A Descida Dos Pevensie escrita por Stark


Capítulo 16
How you remind me. Como você me faz lembrar.


Notas iniciais do capítulo

Boam pessoal sem mais delongas vou dizer que estou demorando para postar o capítulo pois estou produzindo uma peça, naõ é qualquer peça, é uma história feita por mim e algumas amigas , uuma fanfic e agora temos a oportunidade de torna-la "real'' temos a portunidade de ver nossos personagens vivos! é maravilhosoo!!Bom e isso está tomandoo muitoo meu tempo.. quam sabe depois da peça nós naõ postamos? é um casoo a se pensar:)
Enfiim ,o capitulo anterior terá mais visões da Mag... é pq neste aconteceu algo que é o estopim para o verdadeiro rumoo da históriia andar.... enfiim...esperoo que gostem ! Xx prometoo postar o mais rapidoo possivel ! vou me esforçar!!!
Ps:precisandoo de combustvel para escrever novos capítulos! NOS VEMOS NOS REVIEWS! ESPEROO!! Xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/416335/chapter/16

Capítulo XVI- How you remind me.( Como você me faz lembrar.)

“Eu estou aqui, e eu te amo. Eu sempre amei você, e eu sempre amarei. Eu estava pensando em você, vendo o seu rosto em minha mente, durante cada segundo em que estive longe. Quando eu te disse que não te queria, aquele foi o tipo mais negro de blasfêmia...”

Edmundo olhava pela janela de seu quarto os bosques que ficavam ao lado do castelo. Seus olhos observavam todos os parâmetros, mas seus olhos estavam cegos à imagem a sua frente pois em sua mente uma imagem totalmente diferente se formava , trovões riscavam os céus ,a chuva caia de forma violente e aquele ser estava diante dele com os cabelos encharcados assim como suas roupas coladas no corpo desenhando cada parte o fazendo delirar.

Danielle se formava milhões de vezes no mais profundo lugar de suas lembranças, ele sentia algo por ela, mas cada vez que lembrava de que “família” ela vinha se fechava para o que sentia, tapava os ouvidos para o coração e ouvia apenas o som da razão que nem sempre é certa.

O retrato que pegara dois dias antes no chão molhado no pátio em meio a tempestade que lhe acompanhava estava em sua mãos naquele momento, lhe trazendo sensações intensas, pensamentos quentes que queria afastar de sua mente como dito antes ,mas apesar de tudo não conseguia fazer tal ato, era mais forte que ele, seus olhos brilhavam a cada lembrança do rosto daquele ser, olhando as suas próprias sobrancelhas naquele papel, imaginava a autora do tal lembrando de cada detalhe do seu rosto, de cada sarda escondida que possuía, era uma sensação que lhe trazia paz, ou borboletas no estomago, pois cada vez que lembrava que Danielle pensava nele, suas pernas tremiam, seus pensamentos corriam deixando um armagedon em seu cérebro, em seu corpo e principalmente em seu coração.

–Ed você viu a Mag por aí?- Pedro entrava no quarto percebendo que seu irmão brisava olhando janela a fora , não escutando o que ele falara ou até mesmo a sua presença do quarto.- Ed?!- desta vez soou mais alto o tirando do transe.

–Ah...oi.- Ed respondia meio desanimado, meio encabulado por não ter percebido Pedro ter falo com ele no instante que o mesmo adentrou o quarto.- O que você perguntou mesmo?- continuou.

–Eu estava perguntando se você tinha visto a Mag, mas parece que nem você sabe ao certo onde você próprio está.- referia-se ao ato constante de pensar que o irmão tem feito nestes últimos dois dias.

–Não eu não a vi...- a voz de Ed era calma quase mente um milagre para um garoto birrento e do contra como Edmundo Pevensie.- Aliás falando dela, soube que ela teve visões.

– Sim ela teve e viu você numa delas. Mas não muda de assunto, o que você tem ?- Pedro insistia em saber o porque das ações de Edmundo ultimamente.

–Ah para com isso... por que você quer saber?- Ed perguntava irritado levantando da cadeira que sentara ficando de pé apoiando-se no parapeito da varanda que chegava-se se atravessasse a janela.

–Porque eu sou seu irmão Ed.- Pedro respondia o seguindo pondo a mão no seu ombro o fazendo baixar a cabeça por um momento e respirar fundo até começar a falar.

–Olha isto.- tirava o papel do bolso ainda de costas para Pedro o entregando.

–Wow...onde aprendeu a desenhar assim?- Pedro perguntava admirado com tamanha perfeição do retrato.- Nossa Ed que amor próprio. – brincava referindo-se por pensar que Edmundo tinha desenhado a si próprio.

