A Descida Dos Pevensie escrita por Stark


Capítulo 20
Never Gonna Be Alone.


Notas iniciais do capítulo

Hey como vcs estão ??? Esta´aquiii mais um capítuloo ! Enfiim esperoo que gosteem! Beijos xx
Ps: Capítuloo escritoo o som de Nickelback a musiica o titulooo do capítulooo...pegueii algumas partes da musica e pus nos pensamentos ou sentimentos dos personagens *-*



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“Anjo! Meu tão amado anjo...Bem sei que estás, e eu do brando sono, hei de acordar para os teus olhos, ver uma vez, mais...O verdadeiro amor espera, uma vez mais...”

Desespero é a palavra que define o que todos sentiam naquele momento. Lágrimas eram jorradas de todos os olhos que presenciavam a cena. Vê-la ali imóvel, numa caixa de vidro ,com seus lábios roxos e pele absurdamente gélida e pálida os faziam sentir a mais tenebrosa agonia, a única força, o único motivo para faze-los ter um fio de esperança era a sua respiração que indicava que a força da vida ainda não havia a deixado.

Haviam posto-a um vestido branco rendado que a cobria até os tornozelos, com alças grossas e franzidas numa cor rosa claro que em contraste com sua pele se tornava delicado. Seus pés estavam descalços , seus cabelos estavam soltos com leves ondas em mechas separadas e no topo de sua cabeça uma coroa de cristais branco estava plantada. E ao seu redor rosas azuis eram postas , as suas favoritas.

Seus olhos fechados deixavam seus cílios enormes amostra, mas infelizmente tapavam suas orbes verdes que todos tanto amavam, seus lábios carnudos e rosados estavam imóveis , era meio tolo pensar nisso mas todos os presentes com a esperança infinita pensavam que a qualquer momento eles iriam se abrir e pronunciar um “estou bem” e tudo não passaria de um sonho.

A morte felizmente não havia a alcançado ,mas com ela naquele estado estava mais perto. Já havia se passado um dia depois que “A Gentil” caiu neste sono profundo, um dia em que apenas feitiços de poderosos magos de magia branca as supriam de forças que os alimentos obviamente naquela situação não podiam lhe dar. Toda a Nárnia estava mobilizada a achar a cura para a Rainha Susana.

–Majestade , outro Mago de Arquelândia estás aí.- um criado adentrava o grande salão onde a realeza se encontrava . Ele curvava-se em referencia aos reis.

–Mande voltar. Por hoje não receberemos mais ninguém.- Edmundo respondia enquanto olhava pela janela fitando o céu estrelado que pairava sobre todo o reino. Sim, desde o período da manhã vários feiticeiros vinham de outros lugares em solidariedade a Nárnia tentar libertar a Pevensie daquele mal que sofria. Todos ficavam pasmos ao usar os seus mais poderosos feitiços e nada causar algum efeito.

–Mas Ed... será que não podemos receber somente mais um?- Lúcia perguntara antes que o criado saísse, o mesmo esperou para ver se Edmundo mudaria de ideia com o pedido da irmã.

Edmundo olhou para Susie que dormia , seu semblante ficou mais triste do que antes , e com um leve suspiro ele assentiu com a cabeça, assim o Narniano saiu dali indo buscar o tal feiticeiro, o jovem rei segundos depois indo sentar-se ao lado de Danielle num grande sofá no canto da sala. Ele apoiou seus cotovelos no seu colo e sua cabeça nas suas mãos. Uma tristeza imensa lhe inundara naquele momento enquanto recebia um leve toque do ombro. Danielle.

–Eu não suporto pensar no que pode acontecer.- ele dissera com sua voz baixa embargada pelo choro que suprimia dentro de si.

–Eu sei... mas tenha fé. Tudo vai ficar bem.- ela sussurrou de volta para o mesmo que lhe abraçou o mais forte possível , assim permanecendo um longo tempo naquele abraço.

