I Don't Wanna Fall In Love escrita por Ghostwriter


Capítulo 5
Disputa - O Bad Boy vs O Príncipe.


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente! Como eu disse no ultimo capitulo, eu estava em semana de provas, por isso não pude postar. Mas tentei compensar nesse capitulo. Espero que gostem e me desculpem pela demora :P



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Hajime POV

Pela manhã, consegui acordar incrivelmente cedo, ás 6:30, e fui logo para a minha escrivaninha terminar meu ultimo projeto. Por causa das confusões de ontem eu mal pude me concentrar no trabalho durante a tarde, e durante a noite também não, pois como Yume tinha fugido, eu e Castiel passamos muito tempo fora, procurando-a.

Depois de ter avançado significativamente no projeto, aproximadamente ás 7:15 desci até a cozinha para tomar o café da manhã, a essa altura, Yume já deveria estar preparando-o e ficaria surpresa ao me ver acordado tão cedo. Mas para a minha surpresa ela não estava lá!

- Onde está ela? Geralmente há essa hora ela já está acordada... Bom, ela deve estar cansada por causa de ontem, é melhor deixá-la dormir! Afinal, correr pela cidade e jogar panelas nos bandidos são coisas cansativas, mesmo para Yume.

Como não tinha café da manhã pronto, fui até a geladeira e peguei um pedaço da torta de limão de ontem. Acho que nunca comi nada tão delicioso na minha vida! Yume tem realmente um talento para a culinária! Ela não disse que foi ela quem fez essa torta, mas tenho quase certeza que foi ela que a fez, e só não disse nada para que Castiel comesse... Voltei com o prato de torta para o meu quarto, e me concentrei novamente no meu trabalho, afinal eu deveria entregá-lo em dois dias! 

Em cinco minutos alguém tocou a campainha. Desci para ver quem era, e fiquei muito feliz em ver que era o mecânico que eu tinha contratado para consertar o meu carro, e fiquei ainda mais feliz quando ele me disse que o carro já estava pronto para ser usado novamente. Olhei para a garagem e vi o meu carro! Que felicidade, não vou mais ter que ir a pé para os lugares!  Paguei ao mecânico e voltei para o meu projeto. Por que será que eu tive a sensação de estar me esquecendo de algo? Bom, não deve ser nada... 

Depois de algum tempo, ouvi passos rápidos pela casa, era Yume. Ela correu até o meu quarto e abriu a porta com força.

- SEU IDIOTA! POR QUE NÃO ME ACORDOU? JÁ SÃO 7:30 E POR SUA CULPA EU VOU ME ATRASAR PARA A ESCOLA! - Enquanto dizia isso ela estava me batiado e apontava para o relógio na minha escrivaninha.

- Ei, calma aí! Eu considerei o que aconteceu ontem e pensei que você provavelmente estava muito cansada, por isso deixei que você dormisse! - disse tentando segurar os braços dela, eu sei muito bem que, quando ela está com raiva pode fazer grandes estragos, e eu ainda pretendo viver por mais uns 20 anos.

- DANE-SE O CANSAÇO! EU TINHA QUE ESTAR SAINDO DE CASA AGORA!

- Então em vez de me bater se arrume logo! Eu te levo com o meu carro!

- COMO ASSIM? O QUE VOCÊ... Peraí, desde quando você tem carro? - Ela parecia mais calma, e também surpresa.

- Desde que eu o comprei, a cerca de mais ou menos um ano! 

- E onde está esse seu carro?

- Está na garagem!

- E como eu nunca vi esse bendito?

- É que uma semana antes de você chegar, o meu carro sofreu um "pequeno" acidente, e eu o mandei a um mecânico. Só que como o carro estava muito danificado demorou três semanas para ficar como era antes!

- Sem comentários sobre isso... Bom, eu vou me trocar então! - Ao dizer isso ela saiu do meu quarto. Eu me senti super aliviado! Pensei que ela fosse me matar!

Depois de 5 minutos ela já estava pronta, o que me surpreendeu, afinal, geralmente as mulheres demoram muito pra se arrumarem... Ela estava usando, um colete preto, quase igual ao que ela usava ontem, e por baixo dela um tomara que caia com mangas compridas vermelha com listras pretas, um shorts curto, com meias 5/8 pretas (levemente transparentes) com ligas, as botas preferidas dela, e como não poderia faltar, usava uma coleira no pescoço, o que o deixava quase completamente oculto. Por mais que eu geralmente prefira que ela use roupas e acessórios mais fofos (como saias, roupas com renda, coisas cor de rosa, brincos fofos e esse tipo de coisa), tenho que admitir que ela fica muito mais fofa quando usa as roupas dela, aliás, ela sempre ficou fofa com qualquer roupa!

