–Eu aceito, mas e a escola? Eu sou a nerd maxi, todos me humilham, e você é o popular, não posso viver com isso. Eu disse olhando para meus pés.

–naty, escuta, não importa quem você é, eu amo você, achava isso meio impossível no começo quando descobri quem era você verdade, mas não posso te deixar, não posso deixar você longe de mim, não me importa a popularidade, eu quero você e os outros que falem, não ligo mais para eles desde que me apaixonei por você.

–Eu também te amo. Eu disse o beijando de novo demoradamente, senti sua língua sondando meus lábios e logo explorando a minha boca, logo o ar se fez necessário e terminamos o beijo ofegantes.

–Venha, nos temos que comer. Ele disse me conduzindo até a cozinha.

–O que quer comer? Perguntou ele com as mão na minha cintura e respirando no meu pescoço.

–Estava com vontade de comer pizza. Eu disse acariciando sua mãos quentes.

Ele logo em seguida ligou para a pizzaria e logo ela chegou, nós estávamos na sala, no sofá comendo que nem loucos, depois de comer, olhei no relógio e vi que estávamos atrasados, pois tínhamos castigo a cumprir.

-Maxi , eu tenho que ir para casa trocar de roupa. Eu disse entrando em desespero, ele segurou meus braços e me colou em seu corpo.

–Vamos, eu te levo. Ele disse me empurrando para a porta, mas ele não podia saber que eu era pobre.

–Melhor não maxi, eu tenho...

–Tem o que?

–Eu não sou...

–O que foi naty?

–Eu não tenho tanto dinheiro como você, moro com minha mão em uma casa de aluguel, já que meu pai nos abandonou quando descobriu que minha mão estava gravida, não quero que veja como somos diferentes de você. Eu disse envergonhada.

–Sua boba, eu amo tudo em você, e tudo que envolve você, não me importa qual seja sua condição financeira, agora vem. Ele disse beijando a palma da minha mão e me levando até a garagem.

Levava apenas alguns minutos até minha casa, quando chegamos me frente a ela, fechei meus olhos com força, nunca ninguém tinha vindo aqui, e nunca imaginei que fosse maxi o primeiro.

–Esta tudo bem? Perguntou ele acariciando meu rosto.

–Sim, só estou nervosa por você saber onde moro e ver o que sou de verdade.

–Não seja tola, agora vamos, se não o diretor nos mata. Ele disse abrindo a porta do carro, peguei a chave na minha bolsa e abri, vi minha mãe na cozinha falando no telefone, enquanto lavava a louça, ela vendia produtos de maquiagem e as pessoas sempre ligavam para ela.

Fui até meu quarto e maxi veio atrás, abri a porta do guarda roupa antigo e achei uma roupa qualquer, arrumei os cadarços do meu tênis e sai dali, foi quando minha mãe nos olhou feliz.

–Quem é ele filha?

–Ele é o maxi. Eu disse envergonhada.

–Você sabe bem que não é isso que eu quero saber. Ela disse me olhando de canto.

–Ele é um amigo mãe, só isso, vem maxi, nos estamos atrasados.

–Para que?

–Para a nossa pesquisa. Eu disse saindo dali e fechando a porta. maxi deu risada de mim e fomos para escola.

Passamos pelos corredores atrás do Diretor, quando vemos ele sentado discutindo com Tomas.

–Ah sim, aqui estão vocês. Ele disse quando nos viu.- Já sabem o que fazer, e antes que me esqueça, maxi, você tem que ir falar comigo e naty ajude Tomas nas pesquisas de física, ele não sabe nada.

Vi que Tomas me olhou sorridente, péssimo, ele me zoava que nemmaxi antes fazia, sorri amarelo e vi maxi ficar furioso, logo o Diretor nos mandou fazer as coisas. Segui para a biblioteca com Tomas atrás de mim, eu não deveria ter vindo daquela maneira, eu tinha vindo para ficar com maxi, mas nossos planos foram arruinados.

Entrei na biblioteca e fui para as estantes procurar livros de física, me sentei ao lado de Tomas e abri o livro, quando eu ia começar a explicar, ele segura minhas mãos e me fazem olhar para ele.

–Eu não quero ouvir isso, quero sentir você.