Harry Potter e o tempo não para escrita por anne


Capítulo 8
Capítulo 8 - O castigo


Notas iniciais do capítulo

Acho que este capítulo está bem legal. Só lendo e conferindo pra saber.



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Na hora do almoço, estava muito agradável entre os alunos, mas entre pansy e Alice o clima não estava nada bom.

Professora McGonagall já havia terminado seu almoço e a maioria dos outros professores também. Alguns professores começam a se levantar assim como alguns alunos. McGonagall se levantou e se dirigiu a sala da diretoria, que era sua sala. Pansy e Alice foram atrás dela. Chegando lá, McGonagall as pergunta:

– Notei que no almoço as duas estavam se encarando muito. Qual o problema entre vocês?

– Oh não é nada demais - responde Alice - Bom, vim até aqui para lhe perguntar uma coisa.

– Eu também estou aqui para lhe perguntar algo diretora - diz Pansy.

– Diga uma de cada vez por favor - diz McGonagall se sentando - e por obséquio sentem-se.

Pansy e Alice se sentam.

– Eu direi primeiro. Quero saber diretora por qual motivo a senhora pediu para que uma professora da grifinoria castigasse dois alunos da sonserina? - Pergunta Pansy desafiante.

– Oh, eu já devia imaginar. Bom Pansy, como você já deve ter se informado, a aluna Helena e o aluno Scorpius se comportaram mal fazendo perguntas e comentários indevidos. Mandei que a professora Alice os castigasse pois sabia que o professor Slughorn não se sente a vontade castigando alunos. A principio pensei em manda-los a Neville que é o vice diretor, mas repensei e decidi os mandar a Alice para ver qual a atitude dela diante deste acontecimento.

– Mas porque não os mandou ate mim? Sou professora da sonserina, então nada mais justo - questionou Pansy.

– Desculpe-me pansy, mas aqui quem decide o que é justo ou não sou eu, e alem do mais, a situação envolve sua filha e você não seria justa - diz pondo fim a professora McGonagall.

– Bom, era somente isto, com licença - diz Pansy com o rosto vermelho como um tomate de tanta raiva.

– Toda ! - diz McGonagall

Pansy se levanta e sai.

– Bom, eu quero saber uma coisa. Quando Scorpius e helena chegaram a sala dos professores com o bilhete enviado pela senhora e eu os pedi para me contar o que havia acontecido, helena e Scorpius me disseram que a senhora os havia castigado por que eles haviam a perguntado porque a senhora se transformaram em uma gata. É verdade?

– O que? Eles lhe disseram isso?

– Sim, porque? Não é verdade?

– É evidente que não. Eu não castigaria ninguém por favor este tipo de pergunta. O que eles fizeram me deu motivos suficientes para o que fiz. Vai me dizer que acreditou neles?

– Não é que eu acreditei, mas achei estranho e achei melhor perguntar a senhora mesma o que havia acontecido. Bom, vejo que eles mentiram o que me requer medidas mais severas com eles. Mas o que realmente eles fizeram?

Minerva conta a Alice tudo o que havia acontecido.

– Então foi isso? Eles foram muito longe. Mas pode deixar que sei muito bem como agir. Agora preciso ir, ate mais.

– Ate mais - diz minerva.

Alice sai da sala da diretora. Ela vai para a sala de aula de feitiços.

Ela bate na porta.

– Com licença professor Flitwick, desculpe-me atrapalhar a sua aula - diz Alice.

– Oh, não é incomodo nenhum senhorita. Fique a vontade. O que deseja? - diz flitwick amigavelmente.

– Bom, preciso que o senhor me deixe levar a senhorita Parkinson e o senhor Malfoy. Eles terão que cumprir detenções agora.

– Mas agora? - diz Flitwick - Estou os ensinando feitiços realmente importantes.

– Sinto muito professor, mas são ordens da McGonagall.

– Sendo assim, leve-os então. Mas qual é o motivo das detenções?

– Bom professor, ficarei feliz em dizer ao senhor o motivo mais tarde.

– Esta bem. Senhorita Parkinson e senhor Malfoy peguem seus materiais e acompanhem por favor a senhorita Weasley.

Helena e Scorpius arrumar seus matérias, e colocam suas varinhas em suas vestes. Eles pegam suas mochilas e saem da sala.

– Obrigada professor ! - diz Alice.

– De nada !

Alice sai andando na frente e Helena e Scorpius vão logo atrás. Durante o caminho, Helena pergunta:

– Pra onde vamos?

– Vocês logo saberão. Por enquanto, permaneçam calados - diz Alice aparentemente muito severa. Se parecia muito com a avó Minerva.

Ao longo do caminho, os três seguiram calados pelo caminho. Alice os conduziu ate uma sala, nas masmorras:

– ALOHOMORA

A porta se abriu e eles entraram.

– Sentem-se.

Helena e scorpius se sentaram e Alice virou-se para a porta, apontou sua varinha e disse:

– COLLOPORTUS.

– Professora aqui está frio. Nos permita ir até o salão comunal buscar agasalhos. - diz scorpius.

