A Descida Dos Pevensie escrita por Stark


Capítulo 2
Esquecidos.


Notas iniciais do capítulo

Bom meus amores ,está aquiii o rpimeiro capítuloo, esperoo que gostem! Xx



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Capítulo I- Esquecidos.

“ Uma das coisas mais difíceis da vida é pensar nos arrependimentos. Algo nos acontece, então fazemos o que não deveríamos ter feito e, anos depois, desejaremos que tivéssemos agido de outra forma.”

Algo gelado e líquido caía sobre o rosto de Edmundo que estava caído no chão ao lado dos seus irmãos. Seus olhos se abriam lentamente coma imagem turva mas que foi se equalizando passando os segundos. Edmundo percebia que estavam debaixo de uma ponte, uma ponte Londrina, eles haviam voltado pra casa. Só estavam os quatro que nesse momento levantavam-se com dificuldade. Seus corpos doíam. O céu era nublado como o de  costume e nesse momento Ed percebeu que o que caíra nele segundos antes eram gotas de uma leve chuva. O vento estava frio e então trataram-se de preocupar-se em voltar pra casa. Ao levantarem, esse momento que acabou de acontecer sumiu de suas mentes.

-Pensei que chegaríamos em Nárnia. – Lúcia falava aos irmãos que andavam ao seu lado.

-Todos nós pensamos Lúcia.- Edmundo respondeu meio impaciente.

-É Lú todos pensamos...-Pedro dizia olhando Edmundo com repreensão.- Mas acho que primeiro temos que ver nossa família.- Pedro sorria, mas seu sorriso desmanchou-se rapidamente ao loiro lembrar que além de Caspian e Miles que certamente estavam em Nárnia , havia mais dois seres que deveriam estar com eles ,já que vinham do mesmo mundo.- Dani e Mag!- o loirinho gritou fazendo os outros se assustarem.

-Quem é Dani e Mag?- Susana perguntava olhando para Pedro que fez uma cara irônica achando que a irmã falava na mesma intenção.

-Susie, sei que você não vai muito com a Cara da Mag, mas chega né.- andava a frente de todos enquanto respondia em tom brincalhão. Lúcia, Ed e Susie não entendiam nada do que Pedro falava, aquilo não era brincadeira da Susie, realmente eles não faziam ideia de quem seria esses dois seres, lembravam somente dos seres narnianos, assim como Caspian e Miles, mas sua memória estavam totalmente em branco, eles não lembravam de absolutamente nada, quando eu digo nada é nada mesmo.

-Nossa aquele jogo de futebol quebrou comigo.- Ed falava espreguiçando-se.

-Jogo de futebol?- Pedro virava-se desconfiado.

-Sim o qual viemos agora mesmo Pedro. Você está bem?- Susie punha as mãos em seus ombros.

-Gente nós viemos do céu!- Pedro berrava fazendo todos os três rirem, ele falava como um louco.

-Olha Pedro, acho que aquela bola bateu muito forte na sua cabeça.- Lúcia ainda sorria pondo a mão na boca.

-Que jogo? Que bola? Francamente vocês estão brincando comigo.

-Não meu amigão, você é que está louco. Acho que precisa de um sanatório. –Ed o olhava com um sorriso maroto nos lábios.

-E então por que a Lúcia disse que pensava que iriamos a Nárnia?-Pedro desafiava pensando ainda que tudo aquilo era um jogo dos irmãos.

-Porque no momento em que começou a ventar muito forte achamos que se abriria mais um portal.- Edmundo respondia  como se aquilo fosse óbvio olhando para os automóveis que passavam em meio a rua.

-Não! Isso está totalmente errado!- seus cabelos claros eram despenteados. Pedro já estava ficando impaciente.- Vamos parem com a brincadeira sem graça.