- O seu estilo combina muito com o do Castiel! Vocês dois seriam um casal muito fofo! – disse para Yume, que ao ouvir isso me olhou com um olhar tão medonho que achei novamente que ela fosse me matar.

- Repita isso e eu vou te matar! Primeiro porque eu odeio esse cara, ele é muito metido. Segundo, não temos tempo para conversar! Vamos embora logo! – disse ela me olhando nos olhos, com aquele olhar congelante.

- Ok, Ok! Vamos indo então! Já tomou seu café?

- Não vou tomar café hoje.

- Vai sim senhora! Espere no carro, vou pegar alguma coisa para você comer.

- Vê se não se demora muito, chegar atrasada na primeira semana de aula esta fora de cogitação!

- Sim senhora! – respondi fazendo um cumprimento militar, o que fez com que ela soltasse um sorriso.

- Baka! – ela disse sorrindo para mim, de um jeito adorável, quase como ela sorria quando éramos crianças.

Yume entrou no carro, enquanto eu ia até a cozinha e pegava um pedaço da torta de limão, de ontem, para ela. Quando entrei no carro ela me disse rindo:

- Uau hein?! Que carrão!  

- Pois é! Estude bastante, para poder comprar um carro ainda melhor, e levar o seu oni-chan pra passear com você! – Respondi entregando a torta para ela.

- Não vou conseguir estudar se não estiver na escola, certo Oni-chan? – Disse ela sarcasticamente.

- Hai, hai! – Respondi, enquanto dava a partida no carro. – Me desculpe por fazer você se atrasar! E tome cuidado para não sujar o meu carro hein?! Ele acabou de voltar do mecânico!

- Você tem sorte de eu estar boazinha hoje, caso contrario, já teria jogado a torta pelo carro e passado nos bancos! – Disse ela, ainda com seu tom sarcástico.

Em menos de cinco minutos nós estávamos na porta do colégio. Yume desceu do carro e pegou sua mochila, ela estava indo embora mas antes disso eu disse:

- Tome cuidado pra não matar, quebrar a coluna, os braços ou as pernas de ninguém hein?! Principalmente o Castiel!

- Pode deixar! Só tinha a pretensão de fazer esse tipo de coisa na segunda semana de aula! Fique tranquilo! – Disse ela sem para de andar, mas virou o rosto para trás e me olhou de um jeito sarcástico. Esse olhar dela me dá arrepios!

Assim que a vi entrando no prédio da escola, dei a partida no carro e voltei para casa. "Ah, esse bendito projeto está quase me matando".

Yume POV

Francamente... Que irmão irresponsável! Por sorte, mesmo tendo acordado tarde, eu pude chegar a tempo, graças a Deus, e ao mecânico que consertou o carro do meu irmão!

Continuei andando pelos corredores até a minha sala, mas no caminho acabei me encontrando com Nathaniel. "Droga! Esqueci de tirar a bendita foto".

- Olá Yume! Como está essa manhã? - Disse ela com um daqueles sorrisos de príncipe dele.

- Ah, bom dia Nathaniel! Bom, estou meio cansada e atrasada...

- Ah sim, mil desculpas por impedir a sua passagem! 

- Está tudo bem! A culpa não é sua por eu estar atrasada! Na verdade, se tem alguém que pode ser culpado, esse alguém sou eu. Hoje eu dormi demais e acabei me atrasando...

- Puxa, você parece cansada... Tem certeza de que não quer descansar um pouco? Eu posso conversar com o seu professor, tenho certeza de que ele entenderá!

- Não precisa! Eu estou ótima! - Disse tentando persuadi-lo, mas foi em vão. Apesar de eu não estar me sentindo tão disposta quanto o costume, não iria perder as aulas.

- É visível o seu cansaço! Por favor, me deixe levá-la até a enfermaria, lá você vai poder descansar um pouco! – Disse Nathaniel segurando gentilmente as minhas mãos e me olhando de um jeito carinhoso e ao mesmo tempo preocupado.

- Mas, eu estou bem! Não tem necessidade de ir até a enfermaria! Além do mais eu não quero perder aula!

