I'll Never Let You Go. escrita por Triz


Capítulo 4
Problems wait for me.


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! Como vocês estão? Que sdds de vocês! Então, eu fiquei um tempão sem att né x.x Mas aí tá um capítulo razoavelmente grande pra vocês, porém triste. não me matem x.x e leiam as notas finais.



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Acordei um tanto cansado e com dor de cabeça; tinha ido visitar Hermione na ala hospitalar na noite passada, mas Madame Pomfrey não me deixou ficar nem duas horas, e eu não consegui arrancar absolutamente nada sobre quem tinha feito aquilo com ela. E creio que mesmo que eu ficasse o dia todo, ela não soltaria a língua. Droga, por que eu fui escolher alguém tão teimosa?

As aulas haviam sido suspensas por alguns dias para a investigação de quem teria praticado magia negra em uma aluna, mas Hermione não colaborava e não contava. Se dependesse dela, jamais saberíamos o que houve e a criatura que causou aqueles danos à minha garota teria liberdade de ir e vir dentro do castelo, e machucá-la de novo, mas ela não enxergava isso.

Decidi então que iria tomar café e ir visitá-la de novo. Suas melhoras eram constantes, o que era algo bom, em apenas dois dias ela havia melhorado bastante, Madame Pomfrey era bastante eficiente.

Levantei-me, separei uma roupa: jeans e moletom – estava frio, e já que não tínhamos aula não era necessário que usássemos nossas vestes – e entrei no chuveiro.

Não demorei muito tempo no banho, apenas o suficiente. Assim que saí, me troquei, coloquei os sapatos, baguncei meu cabelo com os dedos e desci para tomar café da manhã; Hogwarts estava vazia, era um tanto estranho vê-la daquela forma, mas hora ou outra eu acostumaria.

Como de costume, eu me sentei à mesa da Sonserina, ao lado de Blásio. Ele estava distraído e cabisbaixo, talvez estivesse pensativo, resolvi não puxar assunto. Suspirei e me servi de torradas com geléia e suco de abóbora, comecei a comer em silencio, quando terminasse iria visitar Hermione na ala hospitalar, ela ainda iria ficar cerca de quatro dias.

– Soube já há suspeitos de quem fez aquilo com Hermione? Já descobriram o responsável? – Blásio disse me tirando dos meus pensamentos.

Tomei um pouco de suco para engolir a torrada que estava na minha garganta e olhei para ele, balançando a cabeça negativamente em um suspiro pesado.

– Pra falar a verdade, não. Hermione não quer falar nada à respeito e ao que tudo indica não há ninguém suspeito na escola.

– É complicado, cara. – Zabini suspirou. – Mas, como ela está?

Dei mais uma mordida na minha torrada e o fitei.

– Ela está melhorando, sabe? Mas mesmo assim, não abre a boca. Tem dias que ela começa a vomitar do nada, fica alternando, ora ela melhora, ora ela piora. – Dei de ombros, chateado. – Foi magia negra, Zabini. Mas ela não abre a boca, independente do que eu diga. E nunca chegaremos a um resultado, pode ter sido alguém daqui de dentro, ou alguém que conseguiu invadir a proteção do castelo. Quero dizer, quem teria força o suficiente para invadir as barreiras de proteção do castelo? Ou, quem conseguiria machucá-la sem que descobríssemos? Um aluno, por exemplo. – Suspirei. – Todos estão preocupados. Mas por algum motivo muito sigiloso, Hermione não solta a língua.

Blásio suspirou pesadamente e assentiu, batendo de leve em meu ombro.

– Relaxa cara, logo isso se resolve.

Sorri fraco e assenti. Então, fomos interrompidos pelo correio matinal. Atualmente havia muito menos corujas do que de costume, porque obviamente a população em Hogwarts estava muito melhor. Antes eram dezenas de corujas, e agora haviam entrado apenas cinco.

Voltei a comer normalmente, então fui surpreendido por um envelope em cima do meu prato. O peguei, limpando os dedos sujos de geléia que havia manchado o envelope em um guardanapo e tentei ver quem tinha me endereçado, e no momento em que li, meu coração parou e o sangue gelou.

Era a caligrafia, o jeito de escrever, e as palavras da minha tia. No envelope agora sujo de geléia nas bordas estavam escritos as seguintes palavras:

"Para: Draco Malfoy.
De: Bellatrix Lestrange.