-Não estamos brincando Pedro. Afinal, o que há com você?- Susie perguntava  vendo Pedro olhando a uma casa familiar. Era a casa deles, não a do professor.- Por que estamos aqui? Deveríamos estar no interior da Inglaterra.- Susie falava percebendo depois de um bom tempo que não estavam onde deveriam estar.

-Vamos bater!- Edmundo foi o primeiro a correr em direção a casa, ele batia euforicamente na porta que se abria com uma senhora elegante, bonita e muito parecida com Susana, era a Sr. Pevensie.

-Mamãe!- Lúcia correu e a abraçou a deixando surpresa e  afastando a jovem Pevensie.

-Mamãe? Eu não sou sua mãe, bem que eu queria ser mãe de uma menina tão bela assim...- a Sr. Pevensie sorria passando a mão sobre os cabelos de Lúcia que antes sorria mas que agora estava com um olhar confuso assim como os outros que observava a cena.- Meu único filho é Edmundo.- com a frase Ed sorriu como uma forma de “gratidão” ,mas estava confuso, como era que ela dizia que somente ele era seu filho? E os outros como ficavam? Então Ed deu passos em direção a mulher ,mas logo parou percebendo que outro ser sairia da casa.

-Eustáquio?- Pedro dizia confuso.- O que faz aqui?- perguntava ao garoto eu o olhou confuso ao chama-lo por aquele nome.

-Eustáquio? Por que me chamas desse nome ridículo? Meu nome é Edmundo Pevensie.- o garoto loiro que se nomeava “Edmundo” falava ganhando um abraço de sua mãe. Com o que foi dito, os olhos dos quatro irmãos arregalaram-se ,haviam tomado um tremendo susto.

-Com licença crianças de rua ,precisamos entrar.-  a Sr. Pevensie despediu-se  fechando a porta os deixando sem fala alguma, todos estavam pasmos, mas nenhum estava como Pedro, que naquele momento entendia tudo. Os seus irmãos esqueceram e também foram esquecidos. Isso era a surpresa que Aslam falou que iriam enfrentar. Pedro tinha consciência de que essa era a sua corrida contra o tempo. Sabia que teriam que enfrentar muitas coisas.

Londres... Orfanato Católico.

-Quem é Edmundo? Eu já falei que não sei!- Dani berrava enquanto andava pelas ruas juntamente a Mag.

-O garoto cuja você é a apaixonada Dani!- Mag tentava convence-la ,o mesmo havia acontecido com as duas. Maggie lembrava-se de tudo mas Danielle não.

-Olha Mag me desculpa, mas acho que a irmã Carmem está te deixando louca. Primeiro você diz que estávamos no céu, depois fala de quatro irmãos e  um tal de Príncipe Caspian que eu nunca vi na vida, e de um lugar chamado Nárnia. – Dani parou em frente a amiga ,pôs as suas mãos no rosto da garota se silabou- Você.está.louca.- concluiu e sorriu voltando a andar.

-Você tem que acreditar em mim!

-Não, nós não viemos do céu... Mag nós estávamos na biblioteca santíssima procurando um livro que a Irmã Carmem nos obrigou a buscar, e que por sinal é este.- mostrava o livro em mãos.- Então tira isso da sua cabeça. Olha vamos logo ,vamos entrar.- a loira puxava a amiga de cabelos negros para dentro do orfanato.

As duas andavam pelos corredores em meio a outros órfãos, até que foram surpreendidas por mãos em suas costas  que as fizeram virar imediatamente avistando a irmã Marie.

-O que estão fazendo aqui?- a freira perguntou recebendo abraços das sua garotas a sua frente, as duas abraçavam a irmã de um jeito carinhoso. – Afastem-se .- berrou fazendo Dani e Mag olharem sem entender.- Vocês não são desse orfanato.

-Somos sim irmã.- Danielle respondeu imediatamente arqueando uma das sobrancelhas.

