Batalha de Sangue escrita por Grudge


Capítulo 12
Capítulo 12




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Ezio seguia Walter pela mansão, até que, ao chegar no hall de entrada, parou de andar.

-Sr. Laurett, algo errado?

Ele abaixou um pouco a cabeça, e então, como se estivesse com medo ou vergonha de perguntar, disse:

-Er...Walter...a...a Sr. Victoria...

-Ah, deseja que eu te leve até o aposento dela?

Ezio abaixou mais a cabeça, escondendo o rosto, tamanha a vergonha.

-Tudo bem, não se preocupe. Não creio que a Sir. Integra irá se zangar caso você se encontre com a Sr. Celas. Por aqui, por favor.

Walter seguiu andando, e então, Ezio o seguiu também. Enquanto caminhavam pelos corredores da mansão, Ezio perguntou:

-Walter, há quanto tempo trabalha aqui?

-Ah...já faz um bom tempo, Sr. Laurett.

-Então você sabe quem é o tal "Sr. Morte", certo?

Enquanto caminhava, Walter sorriu, e respondeu:

-Ah...sim...o Sr. Morte. De acordo com o que já ouvi, esse rapaz é muito rápido, e perigoso.

-Mesmo? E o que o faz ser assim, tão perigoso?

Walter nada respondeu, apenas continuou caminhando, até que sem que Ezio percebesse, o mordomo sumira.

-Walter?!

Sentiu uma linha em seu pescoço, e antes que pudesse reagir, percebeu que estava prestes a ser enforcado.

-Entende agora?

Walter então folgou a linha, e as guardou.

-Não se preocupe, Sr. Laurett. Eu apenas quis me divertir um pouco com o Sr. Espero que não o tenha assustado.

Ezio, com a mão no pescoço, sorriu, e disse:

-Então eu realmente consegui provocar o Sr. Morte.

Os dois continuaram caminhando, e rindo daquela situação.

-Ha ha ha! Ah...mas uma coisa é certa, Sr. Laurett...já não sou o mesmo de antes...perdi muita de minha agilidade.

-Não diga! Se você já é ágil assim, imagino quando era mais novo.

-Sim, sim...mas, aqui estamos.

Walter bateu na porta, e perguntou, pela porta entre-aberta, se ele poderia entrar.

-Walter?! Pode entrar! Estou aqui no banheiro, tomando banho!

"Tomando banho?!" Ezio se perguntou, mas ignorou. Os dois entraram, e então, Walter disse:

-Bom, Sr. Laurett...a conversa com o Sr. foi agradável, porém, tenho serviços a fazer. Se me der licença...

-Ah! Claro, claro. Muito obrigado Walter. Pode deixar que não irei demorar, e pedirei a Celas que me mostre o caminho.

-Tudo bem. Até mais, Sr. Laurett.

-Até.

Depois que Walter fechou a porta, Ezio observou o aposento de Celas. Era no sub-solo, por isso não tinha janelas. Havia apenas uma mesa, com um balde cheio de gelo, e um saco de sangue medicinal dentro. No canto, a cama, com um teto.

-Hey...essa cama é bem macia...

Sem perceber, encostou no controle, e o caixão começou a se fechar. Quando viu que estava quase preso, rolou para fora da cama, assustado.

-Aaaaaaaah!

Ezio olhou para a porta do banheiro, e viu Celas, apenas com uma toalha cobrindo seu corpo.

-Ah! Celas! Eu...me desculpe!

Ezio virou seu rosto, e Celas voltou para dentro do banheiro, olhando o rapaz pela fresta da porta entre-aberta.

-Ezio?! O que você está fazendo aqui!? Como veio parar aqui?! Como sabe onde é meu quarto?!

-Ca...calma! Uma pergunta de cada vez! Eu vim aqui para falar rapidamente com você, pois estava lá em cima, com os Cavaleiros da Távola. Walter me guiou até aqui, por isso, sei onde é...

Celas sentia-se envergonhada, porém, sentia uma certa vontade de sair de trás da porta para poder conversar normalmente com ele.

-Bom...eu vim aqui apenas para falar que se quiser saber de mais coisas...nos procure de novo, na ponte. Estaremos por lá, todas as noites, para observar o movimento das criaturas.

-T...tá...até mais então...

-Até.

E retirou-se do quarto. Celas estava sentindo algo estranho, e não sabia dizer o que era.


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