The Sister Gilbert escrita por Dindih


Capítulo 6
Capítulo 6




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Ponto de Vista Damon

“Katherine Pierce foi minha namorada quando eu ainda era humano. Ela era mulher mais linda que eu havia visto em todos os meus 22 anos, admito que sempre foi muito mulherengo e nunca me importei com os sentimentos de qualquer mulher que tivesse me relacionado. Mais Katherine foi diferente, ela tinha uma aura misteriosa e os olhos mais enigmáticos que conheci”.– narrei um pouco de minha historia enquanto via Emily cortar as malditas ervas para o macarrão.

- Interessante, mais onde entra a obsessão que você tem por ela. – questionou-me de forma breve sem nem mesmo me olhar.

-OBSESSÃO? – perguntei confuso com essa incomum palavra.

Eu não era obcecado por Katherine, eu apenas a amava. Amava mais do que a mim mesmo, nunca cheguei a confirmar isso mais tinha o desejo em pedi-la em casamento, pretendi fazer isso antes de tudo aquilo acontecer.

- Você e obcecado por ela, e acredito que por esse motivo que sempre tenta encontra-la em mim. – explicou Emily enfim terminando de picar aquelas malditas ervas. – Mais conte-me mais sobre a historia de vocês, como se conheceram? – interroga a Gilbert levando a faca para a pia.

“Era primavera de 1864, e naquela época eu estava voltando da guerra. Stefan já estava um homem feito, e pela primeira vez em anos passei a acreditar que poderia ter paz depois de tantos anos sendo humilhado e escorraçado como um cão sarnento pelo meu pai. Naquela época a mansão Salvatore era tipo uma espécie pousada ou algo desse tipo. – relatei um tanto nostálgico ao ter de relembrar daquele período em minha vida. – Poucos dias após o meu regresso, chegou em nossa casa a filha de um grande amigo de meu pai, Katherine Anastácia Pierce. Sem duvida a jovem mais bela que pusera os olhos, com seu corpo pequeno e curvilíneo, olhos de um intenso tom de canela, pela clara e lisa como porcelana e cabelos negros como uma noite sem lua, eles caiam em cachos até o meu das costas. Mais nada se comparava ao seu sorriso, ele era tão enigmático e intenso que pareciam mil sois a iluminar a escuridão. E quando ela sorria para mim, sentia como se o mundo parasse e apenas ela existisse, pois seu sorriso era tão contagiante e me fazia tão bem, que acabava sempre por retribui-lo”.– narrei um pouco do meu primeiro encontra com Katherine, o que fez meu coração latejar ao ter de relembra-la.

- Nossa isso e tão... – Emily tenta se expressa, mais eu acaba por interrompê-la.

- Bobo, estúpido, melodramático. Pode escolher sei que era um tonto apaixonado. – resmunguei como um velho ranzinza por ter que contado algo tão intimo.

- Eu iria dizerintenso. – explicou-me Emily dando um de seu pequeno sorriso que fazia meu coração se encher de alegria assim como o de Katherine.

- Seu sorriso e igual ao dela. – comentei chamando sua atenção para mim. – Sabe, você consegue ser doce e misteriosa com apenas um olhar ou um meio sorriso. – expliquei tirando assim a expressão confusa de sua face.

- Meu sorriso não e capaz de tudo isso Salvatore, deixar de contar mentiras. – contesta Emily sem ter a noção do que seu sorriso era capaz de fazer com alguém como eu.

- Você que pensa; seu sorriso e uma arma tão poderosa, que ainda não sei como não me rendi a ela – comentei a deixando sem fala, e me pondo em direção à panela para assim mexer no macarrão.

- Acho melhor continuar a narrar minha historia, para ver se assim você esboça alguma reação. – brinquei ao ver que Emily continuava estática desde a minha resposta anterior.

“Katherine era muito além da aparência, sua inteligência e doçura rapidamente conquistaram meu coração, me fazendo então acreditar que havia achado a mulher perfeita para mim. Aquela a qual iria me casar e construir minha própria família largue tudo por ela, o exercito, minha vida boemia, e até mesmo meu pai eu enfrentei, uma vez que ele não confiava muito em nossa ‘querida’ hospede.

Mais no fim do que tudo isso me adianto?, A vagabunda estava apenas me usando. E quando percebi estava dentro do mausoléu da família com Stefan ao meu lado, morto.

Acreditei tão cegamente no amor de Katherine por mim, que nunca questionei os passeios que ela fazia as tarde com meu irmão, e muito menos porque passava noite sim e noite não em meu quarto.

Quando ela me contou o seu segredo, e meu deu esse maldito anel. Acreditei que ela havia me escolhido, assim como eu fizeram com ela, mais fora um tolo. Uma vez que tudo o que ela estava querendo era se divertir, tendo os dois herdeiros Salvatore ao seu bel prazer, para usa-los como marionetes até a hora em que se cansa-se de nos dois.

Afim como acordei para essa nova vida, quis confronta-la. Tendo a esperança de que agora que éramos iguais quem sabe Katherine não me escolhe-se mais tudo o que consegue foi dor e solidão, Katherine foi morta dentro da igreja de Mystic Falls com alguns outros nobres, pelos fanáticos que acreditavam em vampiros”.– narrei toda a historia de minha vida com Katherine da forma mais reduzida que consegue, não queria me prolongar num assunto que não me trazia nenhum tipo de boa recordações.

