But...I Like You. escrita por Marril


Capítulo 23
Capítulo 21: Save me!


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Antes que eu me passe vou postar aqui o capítulo e depois quando o AD voltar posto lá...
Por favor leiam as notas finais, é importante (nada de mal...)

Boa Leitura!



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Na hora de almoço Nathaniel surpreendeu-me com um pedido peculiar: Um convite para almoçarmos juntos, para ser mais específica apenas nós os dois, ou seja, sozinhos. Ainda por cima China e Lysandre apoiaram-no, dizendo que eu deveria ir para nós comemorarmos o nosso namoro e passarmos algum tempo juntos como um casal. Traidores.

E lá fui eu, quer dizer nós, a um café qualquer que nem sequer sei o nome, pois nem me preocupei em saber. Sentámo-nos numa mesa escolhida pelo loiro o que implicava estar ligeiramente afastada do resto das pessoas que se encontravam naquele estabelecimento. Nathaniel sentou-se à minha frente com um sorriso enorme, isto fez-me recordar o início das aulas, até parecia que nada tinha mudado e que nós os dois eramos como desconhecidos, que não sabiam que na realidade se conheciam e até eram amigos de infância, o destino é engraçado, não, é mais irónico.

Durante o almoço tive oportunidade de descobrir um pouco mais sobre o que se tinha passado nestes últimos cinco anos, no entanto Nathaniel não me revelou muita coisa, desculpando-se sempre com a mesma razão de que nada de especial aconteceu. Claro que eu não acreditei realmente nas suas palavras, mas o que eu podia fazer? Torturá-lo até obter uma resposta que me agradasse? No fim até descobri que o almoço não tinha sido assim tão mau, podia até dizer que me tinha divertido.

Quando regressámos à escola apenas faltavam alguns minutos para a última aula do dia. Dirigimo-nos para o ginásio e só no momento em que tínhamos de nos separar é que percebi que durante todo o caminho (provavelmente) desde do restaurante até aqui Nathaniel e eu estávamos de mãos dadas. Eu não me recordava de o ter feito, então o mais provável seria que o loiro tivesse juntado as nossas mãos sem que eu me apercebesse. Corei involuntariamente e para ele não reparar na minha reação entrei pelo balneário feminino adentro fechado rapidamente a porta atrás de mim. Assim que entrei deparei-me com China, que sorriu e comentou:

–Então? Divertiste-te no almoço? – Ela estava a gozar comigo, só podia!

–Como é que foste capaz de deixar-me sozinha com ele? – Acusei-a desviando-me da sua pergunta.

–Pensei que tinhas dito que já não gostavas dele.

–E não gosto. – Neguei rapidamente.

–Então qual é o problema?

Não pude responder, eu mesma não sabia a resposta. Odiava quando China tinha razão, mas a mesmo tempo agradecia-lhe por me fazer ver a verdade. Não trocámos mais nenhuma palavra, no entanto antes de sairmos do balneário descansei-a, dizendo-lhe que não estava zangada e que além disso eu não tinha razões para o estar.

A aula foi tudo menos divertida, a não ser que divertido seja fazer um círculo de força. Abdominais, flexões, enfim, esforço físico e suor… Infelizmente no fim da aula fui escolhida pelo professor para arrumar o material, proibindo qualquer outro aluno de me ajudar, por vezes até penso que ele tem alguma coisa contra mim, só não sei o que fiz para merecer isto.

Arrumei todo o material lentamente, afinal não tinha pressa alguma. Quando terminei tranquei a porta da sala de arrumações (como o professor tinha ordenado) e comecei a caminhar em direção aos balneários. Como estava no ginásio mais pequeno ainda tinha de descer umas escadas, passar pelo ginásio maior e de seguida subir mais escadas até chegar finalmente ao balneário.

Como estava cansada e só pensava em voltar a casa para descansar não reparei numa espécie de substância escorregadia que estava nas escadas, então assim que coloquei os meus pés nela desequilibrei-me e desci o resto das escadas aos trambolhões. Portanto cheguei ao chão de barriga para baixo e com uma dor enorme nas costas e no meu tornozelo direito. Ainda tentei levantar-me, no entanto assim que coloquei o meu pé no chão perdi as forças que tinha e caí novamente no chão, uma outra coisa que contribuía para a impossibilidade de levantar-me era estar estafada dos exercícios da aula, ou seja, estava com menos energia e consequentemente não conseguia sair dali.

