I'll Never Let You Go. escrita por Triz


Capítulo 3
Advice.


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE, eu demorei né? Sumi, eu sei. Bom, explicações nas notas finais.
Enjoy it!, xx.



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Ponto de vista: Draco Malfoy.

Depois do almoço, fui para o salão comunal da Sonserina. Passara-se dois dias desde o passeio à Hogsmeade, e eu mal via Hermione direito, ela passava a maior parte do tempo trancada na biblioteca com um tinteiro e um pergaminho, eu a via mais nas horas das refeições e nas rondas – as quais eu juro que tentava me concetrar, mas com ela sendo séria e autoritária era um tanto difícil.

Me sentei em frente à lareira crepitante e fiquei observando o fogo lamber o “teto” da lareira e a brasa quente transformar a madeira em cinzas.

Fogo era algo fascinante, tão quente e útil, mas ao mesmo tempo tão perigoso.

Decidi que ia procurar minha namorada: levantei-me, ajeitei minhas vestes, e segui corredor a fora, com um destino certo: A biblioteca.

Assim que cheguei onde queria, me surpreendi, pois Hermione não estava lá.

– Madame Pince, a senhora, por favor, sabe me informar onde Hermione se encontra? – Perguntei baixinho, me debruçando sobre a mesa da bibliotecária velha.

– Desculpe Sr. Malfoy, mas ela quase não esteve aqui hoje, só veio me devolver um livro e logo foi embora. Achei estranho, inclusive.

– Tudo bem, madame. Obrigado.

Sem esperar que ela respondesse, eu coloquei as mãos nos bolsos e saí à procura de Hermione, mas não a encontrava em lugar algum. Merlin, onde aquela garota havia se metido?!

Eu estava andando quando alguma coisa quase me fez cair, tive que me apoiar na parede para não beijar o chão.

Olhei para baixo enquanto ouvia um ronronado baixo, e Bichento, o gato de Hermione miou, trançou-se em minhas pernas, então miou mais uma vez, e correu corredor, como se esperasse que eu o seguisse, e assim eu o fiz.

Bichento foi para os jardins, e eu corria atrás dele, me sentindo um retardado por seguir um gato, mas talvez ele quisesse me dizer onde Hermione se encontrava. Seu corpo laranja virou bruscamente ao chegar perto do lago negro, o qual ele contornou e foi parar atrás de uma árvore, onde parou em posição de proteção e olhou para mim, miando de maneira descontrolada.

Assustado, eu o segui, e fui para trás da árvore com ele.

– Draco... – A voz fraca de Hermione sussurrou, fazendo-me olhar para o chão e notar sua presença ali.

Analisei seu corpo e quase desmaiei na sua frente: Ela estava deitada torta, seu corpo todo machucado, com cortes fundos em específico em seu pescoço e pulsos, sua respiração era falha e os olhos mal conseguiam se abrir, na tentativa de falar alguma coisa, ela tossiu, e algumas pelotas de sangue escorreram por sua boca.

– Hermione! Hermione, o que houve com você?! Quem foi que fez isso? – Meu tom de voz saiu desesperado.

Me abaixei na sua frente, e coloquei uma mão embaixo de suas pernas, e a outra nas suas costas. Peguei seus braços e os coloquei em volta de meu pescoço, então me levantei, aninhando-a em meu peito, fazendo-a gemer de dor.

– Draco, usaram magia negra, eu... eu...

– Shhhh – Coloquei o indicador sobre seus lábios. – Só me diz quem fez isso, o desgraçado vai pagar por isso.

Ela balançou a cabeça negativamente e deixou algumas lágrimas escorrerem.

– Não posso. – Sussurrou contra meu peito, enquanto eu caminhava de volta ao castelo.

Uni as sobrancelhas e a fitei.

– Por que não?

– Se eu contar vai ser pior, vão fazer pior. Disseram que você pagaria, pelo que eu não s... A-ai. – Hermione suspirou e deixou mais lágrimas caírem. – Só disseram que você ia pagar, e falaram que se eu contasse quem foi, seria pior pra você, e que eu não ia gostar de ver o que aconteceria. – Ela sussurrou de forma quase inaudível.

Suspirei. Eu não ia conseguir arrancar a verdade dela.

– Certo. Vou te levar para a ala hospitalar.

Ela assentiu fracamente e fechou os olhos.

Segui com a castanha para a ala hospitalar, a segurando com firmeza em meus braços e aninhando-a contra meu peito.

Assim que ouviu a porta se abrindo, Madame Pomfrey veio ao meu encontro, e arregalou os olhos, horrorizada ao ver Hermione daquele jeito.

– Céus! O que houve com ela, menino? – Disse ajudando-me a sustentar o corpo dela e colocar em uma maca, e após isso, ela foi para outro canto da enfermaria.

– Eu não sei... Ela foi atacada, e não quer dizer quem foi e por quê. – Sussurrei um tanto perturbado e fui para o lado dela, segurei em sua mão e fiz carinho nas costas da mesma com o polegar.

– E-eu não posso... D-desculpe. – Soluçou.

– Shhh, tá tudo bem. – Tentei tranquilizá-la.

Madame Pomfrey voltou com alguns medicamentos e um pano molhado. Colocou o pano molhado na testa de Hermione e com um feitiço analisou-a.

– Pelas barbas de Merlin! Sr. Malfoy tem que saber o responsável que fez isso, é magia negra! – Ela disse horrorizada e Hermione grasnou na cama, uma pelota de sangue escorreu por sua boca.

– Hermione, por favor... Conta. – Supliquei-lhe.

– Desculpe Draco. Eu não posso.

– Sr. Malfoy, peço que se retire, preciso cuidar da Srta. Granger e não consigo com o senhor aqui, além do que o horário de visitas é apenas mais tarde. Por gentileza. – A enfermeira indicou a porta e com um suspiro pesado eu caminhei em direção à mesma.

– Eu te amo. – Sussurrei para Hermione, que sorriu fraco e respondeu um “Eu te amo” igualmente.

Assim que saí da ala hospitalar, fiquei andando pelos corredores, porém não tinha para onde ir, então, fui para o salão comunal da Sonserina.

Suspirei pesadamente, e subi para o dormitório masculino, e quando cheguei lá, me surpreendi com o que havia em cima da minha cama: Um pergaminho amarelado enrolado perfeitamente, com uma fita amarela o segurando, formando um laço na parte superior do pergaminho.

Uni as sobrancelhas e fui até lá.

Tirei a fita com cuidado, e desenrolei o pergaminho, segurando em suas pontas para que ele não voltasse a enrolar.

Estava escrito em uma caligrafia tombada para o lado, com as letras um tanto pontudas, mas ainda sim, redondas. Não me era familiar, nenhum pouco.

“Esses ferimentos foram o primeiro aviso. Sabe o que deve fazer, sabe onde se meteu. Sabe que fez escolhas erradas, e deverá pagar as consequências. Você tem duas escolhas: ou continua agindo errado, ou pagará pelo seu próprio erro. Mas não só você.”

Amassei o pergaminho em mãos, fixando o nada, perplexo.

A carta não tinha assinatura, e eu não fazia ideia de quem tinha escrito aquilo. Que escolhas erradas eu tinha feito? Pelo que eu pagaria? E o mais importante, por que Hermione está envolvida nisso?


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Notas finais do capítulo

gente, eu sei que o capitulo ficou um lixo e pequeno, mas acontece que: eu tava a mt mt mt tempo sem postar, pq eu tava sem notebook, aí eu comprei um novo e corri pra att pq vocês tavam precisando, afinal eu sumi sem dar justificativa. Desculpem.



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