- Isso é algo certamente admirável da sua parte, mas não posso permitir que você vá assistir a aula nesse estado! Eu vou cuidar de você pessoalmente - Após dizer isso ele começou a me puxar gentilmente pela mão, até a enfermaria. “O que ele quis dizer com cuidar de mim pessoalmente?

Quando chegamos à enfermaria, a enfermeira não estava. Graças a esse fato, Nathaniel teve que cuidar de mim... “Francamente, eu tenho cara de quem precisa ser cuidada?” Ele me sentou em uma das macas, e depois foi até um canto da sala, onde havia um armário enorme. De lá ele pegou um termômetro e voltou para medir minha temperatura.

- Foi realmente bom eu ter te trazido aqui! Olhe só: Você está com 39.6° de febre!

- O que? Como assim? – Respondi assustada. Não podia ser verdade. 39.6° de febre?! Como isso foi acontecer?

- Isso mesmo, olhe! – Ao dizer isso, ele me mostrou o termômetro digital em sua mão, nele estava marcado exatamente 39.6°.

- Que maravilha hein?! – Deitei-me desanimada na maca, cobrindo o rosto com os braços.

- Não se preocupe! Eu irei cuidar de você! – Como eu estava com os olhos cobertos, não consegui ver sua expressão, mas a voz dele demonstrava-se suave e carinhosa, o que me fez corar um pouco.

- Baka, você não precisa cuidar de mim... Eu vou ficar bem logo, vá para a sala de aula, você já deve estar atrasado. Vai ser um problema para você, se perder alguma aula, principalmente pelo fato de ser o presidente do Conselho Estudantil. – Para dizer isso, eu me levantei novamente. Queria olhar para ele e mostrar que estava bem. “Que ótimo! Eu decido não me aproximar e muito menos ter que conversar com as pessoas, e logo no segundo dia de aula, preciso receber os cuidados do presidente do Conselho...”.

- Eu não vou a lugar algum! Não até que você esteja bem! – Ao dizer isso ele aproximou o rosto do meu e me olhou de uma forma muito estranha... Era quase como se ele estivesse a ponto de me beijar. Obviamente, eu enrubesci com tal ato. Em seguida ele começou a passar uma das mãos sobre o meu rosto e a outra sobre o meu cabelo. – Por favor, me deixe cuidar de você.

- N- Nathaniel... – Disse enquanto minhas bochechas coravam ainda mais.

- Sim? – Respondeu sem interromper o ato de passar a mão sobre os meus cabelos.

- P- Pode se afastar um pouco? – Quando eu disse isso, ele arregalou os olhos de repente, e se afastou bruscamente enquanto seu rosto ficava levemente avermelhado.

- Oh, me desculpe! Creio que me excedi. Por favor, me perdoe! – Ele parecia ainda mais constrangido do que eu, e parecia realmente arrependido. Tenho que admitir que ele estava muito fofo com aquela expressão.

- Hum, certo! – Disse eu constrangida. Estava com tanta vergonha que quis me enfiar debaixo da maca. “Que droga Nathaniel! Você não está colaborando! Saia daqui logo...”.

Depois disso, nós dois evitamos nos olhar, e quando nossos olhares se cruzavam, virávamos cada um para um lado, constrangidos. Nathaniel pediu para que eu me deitasse, e em seguida pegou um pano, o qual molhou um pouco e colocou sobre a minha testa.

- Olá, me perdoem pela demora! – Essa era a voz de uma mulher vestida com um jaleco branco. Provavelmente era a enfermeira.

- Ah! Olá Srta Hanna! Como está? – respondeu Nathaniel. Depois, voltou novamente para mim. – Yume, essa é a Srta Hanna, ela é a enfermeira daqui!

- Olá! Você deve ser nova por aqui, não? – Disse Hanna.

- Ah bem, sim... Eu comecei a estudar aqui ontem! – Respondi constrangida, pois Nathaniel ainda estava me olhando.

- Como se sente?

- Eu estou óti... – Não pude terminar minha resposta, pois Nathaniel me interrompeu.

- Ela está com febre! Mais especificamente, com 39.6°! – Disse ele se levantando da cadeira, que tinha colocado ao lado da maca onde eu estava.

- Puxa, é uma febre bem alta! Pode deixá-la comigo, vá assistir a sua aula! Mas antes eu vou escrever um bilhete para o seu professor, dizendo que você estava aqui.

- Agradeço Srta Hanna! – Nathaniel sorriu novamente.

- Prontinho! Aqui está! Estude bastante Sr. Presidente do Conselho Estudantil! – Disse ela rindo, ao mesmo tempo em que entregava a Nathaniel o bilhete.

