–Na verdade, tem a garota nerd do Colégio, ela é muito estranha, chata normalmente, e tem camila que só fica pegando no meu pé. Ele disse, mas quando disse que não gostava de mim aquilo me magoou.

–Então porque namora com ela?

–Meu pai e minha mãe são amigos dos pais dela desde sempre, camila é muito mimada e sem personalidade, como ambas as famílias são amigas e sócias juntas de vários estabelecimentos nos tornamos muito unidas, conheci camila no segundo jantar de Dia de Ação de Graças da família, ela era completamente diferente, mas com a mesma personalidade, como eu tinha fama de '' pegador'' no Colégio, nossos pais resolveram troca-la de Colégio, a tornando minha namorada, ela é gostosa, isso é verdade, mas sem carácter, se eu pudesse já terminaria com ela a muito tempo atrás.

–Então, é como se seu pai estivesse controlando sua vida?

–Exatamente, mas e você?

–Tem uma garoto na minha escola, ele também não gosta de mim, apenas me humilha, e por eu ser um pouco inteligente, me torno ainda mais motivo para zoação. Eu disse envergonhada, mal maxi, sabia que eu era a garota, e que comigo ele estava se abrindo literalmente.

–Venha, vamos dar um passeio. Ele disse pegando na minha mão, andamos pelo campo e paramos em frente ao lago dali, me sentei ao lado e comecei a jogar pedrinhas, maxi fez o mesmo.

–Sabe, você é muito especial para ser uma funcionária. Ele disse olhando para mim e sorrindo.

–Não diga bobagens, você sabe que tenho que trabalhar, e estranho você me achar especial, você que precisa se considerar isso no meio dessas pessoas.

–Faço isso apenas no Colégio, é uma mascara, meu pai não quer que saibam que sou diferente, que me importo com os sentimentos das pessoas, e não apenas para o dinheiro e popularidade, ele me tornou o que ele quis ser, o que nunca conseguiu.

–Então porque fica com todas essas garotas?

–Para poupar os meus sentimentos, e tentar sentir alguma coisa. Ele disse agora bem próximo de mim, sua respiração quente batia em meu rosto, foi quando senti as mão dele na minha cintura me trazendo para perto, senti os lábios dele roçando nos meus, e eu não sabia o que fazer, eu nunca tinha beijado ninguém, e pensei que jamais seria o maxi, entrelacei minhas mãos na sua nuca puxando seus cabelos de leve, e agora ele me beijou de verdade, era difícil saber como acompanhar, mas afinal, não foi tão ruim, nossas línguas batalhavam uma com a outra e quando o ar se fez necessário terminamos o beijo entre selinhos demorados e molhados.