A Descida Dos Pevensie escrita por Stark


Capítulo 11
Amor Platônico.


Notas iniciais do capítulo

Hiiii povvooooooooooo!!!Seii que isso já está ficandoo repetiido em todas as notas iniciais...mas vamos mai uma vez : ME DESCULPEM PELA DEMORA!! sériooo, meus motivos estão sendooo nobres, esses dias naõ pude postar pq como disse estava estudando pro enem e para a prova do senai que fiz ontem! Tomara que eu passe ! Age Senhor nessa bagaça! Enfiiim aquii mais um capítulo e espero que gostem.!
Xx



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Capítulo XI- Amor Platônico.

“Te admiro de longe porque de perto é proibido...”

Katherine andava pelos verdes campos onde cavalos pastavam , os pássaros voavam ao céu daquela linda tarde de verão. O vento despenteava seus cabelos castanhos que ao sol tinham um dourado penetrador. Seus olhos cor de mel vibrava quente, felino observando o cenário a sua frente. Seus passos eram os mais delicados, cada passada era cautelosa, o cheiro da grama invadia suas narinas a fazendo sentir a mais pura das sensações, ela nunca podia, mas estar perto da natureza era tranquilizante para a mesma.

Quieta , educada, observadora... era assim que Katherine passara o resto do dia anterior, depois da “crise” de Susie com a suas recordações, o que a garota não entendeu nem um pouco. Todos discutiam a noite toda, no jantar sobre o assunto, o que a deixou intrigada... ela não entendia como uns diziam que lembravam que tinham ido ao céu, e outros diziam não acreditar nisso, os outros se resumem em nada mais nada menos que Edmundo Pevensie.

Mas isso não era o que a intrigava de fato, não era isso que a fazia sentir algo desconhecido, era algo dentro dela mesmo, algo que ela não conhecia, algo que é primogênito nela. Ciúmes, essa é a palavra que define o que Kat sentia toda vez que vira naquela noite, Caspian preocupado com Susana, a cada toque no rosto da mesma, Kat tinha vontade de sair correndo, ir pra bem longe. Ela não parava de pensar sobre o assunto durante a noite, no momento em que se deitara, as luzes estavam apagadas, mas seus pensamentos e seu coração estavam acesos pelo ser que conhecera há apenas dias. Primeiramente achava que esse sentimento era por culpa da ideia de casamento que sua mãe tinha em mente. Mas depois... ela via o quanto tinha motivos para gostar de Caspian, ela via no mesmo um jeito sincero de falar, um sorriso verdadeiro , um olhar que poderia dizer muito mais do que muitas palavras, mesmo que quando Kat visse esse olhar e não fosse direcionado a ela.

Se Katherine pudesse dizer o que queria dizer, diria que queria que ele a levasse para longe, estar com ele todas as noites... Se ela dissesse o que queria ver , ela queria vê-lo se abaixar em um joelho e dizer: “Case comigo hoje?” , mas ela está deixando a sua vida passar, com essas coisas que ela nunca irá dizer.

E apesar de tudo ela não sabia ao certo se era amor, mas para sentir tudo isso por uma só pessoa tinha que ser... Também sentia-se culpada por querer alguém que já está comprometido, e além de tudo ela não queria machucar Susie, por mais que não fossem amigas, não fazia parte da sua natureza. Não mesmo.

-Katherine!- alguém gritou seu nome de longe o que a fez girar a cabeça. Ela via um menino pálido aproximando-se , até que o reconheceu , Edmundo vinha com um sorriso nos lábios.

-Olá.- ela o cumprimentava fazendo uma reverencia como uma verdadeira dama faria.

-Olá. – Ed a encarou por alguns segundos.

-Diga...- ela o insinuava para que dissesse o que queria fazendo a cara de bobo que Edmundo fez, sumir.

-Bom, acho que não fomos devidamente apresentados.

-Edmundo não é? –ela perguntou o deixando sem graça já sabendo o seu nome. –Eu vi quando o chamaram assim. Caspian me disse muito sobre você.

-Disse é? O que exatamente?- Edmundo perguntava curioso com uma das sobrancelhas arqueadas fazendo a tal questão. A essa altura já caminhavam lentamente.

-Bom, que você é birrento, enjoado, irônico e tem um gênio muito difícil sendo o mais forte de todos os seus irmãos.- Ed fazia uma cara de que provavelmente mataria Caspian mais tarde.- Ah e disse que quando você empaca é pior que uma mula velha.- Kat terminava em meio a risos ao ver a cara de Edmundo.

-Bom... eu vou mata-lo.- Ed fingia-se de ofendido ,mas no fundo estava um pouco irritado. Pra que inimigo se você tem o Caspian como amigo?- Ed pensava enquanto ainda em silencio andava ao por do sol com a garota.- Bom mudando de assunto... desculpe-me , mas o que fazia andando aqui sozinha?

-Eu vim pra pensar.- respondia olhando os pássaros que faziam ninho em uma das árvores que ali se encontravam.- Gosto de pensar.- continuou como se fosse óbvio e de certo modo era , ela olhava para Edmundo que nesse momento deixava seus olhos se encontrarem.

-Seus olhos...- Ed os fitava de forma intimidadora.- São lindos.