- Nossa isso foi realmente cruel e doloroso. Não digo só pelo que você passou com seu pai e Katherine, mais pela pessoa em que se transformou. Vi pelo seu relato que o Damon que existia em 1864, realmente morreu, aquele homem cheio de vida e apaixonante pelo modo como você mesmo se descreve deixou de existir. Dando lugar a esse Damon: hipócrita, irônico e psicopata. – comenta Emily me olhando intensamente e fazendo seus olhos âmbar brilharem ainda mais, e fazendo assim ela e Katherine se assemelharem como nunca.

Estava parado um na frente no outro, após essa pequena revelação, eu realmente não sabia o que falar para ela. Uma vez que em muitos anos de vida me encontrava sem palavras, Emily conseguira algo que nunca ninguém fora capaz, me deixar completamente sem reação eu me senti desarmado e indefeso. E aquilo era algo que não estava habituado a sentir, ao me ver dessa forma o Gilbert fez a única coisa que acreditei ser impossível de acontecer entre nós dois sem ser por pressão. Emily me beijou e não foi um beijo desesperado e furioso como eu estava acostumado a dar em mulheres a qual eu me relacionava, fora algo pequeno, breve e doce com um simples encontrar de lábios, que para mim teve muito mais significado do que qualquer outro gesto.

Fora algo rápido e delicioso, quando percebe nossos lábios já haviam se desencostado. E quando resolvi questiona-la o porquê disso tudo fomos interrompidos pela voz melosa de Caroline.

- Esse jantar sai hoje ou não? - perguntou Caroline querendo assim o clima existente entre nos dois e nos deixando sem saber como agir.

- Sai sim, em dois minutinhos estará pronto – anuncia Emily, indo em direção ao fogão para assim desligar o fogo.

(...)

Depois de aprontarmos a macarronada, seguimos em direção à sala de jantar. Stefan, Elena e Caroline já se encontrava sentados em suas devidas cadeiras, um outro rapaz que acreditei ser Jeremy Gilbert também estava lá sentando na ponto oposta da mesa onde me encontrava, colocando a travessa de macarrão para todos se servirem. Estava concentrado vendo Emily depositando o molho sobre o macarrão quando sentir Caroline me cutucar.

- O que você dois tanto faziam naquela cozinha? – questionou-me Caroline de modo sussurrado querendo não chamar atenção para a nossa pequena discussão.

- Apenas jogando conversa fora, além do que me prontifiquei em ajuda-la com o jantar. – explique sem dar-lhe muitos detalhes de minha conversa com Emily Gilbert.

- Certo. Só não se esqueceu queeusou sua namorada e não a Gilbert – anunciou Caroline com um leve tom de irritação por ter sido deixada de lado enquanto eu ajudava Emily com o jantar.

- Caroline, linda e doce Caroline. Lembre-se que você e apenas um passatempo. – comuniquei-lhe olhando intensamente em seus olhos e fazendo assim com que ela atende-se ao meu comando.

-Sou apenas um passatempo. – sussurra Caroline obedecendo assim minha ordem. Mais e interrompida pelo barulho de porta de fechando anunciando a chegada de alguém.

- Meninas desculpem a demora, pensei que a reunião seria mais rápida e... – Jenna, a tia das Gilbert chegou à residência e tagarelava sem saber que haviam visitas. – Nossa quanta gente, desculpe-me pela minha indelicadeza, não sabia que tínhamos visitas. Vocês duas bem que poderiam me avistar. – repreende Jenna encarando as sobrinhas que apenas sorriem de forma cúmplice e voltam a dar atenção aos convidados.

(...)

Após o jantar deixei Caroline em sua casa e voltei para a casa da família Gilbert, vi que eles ainda estava acordado então esperei mais um pouco ate tudo se acalmar. Por volta dar 02:30 da manhã me transformei em corvo e segue em direção ao quarto de Emily. Como já havia sido convidado anteriormente não precisava me preocupar com a barreira que os protegia e com isso pousei sobre a janela do quarto da Gilbert, para minha surpresa e deleite Emily esquecera a janela aberta o que facilitou a minha visitinha noturna.

Adentrei o quarto de Emily e vi o quanto nos dois somos parecidos, gostava de coisas modernas e chamativas e não éramos muitos chegados em arrumação. O que deixava nossa vida como ar de caos, mais digamos que eu gostava e que parecia que minha pequena Gilbert também. Com sutileza me encaminhei para a beirada de sua cama e a vi dormi com uma verdadeira boneca de porcelana, com suavidade e delicadeza único, dela. Não sei por que mais senti a necessidade de tê-la para mim, nem que fosse por alguns minutos, e com essa necessidade pus-me ao seu lado, deitando-me ao seu lado na pequena cama de casal. Sorri ao ver que mesmo sonolenta, Emily sentia minha presença e de forma automático ao sentir-me ao seu lado, a Gilbert uniu seu corpo ao meu colocando a cabeça sobre meu peito e passando seus braço e perna direitos pelo meu corpo como se assim quisesse me prender junto a ela.

Abracei de forma protetora da mesma forma que ela estava fazendo comigo, com a mão livre, acaricie sua bochecha de leve e a vi sorri e se aperta mais ao meu corpo.Ah Emily... Você me lembra tanto Katherine.


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