-Não são  não e o que fazem com meu livro?- tomou o objeto de forma rude das mãos de uma as meninas.- Suas ladrazinhas!- levantou a mão  e as garotas fecharam os olhos pelo o que ela faria, mas não sentiram nada. Maggie abria os olhos lentamente e via que outra senhora segurava o braço da versão maléfica da doce irmã Marie.

-Irmã, não pode bater em crianças.- uma voz reconhecível ecoou pelos ouvidos das duas garotas presentes que quando viram quem falava ficaram pasmas. Quem as defendia naquele momento era a irmã Carmem. Uma Irma temida por todas as crianças daquele lugar, Mag e Dani se olharam não entendendo absolutamente nada.

-Vem cá, você estão de brincadeira não é?- Mag perguntava fazendo as duas senhoras a olharem numa perfeita sincronia.

-Que petulância! Saiam imediatamente deste lugar!- a Irmã Marie ordenava.

-Somos desse orfanato e vamos ficar!- Dani a desafiava.

-Irmã, peço que as deixe ficar, são pobres crianças de rua.- Carmem pedia fervorosamente pela ficada das duas que assistiam tudo.

-Não há mais lugar.- a voz de Marie ficava cada vez mais alta.

-Por favor. Pelo amor de nosso Senhor.- aquelas  palavras fizeram Mag lembrar do majestoso leão, fizeram lembrar de Aslam.

-Está bem. Elas estão sobre sua responsabilidade, um deslize e são escorraçadas.- a freira mal saiu dali deixando a três sozinhas no local.

-Venham minhas crianças ,venham, tenho um quarto para vocês.- Carmem falava as levando para um quarto ondem estiveram tantas vezes. Danielle e Mag estavam confusas demais, mas entre as duas a mais perturbada com tudo aquilo era a Mag, que via tudo fora do lugar, a irmã Marie ficou malvada, e a Carmem teve compaixão. Dani não lembrava de nada do que viveram, ela ainda tinha seus poderes, mas não os usava, parecia que Dani nunca tinha descoberto quem ela era. Mag percebeu como Pedro, que Dani esqueceu e elas foram esquecidas. Se deu conta que aquilo era a grande surpresa falada por Aslam, e finalmente se tocou o porque do Anjo Anael ter-lhes dado “Boa Sorte”, ela sabia que teria que correr contra o tempo .

-Mag, esse orfanato está cada vez maluco.- Dani sorria, coitada não havia percebido que tudo havia mudado desde a sua escolha de ir ao País de Aslam, por um lado Mag estava realizada ao saber a verdade, mas por outro lado era a primeira vez que estava arrependida de ter ido pra lá... assim  nada disso teria acontecido. Apesar de estar ali com Danielle ela sentia-se sozinha. Lembrar de Pedro era o que a dava forças.

Em Nárnia...

-Bem vindo Rei Caspian o Navegador!- os Narnianos gritavam saudando a chagada do tal. Caspian lembrava-se dos Pevensie ,mas não de Danielle, Maggie e Miles.

-Quem é ele mãe?- Miles perguntava a sua mãe enquanto segurava um dos cavalos reais.

-Não ouviu o povo dizer? Es Caspian que promoveu a paz entre Telmar e Nárnia meu filho. Miles também não se lembrava dele, muito menos das órfãs e por incrível que pareça não se lembrava também dos Pevensie e de tudo o que viveu com Lúcia. Miles não era mais um garoto com os cabelos ruivos caídos nos olhos que as vezes cobriam seus olhos azuis, estava um pouco mais velho, assim como os irmãos e as órfãs. Todos eles haviam “envelhecido’’ um pouco.

 Provavelmente quando todos  voltassem a Nárnia teriam que se conhecer novamente ... não da mesma forma. Como diz Aslam:

“As coisas não acontecem duas vezes da mesma forma”. Sem falar que eles teriam que enfrentar coisas que nunca enfrentaram antes. Mas naquele momento estavam todos esquecidos.

  


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