pelo menos uma vez na vida bella tinha razão quanto a alguma coisa, a bebida estava comendo os meus neurônios. As lembranças iam surgindo na medida em que eu repassava mentalmente tudo o que havia acontecido, era como montar um quebra cabeça só que antes eu havia de procurar as peças perdidas.

Meu estomago embrulhou quando certa lembrança veio em minha mente, tão clara e tão real que não tive duvidas de que aquilo realmente havia acontecido ou era só fruto da bebida... Jacob e Leah-a-princesa-da-familia aos beijos no quintal de Renée. Trinquei os dentes enquanto rolava na cama, argh que garoto imbecil! Ele era louco da cabeça ou o que? Primeiro ele me atropela, pede o meu telefone, se diz todo preocupado com meu repentino sumiço e depois vai lá beijar leah na minha frente? Céus se eu quisesse morar num lugar Daquele eu devia arranjar o número de algum manicômio o mais rápido possível, eu não queria estar perto dele quando ele finalmente tivesse um ataque de loucura.

Resolvi levantar da cama, meus planos de dormir até bem mais tarde estavam completamente decepados, pois eu não conseguiria dormir com aquelas risadas irritantes vindo da sala. Joguei-me em minha mala buscando algo que pudesse vestir (não, eu ainda não tinha desfeito minhas malas por motivo de preguiça) passando brevemente pelo espelho grande do quarto, santo deus eu estava horrível, olheiras fundas ao redor dos olhos, com a cara amassada, E meu cabelo apontava para tudo quanto era lado. Eu realmente não queria assustar as visitas de Renée, sejam lá quais fossem elas.

Entrei no banheiro do meu quarto e tomei um banho frio, eu precisava melhorar daquela ressaca e por pior que eu estava eu não conseguia deixar de planejar a próxima. Fazer o que né?

Depois que terminei de me arrumar eu fui para a sala e pela cara que Renée me olhou desejei não ter saído do quarto, é claro que ela não falaria nada com as visitas em casa, mas pela carranca que ela fez com certeza eu não escaparia da bronca mais tarde. Billy e Sue estavam na sala de estar com Renée rodeada por biscoitos, muffins e xícaras de café pareciam estar ali há algum tempo. Pela cara com que eles me olharam também já sabiam o acontecido noite passada, e não me importei com isso. eu havia dado uma plaquinha de “perigo não se aproximem” a eles.

eu tinha algumas coisas para resolver e aquilo era o tipo de coisa que não se deixava para resolver depois. como se não bastasse a ressaca que eu teria o dia inteiro, por mais que eu estivesse rodeada por pessoas eu sempre sentia aquele buraco em meu peito esticando cada vez mais, como uma ferida que nunca cicatriza e quando você menos espera ela esta lá, aumentando sua dor cada vez mais. Embora eu me esforçasse depois de uma noite de bebedeira eu sempre me lembrava do real motivo que me levara a isso:

-posso usar o telefone?- perguntei enquanto passava por Renée.

-olha os modos renesmee... Não vê que temos visitas? Esqueceu-se de como se cumprimenta as pessoas? - repreendeu ela.

Ignorei-a seguindo para a cozinha atrás do telefone quando achei disquei o numero com rapidez virando o corpo para ficar de frente para a parede, olhei através da janela enquanto ouvia o telefone chamar chovia bastante lá fora.

-alô?- disse uma voz do outro lado da linha, trinquei os dentes e grunhi. Ela mal esperou eu sair para colocar o traste do namorado idiota dela para dentro de casa. Aquilo me deu nos nervos.

-chame Isabella. - falei entre dentes.

Ouvi-o rir do outro lado.

-ora, ora... Vejamos se não é a nessie, você continua doce do mesmo jeito que eu me lembrava. –zombou ele. –Já esta sabendo na novidade?- perguntou ele presunçoso.

-vai se ferrar e chame-a logo. - falei depressa, aquele cara me fazia perder a cabeça em questão de segundos.

Ele riu.

-sua linda mãe e eu vamos nos casar... E adivinha quem vai ser a nossa dama de honra?

Paralisei no mesmo instante tentando absorver o que ele falava. Casar? Eles iriam casar? Não... Não podia ser verdade, não!

Bella atendeu:

-alô? Nessie?- a voz dela era confusa.

Talvez ela estivesse certa de que não receberia nenhuma ligação minha depois dela me mandar para aquele lugar:

-você não vai casar não é? Aquele palerma estava me zuando quando disse isso não foi?- atirei.

-não. - disse ela.

Eu arfei.

-você não pode se casar com esse idiota? Céus como você é burra!

-mais repeito que eu sou a sua mãe! Você tem a obrigação de me respeitar!- gritou ela do outro lado.

Eu ri sem graça alguma.

-foi pra isso que você me mandou pra cá não foi? Vamos admita, foi pra ficar com esse filho da puta idiota! E porque você bloqueou o meu cartão de crédito? Você não me deu dinheiro nenhum para que eu ficasse aqui, não acha que pelo menos eu deveria ter o meu cartão?

