The Dark empire escrita por danonne, sicpz


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Esta aí mais um capítulo quentinho. Desculpem a demora, fiquei meio doente esses dias, peguei dengue, mas agora já estou melhor e pronta para continuar...!
Boa leitura a todos!



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O tempo se passava, e a cada dia a investigação e busca pelos rebeldes tornava-se mais frenética. Enquanto isso, eles iam recrutando mais pessoas e sobrevivendo como podiam. Tocando suas vidas. Pode até se dizer que alguns tinham se acostumado e acomodado a calmaria, poucos queriam lutar pela liberdade, para eles aquela que tinham fora do império já bastava.

Na ilha onde os sobreviventes ainda se residiam, duas crianças de oito anos seguiam os passos da mulher rosada, no intuito de conseguir finalmente convencê-la a permitir o que tanto almejavam.

–Vai mãe, por favor, me deixe ir, prometo me comportar. - insistia o mais novo dengoso.

–Por favor tia, se você não deixar minha mãe também não deixa. - apoiou o irmão.

–É mãe, e você disse que quando eu completasse oito anos você iria deixar eu ir.

–Já disse não meninos! Em primeiro lugar porque é perigoso e não é lugar para crianças. E eu disse que ia pensar Saito, não permitir. - repreendeu os meninos enquanto pegava as roupas no varal.

Kakashi que andava por lá, ouviu a conversa e as lamurias dos pequenos por não poderem ir. Resolveu deixar um pouco de lado a sua lista de coisas e pessoas a levar, deu meia volta e parou perto deles, que nem perceberam sua presença.

–Porque tanta tristeza nessas carinhas? - disse surpreendendo a todos.

–Padrinho! - os dois meninos exclamaram felizes, certos de que seria o triunfo deles.

Desde pequenos ambos tem uma grande afeição pelo mascarado, que inconscientemente acabou virando uma figura paterna de grande valor. Sempre que queriam algo e o pedido era negado, o homem dava um jeitinho de convencer as mamães corujas a favor deles.

–Kakashi-sensei, sempre aparecendo de supetão. - sorriu a mulher parando com sua atividade de dobrar as roupas para dar atenção ao visitante. O mesmo deu seu típico sorriso por baixo da máscara.

–Estava andando por aí conferindo as coisas antes de ir, até que vi essas carinhas tristes e pude adivinhar o porquê. - sorriu novamente vendo o olhar da mulher se voltar as crianças que acompanhavam a conversa animadamente.

–Eles querem participar da ''colheita.'' - suspirou a rosada olhando para as carinhas inocentes.

Colheita era o dia em que saiam da ilha e iam buscar algumas coisas que precisavam ou que faltavam. Na maioria das vezes eram para recrutar pessoas para a fuga das vilas, era perigoso e exigia dos mais habilidosos ninjas, mas quando era só busca de alimentos e utensílios era tranquilo.

Eles tinham alguns infiltrados em cada vila, assim ficava mais fácil o tráfico de mercadorias. Quando iam pegar os alimentos, os infiltrados separavam o que queriam e encontravam apenas com o líder da equipe, no caso o kakashi, para não haver suspeitas. Os demais montavam um acampamento por perto e esperavam lá, só ajudavam apenas a trazer as coisas de volta a ilha.

–Imaginei. - disse o mais velho. - Por que não os deixa ir?

–Você sabe sensei, eles são muito novos e lá não é lugar de crianças.

–E você também sabe que não vai conseguir prendê-los aqui por muito tempo. Deixe os meninos irem, além do que a Hinata vai conosco dessa vez. Vamos apenas pegar roupas e comidas não há nada perigoso, vai ser bom para eles verem coisas novas. - deu um sorriso reconfortante a mulher a sua frente.

Ela estava com um semblante pensativo. Tinham conseguido! Olhou para os pequenos e deu uma piscadela para ambos que esbanjavam um enorme sorriso no rosto.

Com um suspiro de derrota fitou ambos os garotos que ansiavam pela sua resposta. Depois olhou o antigo professor, com certeza era cúmplice dos danados.