– Não senhor Malfoy, creio que esta seja a temperatura ideal. - diz Alice.

– Mas estamos com frio e a senhora esta com um casaco e nos não - diz Helena.

– Não pretendo deixa-los sair daqui enquanto uma tarefa não for feita.

– E que tarefa é esta? - pergunta Helena.

– Se repararem estas masmorras estão muito sujas. Quero que os dois a limpem. Amanha haverá aula de Defesa contra as artes das trevas aqui e preciso que ela esteja muito limpa.

– Mas professora... - tenta dizer Scorpius, mas Alice o interrompe.

– Mas nada. Suas varinhas por favor.

– Nossas varinhas? Mas como acha que limparemos tudo isso? - Diz indignada Helena.

– Ora, tem baldes, esponjas, vassouras, rodos, sabão e outros utensílios para que vocês usem. Não precisarão das varinhas. Agora me entregue-as.

Com muita relutância, Scorpius e Helena pegam suas varinhas e as coloca na mao esticada da professora. Logo em seguida, Alice pega as varinhas e as colocam no bolso interno do casaco.

– Bom, agora preciso ir. Daqui a pouco eu volto para ver o andamento da limpeza de vocês. Se não limparem corretamente, creio que terei que os trazer aqui novamente algum outro dia.

Dizendo isto Alice sai em direção a porta, novamente usa os feitiços alohomora para que a porta se abra e colloportus para que ela se feche.

– Quando esta professora chegou aqui, imaginei que ela fosse daquele tipo de professora bobalhona, que não consegue aplicar castigo em nenhum aluno, mas vejo que me enganei - diz Scorpius.

– Pois eu não acredito nisto não. Acho ela uma fingida a boa moça, é está querendo apenas impressionar a querida vovó - diz Helena.

– Bom, seja como ela for, ela nos deu este castigo e temos que cumpri-lo. Vamos começar. Não estou disposto a continuar neste lugar por muito tempo.

– A idiota teve a audácia de nos tirar a varinha, deixe quando minha mãe souber disto.

– Sua mãe não poderá fazer nada. Alice está no direito de nos castigar, e alem do mais, ela é neta da diretora e amiga intima da maioria dos professores. O que acha que sua mãe poderá fazer? Alem do mais um amigo intimo da família dela é o ministro e o auxiliar do ministro é o irmão dela, o paizinho dela possui poder no ministério. Ela possui muita influencia no ministério. Sua mãe não conseguiria nada contra ela.

– Tem razão, mas mesmo assim, eu não vou admitir que uma idiota metida a professora me coloque em tal posição. Eu e você parecemos elfos domésticos.

– Acho melhor começarmos - diz Scorpius tentando animar Helena a começar o serviço - ou ela vai voltar aqui e estaremos ainda mais encrencados. Pode ser que ela nos mande limpar mais uma masmorra. Não quero correr o risco. Vamos.

– Qual é a sua scorpius? Esta do lado desta professorinha?

– Não helena, só não quero dar nenhum motivo a ela de nos deixar mais tempo aqui do que desejamos.

– Está certo. Vamos começar.

Helena pega uma esponja e começa a limpar as cadeiras e mesas, enquanto scorpius começa a varrer a masmorra.

Enquanto isto, Alice estava na sala da diretora.

– Bom, e foi isto que os mandei fazer. - diz Alice, depois de ter contado a Minerva o que ela havia mandado helena e Scorpius fazerem.

– Fez muito bem Alice. Eles merecem isto. Pensei que você iria se amedrontar e aplicaria um castigozinho, mas vejo que me enganei. Estou orgulhosa de você.

– Obrigada, mas foi necessário fazer isto. Agora, se me der licença, vou ao encontro do professor Slughorn.

– Slughorn? - diz minerva assustada.

– Sim, preciso pedir que ele me autorize a entrar nas masmorras, onde fica o salão comunal da sonserina.

– O que fará lá?

– Bom, apesar do castigo, nas masmorras está frio. Scorpius e Helena estão sem casacos. Pretendo buscar um casaco para eles.

– Casaco? Isto é um castigo, eles devem aprender a lidar com o castigo da forma mais conveniente para eles.

– Mas está frio, muito frio. Eles poderão ficar doentes. Desculpe-me, mas irei levar um casaco até eles.

– Faça como quiser - diz Minerva com certa decepção na voz.

– Farei. Agora preciso ir. Com licença.

Alice sai da sala da diretora e vai em direção a sala dos professores. Chegando lá ela entra:

– Olá, bom dia, o professor Slughorn se encontra por aqui?

– Não, ele não está - diz Flitwick.

– Se não me engano, ele disse que iria até a cabana de Hagrid - diz Sprout.

– Hagrid? Oh, obrigada.

– Alice, espere. Quero saber se pretende ir a Hogsmeade por estes dias - pergunta Neville.

– Oh não. Não pretendo ir não Neville, por que ?

– Pois se você fosse, eu iria pedir para que você comprasse algo para mim, mas muito obrigada.

– Bom, se quiser posso ir até lá para você, pois tem muito tempo que não vou a Hogsmeade - diz Alice amavelmente.

