Alicia escrita por Sky
Notas iniciais do capítulo
É galera, eu troquei o nome por que achei mais bonito. Mas e vocês, preferem qual? O que acharam da imagem?
Desculpem pela demora, enfim, hoje eu não fui na aula e tirei um tempinho pra postar. Acho que vocês vão gostar, por que, rola um climinha...
– Desculpe, não bato em Chihuahuas! - Sorriu divertido.
– Arg. seu... Seu... - ele riu. - Eu. Estou. Toda. MOLHADA! POR SUA CULPA!
– Hey - ele fingiu estar indignado colocando uma mão no bolso da calça e a outra no peito -, a culpa não é minha se você fica sentada no chão da calçada nessa chuva igual a uma pata choca.
– Pat...
– E eu posso saber o que você faz aí fora? - interrompeu-me.
– Estou sem a chave. - respondi relutante.
Acredite: Não é NADA legal se rebaixar ao inimigo.
Imagine você na chuva; A pessoa que você mais odeia passa com o carro e te molha a cara com a poça d'água; Ai imagine-se dizendo: Eu estou sem a chave por que meus PAIS esqueceram-se de mim, quebrei meu celular por que não penso duas vezes antes de agir e sou uma idiota e agora estou passando essa tremenda humilhação por sua culpa, já que VOCÊ me molhou e VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ, mora na mesma rua que eu.
– Como? - Ele não parecia acreditar. - Ãh, enfim, entra no carro que eu estou começando a me molhar - ele virou-se abrindo a porta do carro. Dei de ombros.
– Eu já estou toda molhada!
– Mas eu não. Vamos.
Revirei os olhos.
– Você? Oferecendo-me carona? Não, muito obrigada. Vai que assim que eu sentar no banco do carro será ejetada e logo depois morta ou que você me trancara no carro junto com um macaco mais psicopata que você.
– Olha, isso magoou. Enfim, fique ai e morra de frio. - Deu de ombros fazendo um beicinho e logo entrando no carro. Cretino.
Caminhei relutante até o carro com mau gosto (pegando os resquícios do meu celular) e joguei-me no banco na frente.
– Que foi? - perguntei emburrada assim que notei que ele olhava-me estranho.
Jeremy riu dando de ombros e ligando o carro.
– Nada. Mas então, onde pretendia ir?
– Eu iria ligar para Camila ou Jess... Acho que Jessy deve estar em casa... - falei pensativa.
. . .
Acordei com algo extremamente pesado caindo sobre meu estômago, o que me fez sentar na cama improvisada dando um grito. Olhei ao redor e no mesmo momento reconheci o quarto em que estava. Ao meu lado Camila se arrumava apressadamente e Jessica já estava levantando, dizendo um "desculpa" e correndo pro banheiro.
– O que? - Levantei da cama improvisada cambaleando.
– Estamos atrasadas! - Camila disse afoita procurando algo no closet de Jessica. - Já são 9 horas!
– SANTA MÃE!- Gritei e começando a correr.
Escovei meus cabelos e logo prendi em um rabo de cavalo alto. Nota mental: nunca mais dormir as 4 da manhã, se no outro dia tiver aula.
Isso não teria acontecido se meus pais não tivessem que posar na casa da vovó em Santa Catarina (não me levando junto, eu repito), e ainda por cima esquecendo-se de me dar as chaves reserva. Por culpas de meus pais, eu admito: Se não fosse Jeremy, eu teria chegado totalmente en-so-pa-da na casa de Jessica e pegaria uma pneumonia. Algo que eu achei o cúmulo, (com C maiúsculo, só pra acrescentar), foi terem levado Geovana e terem esquecendo-se de mim. Por quê? Por quê? Alguém sabe responder! ARRÃ! Não tem resposta cabível pra isso, simplesmente e infelizmente, esqueceram-se de mim!
Assim que Jessica saiu do banheiro, a atropelei e fui escovar os dentes.
. . .
Sai correndo pelo corredor torcendo para não ser pega pelo espetor, Filtch, que por causa do maldito já peguei 3 detenções. Não iria mesmo pegar a quatro só por estar atrasada... 1 hora.
Enfim, eu já havia perdido a primeira aula e deveria estar prestes a acabar a última, e eu até teria me refugiado no banheiro feminino se na metade do caminho eu não desse literalmente de cara no abdômen de alguém... Com... Gominhos...! Olhei para cima. Argh!
– Atrasada? Deve ter ficado a noite toda pensando em mim - sorriu sedutor. Revirei os olhos.
– O que deu em você hein? Deixa-me passar - tentei me afastar, mas ele segurou meu pulso com força.
– Tsc, tsc, tsc! Não!
Bufei impaciente. – O que você quer?
