The Dark empire escrita por danonne, sicpz


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Gente esta aí mais um capítulo fresquinho para vocês, espero que gostem por que agora que o caldo vai engrossar! Muahahahaha! Comentem, manifestem-se
Boa leitura e obrigada pelos comentários!



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No antigo prédio do hokage, dois Uchihas se encontravam na sala, que agora os pertencia, discutindo um com o outro. Não precisavam de um grande motivo para os dois brigarem, na concepção de ambos era só um deles aparecer na frente um do outro que já havia uma razão óbvia para distribuir socos um no outro.

–Já te disse que não Sasuke! Se colocarmos mais pessoas aqui a vila vai explodir de tão cheia! Por que você não vai encher o saco de outro, estou cheio de problemas aqui. - Madara lhe respondeu suspirando em seguida, fechando os olhos e apoiando a cabeça sobre a mão em sinal de cansaço.

–Você sabe que há médicos mais capacitados na capital do que nas outras vilas, o que custa trazer os doentes em estado crítico para serem tratados aqui? - Indagou o mais novo com raiva, sem entender o por que de Madara ver problema em tudo.

–Por que esta tão preocupado com os doentes assim? Amoleceu foi? - Perguntou o mais velho com ironia, dando um pequeno sorriso de canto deixando o mais novo puto da vida.

–Claro que não! Só não quero governar para cadáveres. - Resmungou o Uchiha se contendo para não surrar o parente.

Antes que a troca de olhares mortais evoluísse para outro estágio o som de alguém batendo na porta foi ouvido. Madara ignorou o Uchiha mais novo e mandou que entrasse, voltando a sua postura séria atrás da cadeira.

–Madara-sama. - Disse o subordinado fazendo uma reverência. -O prisioneiro finalmente falou senhor.

Madara sorriu de canto e debruçou-se levemente sobre a mesa, mostrando-se pronto para ouvir o resto da notícia.

–Ele falou que irá ter um encontro com um dos rebeldes na vila da areia senhor. Pelo que ele disse é apenas troca de mercadorias senhor. - Recitou o soldado em um só fôlego, sem manter o contato visual.

–Ótimo, perfeito! Era só o que precisávamos. Para que dia esta marcado o encontro soldado?

–Ao anoitecer, daqui á dois dias.

–Certo, prepare tudo para uma emboscada e rápido, antes de sair chame o Zetsu a minha sala. - Ordenou-lhe desviando o olhar para Sasuke.

–Sim senhor! O que faço com o rebelde senhor? - Indagou já sabendo a provável resposta.

–Mate-o. - Disse sem emoção

–Sim senhor! - O soldado sem delongas o reverenciou novamente e deixou o local.

Após o soldado sair da sala, Madara finalmente lhe dirigiu a palavra, parecendo o avaliar com o olhar.

–Sasuke, eu vou pessoalmente nessa emboscada e, como não confio em você para tomar conta, irei chamar o Obito para ficar por aqui enquanto nós combatemos os rebeldes em Suna. -Disse sem emoção, como se fosse algo bem óbvio para precisar de explicações.

–E você ousa dizer isso na maior naturalidade, nem para disfarçar. - Desdenhou o mais novo o encarando com um sorriso de escárnio.

–Tsc! Você ainda ousa zombar... vamos Sasuke, apenas aceite e se apronte, partiremos o mais breve possível.

–Eu aceito ir por ter assuntos pendentes com certa pessoa... - Disse o menor dando as costas para Madara.

Mesmo sem concordar muito bem com essa história Sasuke saiu da sala, indo aos seus aposentos arrumar suas coisas para a emboscada.

"Finalmente vamos capturar aqueles arruaceiros" Era o que pensava Madara enquanto aprontava suas coisas para partir.

***

–Onde estou. - Murmurou para si mesmo, sentindo sua garganta seca demais para formular uma frase.

Observou atentamente tudo ao seu redor, ate mesmo o lugar onde a menina que saiu correndo estava sentada. Tentou lembrar de como foi parar ali, mas sua cabeça doía bastante, conseguiu apenas alguns relapsos de memória, mas serviu o suficiente para saber qual caminho seguir.

Conseguiu sentar-se na cama, procurando ficar confortável, passando a observar a porta aberta por onde a menina saiu. Seu corpo doía bastante e sentia uma fome descomunal.

