The Dark empire escrita por danonne, sicpz


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Gente, peço desculpas novamente pela demora, mas como já havia dito, estou em época de vestibular e tenho que estudar muito e estou fazendo o meu máximo para conseguir postar para vocês, espero que me perdoem, e que não me abandonem...
Boa leitura!



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–Olá, sejam todos bem vindos! Propus essa reunião, assim como as que terão futuramente, para discutirmos sobre o que faremos de agora em diante, e principalmente, sobre o que faremos com você Naruto. -Todos os presentes na reunião dirigiram seus olhares instigados ao loiro defronte a Kakashi. -

A declaração de guerra acabou abalando a todos. Alguns civis e soldados amedrontados pensavam em fugir, pedir misericórdia e que acabassem logo com aquilo, deixando os lideres da rebelião bastante preocupados com o estado atual que passavam.

A reunião acontecia na segunda grande casa da vila, lá estavam presentes alguns dos mais importantes aliados e infiltrados que adquiriram ao longo dos anos, e claro, Kakashi e seus ''conselheiros''.

–Não me trate assim sensei, como se eu fosse uma bomba relógio prestes a explodir!

–Mas esse é o seu atual estado garoto! Todos vimos o seu exemplar desempenho ao controlar a kyuubi e nos ajudar na guerra, mas queremos que se lembre que o que está dentro de você é mais poderoso do que imaginamos, é muito perigoso. - Palpitou um senhor moreno na faixa dos quarenta anos em uma das dez cadeiras que envolviam a mesa circular onde acontecia o debate.

–Esse é um argumento pertinente senhor Kyoto, no entanto, devemos considerar que esse poder dentro do Naruto pode ser também um trunfo' a nosso favor. - Burburinhos foram ouvidos diante a fala do ex-hokage.

–Pode até ser que seja, porém, o loiro não tem controle sobre esse poder, e se arriscarmos podemos acabar entregando o monstro nas mãos de quem realmente botará o caos novamente. - Rebateu Kyoto.

Os demais na sala apenas observavam o bate-boca decidindo-se qual lado iriam apoiar e Naruto, bem esse estava se controlando para não gritar com o homem que duvidava de sua capacidade.

–Concordo com o Kyoto, fomos longe demais para acabar entregando a besta aos Uchihas, voto para que o Uzumaki permaneça aqui e em segurança. - Levantou a voz uma aliada que veio de Suna.

Naruto ao vê-los decidindo-se sem pedir sua opinião, fingindo que o mesmo nem existia, levantou-se subitamente da cadeira e espalmou a mesa redonda, chamando a atenção de todos presentes.

–Não sou um monstro, nem ao menos uma criança para que possam se decidir sem a minha opinião! Sei que está difícil controlar, que ás vezes parece que o juubi vai se libertar, mas não duvidem da minha capacidade. - Disse o loiro virando de costas e saindo em direção a porta, parando no meio do caminho, dirigindo-se novamente aos demais presentes na sala que estavam surpresos com sua atitude.

–Não iria arriscar dessa forma se não estivéssemos tão desesperados... Por favor acordem e percebam que isso é uma guerra, nossa chance de derrubar Madara de uma vez por todas! E também quero que lembrem-se que eu morreria para não fazer mal aos meus companheiros! Não fiquem achando que vou ficar de fora. Desculpa Kakashi-sensei, estou indo. - Disse o loiro saindo da sala sem pensar duas vezes.

Os que permaneceram na sala se espantaram novamente com a coragem do Uzumaki, trazendo também a repulsa para alguns diante sua teimosia. Kakashi apenas sorriu consigo mesmo, não esperava nada além disso do seu tão querido aluno. Após a saída do loiro, o kanino branco teve que aguentar críticas de alguns aliados e mais algumas horas discutindo os planos de amanhã.

***

Sasuke. -Chamou Madara quando viu o moreno passando por si com bandejas de comida. - Quero sua ajuda para ajeitar os preparativos para a guerra, daqui a pouco Obito chegará aqui para resolvermos isso logo de uma vez.