Entenda caro leitor, minha tia se tornou um caso complicado após tudo o que aconteceu com Lorde Voldemort aquela noite na minha casa: Ela não fazia mais nada além de procurar vingar de qualquer modo que fosse o seu Lorde, e uma das últimas coisas que ela iria querer no exato momento era contato com a família cujo ela acusava de traidora, principalmente minha mãe, por ter mentindo naquela noite que Harry Potter estava realmente morto.

Como suas próprias palavras, ela só não matava a mim, ao meu pai, e à minha mãe, pelo simples fato de que isso a mandaria para Azkaban mais uma vez e lá dentro ela não poderia fazer seu tão amado Lorde ressurgir. Sério, ela havia se tornado alguém psicopata pelo desejo de vingança, e tenho crenças que ela só não entrou em depressão após o declínio de seu mestre porque acredita que pode trazê-lo de volta.

Com as mãos trêmulas, eu abri a carta e a li atentamente:

“Draco, como vai? Espero que muito mal, tanto faz, isso não me importa agora e eu não faço ideia do porque estou lhe fazendo essa pergunta, formalidade, talvez.

Isso não importa, eu vou direto ao ponto. Sua namoradinha sangue ruim foi machucada, não foi? Gostou do presentinho que eu lhe dei? Bom, se não quiser que algo pior aconteça com ela, compareça à antiga casa dos Riddle o mais rápido o possível, ou as consequências serão piores.

Espero ter sido clara. Passar bem, ou mal, é de sua preferência.

Larguei a carta na mesa e fiquei observando um ponto fixo, em choque. Ela havia descoberto meu namoro com a Hermione, ela sabia, consequentemente meus pais logo saberiam, quer dizer, minha mãe não era problema, mas meu pai...

Suspirei pesadamente, atordoado, amassei a carta em minha mão e me levantei com passos firmes.

– Hey! Draco! O que aconteceu?! – Zabini perguntou se levantando e vindo atrás de mim.

Parei no meio do corredor e o olhei:

– Eu não posso falar. É... ér, depois nós nos fa... Falamos depois – Tentei fazer minha voz sair calma ou não tão trêmula, tentei fazer com que parecesse natural, mas como de costume, me saí um fracasso.

Joguei a carta amassada e rasgada em uma lata de lixo próxima e saí caminhando corredor a fora, sem ter realmente um rumo. Eu não sabia o que fazer.

Não sabia o que mais me preocupava, o fato da minha tia estar usando ferimentos na Hermione para me machucar, o fato dela saber que eu estava namorando com ela, ou o fato da possibilidade dos meus pais descobrirem sobre o nosso relacionamento. Minha mãe provavelmente aceitaria e faria com que meu pai também o fizesse, mas Bellatrix estava a ameaçando! Como eu posso ter um monstro desses na minha família?

Meus pés me guiavam para qualquer canto, eu precisava pensar em alguma solução, e precisava principalmente ir ao encontro da minha tia, mas muito bem protegido pelo simples acaso dela me atacar e querer me matar ali mesmo, afinal, eu não saberia quem estaria lá e porque ela me queria ali.

Minha cabeça estava em outro lugar, eu não sabia o que fazer.

Respirei fundo e fui para o corredor da sala precisa. Pedi por algo que pudesse me ajudar a sair do castelo e chegar à antiga casa dos Riddle sem que fosse descoberto, e algo que me fizesse voltar também. Alguns minutos depois uma porta pequena de cobre se materializou diante de mim.

Adentrei na sala e a encontrei vazia, com apenas um armário sumidouro bem no centro. Caminhei até ele puxei a porta preta com delicadeza, entrando no minúsculo armário.

A sensação que dá depois de você fechar um armário sumidouro é meio desesperadora. Você não sente absolutamente nada, é como se tudo sumisse e você estivesse flutuando, mas ao mesmo tempo é como se a respiração não fosse necessária, e em questão de fração de segundos, essa sensação para e você volta a sentir tudo que deveria.

Eu saí no par da Borgin & Burkes, aquele mesmo que eu havia concertado com Hermione. Assim que desci do armário sumidouro, eu aparatei em frente à casa dos Ridde.

