I'll Never Let You Go. escrita por Triz


Capítulo 5
So.... Pain come.


Notas iniciais do capítulo

Só peço a vcs que não me matem porque eu só faltei desabar um rio escrevendo esse capítulo.



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– Por que está fazendo isso? – Urrei, segurando as lágrimas. – Do que minha família te interessa agora? Não temos mais nenhum tipo de vínculo com você ou Voldemort! O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta! – Um nó na minha garganta se formou.

Seus olhos se arregalaram e a expressão se cobriu de ódio, e mais uma vez na noite, Bellatrix avançou em minha direção, mas dessa vez, me colocou contra a parede, as unhas em volta do meu pescoço, marcando-me ali, arrancando um grunhido da minha garganta.

– Eu já falei Draco. Pode ter o sobrenome Malfoy, o que te torna tão lixo como quiser, mas você não vai desonrar o nome dos Black. Eu não vou permitir isso, e como castigo, sobrinho, você vai me ajudar a trazer o Lorde das Trevas de volta, assim como sua família, se sua mãe não quer ter o mesmo fim que toda a escória do mundo terá quando Voldemort voltar ao auge.

Então, ela soltou meu pescoço e eu ri alto, porém sufocado.

– Sério? Acha mesmo que eu vou te ajudar a trazer aquele verme de volta? Por Merlin, só pode estar louca!

– Seu imundo insolente! – Seus olhos se tornaram pura raiva, os lábios crisparam-se e ela desferiu um golpe de sua varinha contra mim, gritando, logo em seguida: - Sectumsempra!

Como em uma fração de segundos eu saquei minha varinha a tempo, lançando um feitiço escudo em direção ao feitiço que vinha até mim.

Frustrada, ela bateu as botas no chão de madeira podre.

– Eu estou morando nessa casa. Eu não tenho mais nada Draco. Só o Lorde das Trevas, e não importa por cima de quem ou o quê eu tenha que passar para que ele volte, e ele há de voltar e trazer glória a todo o mundo bruxo, purificando-o, tirando toda a escória, inclusive, sua namoradinha. – Aquilo me atingiu, mas eu tinha que manter o autocontrole.

– Hermione não tem nada com isso, deixe-a em paz!

Bellatrix então me olhou com desprezo.

– Olha que vergonha se tornou. Honra o sobrenome Malfoy, defendendo sangues ruins, Draco. É uma desonra que carregue o Black no nome e nas veias, o mesmo da sua mãe, é uma desonra ser irmã de uma traidora como ela, mas vocês hão de pagar todos os erros com o lorde das Trevas, principalmente você, queridinho, por defender e deixar seu corpo encostar-se ao de uma sangue ruim de uma forma... Romântica! E ainda por cima defendê-la! O que você foi se tornar? Um covarde! Você adquiriu sentimentos. – Seu corpo se curvou e ela pronunciou a ultima palavra como se fosse algo abominável. – Desonrou tudo que lhe deram. VOCÊ SEMPRE TEVE TUDO, DRACO! SEMPRE! O LORDE DAS TREVAS SEMPRE FOI MISERICORDIOSO COM VOCÊ, INCLUSIVE DANDO-LHE MISSÕES, DEPOSITANDO A CONFIANÇA EM VOCÊ, VOCÊ DEVIA SE SENTIR HONRADO, MAS VOCÊ APENAS DESPREZOU O HOMEM QUE TEVE MISERICÓRDIA EM TE ACOLHER AO LADO DELE, AO LADO DO PODER PARA QUE VOCÊ PUDESSE SER ALGUÉM ALÉM DE UM LIXO! VOCÊ DEVIA SER GRATO. MAS VOCÊ O DESPREZOU ANDANDO AOS BEIJOS COM UMA MALDITA IMUNDA!

Seu tom de voz quase estourou meus tímpanos com aquela voz aguda.

– CHEGA! CHEGA! EU NÃO ESTOU AO SEU LADO, EU NUNCA ESTIVE. MISDERCÓRDIA O CARALHO, ELE SEMPRE FOI UM VERME QUE SÓ PENSOU EM SI MESMO E VOCÊ É RIDÍCULA EM FICAR DO LADO DELE. – Minha tia preparou-se para me atacar – VAI ME ATACAR, BELLATRIX? POIS BEM, ME MATE AGORA! É UM FAVOR QUE VOCÊ ME FAZ! – Cuspi as palavras, e isso a fez desistir da ideia. – ME ATAQUE, ME MACHUQUE. VAI FAZER UM FAVOR, PORQUE QUALQUER DOR É MELHOR DO QUE A DOR DE PERDER HERMIONE! FODA-SE SANGUE, RIQUEZA, FODA-SE AQUELE VERME QUE VOCÊ CHAMA DE MESTRE, ELE NUNCA TEVE MISERCÓRDIA DE NINGUÉM SENÃO DE SI MESMO! – Ela abriu a boca para protestar. – CALE A BOCA! AGORA É MINHA VEZ DE FALAR. VOCÊ É UMA NADA, E EU TENHO NOJO DE TE TER COMO TIA. MINHA MÃE E MEU PAI FIZERAM AS ESCOLHAS DELES, AS ESCOLHAS CERTAS E TUDO QUE EU FIZ ATÉ AGORA FOI POR AMOR, ALGO QUE VOCÊ NUNCA SABERÁ O QUE É PORQUE VOCÊ, TIA, É UM SER HUMANO HORRÍVEL. ALÉM DO MAIS, VOCÊ, É UM SER HUMANO SUBMISSO. ISSO É RIDÍCULO! VOCÊ NÃO TEM VIDA PARA SEGUIR, SE DEDICA À VIDA DE ALGUÉM QUE LHE USA COMO OBJETO PARA CONSEGUIR SUAS CONQUISTAS E, NO MOMENTO EM QUE VOCÊ NÃO FOR MAIS ÚTIL, ELE VAI TE DESCARTAR COMO O LIXO QUE VOCÊ É, PORQUE É ASSIM QUE ELE É. MAS EU NÃO ESTOU AO SEU LADO! DESISTA DA MINHA AJUDA, VOCÊ NÃO VAI A CONSEGUIR. MUITO MENOS CONSEGUIR SEPARAR HERMIONE DE MIM. ELE NÃO TEM MISERICÓRDIA, ELE SÓ NÃO É TÃO PODEROSO QUANTO VOCÊ PENSA QUE É, PORQUE SE FOSSE, A VARINHA DE UMA NASCIDA TROUXA NÃO O DEIXARIA NO ESTADO QUE DEIXOU. ISSO É PATÉTICO! – Ela não me daria o gosto de me atacar depois que eu disse que aquilo era um favor, mas isso não a impediu de estalar um tabefe em minha cara quando eu parei de falar para recuperar o fôlego.

