Bad Girl escrita por Thais S


Capítulo 4
balada


Notas iniciais do capítulo

oooi gente!
awnt, quero muito agradecer aos comentários amei ler todos e saber que estão gostando! não tive tempo de responder todos ainda mas juro que vou responde-los! vi que posso contar com vocês, recebi vários comentários e estou super feliz com isso.
não se esqueçam, comentem e me digam o que estão achando ok?
aqui vai mais uma capitulo fresquinho de bad girl!



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Cidades como La push eram a minha sina eu odiava qualquer tipo de limitação que aquela cidade oferecia, estava na hora de mudar o rumo daquela cidade e com os planos que eu tinha em mente depois que eu saísse daquele fim de mundo La push nunca mais seria a mesma.

Eu realmente não sabia o que me levava a isso, se era puro impulso ou o ódio interno que eu tinha daquele lugar, bancar a boazinha na frente de meus familiares literalmente havia acabado comigo. Eu precisava ser a renesmee cullen de novo, eu podia sentir o buraco em meu peito esticando, e eu sabia que aquela altura só uma coisa me completaria.

Eu me lembrava vagamente das vezes em que Renée me levara à praia de La push e não hesitei em pegar o caminho da estrada que pelo o que eu me lembrava me levaria até o antigo estacionamento da first beach, cortei caminho pela primeira trilha que eu vi depois que sai dali, eu realmente não esperei Embry voltar com os refrigerantes, não era isso que eu queria.

Passei pelo paredão de samambaias e logo avistei no estacionamento a mercearia com uma plaquinha de “aberto” no interior. Suspirei aliviada enquanto pegava meu cartão no bolso da jaqueta, isso sim seria uma festa de boas vindas perfeita. Atravessei a rua, num dos lados do estacionamento perto da mureta de proteção havia alguns garotos claramente bêbados com algumas garrafas de uísque nas mãos e riam feito idiotas, fumavam algo que pelo cheiro familiar não era cigarro. Entrei dentro da loja, um loirinho encostado no capô do carro dera um tapa no braço do amigo apontando na minha direção com o dedo mindinho, sorri comigo mesma enquanto entrava:

–oh... Desculpe senhorita nós já estamos fechando. - uma mulher robusta anunciou do outro lado do balcão enquanto dobrava um avental amarelo e o colocava ali.

–tem uma plaquinha de aberto ali na porta. - falei enquanto passava, peguei cinco garrafas de uísque e cinco da melhor vodka e coloquei no balcão. –então suponho que ainda esteja aberto.

A mulher fez cara feia para mim e apontou para um folheto na parede “proibida à venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos”

–preciso da sua identidade. - disse ela.

Eu respirei fundo sem paciência, o que custava aquela imbecil passar aquilo para mim? Puta gente que não sabe ganhar dinheiro!

–a garota está comigo senhora Bonnes. - uma voz soou de repente. O garoto loirinho que estava encostado no carro quando eu entrei passou pela porta.

Ela olhou feio para ele e começou a passar as bebidas, ele parecia estar mais sóbrio do que os outros.

–nova na cidade? Nunca vi você por aqui. - observou ele enquanto passava por mim, ele pegou dois maços de cigarro e entregou para a atendente:

–digamos que eu cheguei hoje. - falei.

Ele sorriu torto, entreguei meu cartão para a mulher e ela passou na maquina. Sorriu ligeiramente e depois olhou para mim.

–seu cartão esta bloqueado.

Arregalei os olhos e grunhi.

–como é?- arfei.

Ela riu uma vez.

–seu cartão esta bloqueado querida... Não vai poder levar as bebidas a não ser que tenha dinheiro.

–mais que porra!- gritei.

Eu não acreditava no que estava acontecendo, minha mãe não havia me dado nenhum tostão furado e também havia bloqueado meu cartão de credito! Eu mal estava conseguindo controlar o ódio que se juntou em mim, cretina, desgraçada! Ela me pagaria por essa!

vi o garoto puxar algumas notas do bolso e entregar para a mulher.

–é o suficiente?- ele perguntou. A mulher pegou o dinheiro da mão dele e lhe devolveu uma nota de cinco dólares.

Ele olhou para mim sorrindo torto.

–problema resolvido.

Bati o pé:

–não preciso que você pague nada para mim.

Ele riu enquanto pegava as sacolas.

–calma gatinha... Eu e minha turma vamos para uma balada no centro da cidade, talvez a única nesse estilo forte que gostamos. Vem com a gente. - convidou ele.

Suspirei. Na verdade eu nem quis saber onde era essa balada, se era uma balada teria bebida e eu precisava muito encher a cara.

–ok. - falei simplesmente e peguei algumas sacolas e sai dali com ele.

–meu nome é David. Mas todo mundo aqui me chama de Dave.

–pode me chamar de nessie. - falei. Ele assentiu.

oOo

Não foi preciso andar muito com o carro até uma outra cidade Chamada port. Angeles, eu praticamente fui ao colo de um dos amigos de Dave no banco de trás o garoto safado não tirava os olhos do meu decote, uma das mãos estava ligeiramente pousada na minha coxa. Dave o mais sóbrio estava no volante rindo enquanto via o amigo virar uma garrafa de vodka no banco de trás.

–você bebe?- ele perguntou para mim me estendendo a garrafa.

–aposto cinco dólares que você não consegue virar tudo. - disse o outro.

Eu ri pegando a garrafa e a colocando na boca.

–vira, vira, vira, vira, vira, vira aaaaaeeeeeh!- gritaram eles quando virei a metade da garrafa que ainda restava.