-pra que?- a voz dela se alterou do outro lado, estava claramente tão nervosa quanto eu. –pra você torrar tudo com porcarias de festas e bebidas nessie? Se quiser dinheiro para isso trabalhe, não é essa a vida que eu quero para você!

-e que merda de vida você quer para mim?- gritei do outro lado, quase fazendo o telefone em pedaços. A sala do outro lado estava em silêncio absoluto. –foi você que estragou a minha vida! Foi você que me fez ser assim, esse é o monstro que você mesma criou Isabella!

-a gente já conversou sobre isso. - o tom de voz dela diminuiu para um sussurro. –eu sou sua mãe... Só quero o melhor para você.

-minha mãe?- arfei. –você deixou de ser isso para mim há muito tempo. –falei e desliguei o telefone quando ela começara a protestar novamente.

Aquilo tudo era culpa dela... Tudo culpa dela! Ela não tinha moral nenhuma de falar aquelas coisas pra mim! Se eu era daquele jeito, era por culpa dela! Foi ela que me fez ser assim. Ela achava o que? Que eu veria todos os erros dela e ficaria quieta? Ela havia destruído a minha familia, havia destruído a minha vida... E ainda dizia que queria o melhor pra mim?

-mentirosa!- gritei exasperada enquanto socava um vaso em cima da mesa, o mesmo caiu no chão se fazendo em pedaços.

Renée apareceu na cozinha assustada.

-nessie? O que aconteceu aqui? Você está bem?- seus olhos estavam arregalados de susto. Minha vida já era um inferno e ela Ia se casar com o trate do Mike, eu tinha certeza de que era por isso que ela me mandara pra lá. Eu me sentia queimar, meu peito doía, minha garganta se fechava a ponto de eu não conseguir respirar, eu me sentia a ponto de explodir, estava cansada de tudo aquilo. Cansada das mentiras e das falsidades, que queria acabar logo com aquilo tudo. Segurei as lágrimas nos olhos enquanto passava por ela ignorando seus protestos em vão eu sai na chuva. Renée gritava da varanda para que eu voltasse, e como não ligava para o que ela dizia eu não voltei.

A chuva era forte, golpeava meu rosto e me deixava encharcada na medida em que eu corria. Eu precisava correr me livrar daquele sentimento estranho. Que queria deixar as lágrimas para trás embora elas me acompanhassem. Entrei na floresta pegando a primeira trilha que vi não me importei em verificar a localização... Eu não planejava voltar. Não me importei quando meu prendedor de cabelo favorito ficou para trás, não me importei com minhas roupas ficando imundas, não me importei com qualquer que fosse que sentiria minha falta, não me importei de quantas vezes pisei torto nos galhos, não me importei com quantas vezes cai. Eu só precisava chegar a um lugar.

Quando finalmente terminei a trilha senti certo alivio ao ouvir o barulho das ondas, era um tanto reconfortante saber que em poucos segundos todos os meus problemas terminariam. O vento no penhasco era mais intenso, embora não fosse lá há muito tempo era exatamente igual. Lembranças e mais lembranças rodavam em minha mente, minha vida inútil, pais que mais pareciam gladiadores e eu arena de guerra. Eu não queria mais ser fruto do problema de ninguém, ficar passando de mão em mão quando não aguentavam mais ficar comigo.

Não pensei duas vezes e andei até a beirada, o cheiro de água salgada dominava todos os lugares. O vento ainda era forte ali em cima, e tudo o que eu sentia era um certo alivio por ter chegado aquele lugar... Só mais um passo. –pensei comigo mesma. –só mais um passo e estará tudo acabado. Ninguém sentira a sua falta.

Antes que eu pudesse mover qualquer músculos senti braços me puxando para trás, me tirando da beira do precipício. Lutei em seus braços para me soltar, ainda mais depois que percebi de quem se tratava. Mania idiota daquele garoto de atrapalhar a minha vida... Como ele sabia que eu estava ali? Ele andava me seguindo? Ele era mais louco do que eu pensava.

Ele me pegou pela cintura me colocando em seus ombros e voltando para dentro da floresta outra vez, eu parecia um peixe fora d’água me debatendo e distribuindo socos em suas costas enquanto despejava palavrões de A a Z.

-quando você me soltar eu juro que vou dar um chute tão forte em você que você vai ficar estéril pelo resto da sua vida. Aaah Socorro!- gritei para as arvores. –tem um tarado querendo me pegar, socorro!

-grite o quanto quiser... Estamos na floresta fechada e ninguém vai ouvir você. - meus braços estavam doendo de tanto bater nele sem sucesso algum.

-eu odeio você Jacob Black e ordeno que me ponha no chão agora!

Ele riu.

-quem é você para me ordenar alguma coisa?

-meu pai é advogado seu imbecil, vou mandar ele te processar e vou te arrancar até o seu ultimo centavo. –gritei.

-sinto lhe dizer, mas você não vai enriquecer desse jeito. - zombou ele pulando agilmente pelas samambaias e raízes na floresta.

A chuva estava diminuindo aos poucos.