Pouco tempo depois da saída da garotinha ouviu passos leves e ritmados no chão. Ate que viu uma senhora de idade andar com dificuldades, enlaçada ao seu braço tinha a garotinha que tentava ajudar a velinha.

A mesma lhe sorriu fracamente enquanto colocava uma tigela que carregava na velha escrivaninha ao lado da cama.

–Você não devia fazer esforço. - Disse a senhora.

A velinha com dificuldade ajeitou o travesseiro, colocando-o encostado na cabeceira da cama, com a mão na testa do homem á sua frente o forçou a deitar, recostando-se no travesseiro de forma que seu tronco ficou alto o bastante para conseguir beber a sopa rala que a senhora o ofereceu.

A menina observava tudo curiosa e preocupada, um pouco afastada deles, mas pronta para qualquer emergência.

Ao ingerir a primeira gota da sopa no prato sentiu uma vontade imensa de vomitar. Afastando o tigela da boca inquiriu á velha senhora, que agora estava sentada na cadeira frente a ele, repousando do esforço que fez.

–Eca vovó! Que sopa estranha é essa?! - Ao dizer isso a menina mais atrás abriu sua boca em um perfeito "o" e com cara de brava repreendeu o homem.

–Isso não é jeito de se falar com a mamãe! - Disse a garotinha de cabelos castanhos aparentemente brava.

A velha senhora deu apenas uma leve risada diante a inocência da menina. Ela sorriu para a mesma como se fala-se ''esta tudo bem.'' Olhando agora para o homem respondeu-lhe:

–É uma sopa medicinal feita com ervas das montanhas, fara você se sentir melhor. - Disse pedindo que ele continuasse a beber.

Tampando o nariz ele levou a tigela a boca e bebeu tudo de uma vez, com direito a careta ao engolir. A velha senhora sorriu diante a cena, ate a garotinha deixou encapar uma risada infantil.

–Obrigado vovó, me sinto realmente bem agora. - Disse colocando a tigela agora vazio na escrivaninha.

Saindo da cama devagar, esticou seu corpo ainda dolorido testando sua mobilidade, apesar de estar muito magro e fraco depois de acordar do coma. O homem tinha uma resistência incrível e uma habilidade de auto recuperação fantástica, tanto que já conseguia ficar de pé depois de tanto tempo dormindo, parecia algo ate fora do normal.

–O que pensa que esta fazendo meu jovem? - Perguntou a velinha espantada vendo o rapaz saltitar pelo chão.

–Estou me aquecendo vovó, tenho que ir embora agora, preciso ajudar meus amigos. -Virou-se para frente agarrando as mãos da velinha entre as suas. -Agradeço de coração a hospedagem da senhora e por ter cuidado tão bem de mim, vou retribuir o favor. - Sorriu.

–Como pode querer sair correndo depois de tanto tempo em coma? Eu sei quem você é, mas por mais que tenha tamanho poder ainda precisa descansar. - Disse com a voz arrastada tentando convencer o rapaz que andava pelo quarto á procura de seus pertences.

Ao achar suas coisas foi guardando-as, pronto para partir, pegou sua capa numa mão e a vestiu, colocando algo na testa. Terminando de guardar tudo voltou-se para a senhora e a menina que tanto o observava. Sorriu para ambas, pronto para a despedida.

–Como pode querer partir com tanta pressa? E como sabe onde seus amigos estão? -Perguntou a senhora ainda inconformada.

–Eu ainda não sei, falta pouco, quando estivermos prontos saberei.

–Se insiste tanto. - Suspirou a senhora indo em direção a menina, trazendo-a pela mão. - Já que vai embora peço que faça algo por mim. Leve-a com você, deixe-a em segurança e cuide dele. É só isso que peço.

Ele ficou surpreso. Como podia coloca-la em segurança se o lugar que iria era tão perigoso. A menina já abrindo a boca em negação foi interrompida pela senhora.

–Eu já estou velha demais para cuidar dela e cada vez mais o perigo se aproxima dessa cabana. Minha hora de ir esta próxima, só imploro que cuide da minha menininha para eu poder finalmente descansar em paz nesse mundo tão conturbado.