O silencio reinava naquele cômodo, só era quebrado volta e meio por fungados de todos que estavam em prantos por conta do ocorrido. Maggie estava fraca por conta de suas premonições mas se recuperava bem pois as não tinha tido por dois dias. Ela estava ao lado de Pedro, ambos sentados num outro sofá em frente ao que Edmundo e Danielle estavam. Lúcia e Miles sentavam nas bordas da grande janela que fazia a brisa da noite adentrar com toda a força e fazer os cabelos de Susie dançarem levemente. Aquilo era lindo, toda vez que aquilo acontecia todos paravam para observar. “Katherine” estava sentada no ultimo degrau térreo da escada observando a cena a sua frente cuidadosamente .

–Aqui estás ela .-o servo tornou a adentrar a sala só que desta vez conversava com o feiticeiro de Arquelândia que vinha logo atrás de si.

–Boa noite a todos.- o feiticeiro curvava-se tendo tal referência retribuída pelos reis.

–Boa noite.- todos respondiam em coro, todos em tom baixo, o clima estava muito pesado para responderem em tom amistoso. Em poucos minutos o feiticeiro começara o que viera fazer, vários feitiços , várias tentativas de trazê-la de volta e como todos os outros falhara.

–Bom desculpe.- ele dissera cabisbaixo.- Mas não posso traze-la .- sua voz também era agora tristonha.

–Isso não é novidade.- Pedro se pronunciou com sua aparência esgotada.- Acho que ninguém poderá fazer mais nada.- o choro desmanchava a sua voz em soluços desesperados. Era a primeira vez que todos o viam chorar daquela forma, ele sentiu verdadeiramente a importância que Susana tinha em sua vida. Perde-la seria perder uma metade sua, uma metade da sua família.

–Pedro, acalme-se.- Mag tentava consola-lo não surtindo muito efeito. Pois o choro também a consumiu. Pois ver o sofrimento do se que ama, dos seres que ama e principalmente ver Susie naquele estado lhe afetou de uma forma marcante. Ela nunca tinha se dado bem de fato com aquela Pevensie, mas o tempo foi passando e todo esse sofrimento por vê-la assim provava que um sentimento fraterno entre as duas nasceu. Em alguns minutos o feiticeiro despediu-se de todos e tomou novamente seu rumo para seu país.

Para todos era de certa forma o fim, se não encontrassem alguém que a tirasse dali , daquela prisão sem muros, ela ficaria assim por toda a eternidade. Todos já estavam perdendo aos poucos a esperança. Enquanto estavam ali sofrendo “Katherine” sorria disfarçadamente. O servo vangloriava-se por dentro pois estava conseguindo o que queria, uma etapa do plano infernal da feiticeira verde já havia sido cumprida. Ela ficaria orgulhosa dele , e isso o levava “as nuvens”, já que ele suprimia uma paixão avassaladora por sua mestre. Toda esse preocupação com Susana era bom para si já que não teriam tempo para acusa-lo.

...

Caspian chegava a Nárnia com a brisa da noite balançando seus cabelos castanhos enquanto cavalgava. Não foi ressaltado mas o mesmo havia saído durante todo o dia a procura de alguém que pudesse trazer a “cura” à Gentil. Mas sua procura foi falha , pois todos os que mandou tinham o mesmo e triste resultado. Haviam dito que era uma magia poderosa. Seu semblante era derrotado e por um momento se sentiu culpado por tudo o que estava acontecendo, culpado por toda a dor que lhe causara e no fundo ele era.

Entregava o seu cavalo a algum centauro qualquer e seguia rapidamente para o castelo. Sua aparência era derrotada, seus membros doíam pois nesses últimos dias não havia tido nenhum descanso, e nem queria, ele queria traze-la de volta a qualquer custo. Chegando ao salão principal avistava todos a observando, ela ainda estava lá imóvel, a única coisa que se movia era seus cabelos com o sopro do vento noturno.

