My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

~ le eu tendo um ataque cardíaco ~
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO!
Meus Deuses, é muita emoção pro meu coraçãozinho!
Oi gente! Tudo bem?
Desculpa demorar, mas é que eu fiquei essa semana na casa da minha tia e lá é dificil usar o pc. Mas aí eu voltei e "bum!" dei de cara com essa linda, maravilhosa, perfeita, cheirosa, com gosto de morango, lindamente diva, recomendação da Ana Valdez, sua linda.
Eu quase matei meu pai de tanto bater no braço dele.
Enfim, esse cap é pra você, Ana Valdez, cara você é demais!
Aproveitem o cap!



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Pov Reyna

– São as meninas que convidam! – Falei com um sorriso brincalhão.

– Não, não, não. – Começou Percy. – Nada disso! Nós convidamos!

– Ah, parem com isso! – Disse Annabeth. – Vamos mudar um pouco as coisas. Dessa vez nós convidamos!

Percy, Frank, Jason e Leo fizeram uma careta emburrada.

Nossos pratos chegaram. Pra mim veio um prato de panquecas com manteiga derretida em cima e um suco de laranja. Começamos a comer e a conversar. Aos poucos os meninos desfizeram as caretas e entraram na conversa, menos Percy e Leo.

Coloquei o copo de suco na mesa e dei um selinho rápido em Leo.

– Não fica bravo. – Falei. – É só um baile!

– Não é só um baile! É “o” baile! – Foi impressão minha ou isso ficou meio gay? – Eu queria chamar você pra ir ao baile comigo, ia ser muito da hora. Fogos de artifício, música de fundo, unicórnios...

– Leo. – Falei cortando-o – Você não precisa fazer tudo isso pra mim. Um simples pedido já está bom.

– Mas assim não tem graça!

– Deixa de ser infantil. – Falei. – Você vai ao baile comigo?

Ele fez uma cara de pensativo. Abriu a boca pra falar alguma coisa, mas desistiu e voltou a fazer uma cara emburrada.

– Vai ou não? – Perguntei de novo.

Ele não respondeu.

– Depois eu sou a criança. – Falei com raiva.

Terminei de comer minhas panquecas, conversei com as meninas. Tudo isso sem trocar um único olhar com o Valdez. Não vou me render tão fácil. Ele vai ter que pedir desculpas!

Depois do café, nossos amigos foram fazer sei lá o que e eu e Jason fomos pro Senado. Coisas da pretoria!

Chegando lá, vi Noah, Jacob, Sarah e Arthur, o garoto que estava nos estábulos mais cedo. O simples fato de ver Noah, fez com que eu sentisse um aperto no coração. Não que eu sentisse algo por ele, mas nós nem tivemos chances de conversar depois que eu e o Valdez começamos a namorar.

– O que está acontecendo? – Perguntou Jason.

– Viemos aqui pra falar do desaparecimento da Emma. – Disse Sarah.

Emma foi apadrinhada por Sarah, que é Centuriã da Terceira Coorte. Ela entrou lá no mesmo dia do passeio que Vitelius pediu que eu fizesse com eles.

– Ainda não temos nenhuma notícia dela. – Disse Noah. Ele parecia bem. Se você não focasse em seus olhos. Lá tinha um misto de tristeza com dor. – Eu falei com alguns legionários mais velhos, que estão lá fora, e eles me garantiram que vão procura-la.

Ele falava olhando pra Jason. Como se fosse muito duro pra ele olhar pra mim.

– Como foi que invadiram os estábulos? – Perguntei.

– Foi depois do toque de recolher. – Disse Arthur. – O Kyle estava de vigia, alguém apareceu, deu uma paulada na cabeça dele e ele apagou. Está na enfermaria.

– Ele já acordou? – Perguntei.

– Não exatamente. – Ele disse. – Ele se mexeu e falou uma coisa, mas depois apagou de novo.

– O que ele falou? – Perguntei, temendo a resposta.

– Hollingsworth Rd.

Gelei. Hollingsworth é a rua da casa de Derek e Melanie. A mesma casa que aconteceram todas “aquelas” coisas.

Fechei os olhos com força e balancei a cabeça pra impedir que as lembranças voltassem. Senti alguém tocar meu ombro e abri os olhos. Lindos olhos verdes me encaravam.

– Reyna? – Perguntou Noah. – Você está bem?

Baixei a cabeça. Quando voltei a olha-lo, Noah tinha se afastado um pouco. Todos estavam olhando pra mim, e eu odeio quando todos olham pra mim. Por que isso significa que eu estou chamando atenção, e eu não gosto de chamar atenção.

– Tá tudo bem. – Menti. – É que eu me lembrei de uma coisa.