– Se não for lhe causar nenhum incômodo.

– Mas é claro que não causará. Será até bom. Pode ser que eu vá no fim de semana. Pode ser?

– É claro que pode. Muito obrigada.

– De nada.

– Alice, quando você for a Hogsmeade, pretende ir utilizando vassouras ou testrálios? - pergunta sprout.

– Bom, ainda não sei. Minha vassoura esta aqui, mas não sei se será prudente ir voando. Por que?

– Oh, é que se não for lhe causa nenhum incômodo, queria ir contigo - diz sprout.

– Mas é claro que voce pode ir comigo. Será realmente muito bom. Marcamos o horário depois então, pode ser?

– Claro que sim.

– Então está combinado. Agora preciso procurar slughorn. Com licença.

Alice sai da sala e os deixa conversando. Ela se dirigi a cabana de Hagrid. Com seus passos suaves mas largos, ela foi levando apenas sua varinha no bolso externo de seu casaco, e a varinha de scorpius e helena nos bolsos internos. Ela foi andando, e avistava alunos de todas casas ao longo do caminho. Alguns lhe davam um breve sorriso, outros gritavam seu nome, outros simplesmente não se importavam, mas a todos ela com sua bondade e simpatia acenava e sorria.

Enfim, quando ela chega a porta da cabana, que estava fechada, ela ouve risadas. Ela então resolve bater:

TOC, TOC

Demorou um pouco para que ela ouvisse o sinal de que alguem havia se levantado. Finalmente quando a porta se abre, ela se depara com Hagrid:

–Oh, olhem quem está aqui, se não a Alice. Vem, entre aqui, entre - dizia Hagrid aparentemente tonto.

– Obrigada.

Ao passar por ele, ela sentiu que ele estava bêbado.

– Oh hagrid, você não pode beber. Esta velho e doente. Você não pode. Me de este copo.

Ela toma de suas mãos, a grande caneca, que mais parecia um balde e derrama toda a bebida pela janela.

– O que pensa que faz? Quer morrer? - diz Alice indignada.

– Me dê aquela caneca Alice - diz hagrid.

– Não, eu não lhe darei. Acho que já chega. Agora sente-se ali e não se levante.

– Hagrid querido, que magníficas aquelas certúnidas, realmente tem propriedades excelentes para fazer algumas poções - diz slughorn chegando na sala da pequena cabana - Alice querida o que faz aqui? Digo, que bom vê-la aqui - completa ele percebendo a presença da professora ali.

– Que bom vê-lo também slughorn. Na verdade estou a sua procura. Mas chegando aqui vi hagrid bêbado. O que você diz sobre isto?

– A eu não tive intenção.

– Como não? - questiona ela indignada.

– Não, não tive. Hagrid a alguns dias me disse que possuía algumas certunidas aqui em sua cabana; bom imagino que saiba o que é uma certunida.

– Não sei ao certo, mas não quero saber disso agora. Continue.

– Bom, hagrid me disse isto e as certunidas possuem uma substancia realmente rara que é excelente para a fabricação de algumas poções. Bom, eu como um bom mestre em poções lhe pedi algumas amostras dessa substancia. Ele logicamente disse que eu poderia pegar quanto eu quisesse. Bom, eu resolvi vir hoje, e em troca do grande favor que ele me fez, pensei em trazer a ele algo.

– E trouxe bebida?

– Calma, não me interprete mal. Eu peguei uma bebida em meu acervo particular e trouxe, mas chegando aqui, me lembrei disto, mas ele já havia bebida metade do vidro. Tentei tirar dele a outra metade, mas foi inútil. Ele tem uma força incrível. Não houve jeito, e ele virou o restante da bebida no seu copo, ou balde, seja lá o que for, e então vi que seria inútil, então fui lá pra fora, e você chegou.

– Mas você deveria ter tomado a outra metade da bebida dele.

– Eu tentei, mas não consegui.

– Você é um bruxo não é? Porque não usou magia?

– Ora, eu nem pensei nisto.

– Agora já era. Bom, só nos resta cuidar dele ate que o efeito da bebida passe, e torcer para que nada de grave o aconteça.

– Sim, tem toda razão. Mas afinal, por que me procura?

– Há sim, preciso de autorização para entrar no salão comunal da sonserina.

– Autorização? Mas por qual motivo quer entrar no salão comunal da sonserina? Pelo que me consta você foi aluna e agora diretora da grifinoria.

– Bom, preciso pegar um casaco para scorpius Malfoy e para helena Parkinson.

– Bom, depois me conte o motivo, pois acho que está com presa. Pode sim, entrar no salão comunal.

– Mas como entrarei? Eu não sei o método usado para entrar.

– Procure algum aluno e peça que lhe acompanhe.

– Obrigada. Preciso ir.

– De nada. Ficarei aqui um pouco mais. Tomarei conta dele, não tenho nenhuma aula agora. - diz Horacio apontando para hagrid que estava praticamente dormindo.

– Até mais então.

Dizendo isso, ela abre a porta da cabana e sai.


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