I'll Never Let You Go. escrita por Triz


Capítulo 2
Innocence.


Notas iniciais do capítulo

Heeeey meus amores, como estão?
Fiquei um tempo sem atualizar né? Sorry, bloqueio criativo. Aqui estou eu, trazendo mais um capítulo da sua tão amada fic (ou não, aslçkdal).
Enfim, vocês já leem "Please Don't Forget Me?", uma UA Teddy/Andrômeda (geração dos marotos)? Se não leem, tratem de ler AGORA, porque é simplesmente perfeita! http://fanfiction.com.br/historia/410752/Please_Dont_Forget_Me
E, ah, LEIAM AS NOTAS FINAAAAAIIIS



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/415448/chapter/2

Ponto de vista: Draco Malfoy.

Acordei cedo, com a claridade que passava pelas frestas da janela minimamente abertas invadindo o quarto e incomodando meus olhos. Se fosse um dia como outro qualquer em Hogwarts eu iria querer morrer, mas felizmente era o contrário.

Hogwarts estava aberta apenas para aqueles alunos que quisessem concluir a sua formatura depois de tudo que tinha acontecido. A escola em si não sofrera muitos danos já que não houvera uma guerra ali, mas a direção de Snape, com alguns comensais como Alecto e Amycus Carrow trouxeram complicações para os terrenos e afins da escola.

Enfim, eu pouco me importava com minha formatura, mas Hermione decidira que terminaria os estudos e eu abracei isso como uma oportunidade de ficar perto dela, levando em conta que poucos alunos decidiram se formar, a escola estaria vazia.

Pelo que eu soube, os alunos que não se formariam não sairiam prejudicados por terem estudado naquela época, por conta da situação difícil que acontecera. Porém, os ÚNICOS que teriam um "desconto", seriam aqueles que estavam cursando o sétimo ano naquele ano. Entretanto, a escola estava fechada temporariamente, como já citado anteriormente, aberta apenas para aqueles que se formariam naquele ano.

Me levantei em um salto, era sábado e tinha passeio à Hogsmeade. Procurei em meu malão uma jeans preta euma blusa de moletom azul escura, não estava tão frio.

Arrastei-me até o banheiro, e tomei um longo e relaxante banho, ainda estava cedo para descer pro café da manhã.

Assim que terminei de tomar banho, me vesti, calcei meus tênis e fui para o salão principal. Estava extremamente vazio, era estranho ver Hogwarts daquele jeito, apesar de ser bom. Sentados a mesa da Grifinória, se encontravam quatro alunos, entre eles Hermione; na da Lufa-Lufa, apenas dois; a da Corvinal era a mais lotada, mais ou menos doze alunos, e a da Sonserina havia somente eu e Blásio.

Hermione estava graciosamente linda. Usava uma sapatilha preta, uma jeans azul e um moletom vermelho. Seus cabelos cacheados estavam soltos sobre o ombro, contrastando com a blusa vermelha.

Ela estava com um livro aberto ao lado do prato com panquecas doces e um copo de suco. A cabeça abaixada, os olhos completamente fixos no que estava lendo enquanto o indicador passava pelas linhas para que ela pudesse acompanhar a leitura, minha garota nem percebeu minha presença ali, estava tão concentrada no que lia. Ficava tão linda daquele jeito, a expressão séria e os olhos fixos.

Servi-me de cookies e leite, e fiquei o tempo todo observando a castanha, que não tirava os olhos do livro por nada. A única coisa que a motivou a se desconcentrar do livro foi a sineta anunciando que o café da manhã havia acabado, e os alimentos sumiram dos pratos.

Hermione então suspirou pesadamente e fechou o livro com um estampido abafado, ergueu os olhos e seu olhar encontrou o meu, fazendo com que eu me sentisse completo. Castanho no azul. Eu me sentia tão bem perto dela.

Fui a seu encontro e lhe cumprimentei com um selinho.

– Oi amor.– Ela disse sorrindo. Os dentes tão brancos alinhados perfeitamente ficando a amostra, enquanto os olhos se estreitavam e a bochecha se enrugava em um sorriso perfeito.

– Olá.– Sorri-lhe e entrelacei nossos dedos.– Vamos à Hogsmeade?

– Claro, só preciso passar na biblioteca e deixar esse livro lá.– A morena ergueu o livro de capa marrom que estava lendo tão concentradamente na hora do café e sorriu torto.

– Sim, vamos lá.

Passamos na biblioteca, e eu esperei do lado de fora. Logo depois seguimos para Hogsmeade e nossa primeira parada foi o Três Vassouras, eu tomei uma cerveja amanteigada e Hermione pediu suco de abóbora.

Ela ficou brava comigo porque queria pagar a bebida dela e eu me recusei a deixar.

– Vamos para Dedos de Mel, Mione?– Perguntei pegando em sua mão.

Na mesma hora, a castanha puxou a mão, e parou no meio do vilarejo, fazendo um bico emburrado e cruzando os braços na frente do peito.

– Não quero também. Você não quis me deixar pagar meu suco e eu não quero ir a Dedos de Mel.– Sua voz saiu extremamente mimada, como uma criança de cinco anos resmungando para a mãe quando não ganha o brinquedo pedido.

Arqueei a sobrancelha, e a olhei zombeteiro.

– Não vai, é?– Perguntei cruzando os braços na frente do peito, igual a ela.

– Não.

– Tem certeza?– Meu tom de voz saiu desafiador.

– Tenho.

– Não quer mesmo ir?

– Não quero.

– Ah, vamos, vai.– Dessa vez, a voz saiu pidona.