O moreno apenas assentiu e virou o rosto para continuar o seu caminho, porém foi interrompido novamente por Madara que o chamou.

–Onde você está indo?

–Levar comida para as crianças antes que seus subordinados se ''esqueçam'' de novo e os deixem sem comida por três dias. - Respondeu secamente ignorando a risada de deboche que o mais velho direcionou para si.-

–Você está ficando realmente mole Sasuke. A ideia de ser pai está bagunçando sua cabeça, você tem que aprender a controlar seus sentimentos. - Disse aproximando-se do moreno a ponto de sussurrar em seu ouvido. - Confie em mim, você da carinho e eles o atacam pelas costas quando você menos imagina.

Sasuke apenas respirou fundo e o ignorou novamente, seguindo seu caminho sem ser interrompido.

***

Na pequena e rustica cozinha, Hinata e Minato conversavam alegremente, enquanto a mesma fazia o almoço, o menor a ajudava com os legumes, cortando-os e despejando numa vasilha ao seu lado. Eles estavam a rir quando ouviram o bater da porta de entrada, surpresos dirigiram seus olhares para a entrada da cozinha e de lá surgiu um Uzumaki emburrado, murmurando consigo mesmo.

–Naruto, o que aconteceu? Achei que não ia almoçar conosco hoje por causa da reunião...

Desde o dia em que Minato foi liberado do hospital os pais começaram a se envolver. Era um pegando discretamente na mão do outro, uns beijinhos escondidos, mas o garoto sabia o que acontecia, por mais que os dois tentassem esconder, e ele não fazia objeção nenhuma contra o relacionamento, pelo contrário, em sua cabeça torcia para os dois ficarem juntos. Imaginar que um dia pudesse ter um pai que nem o Naruto já o enchia de alegria.

–Quem me dera não tivesse ido nessa reunião... -fez uma careta de desgosto o loiro, demonstrando assim como fora seu dia. -Mas não vamos falar de coisas ruins, certo. Aproveitando que cheguei mais cedo, o que vocês estão aprontando para o almoço?

Tentou bisbilhotar o que Hinata mexia na panela, gerando risos e brincadeiras entre os três, o que resultou numa colherada na cabeça do loiro por ser tão curioso e quase deixar a vasilha ir ao chão.

Ao término do almoço familiar, Minato decidiu abrir o jogo. Estava com uma dúvida enorme do que aconteceria dali para frente em relação ao namorico dos pais. Vendo sua mãe dar a ultima garfada resolveu perguntar o que lhe incomodava.

–Mãe, gostaria de conversar com você, na verdade com os dois. -Disse ganhando a atenção de ambos que o olharam interrogativos.

–Vocês estão namorando? -Perguntou fazendo o loiro engasgar-se com o suco que estava ingerindo e deixando a hyuuga surpresa.

–Porque diz isso querido? -Gaguejou a morena tentando parecer confiante. -

–Bem é que o Naruto tá aqui morando com a gente e eu já vi vocês se beijando... - Disse deixando os dois corados e sem palavras. -

Naruto, mesmo sem graça, olhou para os dois presentes na cozinha e respirou fundo, tomando logo coragem. Sabia que ainda tinha aquela conversa inacabada com o filho, estava apenas criando tentando criar valentia o suficiente para lidar com uma possível rejeição por parte do garoto.

Hinata entendia o seu ponto, por mais que havia dito que rejeição seria algo que o loiro na teria, e o apoiou na decisão dele de adiar um pouco aquela conversa, mas agora não tinha mais jeito, teria que enfrentar. Lançou olhares significativos para a mesma que logo captou sua intenção. Era incrível a química que existia entre eles, se entendiam através de simples olhares.

–Certo Minato, vamos lhe finalmente esclarecer tudo o que quer saber... -Disse o Uzumaki. -

***

–O que você está fazendo aqui, anda, me responda!