–Esta bem espertinho, te deixo ir! Mas não pense que é só porque vai que já é gente grande não. Eu vou na colheita desse mês com vocês então se comporte! - Disse dirigindo-se ao menor de olhos verdes que lhe deu um enorme sorriso e um abraço apertado.

–Sim senhora! Obrigado mãe. - deu um beijo na bochecha da mãe e já foi comemorar com seu irmão a grande vitória.

–Isso aí tia! - ambos os garotos comemoravam felizes da vida, como se tivessem ganhado na loteria, o que fez com que arrancasse um sorriso da Haruno.

–Será que fiz a coisa certa? - murmurou a rosada em voz alta mais para si mesma.

–Por que diz isso? - perguntou o homem curioso. A mulher estava meio aérea e isso o deixou intrigado.

–Não sei, mas acho que tenho um mal pressentimento em relação a isso... - ponderou a rosada.

–Deve ser coisa da sua cabeça, vamos, aposto que eles irão contar a novidade a Hinata.

–É, pode ser...

***

Em Konoha, Madara esperava em sua sala o parente que vinha de Suna apenas para lhe dar uma boa notícia. Enquanto o mesmo não chegava lia qualquer coisa que estivesse em cima de sua mesa, mas os pensamentos passavam longe do papel. Chegou até a desenhar tamanha a ansiedade.

Sem nem bater, o homem de cabelos negros espetados já ia se afundando para dentro da sala, acompanhado de um ninja que dispensou apenas com um manear de cabeça. Tamanha ansiedade, nem ligou para a falta de educação do companheiro, já foi perguntando.

–Então qual é a boa notícia que tem a me dar? - perguntou o mais velho, fingindo desinteresse no assunto.

–Temos um homem que é suspeito de ser um rebelde infiltrado em Suna. - respondeu-lhe o parente dando um sinal para que entrassem com o suspeito.

Dois homens robustos apareceram segurando, um de cada lado, os braços de um rapazote de, mais ou menos, vinte e um anos. Assim que passaram pela porta jogaram ele no chão, como se fosse um saco de batatas.

O garoto tinha as mãos amarradas e o corpo cheio de hematomas. As roupas rasgadas devido a luta, e o corpo suado, assim como os cabelos. Apesar de parecer sentindo dor o menino não expressava nada, apenas resfolegava e rezava em seu íntimo, pedindo silenciosamente uma morte rápida. Porém, sabia que aquilo não seria possível.

–Ah...! Então é você que vem dando problemas para nós hein... - disse o mais velho com um sorriso sádico.

Madara rodeou sua mesa e parou frente ao jovem que mantinha a cabeça baixa. Abaixou-se ficando a altura do garoto. Percebendo que o mesmo não ia falar, lançou sua mão direita aos cabelos do menor, levantando assim sua face para enfim encara-lo.

–Diga-nos onde fica a sua base que, talvez, eu lhe deixe viver. - disse Madara com o tom de voz calmo, esperando a resposta do garoto franzino. O garoto com pesar na voz respondeu:

–Não vou implorar por sua misericórdia, não direi nada. - encarou o maior com determinação e um fraco sorriso de canto.

Como estava odiando ver a maldita determinação nos olhos do rapaz. Aquilo o lembrava do maldito Uzumaki, que em sua concepção, ferrou com seus planos. Parecia que, mesmo depois de morto, a determinação do garoto raposa contagiava os outros, dando-os força para lutar. Apenas olhou o garoto com desprezo, se levantou e lhe deu as costas voltando para sua cadeira.

–Você ira se arrepender de ter dito isso meu jovem. - ao se sentar deu um sinal para que saíssem com o garoto de sua sala, enquanto os ninjas saiam arrastando o mesmo Madara apenas sorriu e disse:

–Você vai falar menino, no final todos falam. Seja de uma forma ou de outra...

Foi a ultima coisa que ouviu do Uchiha antes de sair da sala. A partir dessa fala teve a certeza de seu triste destino. Soube que sua almejada morte rápida e indolor estava fora de condições. Era exatamente o contrário...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Se gostaram comentem, manifestem suas opiniões.
Até o próximo capítulo!



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