Andei pelos jardins com cautela, e assim que cheguei à porta, bati com cuidado, mas esta protestou em um rangido e foi para trás; aquela casa tinha aparência de abandonada, e o único vizinho que morava aos arredores havia sido morto há alguns anos.

Tudo ali parecia cair aos pedaços, até mesmo o assoalho de madeira aonde eu pisava, que protestava a cada piso. O local estava empoeirado, cheirava a mofo, tinha uma cor e um aspecto escuro.

– Estou aqui. – Falei alto e no tom mais frio possível que eu podia emitir.

– Aqui, querido! – A voz esganiçada da minha tia falou do andar de cima.

Continuei a subir as escadas que protestavam a cada passo que eu dava, e assim que cheguei ao final da escada eu andei pelo corredor e fui até o ultimo quarto da casa, de onde eu havia ouvido sua voz.

Encontrei-a sentada em uma poltrona de veludo verde no quarto que só havia a poltrona e uma lareira cheia de cinzas que pareciam não ser tocadas há meses. Na verdade aquela casa toda parecia que não era tocada há meses, o local era horrendamente nojento.

Encostei-me no batente da porta e encarei aquele sorriso cínico e nojento que acabara de brotar em seus lábios.

– O que você quer comigo? – Perguntei friamente, cruzando os braços na frente do peito.

– Como ousa – Ela levantou como uma bala e parou de frente para mim, os rostos tão perto que eu podia enxergar o fundo de seus olhos esbugalhados e cheios de ódio – Falar nesse tom com a sua tia? – Então ela enfiou o dedo em meu peito, me fazendo dar um passo para trás. – Sou mais velha e da sua família, você me deve respeito!

Recuei e bufei, rindo sarcasticamente, mas pegando discretamente minha varinha em meu bolso.

– Deixou de ser minha tia no momento em que deixou minha mãe para trás para servir àquele verme – Como eu previ, ela sacou sua varinha e me atacou – Protego!

– Verme?! COMO SE ATREVE! – Sua voz saiu esganiçada, o rosto ficou tão vermelho, seu nervoso era tanto que era possível ver as veias de seu pescoço e de sua têmpora saltando – Como se atreve a falar assim do homem que teve misericórdia em não matá-lo quando foi um covarde e quase falhou com ele, do homem que teve misericórdia em não matar o imprestável do seu pai as diversas vezes que ele falhou! Verme é você, que se mistura com sangues ruins imundos, você é nojento, traidor imundo!

Meu sangue ferveu e eu senti vontade de atacá-la ali mesmo, mas Hermione era assunto delicado e mesmo que eu a atacasse ali era capaz dela me matar por simples impulso.

Então eu somente recuei com um suspiro pesado.

– Como soube?

Ela riu pateticamente alto.

– De repente o assunto lhe interessa, não é Draquinho? Não vou lhe dizer como soube, mas de uma coisa eu quero que fique sabendo. Você pode carregar o Malfoy no sobrenome o que pode te fazer tão lixo como quiser, mas ainda assim, você tem o Black no sobrenome e no sangue, e eu não vou deixar que você manche mais meu sobrenome do que sua mãe manchou. Ou você se livra dessa garota, ou eu mesma faço isso, mas garanto que você não gostaria nada que eu o fizesse – Seu indicador estava em minha cara e seu tom de voz era firme e decido. Seus olhos encaravam os meus, estavam cobertos de ódio.

Eu recuei pela terceira ou quarta vez na noite, encarando-a fixamente, ainda tentando absorver suas palavras. Eu iria perder Hermione.


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Notas finais do capítulo

POIS É, isso mesmo, Bellatrix Lestrange vai foder a vida do Draco. Gente, eu fiquei sem postar porque me deu um bloqueio criativo IMENSO, eu não conseguia escrever nada que preste, e outra, eu entrei em dois rpgs de tumblr, e esses são todos trabalhados em turnos e na escrita né, daí me ferrou a vida, porque eu me envolvi com cerca de sete turnos ahauhauah, mas enfim, isso não vem ao caso. Eu tô com problemas na minha internet, - na verdade eu não consigo conectar a porra do wireless ao notebook ou qualquer outra cosia - e enfim, vou ver se esse problema se resolve depois. Espero que gostem do capítulo e não me matem, e mais eu tenho a dizer é: daqui pra frente só tende a piorar a situação do nosso lindo casal Dramione.
AMO VOCÊS, xx.



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