Kawaii's Life escrita por Kawaii
Após comer o meu miojo com frango e beber um suco, decidi ligar para o Castiel para marcarmos de ensaiar logo. Quanto mais rápido isso acabar, melhor.
Peguei meu celular, disquei o número que a Yukisawa me deu e esperei ele atender. Demorou, mas ele finalmente atendeu.
- Quem tá falando? – disse ele de maneira nada educada.
- Alguém que te odeia muito e que, provavelmente, você odeia também.
- Ah, é você tábua? – disse ele. De uma forma “normal” pra mim – Olha, eu estou muito ocupado agora. O meu... *AU AU AU* - comecei a ouvir latidos muito altos de fundo e acabei por não entender o que ele falou.
- O que? Eu não ouvi o que você falou! Eu só quero marcar um dia para ensaiarmos para a apresentação.
- Eu não v... - ele mesmo se interrompeu.
- Você não vai...?
- Certo. Venha na minha casa. Vou te passar o endereço.
- O-Ok...
Apesar de eu achar essa ação meio estranha da parte dele, eu anotei o endereço e fui até a tal casa.
[...]
Depois de muito andar e pedir informações para todos na rua, eu finalmente cheguei a casa dele. Ela era muito bonita e possuía um pátio enorme. Era bem maior que o meu apartamento, com certeza!
Eu, como sempre, fiquei fazendo cara de trouxa encarando a casa.
- Ah, você chegou. – disse Castiel abrindo a porta – Vai ficar fazendo cara de trouxa ou vai entrar?
- Vou entrar, é claro! – falei já entrando na casa e me atirando no sofá porque sou muito folgada e sentando-me “educadamente” no sofá.
Ele estava muito estranho. Aí tem coisa...
- Eu quero que você conheça um amigo meu.
- O-O que? – disse estranhando a situação – A-Amigo?
- Sim. Dragon! Vem cá!
Um cachorro de porte grande veio correndo ao encontro de Castiel. Ele veio feliz e abanando o rabinho (Nota: Essa não é a minha expressão. Ele estava abanando o rabinho mesmo). Era a coisa mais fofa que eu já vi nesse mundo! Porém, não deixava de me dar certo medo...
- Agora eu vou comprar uma cama nova pra você. Obedeça àquela tábua que está no sofá. – disse ele saindo da casa.
Mas como assim?! Eu vim para ensaiar! Ele não pode simplesmente me deixar aqui com um cachorro!
- O-O-O QUE?! V-V-Você não está pensando em me deixar aqui sozinha com esse cachorro, não é?
- Por que não? Se ele te morder, eu não me importo. Eu vou ir comprar uma cama nova para ele. Ele comeu a antiga. Quero me certificar de que ele não estragará mais nada. – disse ele na maior tranquilidade possível.
- ELE COMEU UMA CAMA?! – eu disse de forma assustada. Mas ele já tinha ido embora.
Eu me virei para o Dra... Dra... Como era o nome daquele cachorro mesmo? Ah, Drácula! Eu me virei para o Drácula e ele estava me observando de forma calma... Até ele perceber que Castiel tinha saído de casa. Ele começou a rosnar e latir para mim incansavelmente. Fiquei muito assustada com essa situação, mas tudo que eu podia fazer era esperar até que Castiel voltasse.
- Pare de latir, Drácula!
Assim que eu o chamei de Drácula, ele começou a latir mais ainda.
- Qual é o seu problema?! Ah, já sei! Você está com fome! Yukisawa sempre fica irritada quando está com fome.
Por sorte, Yukisawa não viu que eu a comparei com um cachorro e o cachorro não poderia contar isso a ela. A menos que ela fale a língua dos cães. Mas vamos ignorar essa possibilidade.
Eu comecei a bagunçar a cozinha do Castiel a procura de ração. Até que eu finalmente achei a tal ração.
- Está aqui! Pode comer, fofo! – falei colocando a ração na tigela dele.
Ele comeu e logo começou a latir novamente. Ele é tão chato quanto o dono.
- O que você quer então se não é comida? – falei pensando o que um cão poderia querer – Já sei! Basta eu perguntar ao meu amigo Google!
Saí pela casa atrás de um computador. Eu já havia bagunçado a cozinha do Castiel, e, provavelmente, iria bagunçar o resto da casa.
Ele tinha uma casa bem grande para alguém que mora sozinho. Demorei, mas achei o quarto dele. Fiquei pasma quando vi que o quarto dele era mais arrumado que o meu. Mas o que importa agora era que o quarto tinha um computador.
Eu o liguei e fiquei muito feliz em ver que ele não tinha pensado na possibilidade de colocar uma senha.
- Caraca! Essa internet aqui é ótima! Não, não Kawaii! Você precisa se concentrar no seu objetivo: achar um jeito de acalmar o Drácula!
Pesquisei, pesquisei... Até que achei um site que dizia...
“Quando os cães começam a latir muito ou fazer muita bagunça, eles podem estar querendo brincar.”
Virei para trás e vi o quarto do Castiel todo bagunçado e o Drácula em cima da cama dele. Eu havia esquecido de fechar a porta.
- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! QUER ACABAR COM A MINHA VIDA?!
Ele latiu como se afirmasse.
- Ah, que ótimo! Agora temos a cozinha e o quarto do Castiel bagunçados! Ele vai ficar bravo... Mas também, quem se importa?
Eu fiquei horas brincando com o Drácula, aquele cachorro não se cansava nunca! Fiquei exausta.
- Chega! Eu estou exausta! Deixe-me descansar um pouco, por favor... – falei me jogando na cama do Castiel. Drácula se deitou ao meu lado.
Quando percebi, já havia dormido.
~POV Castiel ON~
Eu ainda não acredito que deixei a minha casa com aquela tábua. Mas eu não tive escolha. Espero que ela consiga lidar com o Dragon.
Eu estava voltando para casa com a nova cama do Dragon. Quando cheguei, estava tudo calmo.
Entrei e a sala estava em perfeita ordem. Porém, a cozinha estava um caos. Parecia que um furacão tinha passado por ali. Havia brinquedos de cachorro espalhados por todo o pátio. Aquela tábua não vai escapar quando eu a encontrar!
Subi as escadas e notei que a porta do meu quarto estava aberta. Ele estava todo bagunçado e estavam a tábua e o Dragon dormindo na minha cama. Eu não pensei duas vezes e...
Empurrei a tábua para fora da cama.
- Woooah... Por que... Por que você fez isso?
- Acorda tábua! Pode começar a arrumar o meu quarto, a cozinha e guardar todos os brinquedos do Dragon que estão no pátio. E depois pode dar o fora.
- Tudo bem, eu faço, eu faço! E não me chama de tábua, ok? Eu tenho um nome muito bonito: Kawaii. – ela dizia caída no chão e sonolenta.
Kawaii? Ela não tem nada a ver com o nome.
~POV Castiel OFF~
Depois de ser acordada “gentilmente” pelo Castiel, eu arrumei a bagunça que eu fiz e fui para casa.
No fim, nós não ensaiamos e eu virei babá de cachorro!
Pensando bem... Até que foi divertido!
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