Seus passos eram firmes ao ir em sua direção, mas suas pernas bambeavam a proximidade. Seu rosto estava coberto pela poeira que era suspensa no caminho, seu semblante cansado não negava que não dormia, não comia, mas ele ainda tinha forças para continuar, foi ali que percebeu que realmente a amava.

Percebeu que foi uma tolice por seu amor em prova só porque somente passara por uma crise, percebeu que foi tolice afastar quem mais amava em sua vida. Foi tolice achar que um dia Kat fosse capaz de suprir um amor que somente Susana pode lhe dar. Depois, não ali nem agora ele terminaria com Kat pois não era a hora para aquilo, mas prometia a si mesmo que não teria mais nada com ninguém a não ser a sua Pevensie amada. Ali ele percebera que a filha de Miraz não passou de uma simples atração, ele reconhecia que não era culpa de Kat , se sentia mal por engana-la de tal forma, mas seu verdadeiro amor era o ser qual estava num sono profundo, o qual ele poderia perder para a eternidade.

De seus olhos brotavam as mais verdadeiras lágrimas do amor que sentia, seu arrependimento lhe corroía , seus soluços ficavam cada vez mais altos, enquanto chorava e seu cabelo grudava na sua pele suada pela correria de todo o dia. Sua mãos calosas de tanto segurar as rédeas do animal que era sua montaria passavam sobre o rosto e pele delicada de Susie. Ele não se controlava as lágrimas erma precisas e não davam trégua.

–Caspian...-Lúcia iria para junto a si mas Miles lhe segurou.

–Deixe-o , ele precisa de um choque de realidade.

–Mas...

–Deixe-o Lúcia, é melhor o deixarmos sozinhos.- Dani agora que pronunciava puxando Edmundo para que saíssem dali. Minutos depois seu exemplo foram seguidos , todos aos poucos foram saindo do salão subindo para seus aposentos. Exceto “Kat” que iria ao encontro de sua mestre comunicar o que estava acontecendo , apesar de não ser preciso já que a Feiticeira Verde podia espiona-los como tantas outras vezes. Ela foi para seu quarto e de lá fugiu pela janela, caindo na escuridão da noite indo ao submundo.

A janela do grande salão não havia sido fechada a brisa noturna adentrava o salão. Seus olhos ainda molhados olhavam para sua amada. Seus lábios secos pela dor se abriam lentamente deixando espaço para as palavras que brotavam naturalmente do seu coração.

O tempo está passando, muito mais rápido do que eu, e eu estou começando a me arrepender de não gastar tudo isso com você. Agora estou, querendo saber por que eu tenho mantido isso engarrafado aqui dentro. Então, eu estou começando a me arrepender de não dizer tudo isto para você, Então se eu não o fiz ainda, quero que você saiba...– sua voz saia num sussurro mas nesse momento saiu mais alto na esperança de que ela o escutasse.- Você nunca vai estar sozinha, deste momento em diante, se você se sentir que está partindo, não vou deixar você cair, você nunca vai estar sozinha, vou te segurar até a dor passar. Você tem que viver cada dia ,como se fosse o único, e se o amanhã nunca vier? Não o deixe escapar, poderia ser o nosso único, você sabe isso tudo apenas começou, cada dia talvez o nosso único, e se o amanhã nunca vier? Amanhã nunca chegar, e agora, enquanto posso, tenho aguentado firme com ambas as mãos. Porque sempre acredito que não há nada que eu precise além de você. Então se eu não o fiz ainda, quero que você saiba... E vou estar lá pra seguir todo o caminho com você, não vou estar fora mais um dia sem você, e vou estar lá pra seguir todo o caminho com você ,não vou estar fora mais um dia sem você.

E ele selou seus lábios na esperança que ela acordasse como nas histórias de contos de fadas, mas ele apenas teve a certeza que mais um dia triste seria vivido em Nárnia.


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