Alicia escrita por Sky


Capítulo 7
Capítulo 7 - Feriado anormal.


Notas iniciais do capítulo

Toquem tudo, qualquer coisa, tomate, laranja, alface, um cachorro...
Enfim, vou explicar o por que da demora do capítulo nas notas finais. Não fiquem com raiva de mim! Peço desculpa por não ter respondido os reviews mas adorei TODOS!
Degustem o capítulo!



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Acho que esse deve ser um dos piores sábados da minha vida. E confiem, todos os outros são apavorantes. Mas parece que dessa vez Jéssica se superou. Eu tentei, tentei explicar, mas ela não deu ouvidos:

– Por favor!

– Jéssica, não! Percy convidou você não a mim.

– Ele disse que eu poderia levar vocês duas.

– Jéssica eu não posso! Eu vou entrar no covil do inimigo, sabe o que isso significa? Jeremy e Alicia não são uma combinação muito boa e isso pode causar extraordinárias danos. E além do mais a casa não pertence à Percy e sim a o babaca, burro, estúpido, ignorante, imbecil, lerdaço, palerma pateta e tolo do Becker.

– Você sabe que tudo isso significa a mesma coisa, não é?

– Eu desisto! Além do mais, Jeremy não vai aceitar que eu participe desse feriado com vocês.

Errado...

– Não eu não me importo Jéssica. Seria um prazer Alicia estar presente.

– Viu Ally, eu disse que Jeremy entenderia.

VOCÊ ESTÁ CEGA! DESDE QUANDO JEREMY ENTENDE ALGUMA COISA? JEREMY É O INIMIGO! ELE PODE A QUALQUER MOMENTO MATAR-ME, ESCONDER O CORPO, IR AO VELÓRIO E QUANDO NINGUÉM ESTIVER OLHANDO PISAR NO CAIXÃO! ONDE ESTA A SUA CABEÇA MULHER? O pior de tudo que estou sozinha nessa, sem Camila, Jéssica ou até mesmo Caroline. Maldita hora em que Percy convidou a nós três para passarmos com eles o feriado na casa de campo da família Becker.

Camila não veio pela circunstância de que Luke estaria aqui. Acho que seria de mais para ela ter que olhar para a cara dele dois dias seguidos. Jéssica ficará o tempo todo com Percy e francamente, não sei o que será de mim.

Por minha súplica, eu e Jéssica fomos a carro separado dos meninos, o que eu agradeço muito. Mas não faz muita diferença já que terei de ver a cara de bosta de Jeremy nos meus dois feriados sagrados.

Entramos no CLIO vermelho de Jéssica e ela deu partida.

– Não sei como mamãe deixou que eu passasse o feriado com três garotos.

Jéssica focava na estrada, sempre seguindo o carro dos meninos.

– Sua mãe confia nos Becker. Assim como confia em Jeremy.

– Essa é a pior parte.

Ela riu.

Fomos conversando o caminho todo. Já devíamos estar fora da cidade, em um lugar bonito, com árvores contornando o caminho onde passa vamos. Ás vezes víamos algumas casas com jardins bem cuidados, outras abandonadas e algumas até com alguns carros estacionados. Cada casa era distanciada por um amplo pátio ou uma grande floresta.

– Que nojo Jéssica! Deixe esses detalhes nauseantes para você!

– Que foi? Ele beija bem!

– Eca, eu não necessito saber.

– Meu Deus, falou a recatada.

Não me contive e ri.

– O que faria Camila se estivesse aqui? Aposto que ia me chamar de puritana. Já estou com saudades dela...

– Bom, em primeiro lugar ela não estaria por causa de Luke.

– Luke. Maldito, o que será que ele aprontou hein? Ela fica sempre fechada quando Luke chega perto, e se perguntamos o que aconteceu, ela muda de assunto. O que ele pensa que está fazendo andando com agente agora?

– Talvez esteja arrependido Ally. Ele fez tantas burradas que deve sentir-se horrível.

– Esse é o problema. Ele fez muitas burradas. E não simples burradas, ele esbagoou nossa amiga.

– E por que você acha que não gosto dele?

– É ótimo eu passar meus queridos feriados que espero tanto para ter em uma casa de campo dos Becker com O Becker, meu inimigo; com um garoto que eu não vou com a cara por ter machucado Camila e com Percy e você se engolindo.