–Não fui eu .- Edmundo revelou e o sorriso de Pedro se desmanchou trazendo um rosto curioso enquanto observava o irmão ainda de costas.

–Como assim não foi você?- Pedro dirigia-se ao seu lado o encarando, Ed podia vê-lo pela sua visão periférica.

–Foi a Danielle.- a voz de Edmundo ecoava baixa, ele não queria que mais ninguém o escutasse e no fundo rezava para que Pedro também o escutasse. Pedro nada respondeu , apenas o observou com atenção, o silencio provocou estranheza de Ed.- Não vai dizer nada?- perguntava finalmente o olhando

–Eu realmente não sei o que te dizer. Como sabe que foi ela?

–Ela iria me entregar na noite em que voltei em meio a tempestade que atingiu Nárnia.- Edmundo olhava novamente ao bosque rebobinando a cena em sua mente. -Ela vinha em minha direção enquanto eu me dirigia ao castelo.- os olhos do Pevensie brilhavam ao relembrar do momento.- Disse também que era importante.

–E o que ela disse?

–Eu não a deixei terminar o que tinha para me dizer.- seus olhos finalmente saíram dos bosques agora encarando seu próprios sapatos, ele não queria encarar Pedro, provavelmente ele estaria com um olhar de reprovação, e ele estava.

–Por que fez isso? Parou pra pensar se ele queria conversar tranquilamente com você?

–Eu...

–É você ! Sempre tem a mania de estragar tudo Ed! Sempre!- Pedro se alterava indignado pela atitude idiota do mesmo.

–Me desculpe se eu não sou você que deixa as mulheres fazerem o que quiser com você!- Edmundo não se conteve percebendo com uma simples conversa tinha virado uma briga de uma hora pra outra. –Me desculpe se eu não sou perfeito, se eu não tenho sorte no amor ou algo assim ou se eu sou estupido o bastante para ser seu irmão Pedro.- Ed a essa altura falava mais baixo mas isso não diminuía a ira que se formava dentro de si, além disso sentia uma certa culpa por que no fundo sabia que estava errado, mas ele tinha certeza que não iria admitir aquilo especialmente para Pedro.

–Escuta...- Pedro tentava se controlar abaixando seu tom de voz, Edmundo o encarou com uma carranca na face.- Eu não deixo as mulheres fazerem o que quiser de mim pois eu só tenho uma única que eu ame mais do que a mim mesmo, ninguém é perfeito, não se trata de ter sorte no amor, mas sim saber cultiva-lo, deixa-lo entrar em sua vida pois é o que nos move , e você é estupido sim, mas não por ser meu irmão ,mas sim por fazer uma coisa horrível com um a garota que é o amor da sua vida...ou pelo menos era. Duvido que ela vá querer algo com você depois disso.- Edmundo não se pronunciou na pausa feita por Pedro, apenas escutou , ele não tinha argumentos para usar com tal sermão que recebia. –Mas não vai fazer diferença alguma ,já que você a discrimina pela mãe que ela tem, se Jadis foi assim não significa que Dani seja. Não a julgue , afinal quem é você pra falar de erros? Não foi Danielle quem traiu a sua família por ambição. Ela trocou a mãe por você não apenas pelo o amor que sentia por você ,mas também pelo nojo da sujeira, da mentira que só a destruiria no final.- Pedro caminhou até a porta até Edmundo se pronuncia o fazendo paralisar e virar-se novamente.

–Não me lembro dela ter feito nada disso.- Edmundo falava com um nó na garganta , as palavras de Pedro o deram alfinetadas.

–Claro que não, seu coração está fechado, espinhento, você querendo tanto ser superior a Jadis e está igualzinho a ela, sem nenhuma piedade. Mag te viu com uma espada negra e mãos, uma espada macabra, espero que não faça nada contra Danielle, pense em suas atitudes antes de fazer besteira, se é que você se importa com alguém.- Pedro deu uma ultima palavra e saiu do quarto ,fazendo o orgulho de Edmundo ser ferido, todas aquelas palavras que tocaram o passado o feriram profundamente, palavras que ficaram entranhadas em seus ouvidos repetindo várias vezes.

Seu olhar desviou-se da porta em que Pedro saíra segundos antes, pousando por fim no seu retrato jogado no chão. Seus olhos se apertaram com força deixando uma lágrima presa no espelho da alma rolar por seu rosto.

–-----------------------*-----------------------

Katherine estava nos estábulos ajudando Miles a guardar os cavalos, já que o ruivo havia saído pela floresta junto a outros Narnianos a procura de madeiras e pinheiros pois o Natal estava chegando novamente. Suas mãos penteavam levemente a crina do cavalo branco que cuidava. Seus cabelos castanhos estavam presos numa rabo de cavalo alto deixando seu rosto bronzeado e seus olhos de mel bem avista.