Tentei manter a calma ao mesmo tempo que implorava para ser salva como da última vez em que me vi “presa” a alguma coisa, antes tinha sido uma sala e agora era o chão. Não sei exatamente quanto tempo passei ali estendida no pavimento frio, até cheguei a pensar que tinha adormecido quando comecei a ouvir passos. Daqui a pouco começo a achar que os passos são o som da salvação, agucei os ouvidos e assim que os passos me pareceram mais próximos gritei:

–EI! ALGUÉM ME AJUDE!

Ouvi os passos a aproximarem-se e suspirei aliviada, alguns minutos depois apareceu uma silhueta à porta do ginásio grande (para onde eu teria de ir), ao início não consegui ver quem era, mas tudo ser tornou óbvio assim que a pessoa se aproximou, era impossível confundi-lo com mais alguém. Sim, era ele, Castiel. Este, quando chegou perto de mim, agachou-se e perguntou divertido:

–Então? Mais uma visita ao chão?

–Haha muito engraçadinho, importas-te de me tirar daqui?

–Depende. Como é que foste parar aqui desta vez?

–Não me vais deixar aqui, certo? Eu escorreguei em alguma coisa nas escadas.

–Vou pensar no teu caso. – Ele só podia estar a gozar comigo, não é? O ruivo levantou-se dando a entender que se ia embora, eu estava prestes a insultá-lo com os piores nomes que conhecia, até perceber que ele estava a dirigir-se às escadas, analisou-as e depois voltou para perto de mim.

–Alguém pôs detergente nas escadas, parece-me proposital. Vamos. – Disse enquanto me ajudava a levantar, de seguida virou-se de costas.

–Que estás fazer? – Perguntei confusa.

–Preferes que eu te leve ao colo? Eu sei que não gostas, então vá, sobe às minhas cavalitas ou consegues andar sozinha?

–Não, não eu prefiro mesmo as c-cavalitas… - Murmurei ligeiramente envergonhada.

–Está bem, então sobe!

Depois de muito esforço e gargalhadas, a maior parte provenientes de Castiel que não parava de gozar-me pelas minhas desastrosas tentativas de saltar, consegui finalmente subir às suas cavalitas. O ruivo ajeitou-me nas suas costas e começou a andar lentamente. Como estávamos muito próximos eu conseguia sentir o calor que ele emanava, era reconfortante, sempre fora, desde criança e sempre que eu estava triste era Castiel quem me reconfortava, Nathaniel também o fazia, mas o ex-moreno entendia como eu me sentia realmente, já que a sua situação não era muito diferente, sorri ao lembrar-me destes pensamentos e não dei por mim a cair num sono profundo.

***

Quando acordei não fazia a mínima ideia de onde estava ou como tinha vindo cá parar. Demorei algum tempo até perceber que estava em casa, mais precisamente no meu quarto, mas a minha principal questão era como eu tinha chegado cá. Não me recordava de nada, só sabia que tinha sido salva por Castiel e de resto nada, não sabia mais nada. Sentei-me na cama observando os meus pés, o direito encontrava-se enfaixado e até já não me doía muito, rodei o meu corpo e levantei-me com alguma dificuldade, o meu corpo ainda estava dorido por isso não conseguia mexer-me livremente. Desci os degraus com muito cuidado, mas assim que cheguei à sala percebi que não estava pronta para o que estava prestes a acontecer.

–A quem é que tu pensas que ‘tás a chamar de mentiroso?


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Notas finais do capítulo

Pronto, o que eu tenho para dizer é muito rápido... Como há alguns capítulo atrás preparei um especial, este é sobre o que aconteceu enquanto a Aya esteve a dormir, ou seja, é uma compilação de POV's do Nathaniel e do Castiel, tudo contado na perspetiva deles! Então, para este capítulo sair, é preciso que 2/3 leitoras concordem com isso, basta mandarem um review a dizer se querem (ou não) este capítulo especial. Fico à espera das vossas respostas ;)

Próximo Capítulo - Capítulo especial: Conflicts.

Bye bye

@Marril .



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