– EI!

– É a verdade! Ela dói?

Acabei gargalhando da cara de Jéssica.

Alguns minutos depois enxergamos os meninos encurvarem em um portão estilo fazenda. O que realmente me surpreendeu foi o que havia depois do grande portão. O lugar era infinito, com uma floresta inteira contornando a trilha para passarmos. Não se via nada além daquilo, mas o lugar dava a certeza de que continha pequenos morros.

Enquanto avança vamos podia ver a beleza das grandes árvores em circuito. Um metro depois o campo sem árvores era extenso e já podia se ver um grupo de cavalos correndo. Mais a frente via-se uma linda casa de madeira. Quando estacionamos um cachorro grande e com pelo branco sujo de terra veio dar-nos boas vindas. Ele pulou em Jeremy como se estivesse ressentido por ter permanecido sozinho, mas ainda sim feliz. Jeremy fez o mesmo.

– Olha, ele tem sentimentos - resmunguei.

Jéssica cutucou me censurando.

Peguei minha mochila colocando-a em minhas costas. Analisei em volta mais atentamente e percebi o quanto o lugar era bem cuidado. A grama estava aparada com alguns coqueiros e pequenas rochas. Vi que havia uma trilha coberta por pequenas pedras de jardim que induziam a vários lugares. Uns estavam escondidos, e outro partia de nós até a grande casa.

Uma escada de madeira induzia até o chão do início da varanda, que continha sofás brancos, algumas almofadas, vasos e uma mesa no centro. Uma rede pendurada e paredes de vidro.

Quando entramos, a direita mantinha-se a sala, com sofás beges, uma mesa no centro, com um grande vaso de flores brancas e alguns livros. A TV estava na parede junto com alguns quadros.

– Uau... - Exclamou Jéssica.

Do lado vertical a cozinha era bonita e moderna. Um balcão circular com cadeiras levava algumas frutas. Havia armários de parede e todos eles com cores muito bonitas. Possuía uma janela na parede verde e do outro lado, acho eu um armário com suprimentos erguendo um micro-ondas e secadora. Luminárias pendiam do teto enquanto algo continuava pendente e colado na parede acima ficava a coifa. Na seguinte parede possuíam algumas portas.

– Em que quarto iremos ficar?

– Em nenhum.

Analisei Jeremy.

– Iremos acampar idiota!

– O que? Não, nãnãninão! Vão sozinhos! EU vou ficar.

Talvez meu argumento não tenha sido tão persuasivo.

Depois que pegamos o necessário, apanhamos as barracas e adentramos na trilha de árvores que havia detrás da casa.

– Eu já disse que odeio acampamentos?

Jéssica veio ao meu lado.

– Não pode ser tão ruim Ally.

– Acredite, é!

Depois de uma torturante caminhada, as árvores abriram espaço exato para acamparmos. Logo, tudo se cobria com árvores igualmente. Armamos as barracas em volta de uma fogueira depois de muito esforço.

– Ok. Já me forçaram a estar aqui. Recuso-me a participar dos marshmallows assados na fogueira e histórias de terror – disse, entrando na barraca.

– Tem certeza? – Perguntou-me Percy.

– Toda do mundo.

Assim que deitei, adormeci.

. . .

Acordei em um silêncio profundo. Observei ao redor e lembrei que ainda estava na barraca. Ao meu lado, Jéssica dormia serenamente. Remexi-me e tentei dormir. Droga, eu perdi o sono!

–Para de se mexer. Está com uma barata na bunda? – Murmurou Jéssica.

Consultei a hora no relógio e vi que eram apenas 4h da manhã. Sai da barraca apanhando uma lanterna jogada no chão. Caminhei na direção das árvores procurando algo interessante, ou talvez o sono. Menos de um minuto depois estava cercada delas.

O céu estava perfeitamente estrelado. Algumas árvores cobriam boa parte, mas eu ainda conseguia ver alguma coisa. Agora o som dos grilos soava. Então um pensamento irritou-me.

O que diabos estou fazendo neste lugar? Eu sequer sei onde fica! Jéssica deve ser mesmo muito maníaca a convidar-me para ISSO. Maldito namoro de Percy e Jéssica. Eles querem o que? Unir a água ao óleo? Isso é um equívoco! Devem estar com um parafuso a menos no encaixe do cérebro a cabeça. Idiotas... Eles não pensam mesmo que nós dois, juntos podemos explodir uma casa? Tacar fogo? Intoxicar alguém? Eles são o que? Retardados?