A cada cavalo sua delicadeza parecia aumentar, seus carinho para com os animais era algo especial, uma qualidade muito prezada pois assim como as pessoas os anima eram muito importantes em Nárnia. Um sorriso delicado saía dos lábios da mesma enquanto penteava e trançava as crinas dos animais do estábulo. Com certeza Miles iria gostar muito quando voltasse.

–Katherine.- uma voz masculina adentrou os estábulos fazendo seus olhos cor de mel acompanharem de onde saia o som.

–Ah sim... olá.- ela sorria ao ver a figura a sua frente, seus olhos cor de mel iam de encontro ao do ser que sorria para ela. Suas mãos eram limpas com o pano que era pendurado a fita do seu vestido azul claro que a cobria até os joelhos.

–Estou atrapalhando algo?- Caspian perguntava educadamente antes de adentrar mais o local.

–Claro que não, estou apenas ajudando Miles que por sinal foi pegar madeiras na floresta com os outros.- Kat respondia voltando a trançar os animais. Sua tentativa era de não encara-lo ,era difícil olhar para alguém que na sua mente estava comprometido. Sim , Kat ainda não sabia do rompimento de Caspian e Susana.

–Ótimo... quero dizer... eu precisava mesmo falar com você.- Caspian se aproximava de Kat com cuidado, assim como outras vezes ele a observava absolutamente, ele começava a sentir algo mais forte em sua presença, algo que se perguntara por um momento se sentira com Susana, ela não lembrava. Se senta mal por isso , mas seu coração falava mais alto e ele se sentia mais seguro em ouvi-lo do que qualquer outra coisa. Seus olhos se encantavam com a bela donzela que lhe observava a poucos metros de distancia.

–Diga.- Kat indagava para que ele começasse som um sorriso doce nos lábios. Suas maças eram invejáveis, a cada sorriso que dava Caspian sorria juntamente.

–Queria falar sobre o nosso predestinamento ao casamento.- era suave ao falar aproximando-se um pouco mais.

–Ah sim... Olha Caspian na precisa se preocupar com isso, é uma besteira da minha mãe.- Kat tentava se desculpar, suas mãos se mexiam se uma jeito nervoso, falar sobre aquela assunto a deixava com tal aflição.

–Não, não espere.- Caspian em poucos segundos estava a menos de três palmos da garota que lhe olhava surpresa.

–O que quer dizer com isso?- Katherine o olhava desconfiada, um passo para trás foi o melhor a fazer.

–Eu quero tentar.

–Como assim?!- sua voz ficou aguda, alta , e principalmente a deixou com um cara comicamente surpresa, Caspian soltara um risinho a tal ato.- Do que você está rindo?- ela perguntava confusa , sua respiração era pesada. Ele só poderia estar brincando com ela, era o que a mesma pensava.

–Estou sendo breve e claro. Eu quero tentar.- respondia sorrindo mais uma vez ao ver a cara de espanto da filha de Miraz.

–Escuta aqui Caspian... você está me ofendendo brincando comigo desse jeito, aliás deveria ter vergonha, se Susana presenciasse este momento com certeza terminaria tudo com você.- ela ralhava nervosa enquanto se afastava para trás enquanto Caspian dava passos em sua direção, se afastou tanto até ficar completamente colada com a parede.

–Eu não estou mais com ela. Não estávamos bem há um bom tempo.- Caspian estava diferente, mais rápido aos assunto, seus olhos revelavam um novo rei, ele estava determinado, ele queria realmente ficar com Katherine, se iria dar certo? Só o tempo irá dizer, será uma boa forma de escolher o que realmente quer de verdade em sua vida.

–Então você quer mesmo tentar?- Kat perguntava de uma forma tímida repetindo o que Caspian falara minutos antes.

–Sim- a essa altura seus corpos estavam colados, Caspian podia sentir a respiração de Katherine , e ela a dele, ambos estavam loucos por dentro, esperando por aquilo a cada segundo, seus olhos estavam próximos suas bocas mais ainda. Caspian sugava de leve os finos lábios de mel da garota que fechava os olhos ao seu contato.

–Isso não é errado?- ela sussurrou o dando uma ultima chance em desistir de fazer aquilo. Mas por dentro ela estava louca para a resposta ser não.

–Se for ...erraremos juntos.- e finalmente seus lábios se tocaram como ambos esperavam , não foi a forma mais romântica a acontecer, mas ali nasceria uma forte e intensa paixão.