A menina dos cabelos negro perguntava ao tímido e assustado Saito, que debatia consigo mesmo se a respondia ou não. A garota prensou mais o próprio rosto contra as grades para vê-lo melhor, enquanto o pequeno escondia cada vez mais seu rosto. Após muita insistência da menina ele voltou seu rosto ás grades e murmurou:

–Meu nome é Saito, e sinceramente não sei o que estou fazendo aqui...

–Quem te pôs aqui?

–Madara. -Disse o nome com repulsa e foi seguido pela garota que fez uma careta ao ouvir.

–Aquele velho... Não se preocupe Saito, vamos sair dessa. O velhote é um chato, mas eu tenho um aliado aqui... - Tentou passar confiança ao moreno enquanto sorria. -

–Eu espero que sim... Bem, não sei seu nome ainda. - Corou o garoto ao mesmo tempo em que circulou suas mãos nas vigas da grade e acomodou-se melhor no chão para observar o rosto de sua nova "amiga" .-

–Prazer em te conhecer Saito, meu nome é...

–Yui?! Está ai? - Uma voz máscula soou pelo corredor, interrompendo a conversa das crianças.

Saito reconheceu aquela voz imediatamente, e num pulo, levantou-se do chão, indo desengonçadamente até o limite da cela, escorando-se na parede, como se pudesse camuflar para ninguém o ver.

–Sim, pra variar... Acredita que o velhote prendeu um garoto aqui comigo.

Sasuke vinha descendo as escadas que davam as celas, enquanto seus batimentos aumentavam a cada degrau que descia. A morena foi puxando assunto sem nem perceber que o garoto ao lado escondia-se com medo. Ao chegar bem perto da cela dela, não conseguiu tirar os olhos do menino assustado.

–Sinto muito, mas seu pai está na minha cola, não vou poder te liberar. Toma, trouxe comida. - Disse o mais velho passando uma das bandejas pela abertura da cela da menina. -

–Certo, não sei por que, mas vocês andam estranhos ultimamente... Além do que, não é do feitio do velhote manter prisioneiros, tirando eu, claro... - Disse a menor distraidamente enquanto analisava o seu prato, nem notando que o mais velho não prestava atenção em suas palavras. -

Respirou fundo novamente o moreno, repelindo o seu nervosismo para longe. "Oras, o que estou fazendo, é apenas uma criança, por que estava tão nervoso". Divagava o Uchiha.

Saito prendeu sua respiração a partir do momento que o mesmo o encarou. Estava muito assustado, estava preso ali e não tinha ninguém para protegê-lo, apenas sua nova "amiga" que estava muito ocupada comendo para prestar atenção no que estava acontecendo.

Viu o pai aproximar e desviar os olhos dos seus, permitindo o coitado levar um pouco de ar para os pulmões. Ao dirigir o olhar para o garoto novamente, estendeu a bandeja em sua direção, com um pedido silencioso para que se aproximasse, entretanto o menino não moveu um centímetro do lugar onde estava.

–Não precisa ter medo, venha. -Chamou o Uchiha inexpressivo. -

Yui finalmente deixou sua bandeja de lado, em cima da cama e tentou entender o que se passava ali, agarrando-se á grade para conseguir vê-los. Saito encarava o homem a sua frente desconfiado. "E se tiver veneno ali", esse foi um dos mil pensamentos que passaram em sua cabeça e o fizeram ficar estático. Vendo que poderia acabar irritando-o, decidiu pegar logo a bandeja para ver se o mesmo ia embora.

Com as pernas tremendo, Saito foi se aproximando devagar, ainda com receio, do moreno. Ao estar bem próximo a ele a ponto de reparar os traços do mais velho, ergueu suas mãos para pegar a maldita bandeja.

Ao enfim sustentar o plástico vermelho que continha pães, frutas e derivados, sentiu a mão forte do Uchiha em seu braço, o assustando a ponto de quase levar a mesma ao chão. Pode constatar olhos negros como a mais escura noite o encarando firmemente. Desviou o olhar da mão do mais velho e seguiu seu curso até o rosto, e o fitou inseguro.