-porque você tem que estragar tudo seu imbecil? Não tem nada melhor para fazer não? Porque não vai lá atrás da sua namorada e me deixa em paz?

Ele bufou enquanto andava:

-talvez eu mesmo volte daqui e jogue você no penhasco eu mesmo.

-é um favor que você me faz.

-não fale besteira. - repreendeu ele.

Ri sem motivo algum ainda de cabeça para baixo.

-você não sabe nada sobre a minha vida garoto e muito menos tem a ver com ela.

Foi à vez dele de rir e fiquei sem entender o motivo de seu divertimento.

-você não me disse que era assim tão louca quando eu te atropelei. – riu ele.

Eu bufei.

-você não me disse que tinha namorada quando pediu meu telefone. –rebati.

Ele me colocou no chão e me encostou-se a uma arvore grande nos abrigando da chuva, ele estava igualmente tão molhado quanto eu não havia sentido algum ficar ali esperando a chuva passar.

-leah não é mais a minha namorada... Bom, não mais.

Ok... Ele havia me impedido de pular no precipício para ter com quem desabafar suas mágoas amorosas? Fala sério. Mesmo assim, não pude deixar de contar o sorrisinho que brotou em meus lábios quando ele disse aquilo. Oh meu deus! O garoto finalmente havia visto a luz!

-serio?- tentei me fazer de desinteressada sem sucesso algum. – porque terminaram?

Ele rolou os olhos e suspirou.

-é uma longa história... Quando eu tiver tempo eu te conto. - prometeu ele. Assenti, com a curiosidade ardendo nos olhos.

Ele olhou para mim por um instante e pude notar algo em seus olhos, ele não parecia nem um pouco triste por terminar com leah... Havia uma certa luz estranha em seu olhar.

-posso fazer uma pergunta?- perguntou ele se encostando do meu lado na arvore.

-você tecnicamente já fez uma pergunta. –falei, ele me olhou serio. –tudo bem... Pergunte.

Ele demorou um pouco para falar.

-seu problema é tão ruim assim que levou você a querer se matar?- perguntou ele usando as mesmas palavras que eu usara com ele na varanda de Renée noite passada.

Foi a minha vez de demorar a responder.

-não precisa falar se não quiser... Eu sei que eu sou intrometido. Mas olha muita gente tem problemas sérios até bem mais do que os seus e não fazem isso.

Respirei fundo.

-eu não faria falta a ninguém mesmo. - dei os ombros.

-não fala besteira... É claro que sentiriam a sua falta.

-é... Tipo quem?- perguntei.

Ele fingiu pensar um pouco.

-seth, embry, Renée... Sua mãe... - ele foi falando.

-ah justo quem... Minha mãe nunca sentiria minha falta. Provavelmente ela comemoraria torrando o cartão de credito dela no shopping.

Ele revirou os olhos.

-você esta sendo dramática... Todos aqui falam muito bem da sua mãe. E afinal, mãe é mãe... Ela pode ter alguns problemas com você, mas ela te ama muito.

Eu o olhei.

-o que foi?- disse ele.

-alguém já falou o quanto você é insuportável?- perguntei. Ele riu.

-já me disseram isso... - garantiu-me eu ri me achando estranha com aquela sensação.

Ficar perto daquele garoto não me fez notar o buraco em meu peito, e mais estranho ainda era que eu me sentia estranhamente completa quando estava ali do lado dele... De um jeito totalmente absurdo ele parecia não curar, mas tornar a dor de minhas feridas mais suportável. Ele me olhava de um jeito estranho, pensativo... Perdido em pensamentos enquanto fitava o meu rosto.

-acho melhor a gente ir embora... A chuva já esta parando. - falei enquanto passava por ele, senti sua mão pegar meu pulso.

-espere. - pediu ele de repente.

Senti um arrepio correr por meu corpo e antes que eu pudesse falar alguma coisa ele me puxou para ele virando o corpo e me prendendo com seu corpo na Árvore onde estávamos encostados.

Meus dedos enroscaram-se em seus cabelos e ele sorriu deliciado com aquilo. Eu era má mais não era de ferro... Eu não podia deixar de admitir, a atração que ele exercia sobre mim desde o primeiro minuto. Não pude deixar de controlar o gemido que saiu de meus lábios quando sua boca encontrou o meu pescoço. Arfou em meu ouvido quando eu levei meus lábios ao seu pescoço e mordisquei ali. Puxei seu rosto devagar até o meu, mas antes parei para olhar em seus olhos ardentes, seu rosto estava a poucos centímetros do meu quando ele me largou ali e virou a caminho da estrada.

Eu arfei.

-me desculpe... - disse ele de repente. – eu... Não posso.

-o que?- arfei o puxando de novo pela gola da camisa de volta pra mim.

-me desculpe... - disse ele de novo. –eu não posso fazer isso. - disse ele do nada saindo dali a caminho da estrada.

Fiquei ali sem entender nada... O que eu havia feito de errado?

Grunhi enquanto o seguia de volta para casa... Sem problemas, homens difíceis me excitavam.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM POR FAVOR, NÃO DEIXEM BAD GIRL MORRER!