Nem tudo é perfeito, não se engane! escrita por Amora Azul


Capítulo 32
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

OI, mais um pra vocês, espero que gostem, boa leitura.



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Jonathan...

– Sophia por quê você está me enganando?

– O que eu fiz meu amor?

– Você fica me confundindo, se aproveitando da minha situação. Por que você não me disse que terminamos o namoro?

Ela ficou com a cara espantada como se não entendesse o que eu dizia.

Ela começou a chorar.

– É obvio. Você foi ver ela, não foi? É lógico que ela iria se fazer de coitada só para deixar você zangado comigo. Jonathan meu amor, você não percebe que a Sabrina está mentindo sobre tudo isso? Nós nunca terminamos. Ela que sempre foi atirada por você e ficava atrapalhando nosso relacionamento. Eu nunca proibi a amizade de vocês, mas agora com você nesse estado é arriscado ficar perto dela.

Eu ouvi tudo em silêncio, eu estava sem minha memória, não tinha em quem confiar. Enquanto não me lembrar de tudo, eu não vou me afastar da Sabrina.

Deixei a Sophia chorando e pedi para subir a meu quarto, pois é, tinha que subir no colo do nosso segurança. Aff, que coisa mais vergonhosa. Odeio estar em uma cadeiras de rodas.

...

Sabrina ...

– O que vamos comer?

– O que você quer? - pergunta Felipe.

– Não sei, que tal pizza e depois brigadeiro de panela?

– Perfeito.

Ele pediu a pizza que não demorou chegar. Estava uma delicia. Nós comemos assistindo um filme que eu amo e choro no final. Quando estava escolhendo o filme, pensei que ele reclamaria do escolhido, mas ele só deu um pequeno sorriso e não disse nada.

Quando chegou a parte em que o casal estava tento relação sexual, eu fiquei constrangida, pois o clima entre eu e ele havia esquentado a altura.

Ele só me olhou de canto e riu discretamente. Mesmo estando tudo escuro, eu aposto que dava para me ver corada.

Quando a pizza acabou eu pausei o filme.

– Quero sobremesa – gritei, como uma criança exigente.

– Ta bom, não precisa gritar – gritou em resposta.

Ele se levantou em um salto, eu fui para trás com o susto que levei.

– Ta fugindo de mim? Eu não mordo, só se você pedir.

Eu dei risada.

– Duvido que você consegue.

– Não duvide nunca de mim – ele disse em tom desafiador.

Eu comecei a correr pela casa e ele me seguindo, parecíamos duas crianças brincando de pega-pega. Eu estava adorando tudo aquilo.

Ele me encurralou e me pegou no colo.

– Consegui te pegar, agora diz que não duvida de mim.

– Não – gritei.

– Diz.

– Não.

Ele me jogou pelo ombro e começou a me carregar, eu me debatia rindo.

Ele me jogou no sofá e subiu em cima de mim. Pegou meus cabelos e afastou de meu rosto, descobrindo meu pescoço. Depositou um beijo ali, me arrepiei inteira, só para lembrar eu estava só de calcinha e ele só de cueca.

– Nossa, por que se arrepiou?- riu satisfeito.

– Estou com frio – menti, odiava toda essa minha fragilidade.

Ele me deu mais um beijo, só que próximo ao ouvido, arrepiou até onde não devia.

– Diz que não duvida de mim.

– Não.

Ele começou a me dar vários beijos e a fazer cócegas na minha barriga descoberta. Eu comecei a rir feito uma louca. Esgotada e vencida.

– Tudo bem, eu não duvido de você.

– Eu não ouvi.

Continuou a fazer cócegas.

– NÃO DUVIDO MAIS DE VOCÊ – gritei.

Ele parou de fazer cócegas e de me beijar.

– Agora só mais uma coisa.

– O quê?

– Um beijo por ter fugido de mim.

– Isso eu não dou.

Ele fez cara de cachorrinho abandonado. Fingi que não vi e joguei ele no chão, tirando-o de cima de mim. Ele caiu com uma força que doeu até em mim.

– Ai.

Eu arrependida, pois tinha machucado a cabeça dele, me ajoelhei ao seu lado e comecei a implorar desculpas.

– Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa.

Ele fingiu que tinha desmaiado. Eu fingi que cai na armação.

– Meu Deus, o que tenho que fazer para ele voltar a vida?

Ele ainda de olhos fechados disse:

– Dar um beijo para despertar o príncipe encantado.

– Mas é ao contrário, quem beija é o príncipe e não pode ser com uma plebeia.

– Me beija, sinto que meu ar não chega mais aos pulmões.

Eu cheguei próximo dele e dei um selinho, mas ele puxou minha cabeça, aprofundando o beijo.

...

No final nem fizemos o brigadeiro. A noite foi tranquila. Foi bem “eca”, tipo nós dormimos de conchinha, que coisa mais cafona, mas eu simplesmente amei.

Nós acordamos um pouco atrasados e só foi correria pra lá e pra cá. Nem tomamos café e já saímos em disparada para a escola. Não deu tempo nem sequer para um selinho. Chegamos e o sinal tinha acabado de bater .

...

No intervalo foram criticas e mais criticas para cima de mim. Como eu podia continuar namorando com ele, que cometeu uma atitude idiota? Eles não entendiam minhas razões, não podiam me julgar.

...

– Amor, ta chateada?

– Não, estou brava com esses filhos da puta. Quem eles pensam que são para ficar julgando nosso relacionamento? - respondo.

– Já estou acostumado com as pessoas me julgando.

– Sinto muito, mas eu sempre fui uma nerd sem graça e não estou acostumada com isso, senhor popular. - disse com raiva.

– Não liga.

Tentou me dar um beijo na boca, mas eu virei e ele deu na bochecha.

– Agora vai descontar em mim?

Não disse nada, só continuei andando. Estávamos voltando para casa nessa hora. Ele bufou.

...

Jonatan...

– Você acredita que aquela que diz ser sua amiga, está namorando de novo com o cara que bateu em você? - diz Sophia.

Eu não acreditei. Se ela realmente dizia ser minha amiga como podia fazer isso comigo? Namorar com quem me deixou nesse estado!?

Eu vou tirar essa história a limpo. Fui até a casa dela e para minha surpresa, ela estava com ele. Subiu um ódio tão grande pela minha garganta que pedi o endereço e fui até a maldita casa.

Quem a Sabrina pensa que é para me enganar assim?

...


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Notas finais do capítulo

E então? Comentem por favor, bjs.



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