Apontava a lanterna ao redor enquanto caminhava, até que escutei alguma folha sendo despedaçada. Peculiar dos filmes; você é perseguida e depois morre. THE END. Simples assim sem dois termos.

Passei a luz ao redor rapidamente. Nada. Caminhei mais rápido até ouvir a segunda. E depois terceira, e quarta... e agora eu parecia uma lebre correndo. Aliás, onde eu estou? Além de estar sendo perseguida estou perdida? Athena, pelo amor de Deus ajude-me!

– Quer ir mais devagar?

A voz estava ofegante, tal como o dono.

– O que está fazendo aqui projeto de idiota?

Jeremy suspirou; como se estivesse a falar com uma criança.

– Achei que seria uma boa te seguir, caso se perde-se.

Parte era verdade, eu estava perdida. Mas ele não precisava saber disso.

Apenas revirei os olhos e prossegui, com ele de grude.

– Se eu fosse você não dava mais nem um passo – alertou-me.

– Mas você não é. E por que está dizendo...

Agora as árvores acabavam e davam lugar a uma cerca. Do outro lado era repleto de plantações e uma casa ao longe.

– Por causa disto.

Sem pensar duas vezes, pulei a cerca.

– O que... – sua voz saiu como um sussurro. - O que pensa que está fazendo.

– Aquilo... Aquilo são morangos?

Andei mais alguns passos e abaixe-me diante da vasta plantação.

– Não. – Agora ele estava ao meu lado. – Não pode...

– Jeremy, você é um homem ou um rato?

– O que? Um homem... Mas...

– Então me ajude a pegar os morangos.

Relutante, pegou alguns.

– Grrrrrrrr.

– O que foi isso? – Perguntei fitando-o.

Jeremy olhou para frente.

– Um cachorro.

E então, notei do que se tratava. Uma enorme bola de pelo preta erguia-se do outro lado da plantação de morangos.

– Merda...

Com um latido, a luz da casa se acendeu e a porta da frente abriu-se em um estrondo, revelando uma silhueta com espingarda em mãos.

Uma voz maligna, velha e esganiçada soou.

– Quem está aí?

Respirei nervosa.

– O que fazemos agora?

– Corremos.

E foi isso que fizemos depois de saltar a cerca. Mas com um cachorro do mau e um velho armado.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram do capítulo? Eu sei que a maior parte ficou na descrição mas O MUNDO ESTÁ CONSPIRANDO CONTRA MIM!
1. No mesmo dia em que eu disse que postaria, meu computador "PUFF" fez greve (o que eu acho um absurdo, EU TE COMPREI PRA QUE PORCARIA?) É, ele tipo, trancava a todo momento quando eu entrava, eu mexia menos de 1 minutos trancava. Depois ele disse: VOU TE FAZER SOFRER HUMANA! E ai sim, ele deu PUFF.
2. Mandei o computador pro concerto e escrevi o capítulo 8 e 7 de Alicia, por que eu não brinco em serviço.
3. Ligamos para lá: ele não tinha nada. Cheguei em casa, liguei o trambolho e algo mágico aconteceu: ELE LIGOU! O que eu acho realmente estranho, ou talvez ele goste de dar umas voltinhas e posar com outros computadores mesmo. Fiquei serelepe igual a uma... enfim, não achei um termo para comparar mas imagine algo que pula usando peruca.
4. Na hora H, eu havia perdido o papel dos capítulos.
É! EU SOU UMA PESSOA QUE NÃO TEM SORTE! AS COISAS CONSPIRAM CONTRA MIM!
Bom, se você não tiver nada para fazer em casa, leia um dicionário! Acredite, o tempo vai passar rápido.
O único motivo bom é queeeeeeee: tá, definitivamente NÃO tem nada de bom ficar em casa vegetando, mas eu criei uma nova história (de piratas) e tenho muitas ideias para ALICIA!
Fora isso, foi apavorante!
Enfim, espero que tenham gostado!

Alguém aí já viu O Mar de Monstros? Eu fui para locar e alguém já tinha pego :(
Desculpe pelo transtorno e..

EU QUERO SEUS REVIEWS PERFEITOS!