I'll Never Let You Go. escrita por Triz


Capítulo 6
Obliviate I


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee, bom, apenas digo para aproveitarem o capítulo porque é um dos últimos momentos deles juntos e eu achei digno fazer assim pra recompensar vocês pelo que está por vir (SÓ TRAGÉDIA)



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Hermione havia recebido alta fazia alguns dias, e eu só adiava mais o processo de despedida. Ela ainda não estava totalmente curada, alguns machucados ainda não haviam cicatrizado, mas era o suficiente para que pudesse receber alta, circular pela escola e frequentar as aulas.

Mas não dava mais para adiar. A cada dia mais eu a colocava em mais risco e eu não podia mais conviver com aquilo. Cada dia que passava Hermione e eu estávamos mais próximos e eu apenas conseguia adiar o nosso adeus, a nossa despedida.

Era sábado de manhã, tínhamos combinado de nos encontrar em frente à Sala Precisa, e eu estava ali, a sua espera, com o coração apertado, os olhos lacrimejando querendo liberar as lágrimas, e a dor consumindo cada músculo do meu corpo.

Encostei-me na parede e respirei pesadamente, um nó se formando em minha garganta enquanto eu segurava o choro.

Ouvi passos vindos do corredor do lado, e o som virou a “esquina”, revelando uma Hermione usando jeans pretas, um suéter vermelho – eu adorava como seu tom de pele contrastava com aquela cor – de lã, e botas igualmente pretas.

Levantei-me e limpei a garganta, sem dizer nada, apenas sorrindo para ela e a puxando para um beijo, meus dedos embolando em seus cachos grossos enquanto o outro braço passava por sua cintura, colando mais nossos corpos. Grudei meus lábios aos dela e pedi passagem com a língua. Não foi um beijo apaixonado, eu sentia o gosto de choro em minha língua, chegou a ser melancólico, eu sabia que momento seria um dos nossos últimos momentos juntos. Ela retribuiu com paixão e carinho, digno de Hermione. Nossos lábios se entrelaçavam em uma batalha sem vencedores, eu poderia ficar ali o dia todo.

Por alguma razão, ouvi a porta da sala precisa materializar-se, e só então eu tinha me dado conta de que havia desejado poder ter uma despedida digna, que me marcasse e me fizesse feliz apenas de lembrar – o que era impossível, mas foi apenas um desejo bobo, que a sala precisa tentou realizar-me.

Era uma porta trabalhada em cobre com desenhos medievais. Sorri e me separei de Hermione, abrindo a porta aos poucos, revelando o interior.

– Eu não planejei isso. – Sussurrei para ela quando a puxei para dentro da sala, colocando-a ao meu lado.

Hermione arqueou as sobrancelhas, me olhando com incerteza e insegurança.

– Não mesmo?

– Não. – Sorri.

A sala precisa estava incrivelmente decorada de modo romântico. Tinha uma cama de casal no meio, com pétalas de rosas vermelhas sobre o lençol branco e os dois grandes e largos travesseiros de plumas, e também espalhadas no chão.

O local era todo branco, como símbolo de paz, e havia apenas um pequeno criado-mudo ao lado da cama, com um abajur em cima.

– O que é tudo isso? – Ela perguntou ligeiramente confusa.

– Eu não sei – Afirmei com sinceridade. – Eu apenas fiz um pedido de que eu pudesse ter uma... – Me interrompi e a puxei para um beijo antes que eu dissesse coisas demais.

Ela retribui com fervor, segurando minha nuca e enroscando os dedos em meus fios platinados.

– Uma o que? E por que desejou isso? – Perguntou entre o beijo, mordendo de leve meu lábio inferior.

Aumentei a intensidade do beijo, puxando-a pela cintura, colocando mais meu corpo ao dela.

– Uma forma de fazer você minha por completo – Sussurrei sobre seus lábios, sugando seu lábio inferior.