Dave parou o carro numa rua quase que deserta, eu olhei para ele meio tonta.

–é aqui?- falei não botando muita fé, aquele não me parecia o lugar onde abrigava uma balada clandestina. eles desceram do carro e eu fui logo atrás, passamos por uma viela e logo Dave me apontou um prédio velho de aparência abandonada.

–nossa festa é ali.- disse ele.

dei os ombros e entrei:

fomos engolidos por uma névoa densa de fumaça de cigarro e de cheiro de bebidas. o barulho da musica alta era ensurdecedor e mal notei onde os garotos haviam ido, tudo o que eu via era vários corpos colados, gente se pegando e vários cigarros acessos. logo achei os garotos de novo com várias bebidas em cima de uma mesa. Dave me estendeu um copo e eu virei sem pensar em mais nada.

a vodka desceu queimando, me trazendo um certo alivio. A sensação era boa, me sentia leve, parecia preencher cada pedaço mal colado de meu peito. Pena que a sensação era passageira, algo que só outra dose resolvia.

Eu sentia que naquele dia eu podia tudo! E que se danasse o mundo!

Tudo o que eu queria era me acabar na pista de dança, eu já tinha perdido a contas de quantas garrafas já havia virado, eu ria sem parar e me sentia feliz como não me sentia há tempos.

Não sei quantos cigarros traguei.

Vi Vários e vários flashes passando na minha frente.

Centenas de corpos dançando ao som alto da musica.

Mãos passeando por meu corpo.

E uma boca macia pressionado a minha.

Quando finalmente me dei conta estava me agarrando com Dave num dos sofás no canto da balada, sua mão subia por minha coxa e sua boca deixava uma trilha de saliva por meu pescoço. Eu não sabia que horas eram, eu só queria sair logo dali.

–Dave me solta!- falei.

Ele subiu as mãos por meu vestido agarrando minha coxa e me puxando mais para ele.

–calma ai gatinha... Fica aqui e curte. - ele estava completamente embriagado.

–Não!- gritei o empurrando enquanto levantava.

Eu já me sentia sufocada, sai tropeçando nas pessoas não ligando para as reclamações e os insultos que recebia. Eu não sabia se ele estava me seguindo, e quando finalmente achei a saída senti uma mão grande pegar meu braço e me virar. Em segundos eu estava atrás de uma muralha de músculos, protegida de qualquer coisa que pudesse me atingir ali, senti ele me puxar para fora e o ar frio banhar meu rosto.

–vamos logo!- disse Jacob urgente segurando fortemente meu braço.

–Ah não... –suspirei. –me solta, eu vou vomitar!

Ele atravessou a rua me segurando pelos braços, ele parou ao lado da moto estacionada ali e me olhou.

–você esta drogada?- ele perguntou me analisando.

Tentei me soltar de suas mãos firmes.

–não!- falei.

Ele assentiu deixando escapar a desconfiança em seus olhos. Ele tirou a jaqueta que vestia e colocou em mim:

–como você me achou aqui?- balbuciei enquanto ele me entregava um capacete. –Renée mandou você vir atrás de mim?

Ele grunhiu claramente irritado.

–não exatamente... Mas ela esta louca atrás de você.

Um sorriso brotou em meus lábios quando ouvi aquilo, primeiro dia em La push e já estava causando problemas... Isso ai ponto pra mim!

–como você me achou?- perguntei.

–não tinha muitos lugares onde procurar... Você podia, por favor, não fazer mais isso? Droga eu fiquei preocupado!- reclamou ele.

–você mal me conhece. - assinalei. –como pode se preocupar tanto?

Ele virou o rosto devagar e seus olhos passearam por meu rosto por um instante.

–não sei. - admitiu ele. –mas eu me preocupo com você.- Não consegui dizer mais nada, ele estendeu um braço colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. –pronta para ir?

Respirei fundo.

–Sim. –murmurei.

Jacob subiu na moto e me ajudou a subir também, eu sabia que a ressaca do dia seguinte seria horrível, mas não me importei tanto com isso quando ele deu a partida e me agarrei em sua cintura e deixei que ele me levasse para casa.

oOo

De longe eu podia avistar as luzes da casa de Renée acesas, ela estava na varanda me esperando, Seth, Embry, Leah-A-Princesa-Certinha também estavam lá. Jacob parou a moto no quintal e mal consegui olhar para a carranca de Renée de braços cruzados perto da porta. Pisquei por um segundo ainda embriagada por causa do excesso da bebida, vi leah saltar da varanda e passar por mim ela estendeu os braços e jacob a agarrou enquanto ela saltava no ar e a abraçava depositando um beijo em sua boca.

Não me movi, sentindo a acidez de volta a minha boca.

Ah não, não, não, não, não! Eu havia bebido demais ou ele estava ali beijando a minha prima  leah? Santo deus, justamente a minha prima idiota leah? Que filho da puta idiota!

–que bom que você voltou. - ele disse para ela. Virei-me olhando para embry que também me olhava de cara feia.

Ele levantou uma sobrancelha e cruzou os braços.

Tombei os braços no corrimão da varanda sentindo toda a bebida que havia tomado voltar. Senti as mãos de Renée puxando meu cabelo e o colocando para trás longe da boca. Quando finalmente consegui pegar fôlego, Renée me ergueu e me puxou pela varanda, antes que ela pudesse me jogar de baixo do chuveiro frio como havia prometido virei-me apontando para Jacob com o dedo indicador.

–eu odeio você. - falei cambaleante.

–cale a boca e entre Nessie. - grunhiu Renée e me deixei ser rebocada por ela para dentro de casa.


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Notas finais do capítulo

boa leitura!