-Herdei de Miraz... como se sente achando os olhos de Miraz...hum ...atraentes?- ela brincava percebendo o clima que Ed tentava formar.

-Nossa, me senti meio gay agora.- Ed devolvia em meio a risos.

-Gosto de você, Pevensie.- Kat dizia parando em meio ao caminho. Ela já tinha a intenção de voltar ao castelo.

-E eu de você. Por favor me chame de Ed.- ele se curvava beijando a sua mão.

-Está bem... Ed. – Kat ria enquanto ela e Ed davam meia volta a destino do castelo. O sol ainda se punha trazendo consigo a noite que aos poucos chegava. Os dois vinham conversando até serem surpreendidos por Miles que andava em direção aos estábulos com um imensa quantidade de feno em seus braços.

-Olá Ed!- Miles exclamava fazendo Edmundo estranhar tal cumprimento, e de forma tão íntima assim.

-Não vai responder?- Katherine perguntava a Edmundo que continuou em silencio com o cumprimento do ruivo.

-Ele é um louco, assim como meus irmãos que dizem que já foram ao céu.- ele respondia com certa ironia na fala. Miles ficou um pouco desapontado com a atitude de ignora-lo de Edmundo.

-Mas é errado ignorar as pessoas desse jeito Ed. Mesmo que não acredite deve cumprimenta-los afinal... é seu povo.- Kat o tentava convencer que era errado a tal atitude que tomara minutos antes.

-Olha, por favor, não tente mudar minha opinião.- ela a encarava e a pedia com delicadeza, ela não queria brigar com Kat, muito menos com a princesa que ela era.

-Não estou tentando mudar o que você pensa, apenas estou te dizendo que se continuar assim ,vai afastar muitas pessoas. Inclusive a mim.

-Você não entende... não dizem pra você que já foram ao céu e que você não é o único que não se lembra. Eles que falam essas maluquices, e que leva rótulo de louco sou eu.- Edmundo sentava-se em um dos degraus da escada que se tornava a entrada de Cair Paravel ,Katherine logo sentou-se ao seu lado. O céu era de um azul turquesa, o sol ainda não tinha ido completamente embora, mas algumas estrelas já cintilavam de leve no céu.

-Sim então seja um louco. Se eles dizem isso é por que é verdade. Você tem que confiara, afinal eles não querem o seu mau.

-Voce está me dizendo para ser um louco como eles? Está louca por acaso?

-Talvez... mas as melhores pessoas... são assim.- ela deu um beijo na bochecha de Edmundo .-Pense nisso.- e adentrou no castelo o deixando pensativo. Ali foi a primeira vez que fez Edmundo verdadeiramente pensar sobre o tal assunto ser uma possibilidade. Louca...mas talvez ela somente precisasse enxergar.

                               --------****--------

-Mestre o que queres que façamos?- no submundo uma criatura medonha perguntava à Feiticeira Verde que vigiava por um mesmo caldeirão o que pessoas estavam fazendo. Seu último alvo era Danielle , sim ela estava seguindo cada passo da garota ,cuja a qual estaria lhe devendo uma enorme divida. Divida que nem a mesma filha de Jadis sabia estar devendo. Uma promessa feita por Jadis, promessa falha que condenava a alma de Danielle para todo o sempre.

Exatamente ,com todo o sórdido caráter de Jadis ,a mesma foi capaz de por o poder ,a ganancia em primeiro lugar do que sangue do seu sangue, uma forcinha oculta trocado por um valor inestimável ,algo que não tem preço, algo que jamais pudesse ser negociado de tal forma, algo eterno ,a alma. No fundo Danielle acabou sendo um mísero objeto usado por Jadis para conseguir o que tanto queria.

-Quero que suba.

-Subir? Por que mestre?

-Por que eu estou ordenando. –Seus olhos cor limo observavam o servo se encolhendo todo com um olhar aterrorizante e assassino.

-Ma-as s-se eu subir, vo-ou ter qu-e possu-su-ir alguguém .-gaguejava temeroso pelo o que viria a seguir.

-Não se preocupe com isso. Já tenho uma casca para você se apossar.- apontava o caldeirão a pessoa que serviria de instrumento para a captura espiritual de Danielle. Como ela faria isso? Ela faria Danielle dar por mais espontânea vontade a sua alma.

Sim a Feiticeira tinha posse do espirito da filha de Jadis, mas precisava a própria doação do ser para leva-la consigo de uma só vez.

A escuridão não tinha caído sobre Nárnia... Ainda.

                 -------------******-------------

Danielle agora traçava as ultimas linhas do retrato que fazia de Edmundo, seu polegar ajeitava o borro feito sem querer no canto dos olhos negros dos mesmo desenhado.

Agora ela sofria um pouco enquanto desenhava , ela havia visto Katherine e Edmundo juntos, algo nela mexeu com a cena, seu peito se apertou mais no momento em que um beijo foi dado por Kat na bochecha de Edmundo. Seus olhos percorriam por toda a face no papel ,ela se perguntava por que estava sentindo isso, por que logo com aquele birrento, sem graça e irritante garoto. Ela observava tudo da janela de seu quarto. Katherine não era a única ,mas também Dani... um amor platônico nascia por Edmundo.


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