– Eu sou sua, independente de qualquer coisa, Draco. Mas eu quero fazer isso. – Sua boca passeou pelo meu pescoço, causando-me arrepios, para que ela pudesse sussurrar eu meu ouvido – Eu quero ser sua por completo. – Por mais que estivéssemos sozinhos, seus sussurro saiu em tom segredado.

Aquilo me excitou. Deslizei minhas mãos por sua cintura, indo até a barra de sua camiseta e a levantando de vagar, em um ímpeto de incoerência e desejo.

Não havia nada que nos impedia de fazer aquilo, e eu não pensaria que, depois disso, eu me despediria dela para sempre. No momento eu apenas queria fazê-la minha.

Segurando em sua cintura eu a guiei para a cama enquanto procurava urgentemente seus lábios, seus dedos passearam com urgência por minhas costas e logo depois minha camisa, desabotoando botão por botão pacientemente.

Deitei-a com delicadeza sobre o colchão, espantando com os braços o máximo de pétalas que eu consegui espantar, posicionando sua cabeça com gentileza sobre o travesseiro, ficando por cima dela.

– Tem certeza que quer fazer isso? – Sussurrei sobre seus lábios, mordendo levemente se lábio inferior.

– Uhum. – Ela disse urgente, passando a mão por minhas costas.

Meus dedos tocavam sua pele o máximo que podiam, sentindo o quão macia era, e Hermione retribuía, tocando minhas costas e meu peito agora desnudo. Seu toque era suave e tranqüilizante, e por mais que eu estivesse nervoso por fazer aquilo com ela, era como se no momento nada importasse além dos toques dela.

Meus dedos passearam da sua clavícula, passando por seus seios por cima do sutiã florido em branco e azul, sua cintura, seu umbigo, até encontrar o botão da jeans que ela usava. Abri-o com os dedos trêmulos, revelando sua calcinha que fazia conjunto com o sutiã florido, deslizando a peça por suas coxas, chegando na panturrilha, eu abri suas botas, retirando ambas junto com suas meias, podendo assim me livrar da sua calça.

Explorei suas coxas, apertando-as, enquanto colocava-as enganchadas na minha cintura, e subi por todo seu corpo, parando nas costas, levantando Hermione e a embalando contra mim, ao mesmo tempo em que meus lábios beijavam os seus com urgência e adoração.

Eu mesmo fiz questão de me livrar da minha calça e meus sapatos, e só quando ambos estávamos seminus eu percebi o quão ofegante eu estava, o quanto eu desejava ela, o quanto eu queria pertencer a ela e fazer com que ela fosse minha, tornando-nos um só.

Parei de joelhos na sua frente, observando seu corpo seminu, cada curva, sua pele leitosa exposta e coberta de suor, os cabelos sobre os seios enquanto sua respiração ofegava para mim, por minha causa. Eu havia causado aquilo nela, e a sensação érea inebriante.

Comecei uma trilha em seu umbigo, subindo pela barriga, enquanto meus dedos passavam por sua cintura, procurando suas costas, abrindo o fecho do sutiã com fervor, os beijos subiram até entre seus seios ao mesmo tempo em que deslizei o sutiã azul e branco por seus ombros, o jogando em qualquer canto e rumaram para seu pescoço, depositando ali um chupão. Contornei sua boca e beijei sua testa, olhando em seus olhos com profundidade, encarando a intensidade do seu olhar, transmitindo todo o desejo e amor que eu sentia para ela diante do meu.

Nada com ela era ordinário. Mesmo o mais simples piscar de olhos conseguia corroer meu âmago como se aquilo fosse o mais brutal dos gestos. Quando se tratava de relacionamentos, eu tinha o poder, eu sempre era o que me importava menos e nunca me machucava. Mas então ela piscava os olhos castanhos e aquilo destruía o jeito que eu era.

Não se tratava mais sobre poder ou relacionamentos, meu mundo ficava imerso, hipnotizados, pelos seus profundos olhos castanhos e longos cílios. Tudo no meu mundo se desconstruía perto dela, e o seu mais ordinário bater de pestanas era para mim mais intenso do que qualquer toque luxurioso. Tudo nela era extraordinário, isso me assustava.