- Deixe comigo! Cuide bem dela está bem?! – Disse ele olhando para mim novamente. “Só espero que essa maldita febre passe logo!

Assim que Nathaniel se foi, a enfermeira mediu a minha pressão e me deu alguns remédios.

- Vocês dois se dão muito bem, não é?! – Disse Hanna, olhando para mim com um sorriso.

- Não posso dizer exatamente que nos damos bem, afinal, eu o conheci ontem! – Respondi.

- Entendo! Mas ele parece não ligar para o fato de não se conhecerem bem!

- O que quer dizer com isso? – indaguei sentindo-me corar um pouco.

- Que ele gosta de você, bobinha!

- O QUE?

- Hahaha, relaxe querida! Você não deveria estar tão surpresa assim, afinal, você é muito bonita! É natural que meninos costumem gostar de meninas que acham bonitas!

- Obigada, mas... O que te faz pensar que ele goste de mim?

- Bom, o jeito como ele te olhou me disse tudo! Além do mais, se ele se dispôs a perder uma aula para cuidar tão carinhosamente de você, deve sentir algo muito mais forte do que apenas o dever de cuidar de um aluno doente!

- Isso é besteira! Tenho certeza que ele não gosta de mim! Até porque eu não devo fazer o estilo dele!

- E como sabe?

- Etto... Eu só... sei! – disse tentando raciocinar um pouco. “Será mesmo que ele gosta de mim? Não pode ser. Mal nos conhecemos. Mas teve àquela hora em que ele estava passando a mão no meu rosto... Não! Isso deve ser impressão minha, ele deveria estar checando a minha temperatura! Com certeza é isso! Ninguém gosta desse jeito de alguém que conhece a menos de dois dias!”

- Bom, já que pensa assim... – Ela me olhou sorrindo.

-... Srta Hanna, quando acha que eu estarei melhor? Eu não gosto de perder aula desse jeito!

- Provavelmente até a próxima aula você já estará melhor! Durma um pouco! Enquanto isso eu vou escrever um bilhete, dizendo que você estava aqui comigo!

- Hai, hai! – Respondi, deitando minha cabeça no travesseiro! Me senti um pouco mal por perder uma aula, mas por outro lado, eu poderia dormir mais um pouco!

Depois de aproximadamente uma hora, Hanna me acordou e disse que eu já poderia ir para a minha sala. Me levantei da maca e peguei o bilhete que ela tinha escrito. Sai da enfermaria e andei pelos corredores até chegar a minha sala. Por sorte, a enfermaria ficava no mesmo andar da minha sala. Quando entrei, entreguei o bilhete para o professor, que me indicou um lugar para sentar. Adivinha ao lado de quem eu teria que me sentar novamente...

- Ora, ora, se não é a “Maníaca das Panelas”! – disse Castiel quando me viu.

- Não enche! – respondi enquanto colocava minha mochila no chão e me sentava na cadeira ao lado da dele.

- Onde estava até agora? Fugiu do seu irmão outra vez? – disse ele, me provocando.

- Qual parte do “Não enche” você não entendeu? É tão difícil assim ficar sem falar comigo? Por favor, controle seu amor por mim!

- Amor?! Por você?! Ora, não me faça rir!

- Ótimo! Não o farei rir, e você não me faça perder a minha paciência! É uma troca equivalente, o que acha?

- Tsc. Não é como se eu quisesse falar com você!

- Excelente, então não fale! – respondi já irritada. Esse cara é muito chato! Se não fosse pelo fato de eu ser uma pessoa “controlada”, ele já teria perdido todos os dentes, e também uma das pernas, que após ser arrancada, eu iria usar como arma para bater mais nele!

- Escute! Hoje nós temos que ir a delegacia, dar o depoimento lembra? Como eu não sei direito o que aconteceu, e você provavelmente não sabe onde fica a delegacia, eu pensei que poderíamos ir juntos.

- Que surpresa! Então quer dizer que você pensa? – respondi em tom irônico. Ele ficou vermelho de raiva, o que me deixou muito feliz! Ah, como eu amo irritar as pessoas!

- Deixe de fazer graça! Quer ou não quer que eu te leve lá?

- Pode ser! Quando nós vamos?

- No intervalo!

- O que? Você é louco? E se nos pegarem? Eu não quero levar uma advertência nem uma suspensão, logo no segundo dia de aula!
- Ok, senhora certinha! Vamos depois que as aulas acabarem ok? Mas seja rápida, a Delegacia não fica aqui por perto! -

- Hai, hai!