–-------------------------*------------------------

Já era noite, Susana, Caspian, Katherine, Maggie, Pedro, Danielle e até mesmo Miles estavam a mesa enquanto o jantar era servido pelos criados, a promessa da noite era de chuva ,o céu estava nublado , de cor alaranjada presumindo que a tempestade de dois dias antes iria se repetir. Todos conversavam entre si, mas nem por isso o clima tenso entre Susana, Caspian e Katherine deixou de existir, mas mesmo com tal clima eles faziam um esforço tamanho para que nada saísse dos conformes e uma confusão se formasse. Ambas as partes queriam o pacifismo.

Em poucos minutos depois de todos se distraírem Danielle saía da mesa, ela não queria comer ,seus pensamentos estavam cheios demais para por alguma coisa no estomago. As frases ditas por Edmundo ainda ecoavam na sua mente. Ela s perguntava se ela realmente deveria sofrer por algo que sua mãe fez... ela estava começando a creditar nisso.

Algumas gotas da chuva gelada já podiam ser percebidas quando tocavam sua pele , seus braços se cruzavam, ela tentava de uma forma inútil se proteger do frio enquanto caminha pelo jardim parando próxima a uma fonte, fonte que ela não se lembrara de ser um ponto importante em sua vida.

Edmundo não havia descido para o jantar, como pela manha observava os bosques e o jardim pela janela de seu quarto, seus alimentos eram tragos pelos criados, mas inútil, Edmundo mal tocava nos partos tragos, seu apetite havia sumido assim como o seu orgulho.

Em poucos segundos notava a presença de Danielle solitariamente sentada na fonte observando o céu sem estrelas opostamente a sua direção. Seus cabelos dançavam ao vento frio que a fazia estremecer de vez em quando. Minutos se passavam e Edmundo já estava do lado de fora do castelo com aquele bendito retrato em mãos. Suas pernas tremiam , não sabia se era pelo frio ou pelo nervosismo em pedir desculpas.

De repente uma onda de Déjà vu , aquele lugar, a noite, Danielle, tudo o fazia recordar daquele noite em que o primeiro beijo dos dois aconteceu, a mente de Edmundo rodava , seus olhos viam milhões de imagens dele e Dani juntos, beijando-se, olhando-se com carinho, abraçando-se no mais profundo afeto. Seus olhos se abriram e um sorriso se formou em seu rosto, algumas gotas da chuva vinham mais forte molhando um pouco o papel nas mãos de Edmundo, mas ele não se importava com aquilo, as sua lembranças retornaram.

–Danielle!- a voz sorridente do Pevensie a chamava a fazendo virar-se imediatamente.

–Já sei, eu já estou indo.- Edmundo a olhou confuso.- Eu vou ficar longe de você.- ela dizia meio raivosa levantando-se da fonte, mas Edmundo foi em sua direção a fazendo paralisar e observar.

–Eu não quero que você vá.- o que ele acabara de dizer a fez arquear uma das sobrancelhas.

–Você é louco!- Dani berrou e pôs-se a sair dali ,mas a mão dele a segurou com força.- Me solta.- continuou.

–Não até você ouvir o que eu tenho pra dizer... Nunca consegui me passar por sábio, eu não sobreviveria como um pobre homem roubando. Cansado de viver como um homem cego, cansado de ver e não ter sentimento...e é assim que você me faz lembrar. É assim que você me faz lembrar, de quem eu realmente sou. Você não costuma dizer que sente muito, eu estava esperando outra história, dessa vez, eu errei por te entregar um coração que valesse a pena quebrar, e eu estive errado, eu estive mal, fui até o fundo do poço...Essas cinco palavras na minha cabeça, gritam "ainda estamos nos divertindo? "- ele pausou e olhou no fundo de seus olhos. Os dois tremiam, tinham as pernas bambas por estarem tão próximos assim. O olhar de Edmundo era intenso a fazendo apenas observar e assim ele continuou.- Não que você não soubesse, eu disse que te amo e juro que ainda amo, deve ter sido tão ruim, pois viver comigo deve ter quase te feito morrer...E é assim que você me faz lembrar de quem eu realmente sou.- ele finalmente terminou o seu discurso sussurrando ao seu ouvido, deixando a mostra tudo o que sentia.

Danielle o olhou por um momento , um sorriso apareceu no seu rosto, um sorriso sincero, um sorriso que o contagiou.

–Eu também... quero dizer... com tudo o que me disse agora você me fez lembrar quem realmente eu sou. Eu lembrei Ed.- a sua voz era baixa ,seus narizes se tocavam, tamanha alegria os preenchiam, o cheiro de ambos era estonteante para o outro.

–Eu te amo.- ele sussurrou olhando novamente no fundo de seus olhos.

–Eu também te amo.- Dani pronunciou e seus lábios se tocaram e neste mesmo instante a chuva desabou, não provocando afastamento em nenhum dos dois pois suas bocas haviam se tocado e calado para ouvir a voz do coração.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!