Posicionei-me por baixo dela, e a coloquei sobre meu quadril, segurando suas coxas em cima da minha cintura e apoiando-me pelo cotovelo para beijar seus lábios doces. Minha língua passeava ora com sutileza, ora com luxuria. Pressionei meu íntimo com o dela, que se contraiu toda, ofegante, e passou os dentes por minha clavícula.

Suas pernas enrolaram-se em minha cintura, ela rebolou em meu colo, me provocando ainda mais. Em um movimento brusco eu a joguei de costas do colchão, arrancando uma risada nervosa dela. Beijei seu pescoço com desejo, e ela, arranhou minhas costas descendo por minha cintura, encontrando então meu ponto fraco, fazendo com que um gemido soasse por meus lábios. Livrei-me de sua calcinha e desci meus lábios até entre seus seios, uma das minhas mãos envolveram o seu seio esquerdo e minha boca o seu direito, alternando entre chupões e mordiscadas, e depois fiz o mesmo com o outro, apenas sentindo seus dedos enroscarem-se em meu cabelo.

Levei cuidadosamente meus dedos para baixo, escorregando por suas coxas, quadris, e então toquei sua intimidade, massageando seu clitóris, fazendo-a se retrair. Olhei brevemente para ela, seus olhos estavam fechados e a castanha mordia o lábio inferior.

– Draco... – Hermione gemeu.

Aquilo me deixou louco. Sorri de canto e me deitei sobre ela, pressionando mais uma vez meu íntimo com o dela, porém ambos nus dessa vez.

Trilhei beijos por seus lábios, pescoço, até chegar à base de seu ouvido, mordiscando levemente sua orelha, mas ainda assim massageando seu clitóris.

– Confia em mim? – Sussurrei em seu ouvido e entrelacei nossos dedos.

– Mais do que em ninguém. – Murmurou de volta.

Ofeguei com suas palavras. Não era justo que ela confiasse em mim de tal forma quando eu era a pessoa mais perigosa com quem poderia estar naquele momento, mas ainda assim eu era a pessoa em quem ela mais confiava.

Minha respiração estava descontrolada, e por um momento eu pensei em desistir daquilo. Peguei em sua mão e com a outra livre, passei sobre sua pele enrubescida, o polegar deslizando por sua bochecha rosada. Hermione me olhava nos olhos, ofegante, os dedos apertavam os meus nervosamente. Mais uma vez eu toquei seu íntimo, e ela fechou os olhos, contraindo-se, a pele adquirindo um rubor maior pouco tempo depois.

Soltei-a, e me apoiei com os cotovelos sobre ela, de forma que nossos corpos ficassem colados e eu pudesse olhá-la sem pressa alguma. Meus dedos deslizaram por seus fios dourados, e Hermione fechou os olhos, ainda se recuperando, a respiração aos poucos voltando ao normal.

Eu queria que ela ficasse relaxada, não queria que ela tivesse medo de mim. Não era como se eu nunca tivesse feito aquilo na vida, mas eu era o seu primeiro. E, de certa forma, ela era minha primeira. A primeira com quem eu procurava algo a mais que o prazer, nós tínhamos sentimentos. Era a primeira que conseguia me deixar em estado de torpor sem fazer esforço nenhum, a primeira que conseguia me completar.

Suas pernas envolveram-se na minha cintura, e seus dedos passearam por meu peito, subindo para minha nuca, enroscando-se nos meus fios platinados, e sem fazer esforço, sua mão desceu sobre minha nuca, levando meu rosto para o seu, fazendo nossos lábios se enlaçarem.

E o momento de calmaria foi embora, o beijo se tornou quase que agressivo de tão intenso, cheio de paixão, mas ainda assim não deixava de ser mágico. Ela era minha naquele momento, e ninguém contestava, não havia ninguém ali que pudesse dizer o contrário, ela estava se entregando, Hermione confiava em mim.

