Bad Girl escrita por Thais S


Capítulo 3
Jantar De Boas Vindas


Notas iniciais do capítulo

oooi gente!
primeiro de tudo eu gostaria muito de agradecer a Suyane Meneses que fez a capa de bad girl para mim, a fofa viu que eu estava sem capa e se ofereceu gentilmente para me fazer uma (aameeei *-*)
agradecendo também aos comentários e dando bronca em quem leu e não comentou.
mais uma vez peço que comentem e me digam o que estão achando, se eu não souber se vocês estão ou não gostando da historia eu vou parar de postar porque é muito chato postar coisas para os fantasminhas.
*só vou postar o próximo capitulo se eu tiver pelos menos uns 6 COMENTARIOS, posso contar com vocês?



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Era Difícil pensar em qualquer insulto brando por ele ter quase me atropelado com ele me olhando daquele jeito, não era um simples olhar... Era um olhar duro, frio... Um olhar que eu nunca havia visto em ninguém. Um podia ver meu rosto confuso em seu olhar distante, havia algo em seus olhos que o perturbava.

Ele me ajudou a levantar, pegando minhas mãos e me erguendo para cima. Seus olhos jamais desviando-se dos meus, ele parecia confuso e completamente desnorteado tanto que não tive coragem de abrir a boca e dizer alguma coisa.

–você esta bem?- perguntou ele.

Franzi a testa e precisei de mais um minuto para responder:

–eu é que pergunto... Você esta bem?

Ele me olhou serio e confuso.

–você deve ter batido a cabeça com muita força quando caiu. Eu quase te atropelei e você pergunta se eu estou bem?

Dei os ombros.

–sim. Eu estou bem se isso responde a sua pergunta.

Ele passou por mim pegando a moto que ele jogara no chão.

–eu adoraria ficar e bater um papo... Mas eu realmente tenho que ir. Tem certeza de que não quer ir a um hospital?

–estou bem. - garanti.

Ele balançou a cabeça enquanto subia na moto e a ligava:

–a propósito... – ele gritou acima do ronco do motor. –meu nome é Jacob Black.

– sou Renesmee cullen.

vi um sorriso brotar em seus lábios e pelo jeito que ele sorriu ele já parecia saber sobre mim. Hum, aquele era o tal famoso filho de Billy Black.

–nos vemos depois então. –disse ele.

vi ele arrancar com a moto e sair dali. Encostei-me a um poste de luz e respirei fundo soltando uma lufada... Até que morar em La push não seria tão ruim assim contanto que eu fosse quase atropelada mais vezes por Jacob Black viver em La push seria ótimo.

Com um suspiro virei para ir á casa de seth e aquela altura eu já não lembrava mais das instruções que eu havia recebido de Sue, para a minha sorte vi seth vindo do outro lado da calçada acenei para ele assim que ele me viu. Ele atravessou a rua me fitando, ou melhor, olhando para o meu vestido.

Parei de andar assim que notei a barra de meu vestido sujo de lama e comecei a limpar. Santo deus dos tombos na calçada... Eu havia caído feito jaca mole no chão. Olhei em volta só por precaução, aquele lugar não me parecia ser o tipo de lugar em que câmeras de segurança eram necessárias então eu podia ficar tranquila quanto ao fato de meu tombo espetacular ir parar na internet e acabar de vez com a minha vida social, que naquele momento já estava arruinada.

–não vou te dedurar para a vovó... Mas preciso saber a aonde você vai. Ainda mais vestida assim. - disse ele.

–ela sabe que eu estou aqui e foi ela que me mandou para ir atrás de você para saber por que você estava demorando. - falei.

Ele riu passando um braço por meus ombros e me puxando pela calçada de volta a casa de Renée.

–tive que resolver certo problema no banheiro. - disse ele sem a menor vergonha batendo os dedos em meu ombro.

Fiz um som de nojo enquanto me afastava:

–vocês garotos são nojentos. - acusei.

Ele riu.

–não temos muitas opções de satisfações em La push.

Eu o olhei.

–me lembre de não pegar na sua mão pelos próximos mil anos. - pedi.

–você não me falou o que foi que aconteceu com o seu vestido.

–tá tão feio assim?

Ele se afastou um pouco pra me olhar.

–não exatamente... Sou suspeito a falar que até que ficou bem sexy.

Olhei mal humorada para aquele sem vergonha.

Apesar de ser somente um ano mais velha que seth eu apostava que tinha mais quilômetros rodados do que ele... Ele ainda tinha muito que aprender.

–você tem que parar de ver revistas de mulher pelada. - sugeri. –não esta fazendo bem aos seus neurônios.

Ele me olhou surpreso.

–quem disse que eu tenho revista de mulher pelada? –eu o olhei. –ok, admito eu tenho algumas debaixo da cama... Não conte isso pra minha mãe! Se ela descobre que eu ando gastando minha mesada com isso eu perco até a minha herança.

–sorte que são revistas de mulheres peladas e não homens. - eu ri.

Ele me olhou sério.

–engraçadinha... O que aconteceu com aquele mau humor todo? Parece até que viu um passarinho verde.

Sorri assim que avistei a moto de Jacob estacionada no gramado do quintal de Renée.

–não foi exatamente um passarinho. - falei enquanto subia os degraus da varanda. –foi um gato.

Entrei dentro de casa e avistei embry parado no batente da porta da cozinha me fitando de braços cruzados, o mesmo sorriso malicioso que eu vira a pouco brotara em seus lábios. Varri os olhos pelo local e logo avistei Jacob na sala ao lado do pai sentado no sofá, ele olhou pra mim e logo depois para Embry que ainda me olhava. Ele abaixou os olhos voltando à conversa com Sam e Emily.

–você demorou. - disse embry se aproximando. –fiquei com saudades.