– Ok. – Disse Jason. – Vamos até a enfermaria.

– Eu vou também! – Falei pra tentar disfarçar.

– Não, tudo bem. – Disse Jason. – Eu posso cuidar disso sozinho.

Ele, Arthur, Sarah e Jacob saíram do Senado em direção aos estábulos.

Voltei à atenção pra Noah, ele ainda me encarava e uma de suas mãos estava em meu ombro. Olhei em seus olhos e depois pra sua mão. Ele percebeu meu olhar e tirou a mão rapidamente.

– Desculpa. – Ele disse se afastando e abaixando a cabeça.

– Tudo bem. – Falei. - Não precisa se desculpar.

Nós nos encaramos por um tempo, sem falar nada. Não era um silencio constrangedor, era um silencio diferente. Não sei explicar.

– Eu já vou indo. Precisam de mim nas Termas. – Ele disse quebrando o silencio.

– Espera! – Pedi.

– O que?

Ele respondeu tão rápido, que até me assustou.

– Eu... Eu... – Não sabia que palavras usar.

– Não precisa dizer nada, Reyna. – Ele disse com um sorriso triste. – Eu sei que entre a gente nada vai rolar.

– Eu... – Tentei de novo. Soltei um suspiro e encarei seus olhos verdes. – Sinto muito.

Ele se aproximou de mim e segurou minha mão.

– Por quê? – Ele disse entrelaçando seus dedos nos meus.

– Eu... Eu sinto... – Que droga! Os olhos dele me faziam viajar pra outro mundo e eu não conseguia pensar. – Sinto muito por te fazer sofrer.

Ele riu pelo nariz. Sua mão livre foi até meu rosto e acariciou minha bochecha.

– Eu é que sinto. – Ele disse,

– Por quê?

– Por isso! – Noah disse e selou nossos lábios em um beijo calmo.

Não foi minha intenção retribuir, mas estava tão perdida em seus olhos que não percebi o que estava acontecendo.

Ele se afastou ofegante e colou nossas testas. Permaneci de olhos fechados. Não sabia como diria que não gostava dele.

Quando abri os olhos, Noah me fitava com um sorriso triste nos lábios.

– Você não sentiu nada, não é?

– Não. – Falei ressentida. Não queria magoá-lo.

– Entendo.

Ele soltou minha mão e saiu do Senado sem dizer mais nada.

Sentei na cadeira atrás da mesa dos pretores e examinei os papéis que tinham lá em cima. Tentei me manter ocupada a manhã inteira pra não pensar em Noah.

Depois do almoço fui até os Alojamentos, pra ver se estava tudo bem. Nada fora do normal.

Primeira Coorte: organizados, como sempre. Os iniciantes estavam se acostumando com as regras.

Segunda Coorte: Adoraria dizer que estava uma bosta, só por causa da Jessie, mas não pude. Eles eram tão organizados quanto a Primeira Coorte.

Terceira Coorte: Deixava a desejar!

Quarta Coorte: Legionários correndo pra lá e pra cá atrás de suas coisas, mas pelo menos eles mantinham o local limpo.

Quinta Coorte: Tenho até medo de entrar lá! Tudo bagunçado. Legionários correndo de um lado pro outro, pegando roupas do chão, empurrando a sujeira pra debaixo da cama ou debaixo do tapete.

Fiz algumas anotações e terminei a inspeção.

Estava voltando pro meu quarto, quando Annie, Piper e Hazel aparecem com roupas de sair, bolsas e um monte de coisas. Elas tinham uma cara de anjinho quando chegaram perto de mim, então presumi que quisessem algo.

– O que querem? – Perguntei de uma vez.

– Nossa! – Exclamou Annie. – Não podemos mais vim ver uma amiga?

– Desde que não seja pra pedir favores, podem sim. – Disse.

– Ok. Ok. – Disse Hazel. – Precisamos de um favor.

– Qual?

– Nós vamos comprar os vestidos do baile, e queremos saber se você quer ir com a gente.

– Vocês querem sair do Acampamento? – Perguntei cruzando os braços.

– Por favor! – Pediu Piper.

Estava prestes a dizer não. Que elas não podiam sair, mas pensei melhor. Eu teria que comprar um vestido mais cedo ou mais tarde! E com elas pelo menos eu teria a opinião de amigas, e não só da vendedora que sempre quer te fazer levar o mais caro.

Revirei os olhos e descruzei os braços.

– Esperem eu tomar banho. – Falei. – Ai a gente vai.

– YAY!!! – Disseram as três dando pulinhos de alegria.


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Notas finais do capítulo

reviews?
Fantasminhas apareçam!