Seus toques eram doces como pétalas, macios como seda, mas eu a beijava com intensidade, os toques brandos como furiosos felinos sedentos, meus dedos percorriam todo o perímetro de seu corpo leitoso até onde podiam alcançar, então, com suavidade e delicadeza eu afundei-lhe um dedo, arrancando um gemido de seus lábios.

– Shhh. – Murmurei apertando a mão que ainda estava entrelaçada com a dela.

Beijei seus lábios com sutileza e retirei o dedo.

– Pronta? – Sussurrei entre o beijo. – Prometo que não vou te machucar.

Hermione apenas assentiu então eu a penetrei lentamente, sentindo o prazer de estar dentro dela aos poucos, ao mesmo tempo eu afagava seus cabelos e beijava seus lábios.

Ela apenas gemeu baixinho e espalmou a mão livre em minhas costas, enfiando com força as unhas nas mesmas, fazendo com que eu desse uma mordida de leve em seu lábio inferior, mas ainda assim, minha mão estava entrelaçada na dela, que apertou com força em retribuição ao carinho.

Nada importava mais naquele momento. Eu era dela, ela era minha. Pertencíamos uns aos outros, por completo. Agora éramos um só.

– Está tudo bem? – Sussurrei em seu ouvido à medida que descia os beijos para seu colo e seus seios.

– Está tudo ótimo – Sussurrou-me de volta e eu pude sentir um sorriso em sua fala.

Soltei de sua mão e a percorri por todo seu corpo, panturrilhas, coxas, quadris, cintura, seios, costas. Ela era minha, inteiramente minha.

E ali estava eu, imerso nos seus olhos castanhos, me sentindo vulnerável. E ainda assim, me sentindo “em casa”. Meus lábios passando lentamente por seu ombro, sentindo sua pele arrepiar-se sob a minha, um misto de ira e paixão aos poucos me tomando. Como Hermione podia ser tão perfeita? O jeito que entrelaçava os dedos em meu cabelo, o jeito que murmurava meu nome baixinho, o jeito que me deixava tomar seus lábios e tão ferozmente acariciava minha pele com a ponta de seus longos dedos.

Ficamos ali, um com o outro. Um pertencendo ao outro. Agora éramos um só. Alternávamos as posições, eu arriscava experimentar coisas novas com ela, e a fazia sentir prazer. Era a melhor coisa a se sentir, vê-la se derreter de prazer por causa do que eu fazia e dos meus movimentos.

Chegamos ao ápice praticamente juntos, ambos ofegávamos e eu estava sobre ela e suava. Hermione desmontou em cima do meu peito, fiquei passeando meus dedos por suas costas nuas à medida em que recuperávamos nossa respiração normal.

– Machuquei você? – Perguntei acariciando seu cabelo.

– Não. – Ela sorriu me dando um selinho. – Foi maravilhoso. Obrigada.

Meu peito se contorceu ao vê-la sorri daquela forma, era uma das últimas vezes em que eu veria aquilo, mas eu sabia que a lembrança daquela tarde me faria bem para o resto da minha vida.

Segurei as lágrimas em meus olhos e acariciei sua bochecha, puxando-a para um beijo lascivo e calmo.

– Pode dormir se quiser, deve estar cansada – Sorri beijando sua testa.

– Só quero ficar aqui com você, nada mais importa agora. – Revidou.

– Eu te amo Hermione. Mais do que qualquer coisa. Nunca se esqueça disso.

Esqueça. Nunca se esqueça.

Era ridículo como aquilo soou dos meus lábios vide o que eu estava prestes a fazer.

– Nem um Obliviate me faria esquecer. – Murmurou Hermione.

Como eu queira que ela estivesse certa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, foi a primeira vez que eu fiz uma cena assim e não sabia como escrever então desculpem se ficou um lixo. Devo citar que as melhores partes descrevendo os sentimentos do Draco eu tive uma ajudinha da linda da penny.



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