–embry larga de ser nojento e vai logo tirando os olhos da minha prima ok? Recebi ordens muito claras do meu Tio Edward para que eu mantivesse todos os assanhadinhos bem longe.

–e quando foi que você falou com o meu pai?- arquejei desde que eu havia chegado eu não havia recebido nenhuma ligação dele.

–bem antes de você chegar. –ele sorriu amarelo. –vou receber cem pratas por semana.

Semicerrei os olhos.

–eu te odeio seth. - murmurei.

Ele riu.

–ah eu também amo você querida. - disse ele olhando em volta.

–ah vocês finalmente chegaram... O jantar está pronto, andem venham comer!- disse Renée aparecendo ali. –leah não vem?- ela perguntou a Jacob quando ele passou por ela.

–ela ligou e ainda esta no trânsito, disse para não esperarmos ela para jantar, mas ela acha que consegue aparecer na hora da sobremesa. - disse ele despreocupado enquanto me olhava ligeiramente e passava por mim.

Caminhei até a sala de jantar e puxei uma cadeira, embry se sentou do meu direito e seth ligeiramente arranjou um lugar do meu lado esquerdo, pelo canto do olho vi Jacob puxar uma cadeira e se sentar de frente para mim. Sim, aquela noite seria bem longa.

O jantar estava ótimo, Renée ainda era a ótima cozinheira de que eu me lembrava. A noite se seguia com risadas altas pela sala e piadas sem graça rolando assim que outra acabava de ser contada, seth parecia um cachorro no meu pé para todo lugar que eu ia seth vinha atrás, e embry não era diferente.

E em todo o tempo naquele jantar idiota Jacob não trocara mais nenhuma palavra sequer comigo. Eu até tentei ir falar com ele, mas ele parecia interessado demais em qualquer outra coisa do que em minha pessoa. Depois do jantar, embry seth e eu fomos nos sentar nos degraus da varanda e ao contrario de jacob, embry parecia fazer de tudo para demonstrar o seu interesse.

–o que foi isso na sua mão?- perguntou embry enquanto puxava minha mão e a examinava, eu olhei para o lugar que ele falara. Eu havia ralado ligeiramente a mão quando me estabaquei na calçada mais cedo.

–devo ter ralado em algum lugar. –menti.

Ele sorriu um pouco.

–se precisar de um médico eu estarei à disposição.

Eu ri.

–não sabia que você tinha um diploma em medicina.

–e não tenho... Mas posso arrumar um se quiser.

Seth passou por nós fazendo um sinal com as mãos, ele estrangularia embry se ele não largasse do meu pé.

–vou pegar um refrigerante... Quer um?- perguntou ele enquanto levantava.

–claro- falei embora preferisse uma latinha de cerveja, ele se levantou entrando novamente e seth foi atrás dele batendo os pés no assoalho.

–escuta aqui embry eu devia cortar o seu... - seth começou mas sua voz de perdeu assim que ele entrou dentro de casa.

Olhei para o céu escuro e sem estrelas daquela noite, o céu estava coberto por nuvens grossas e negras não deixando nenhuma estrela a vista e com certeza prometendo chuva para mais tarde.

Ouvi alguém abrir a porta, mas não olhei pra trás:

–você foi rápido. - murmurei. E virei o rosto dando de cara com Jacob se sentando do meu lado na varanda: - er... Ah é você.

Ele sorriu um pouco.

–estava esperando por mim?- perguntou ele.

Eu o olhei balançando a cabeça... Argh! Eu estava... Eu estava corando? Céus não!

–você morava na flórida não é?- ele puxou assunto. Fiz que sim com a cabeça. –e como era lá?

–em poucas palavras... Ensolarada.

–e porque você veio pra cá?- ele quis saber.

–digamos que eu estava dando muito trabalho para minha mãe e ela resolver me jogar aqui.

–eh... - ele murmurou. –ouvi algumas historias suas. Quanto ao frio você se acostuma. –garantiu-me.

Ficamos alguns segundos em silêncio.

–posso fazer uma pergunta?- disse ele de repente.

Dei os ombros.

–o que quer saber?

Ele hesitou por um minuto.

–porque você perguntou se eu estava bem, quando eu quase te atropelei? Qualquer outra pessoa teria feito um escândalo e tanto.

Dei os ombros.

–você não me parecia muito bem. - murmurei olhando em seus olhos curiosos. –e eu não sou qualquer pessoa.

Ele colocou as mãos no rosto.

–seu problema é tão ruim assim que levou você a querer se matar?- perguntei.

–eu não estava querendo me matar. - garantiu ele.

–mas foi o que pareceu. –murmurei.

–eu só estava com raiva. - disse ele.

Eu fiz uma careta enquanto olhava.

–hm. Daí resolveu pegar a moto e atropelar algum pedestre inocente... Que coisa feia Black.

Ele riu um pouco olhando pra mim.

–você tem um senso de humor incrível.

–pode contar comigo se quiser conversar algum dia... Vou ganhar uma bela grana sendo sua psicóloga.

–e por um acaso essa minha nova psicóloga me daria seu telefone?- ele me estendeu seu celular eu ri comigo mesma enquanto digitava meu numero na sua agenda e apertava “salvar”.

Devolvi o celular para ele que sorriu para mim enquanto apertava algum botão ali e colocava o celular na orelha. Dali da varanda ouvi meu celular tocar estridente em algum lugar da casa, eu o olhei por um minuto.

–só estava me certificando de que você não me deu o numero errado. - disse ele e levantou sorrindo de volta para dentro de casa... Eh, com certeza morar em La push não seria tão ruim assim.


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Notas finais do capítulo

*vamos rezar pela alma dos fantasminhas que lêem bad girl e somem sem ao menos me dizer um oi.