A senhora sorriu fracamente para o rapaz a sua frente e voltou-se a menina que derrubava lagrimas e negava a plenos pulmões que não a abandonaria. Ajoelhando-se em frente a menina começou a conversar com ela, tentando convence-la a ir.

–Você terá que ir com ele Sora, é um bom rapaz, vai cuidar de você melhor que eu. -Sorriu a velha senhora limpando as lagrimas da menina. - Prometo que iremos nos ver novamente, estarei sempre nos seus sonhos e pensamentos, não vou te deixar.

A menina depois de tanta insistência aceitou ir, balançando a cabeça em confirmação. A velha senhora se virou ao homem pedindo silenciosamente pelo seu veredito. O homem deu seu sorriso e virou-se de costas para a velinha pegando a menina no colo.

–Certo. Estamos prontos, finalmente posso usar em força total! - disse o homem que logo em seguida começou a exalar seu poderoso chakra por todo o corpo, parecendo estar em chamas, o que acabou assustando um pouco a menina.

–Eu sou Uzumaki Naruto e prometo cuidar da sua neta vovó! 'tô' certo! - Exclamou o loiro desaparecendo logo em seguida, deixando apenas um pequeno rastro de fumaça que logo se dissipou.

A velha senhora apenas sorriu para o nada e pensou, " Eu confio em você Uzumaki Naruto..."

***

–Certo, todos prontos, pois estamos partindo. - Disse Kakashi ao grupo que esperava atrás dele com cestas nas costas.

–Sim! - Exclamaram todos juntos, em especial dois garotinhos que estavam muito empolgados com a viagem.

–Comportem-se! - Sussurrou Hinata com um olhar ameaçador aos meninos. Ambos apenas sorriram e balançaram a cabeça como resposta.

Sakura e Hinata que estavam ao lado de Kakashi começaram a andar, acompanhando os passos do mesmo. Logo a viagem começou. Para os outros era só mais uma "colheita", haveria muitas outras por vir ainda, mas para os dois garotos era ''A'' colheita. estavam tão empolgados que nem cansaço sentiam.

A viagem seria rápida, nada demais. As paradas eram apenas para descansarem e tomar um pouco de água. Logo já estavam próximo ao local de encontro. Como já sabiam apenas Kakashi ia falar com o infiltrado para não gerar suspeitas, logo depois se encontrando com os outros no acampamento.

Foi exatamente isso o que aconteceu, enquanto Kakashi se preparava para ir os outros aprontavam o acampamento, despedindo de kakashi em seguida. Os garotos empolgados não paravam quietos no esconderijo.

–Temos que ficar quietos agora esta bem? Logo o Kakashi volta com as coisas para podermos partir. - Avisou Sakura aos meninos inquietos.

–Certo. - Responderam os dois sorrindo.

***

Enquanto isso Kakashi chegou ao local de encontro, não encontrando ninguém decidiu esperar. Ele mal esperava que estava sendo observado. Por trás dos arbustos havia vários ninjas de prontidão para atacar a qualquer momento.

–Senhor, já avistamos o alvo, podemos atacar? - Perguntou um dos soldados a Madara que espiava. O mesmo calculava silenciosamente, pela trajetória que Kakashi havia feito sabia com certeza onde os outros rebeldes estavam, podia sentir o chakra deles, por mais que tentassem ocultar.

–Vamos dar as boas vindas. Faça-o perceber que estamos aqui. - Respondeu-lhe Madara insano, estava louco para saciar seu desejo de ver as cabeças dos rebeldes rolando pelo chão.

Kakashi logo pode perceber chakras perto dele, e, em um movimento seguido da pura adrenalina que corria em seu sangue, constatou a infeliz hipótese de ser uma...

–Emboscada! Murmurou saindo correndo daquele lugar. Tinha que fazer algo para avisar os outros depressa para fugirem logo dali, se não conseguissem, que morressem tentando. Iria proteger seus amigos.

Madara observou o grisalho correr floresta adentro, com essa ação apenas sorriu sádico e disse á seus subordinados:

–Atrás dele! - Exclamou seguindo o mesmo caminho que Kakashi fazia, tendo atrás de si seus soldados. "Será uma luta fascinante", pensava Madara.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem e manifestem suas opiniões, me ajuda muito.

Ate o próximo, vai demorar um pouco agora galera, só semana que vem, num sábado ou algo assim, desculpa :(

Desculpem os erros ortográficos!



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