But...I Like You. escrita por Marril


Capítulo 22
Capítulo 20: I’m back!?


Notas iniciais do capítulo

Sim, finalmente férias! E sabem o que isso significa? É claro, mais tempo para escrever, acho que a partir de hoje vou conseguir dedicar-me mais à minha fic, o que pelo meu ponto de vista são boas notícias, né?
Adiante, sobre o capítulo... Acho que é um capítulo normal, sem nada de excêntrico, mas que serve de introdução ao que vai acontecer mais tarde. Espero que gostem e torçam para a minha inspiração não me abandonar nestas férias!

Boa Leitura!

PS: Leiam as notas finais



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Durante a noite, talvez de madrugada, refleti sobre os últimos acontecimentos da minha querida vida: Eu fingia que namorava com Nathaniel; Melody, Ambre e companhia odiavam-me por isso; O pai dele não acreditava na nossa história, por isso pôs-nos a viver juntos e com direito a espiões; Ou seja, ótima, a minha vida estava ótima! E, para melhorar isto tudo, eu já nem conseguia controlar as minhas emoções, tinha voltado a tornar-me a Aya fraca e tola de antes, mas eu não podia permitir isso, nunca! Eu jamais voltaria ser a mesma de antes, preferia apaixonar-me a regressar ao meu antigo eu, e ainda por cima eu não acredito no amor.

Sim, eu estava decidida, a Aya Wilde voltou e ainda mais confiante. Não deixarei que ninguém me pise e aqueles que me são nada apenas receberão o meu desprezo ou indiferença. Apenas China verá um pouco do meu outro eu, ela é atualmente a única pessoa que sinto que posso confiar totalmente, além disso a minha barreira tem de ser mais forte do que nunca. Agora sim, eu estou pronta para recomeçar (praticamente) de novo, os meus planos são perfeitos e nada pode correr mal.

Acordei um pouco mais animada, pronta para mais um dia! Tenho uma leve sensação de que hoje vou precisar de muita energia, mas não importa eu preciso sempre de energia e, ter alguma a mais não faz mal nenhum. Normalmente só arranjo confusão fora de casa, porém parece que isso deixou de acontecer. Porque digo isso? É fácil, eu explico-vos: Quando estava prontinha para sair da cama, ou seja, quando coloquei os meus pezinhos de fora pisei algo que devia ser o chão, mas que não era, em vez de ser frio e duro era macio e morno. Olhei para baixo assustada e o que eu vi? Sim, ele.

Nathaniel dormia profundamente, contudo isso não foi isso que me assustou, mas sim o facto de ele estar sem camisa. Se eu ainda fosse a mesma de antes provavelmente taparia os olhos e fugia do quarto, mas como eu mudei tenho de me habituar a viver com aquela criatura, nem que isso implicasse vê-lo assim, sem alguma roupa. Respirei fundo e preparei o meu pé, reuni alguma força nele e dei um chute no seu abdómen! Bolas, aquilo era rijo, até acho que o meu chute não foi suficiente! Como eu não estava nada a espera que fosse tão difícil continuei a dar-lhe pontapés, distrai-me por alguns minutos e isso foi o suficiente para não ver uma mão que se erguia e agarrava o meu pulso, puxando-me de seguida para baixo. Fechei os olhos sentindo o meu corpo embater com o seu, ficamos alguns segundos imóveis, eu conseguia sentir a sua respiração a embater contra a parte de cima da minha cabeça. A sensação era agradável, o seu corpo era morno, mas o que eu estou pra aqui a pensar? Foco Aya foco! Afastei-me do seu corpo e involuntariamente encarei-o, Nathaniel sustentava um sorriso divertido e quando encontrou os meus olhos disse-me:

–Bom dia Aya. Dormiste bem?

–Eu é que te devia perguntar isso, não tu. Afinal tu és a visita e não eu…Hmm…Bom dia. – Disse por fim enquanto desaparecia por detrás da porta.

Tratei rapidamente da minha higiene matinal e expulsei Nathaniel do meu quarto assim que entrei nele, ordenando que ele fosse preparar-se de imediato. Vesti-me em poucos minutos, mas ao segurar na minha mochila percebi que não tinha preparado o fato de educação física, procurei a roupa no meu armário, onde a encontrei facilmente, dobrei-a e pu-la na minha mochila. Estava prestes a amarrar o meu cabelo quando o loiro entrou de rompante no quarto assustando-me, devido a este susto e por estar tão perto da janela deixei a elástico escorregar-me por entre os dedos, este caiu para a rua desaparecendo da minha vista.

Shit! – Murmurei entredentes ao perceber que já não poderia utilizar aquele elástico novamente, especialmente depois de ser atropelado pelos carros que passavam.

Virei-me para dentro começando a procurar outro elástico, Nathaniel olhou-me com um olhar curioso e perguntou:

–Que estás a fazer?

–Estou à procura de um elástico.

–Para quê?

–Amarrar o cabelo, óbvio!

–E porque não o deixas solto?

–Não gosto. – Menti, sim era mentira, existia uma razão maior, mas eu não podia simplesmente dizê-la da boca para fora. Porquê? Eu conto-vos…

Depois de descobrir que as únicas pessoas que podia chamar de “amigas” eram uma completa farsa deixei de ter vontade de ir à escola, no entanto os meus pais nunca o permitiriam. Nesse dia a minha disposição era nula, vesti a minha roupa mais discreta para assim passar despercebida, contudo isso não resultou minimamente.

Iria ter educação física ao último tempo, durante o dia todo mantive-me isolada e ninguém me incomodou. No fim dessa aula tive de ficar mais algum tempo a arrumar os materiais, pois o professor tinha-me escolhido para realizar essa tarefa. Inicialmente pareceu-me um alívio, poderia, a seguir, vestir-me sozinha sem ser importunada. Oh como estava enganada, para variar.

O balneário encontrava-se silencioso, porém eu consegui sentir uma atmosfera estranha, ignorei essa impressão, deveriam ser só coisas da minha cabeça. Troquei de roupa rapidamente e fui para a casa de banho com a escova na mão, escovaria o cabelo e depois iria para casa tomar um belo banho quente, para tirar o suor impregnado no meu corpo, já que na escola só havia água fria.

Comecei a pentear o cabelo de olhos fechados enquanto cantarolava uma música qualquer sem dar grande importância ao que me rodeava. Por isso não consegui ver as três raparigas que se aproximavam por trás, apenas percebi a presença delas quando me agarraram no cabelo, fazendo-me deixar cair a escova. Abri os olhos assustada e só tive tempo de ver algo cintilante passar pelo meu cabelo e este desaparecer por entre os dedos da rapariga, que sustentava um sorriso divertido, mas malvado. Lembro-me de cair de joelhos no chão e sentir uma brisa fraca a passar pela minha nuca, uma sensação que nunca tinha presenciado, pois sempre usara o cabelo comprido, no entanto este já não existia, agora, estava curto, como o de um rapaz.

A partir desse dia, e só quando o meu cabelo voltou a crescer, amarrei-o sempre, escondendo-o de toda a gente. E porquê? Porque supostamente o meu cabelo era lindo, mas eu não queria que ele fosse lindo, aliás eu não queria que nada meu fosse considerado lindo.


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Notas finais do capítulo

Nota Final: Quero agradecer muito, mas muito mesmo a todas as minhas leitoras que me tem acompanhado e não desistiram de mim, obrigada pessoas lindas, vocês são demais! *-*

Próximo Capítulo - Capítulo 21: Save me!

Bye bye ^^

@Marril .



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