Cambaleei para trás, deixando os olhos fixos em seu rosto. Seus cabelos estavam mais armados do que o normal, os olhos jorravam ódio e estavam esbugalhados, enquanto sua mão ainda pendia no ar na mesma posição que ficara depois do meu rosto virar-se com o tapa que ela me dera.

– Você vai me ajudar, independente do que disse. Sabe por que eu sei que vai, Draco? Porque se não me ajudar, eu acabo com sua família e com sua namoradinha de sangue ruim. E não pense que vai ficar com ela, não. Você vai ter que se livrar dela, ou eu mesma faço isso por você, entendeu, querido? E não é porque eu preciso da sua ajuda, não. Isso é castigo, é o que você merece, ajudar o lorde das trevas a se reerguer para que depois ele passa pisar em você e esmagá-lo assim como toda sua família, como se fossem insetos, o que realmente são, vermes desprezíveis. Agora saia daqui antes que eu deixei mais que uma marca nesse seu rostinho bonito.

Dito isso, ela passou a palma da mão em meu rosto, passando as unhas superficialmente por minha bochecha, sem deixar marcas ali.

– Vá!

Eu não tinha forças, cabeça, ou qualquer outra coisa para confrontá-la, então eu girei nos calcanhares e fui para longe dali, seguindo meu destino, e aparatando no Beco Diagonal, indo para Borgin & Burkes, adentrando o armário sumidouro e, assim, chegando a Hogwarts.

Ao sair do Armário apertado, eu simplesmente me sentei no chão da Sala Precisa, sem forças para mais nada.

Se pudesse, ficaria ali o resto da minha vida.

Não queria me sentir fraco, ou parecer fraco, mas as lágrimas acumulavam-se diante de meus olhos, embaçando minha visão, me fazendo querer chorar.

Eu estava sozinho ali, e quem se importava se eu chorasse? Ninguém. Ninguém veria. Exceto eu. Mais uma vez, eu estava sendo um covarde, que não enfrentava as coisas para ficar ao lado de quem eu amava que não lutava pela minha própria felicidade.

Mais uma vez, eu perderia.

Não que não estivesse acostumado a fracassar, mas eu havia pensado que finalmente tinha acabado.

Um soluço alto irrompeu por minha garganta. Desejei algo que pudesse me ajudar a fugir daquela situação dentro da sala precisa, mas nada veio até mim. Ela não tinha como me ajudar, eu não tinha.

Meu erro foi deixar-me ser feliz. Eu era acostumado a ser infeliz, mas uma vez que desacostumei, não queria acostumar-me novamente.

As lágrimas quentes queimavam meu rosto como ácido, eu desejava que tudo aquilo fosse um pesadelo. Hermione estava ferida e na Ala Hospitalar e eu era o culpado por apenas querer ser feliz ao lado dela.

Ter um relacionamento com ela é como tentar misturar água e óleo. Era como tentar juntar o céu ao mar, ou pedir para o sol gelar. Impossível. Mas eu tive uma ponta de esperança.

Sequei as lágrimas e me levantei, saí da Sala Precisa rumando à enfermaria, e chegando lá, Hermione estava dormindo. Já era de noite e Madame Pomfrey não estava mais ali.

Sentei ao seu lado na maca, pegando sua mão. Sua expressão era serena, tranqüila, despreocupada. Seus olhos estavam fechados enquanto sua respiração era pesada e ao mesmo tempo leve, enquanto os cabelos caiam por seu rosto pálido pousando delicadamente sobre seus ombros.

Desejei poder parar o tempo enquanto meu polegar esfregava as costas de suas mãos. Ela devia estar dopada ou algo do tipo, já que não reagia.

– Você vai ficar bem logo, eu prometo. Desculpe, Hermione. Eu amo você, mais do que você possa imaginar. – E, segurando as lágrimas, dei-lhe um beijo na testa.

Aquilo me fez sentir como se eu estivesse dizendo adeus.


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Notas finais do capítulo

Gostaria de dizer que as coisas melhoram depois disso, mas é mentira minha tá, só vai ficar pior daqui pra frente.
Tenham misericórdia da sua escritora, eu prometo que esses dois ainda vão sair dessa, de dedinho.



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