– Um beijo, talvez? - ele fez um biquinho se fingindo estar a pensar.
– O QUE? - Gritei, mas logo me repreendi pelo ato. - Quer dizer, o que? É algum tipo de pegadinha onde você espera que eu diga sim e depois você me condena pelo resto da vida dizendo que eu sou caidinha por você?
– O que? Não! - negou mais rápido do que o esperado.
– Sou sua inimiga, não sua ficam-te!
– Então, acho que você não sairá daqui tão cedo.
Sabe o quanto isso é estranho para mim?
– Você sabe que isso nunca será possível! - sorri presunçosa. Dessa vez ele quem bufou.
– Ok, passamos muitas etapas. Que tal um encontro? - cedeu. Eu estaria prestes a dizer não quando ouvi a voz do s.r. Filtch:
– Ei, parem aí! Você mocinha!
O bom é que eu estava de costas.
–... Ou, vou te entregar. É você quem está de mochila, não eu. - ele sorriu mais uma vez, vitorioso.
Raciocine: o seu inimigo convidar-te para um encontro é como você atravessar uma enorme fenda com leões prontos para te abocanhar e tudo isso em apenas uma corda bamba.
Tentei soltar-me de seus braços, mas ele era mais forte.
– Me solta.
– Acho que não.
Maldito, deve agradecer muito ao sr. Filtch por isso. E isso me faz odiá-lo ainda mais. Filtch maldito. Filtch, que porcaria é Filtch?
– Ok! E se eu for pega, você morre!
Ele sorriu presunçoso e começamos a correr.
– Voltem aqui seus pestinhas! - Ouvimos Filtch gritar. Começamos a correr mais rápido rindo.
– Corre, corre! - gritei quando vi que ele se aproximava.
Corremos um pouco mais rápido, ainda rindo. E foi neste momento que ouvimos um estrondo, nos viramos a tempo de ver o espetor cair de bunda no chão com um balde na cabeça (que continha água).
– Voltem aqui seus pentelhos! - Ele levantou e saiu correndo atrás da gente de novo, tentando tirar o balde de cima da cabeça. Rimos mais ainda e apertamos o passo.
– Não acredito que estou rindo com você! - Admiti.
– Acredite!
Não deu nem tempo de completar 10 segundos e o velho já havia esbarrado na tia da limpeza, que o praguejou por estar molhando o chão.
Depois de termos virado o corredor nem sinal de Filtch. Caímos na gargalhada.
– Você ainda me deve um encontro... - disse sentando-se no chão com as costas nos armários. Ambos esta vamos ofegantes.
– Eu sei... - disse calma, sentando também.
Eu nunca pensei que teria um encontro com Jeremy. Quer dizer, não com O Jeremy. Mas valeu a pena. A cena foi cômica. Se você me visse você me daria razão.
– Onde vai dar esse encontro? - Perguntei finalmente. - O que você está aprontando?
– Nada. Só quero um pouco de paz.
Encaramos-nos e caímos na gargalhada de novo. Fomos interrompidos por um barulho de balde batendo no chão. Olhamos para i lado e vimos Filthc, todo molhado e com um balde no pé, que agora ele tirava. Parecia raivoso e acredite, se ele tivesse bombas de canhão, colocaria-as em nossa direção.
– Corre! - Jeremy gritou me levantando pelo pulso.
Começamos a correr mais uma vez, só que mais rápido. O espetor Filtch parecia estar possuído.
Pense bem: 2 jovens correndo a plenos pulmões e aquele velho ranzinza de 40 e poucos anos atrás da gente. O que iria dar?
. . .
–... E você mocinha? Eu esperava bem mais da senhorita. Hora, chegar atrasados...
– Hã, apenas ela chegou atrasada e... - Jeremy interrompeu a diretora, que pareceu mais furiosa ainda.
– Silêncio Sr. Becker! Zanzando pelo corredor e ainda por cima pregando peças no pobre Sr. Filtch... Dispensados.
Fomos andando em direção ao pátio em silêncio.
– Maldito senhor Filtch! - murmurei sentando em baixo de uma árvore. Becker riu, e sentou-se ao meu lado.
– Aquele velho corre. - rimos.
Ficamos mais uma vez em silêncio.
– Sabe, tudo tem seu lado bom... - disse pensativa.
– E qual seria eu e você, na detenção, hoje, limpando um bando de troféus que ninguém mais liga, a qual eu poderia ir treinar com o meu time?
Eu o encarei calmo.
– Eu não vou mais precisar sair com você - disse séria enquanto ele se aproximava, olhando entre meus olhos e boca.
E o pior de tudo, é que eu fazia o mesmo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E AGORA: O QUE TODOS ESPERAVAM: " ROLA, OU NÃO ROLA BEIJO?
Beijinhos até meus amores!