– Não, já disse, não quero, não vou.– Hermione bateu o pé, fazendo a sapatilha ficar um pouco coberta de neve.

– Acho que vai, hein.– Respondi-lhe desafiador, me aproximando.

– Não vou.– Ela disse recuando conforme eu me aproximava.

– Vai.

– Não vou.

Me aproximei dela repentinamente, e me agachei em sua frente, juntando suas canelas em um abraço, obrigando-a flexionar os joelhos. Sobre protestos, coloquei seu tronco em meu ombro, fazendo seu corpo ficar dobrado, da barriga para cima ficou pendurada em minhas costas, e da barriga pra baixo em meu tronco, e eu abraçava suas pernas contra meu peito, imobilizando-as, enquanto ela me socava nas costas.

– DRACO, ME SOLTA – Seus berros atravessavam o vilarejo enquanto eu caminhava em direção à Dedos de Mel.

Comecei a rir, o que fez Hermione espernear ainda mais.

– ME SOLTA DRACO BLACK MALFOY! – Ela então impulsionou o seu corpo para frente, fazendo o meu cambalear para trás.

– Não vou soltar, Hermione Jean Malfoy!

Porém, ela não desistiu tão fácil, e vendo que impulsionar o corpo para frente deu resultado, ela forçou um pouco mais, fazendo ambos caírem na neve. Eu de costas, ainda segurando suas pernas, e ela de cara com o gelo, sobre mim.

Minha namorada se levantou em um salto, o rosto e o cabelo repletos de neve. A olhei e comecei a rir incontrolavelmente.

– SEU IMBECIL! – Hermione gritou, o rosto ficando vermelho e as mãos expulsando a neve do rosto e cabelo.

– Eu te amo! – Disse em um tom meigo entre os risos.

Por um momento ela esqueceu que estava "brava" comigo e me olhou, toda derretida.

– NÃO PENSE QUE ISSO VAI TE LIVRAR, DONINHA ALBINA! – Ela caiu em si, lembrando-se que estava "brava" comigo.

– Não devia ter dito isso. – Anunciei, ameaçador.

– Ah, e por que não? – Respondeu desafiadora, erguendo as sobrancelhas.

Engatinhei até ela, e a peguei pelas pernas, fazendo seus joelhos se flexionarem, então derrubei-a no chão, e a deitei na neve, ficando por cima dela em um movimento muito rápido, prendendo suas mãos com meus braços e suas pernas com as minhas.

– AI DRACO, ME SOLTA. – Hermione se debateu.

– Retire o que disse – Falei rindo.

– Não!

– Retire!

– NÃO!

– Então eu não te solto.

– Tudo bem, eu retiro o que eu disse. – Ela falou emburrada.

– Muito bem. – Respondi sorrindo.

– Não vai me soltar? – Cobrou.

– Vou... Depois de fazer isso... – Aproximei nosso lábios, e a beijei.

Pude sentir um sorriso dela antes que ela retribuísse o beijo. Suas mãos passaram por minha nuca, causando-me arrepios. Enlacei sua cintura e a trouxe mais próximo de mim.

E eu estava tão feliz.

Eu nunca saberei descrever como me senti naquele instante, tendo seus lábios nos meus, seu corpo tão próximo do meu.

Eu não precisava de mais nada. Eu não precisava estar em mais nenhum lugar. Hermione era meu porto seguro. Ela me mostrou como um ser humano pode mudar, ela é a minha parte feliz.

Naquele instante, eu era a pessoa mais completa e feliz do mundo. Eu a amava incondicionalmente, e não era culpado por isso, nem ela. Eramos inocentes, e essa inocência fazia com que eu me sentisse extremamente bem. Completo. Feliz.

Ao lado dela, eu podia ser eu mesmo, sem culpa, sem medo, inocente.

Dane-se o mundo, eu só preciso estar na sua presença. Dane-se o que os outros pensam de mim, o que importa é que ela sabe quem eu realmente sou, e não me julga por isso.

Ao lado dela, eu sou inocente.

This innocence is brilliant

(Essa inocência é brilhante)

I hope that it will stay

(Espero que ela dure)

This moment is perfect

(Este momento é perfeito)

Please don't go away

(Por favor, não vá embora)

I need you now

(Preciso de você agora)

And I'll hold on to it

(E vou me prender a isso)

Don't you let it pass you by?

(Não deixe passar em branco)

I found a place so safe, not a single tear

(Achei um lugar seguro, sem lágrimas)

The first time in my life and now it's so clear

(Pela primeira vez na vida, e ficou claro)

Feel calm, I belong, I'm so happy here

(Me sinto calma, estou tão feliz aqui)

It's so strong and now I let myself be sincere

(É muito forte, agora posso ser sincera)

I wouldn't change a thing about it

(Eu não mudaria nada.)

And this is the best feeling

(E essa é a melhor sensação)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GENTE, GENTE, eu sei que o capitulo não ficou tããããão bom assim. Apesar de que eu AMEI escrevê-lo ♥
Mas é o seguinte, são quase 4h da manhã, eu to MORRENDO de sono, e eu não sei quando eu vou poder postar de novo, estou na casa da minha tia ee escrevendo pelo computador dela, porque o meu notebook quebrou T__________________________T eu to deprimida DEMAIS, mas tudo bem, meu primo vai arrumar pra mim, eu só não sei quando que eu vou conseguir ele de volta, então não dou data pra postar de novo. Não morram de saudades, desculpem mesmo. Então, aproveitem bem esse capítulo, ok alçdkaslçda amo vocês ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I'll Never Let You Go." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.