- Do que você me xingou?

-Não te xinguei de nada. Hai significa sim.

- Que seja! – Disse ele virando o rosto. Parecia irritado.

Assim que as duas aulas acabaram, o sinal para o intervalo tocou e eu me lembrei de que não tinha trazido nada para comer, e também não havia trazido dinheiro para comprar um lanche. “Que droga! Bom, são só mais três horas, eu consigo aguentar...”

Depois do termino do intervalo, percebi que Castiel não estava mais na sala. “Ainda bem! Vou ter três horas de sossego sem esse idiota”. Quando as aulas recomeçaram, tomei o cuidado de anotar tudo o que os professores diziam. Eu já havia perdido a primeira aula, por isso quis compensar essa falta, prestando toda a atenção possível no que eles diziam.

Quando as aulas finalmente acabaram, arrumei minhas coisas rapidamente e desci as escadas correndo. Acabei me distraindo, o que resultou em um senhor escorregão. A minha sorte foi que, Nathaniel, que estava passando por lá, me segurou,

- Me desculpe! Eu estava com pressa e acabei tropeçando! – Disse enquanto me afastava um pouco dele. Estávamos muito próximos um do outro, quase nos beijamos... “Qual é vida? Eu tenho que beijar justo ele?”

- Não tem problema, mas procure não correr pelos corredores, você pode acabar caindo e se machucando. A propósito, você está se sentindo melhor?

- Estou! Hanna me deu alguns remédios, e depois me deixou dormir um pouco!

- Fico feliz que esteja bem! – Disse ele sorrindo para mim. – Antes que eu me esqueça, tenho algo que gostaria de falar com você.

- Sobre o que seria?

- É sobre a sua fotografia. Você ainda não a trouxe!

- Ah isso! Bom, ontem aconteceram um as coisas, digamos... incomuns. Por isso eu não tive tempo de tirar a fotografia! Mas pretendo fazer isso ainda hoje.

- Entendo! Por favor, traga-a amanhã sim? Desse modo, poderemos terminar a sua papelada.

- Certo. – Disse eu indo embora. – Ah, você sabe de algum lugar que faça esse tipo de fotografia perto da Delegacia?

- A Delegacia... Eu moro bem longe da Delegacia, por isso não sei ao certo... Me desculpe-me por não poder ajudar!

- Não se preocupe com isso. Eu vou perguntar ao Castiel e...

- CASTIEL? – Ao dizer isso, Nathaniel arregalou os olhos. – Por que vai perguntar a ele?

- Bom, é que ele vai comigo até a Delegacia, então vai ser mais fácil se eu perguntar pra ele. Pensando bem teria sido mais fácil eu ter feito isso desde o inicio... Enfim, me desculpe por tomar o seu tempo! Trago as fotos amanhã sem falta! – Respondi, me despedindo dele.

- Espere Yume! Tome cuidado com o Castiel, ele...

- Eu o quê? – Castiel surgiu de repente atrás de mim, e já se dirigia a Nathaniel, que não parecia nada contente.

- Você não é confiável! – Disse Nathaniel, zangando-se.

- EU é que não sou confiável? Eu vi você quase beijando a Yume agora a pouco. O cargo de Presidente do Conselho deve estar subindo a sua cabeça! Ter a coragem de tentar beijar uma garota assim, sem nem ao menos se conhecerem direito! – Castiel estava muito irritado, e pelo jeito, Nathaniel não estava diferente.

- Ei, ei! Parem de brigar! – Disse me colocando entre os dois. – Castiel, vamos! Eu quero chegar à Delegacia ainda hoje.

- Yume, você vai com ele? – indagou Nathaniel atônito.

- Eu não sei chegar lá sozinha, e nós dois precisamos depor. Ir juntos é como matar dois coelhos com uma só cajadada.

- Espere ai! E se ele...

- Você ouviu principezinho! Ela vai comigo! – Interrompeu Castiel, me puxando pelo braço. Nathaniel franziu as sobrancelhas e cerrou os punhos. “Por que será que sinto confusão chegando?”


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram do capitulo? Será que vai ter treta? Quem será o vencedor? Comentem a opinião de vocês! Fico sempre muito feliz em receber seus comentários! Peço desculpas de novo pela demora, no fim de semana a minha inspiração decidiu dar um passei por ai, e só voltou hoje... espero que tenham gostado do capitulo! Voltarei a postar com a frequência de antes, agora que minhas provas acabaram ^.^