–Não sou mal como você pensa que sou, Saito. - Tentou passar confiança ao garoto, mas seu rosto inexpressivo e a voz grave o assustou mais ainda, levando o menor a tentar recuar um passo. -

Ao ver o clima tenso que estava entre os dois e o estado de nervos que seu novo amigo estava, Yui resolveu se pronunciar para tentar acalma-los.

–Não se preocupa Saito, o Sasuke é do bem... Bom, mais ou menos. - Ela pensou consigo mesma e tentou corrigir. -olha, o que eu sei é que ele é o menos pior, tem muita coisa para melhorar, mas é um amigo que prezo, por mais que antes de você ele era o meu único amigo...Bem, não vamos entrar nesse assunto, o ponto é que não precisa ficar com medo, estou aqui com você.

O discurso da menor acalmou verdadeiramente o pequeno, fez até um sorriso aparecer em seu rosto e no do pai, pelo jeito desajeitado no qual ela tentou lhe passar segurança. Por mais que sua amiga lhe dissesse que estava tudo bem, não conseguia confiar de jeito nenhum no Uchiha, coisa que o mesmo pode ver pelo olhar que o filho lhe dirigia.

O mais velho foi soltando o braço do garoto lentamente enquanto o mesmo o fitava. Não via ódio nos olhos do menor como ele esperava ver, mas via repulsa e decepção e não gostou dele o olhando dessa forma. Estava se sentindo mal de certa forma, mas pelo menos o menor não seria que nem ele quando tinha essa idade, depois de perder os pais, ao menos isso.

O pensamento do Uchiha foi interrompido quando viu Madara e mais dois capangas que o seguiam lada a lado, despontar na escadaria que dava para as celas. Ao aparecer, o clima no calabouço tornou-se bem pior do que já estava. O mesmo parou no final da escadaria de modo que todos pudessem vê-lo, lançou um olhar de zombaria para Sasuke e fitou as duas crianças presentes.

–Me tire logo daqui velhote, antes que eu arranque esse seu cabelo horroroso. -Exclamou Yui enquanto apertava cada vez mais as mãos em torno das vigas da grade. Só de ver o mais velho seu humor mudou drasticamente.

–Vejo que conheceu a minha filha, Saito. - Falou o mais velho ignorando a menor que paralisou ao ver o que o mais velho revelou ao seu novo amigo. - Agora você vai ver o porquê de tê-lo trago para cá, espero que se acostume, pois não gosto de meninos mimados e preguiçosos. Pegue os dois. -Comandou para os capangas que logo obedeceram e foram em direção das celas.

Sasuke instintivamente bloqueou a passagem dos capangas que entreolharam-se confusos, não atrevendo enfrentar o Uchiha. Madara vendo a cena que se formava, afastou os dois e peitou o parente, encarando-o friamente.

–Saia da frente Sasuke, você sabe que não pode evitar isso. Coopere comigo que terá o que quer. Não irei matar o moleque se é isso que quer saber, ele é importante para nossos planos. -Disse o mais velho afastando o moreno sem tirar os olhos dele. -

–Leve-os para o local combinado e não ouse deixa-los fugir. -Lançou um olhar maligno para os valentões que o seguiam, fazendo-os avançar contra a grade das crianças, pegando-as sobre os protestos da mesma que tentavam se livrar do aperto. -

Sasuke seguiu os pequenos com o olhar enquanto os capangas o levavam escadaria a cima, após vê-los longe voltou seu olhar a Madara que estava com os olhos cravados e si. Viu o mesmo lançar-lhe outro olhar debochado e dar dois tapinhas em se ombro.

–Isso mesmo Sasuke, confie em mim, as coisas vão mudar para melhor de agora em diante. - Disse o mesmo virando-se de costas e seguindo seu caminho, deixando-o só com seus pensamentos.

***


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Notas finais do capítulo

Até o próximo, espero que tenham gostado e também que não me abandonem, de verdade! Deixem suas opiniões para eu saber o que tenho que melhorar