Alicia escrita por Sky


Capítulo 2
Capítulo 2 - Eu me vingo.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI! Não demorei tanto não é?
Bom, não conheço todos e quero que, pelo menos comentem um: Acompanhando, ok?
É o que dá motivação pra escrever.
Bom, quem aqui curte Nárnia? Vamos pra Nárnia conhecer Ripchip. Eu amo aquele ratinho >.



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Todos nós temos dons. Uns são bons, uns nem tanto, outros extremamente incríveis. Mas o incrível dom de Geovane é que ELA CONSEGUE TE IRRITAR, E TEM A MANIA MAIS IRRITANTE DO MUNDO DE TE ACORDAR PRA PERGUNTAR, TALVEZ "ONDE ESTÁ SEU PÔNEI COLORIDO”!

– ACORDA! - Ouço Geovana gritar a plenos pulmões bem nos meus ouvidos, me fazendo cair da cama.

– ARGH! - Resmungo - QUE HORAS É CABRITA?

– 06h30min retardada. Cadê aquele casaco que eu te dei de aniversário? - perguntou.

Resmunguei alguns palavrões e puxei meu travesseiro, colocando no chão e deitando por cima.

– Me da os presentes e depois quer de volta! - Ela ignorou-me. - No meu bolso - disse com descaso.

Ela bufou.

– Estou falando sério!

– Eu também!

Ouvi passos raivosos se distanciando e logo a porta do quarto sendo fechada.

"Um carneirinho pulou a cerca;

“Dois carneirinhos pularam a cerca...”.

Depois do segundo carneirinho adormeci.

. . .

– LEVANTA ESSA BUNDA GORDA!

Alguém me sacudia pelos ombros.

– O que a senhora quer, mãe? - Pergunto com normalidade sem abrir os olhos.

– Senhora é a sua avó querida. Quero meus brincos de estrelas. E, você vai se atrasar.

– Que horas são?

– 7h. - respondeu indiferente. Levantei em um pulo da cama. Olhei pro relógio... Desgraça, eu ainda tinha tempo.

– Meus brincos! - Cantarolou com uma voz suave.

– E o que eu tenho a ver com isso?

Ela revirou os olhos.

– Ainda sou sua mãe, respeito querida.

– Geovana. - disse simplesmente.

– GEOVANA MOCINHA... - ela saiu gritando.

Estirei-me no chão completamente cansado.

– AU! - Gritei assim que um... Livro acertou minha cabeça? - Qual é?! - Perguntei incrédula olhando na direção da porta, onde meu pai tentava desajeitadamente fazer um nó em sua gravata.

– Desculpe, não queria que lhe acertasse a cabeça.

– Já estou acostumada.

– Filha, hoje eu e sua mãe viajaremos e amanhã estamos de volta. De manhã... - ele chegou perto de mim, gesticulando para a gravata. Suspirei cansada enquanto dava um nó.

– Meu Deus! Você é homem, homem! Não sabe simplesmente fazer um nó nessa maldita gravata?

Ele me olhou feio e assim que terminei, voltei a me deitar na cama.

– E pai?

– Hu? - Ele se encarava no espelho do quarto. Homem mais vaidoso.

– Esse já foi o quatro livro esta semana - analisei a capa. - A pai, qual é?! Engenharia econômica? - Disse lendo o título destacado do livro. - Qual é, ontem foi Romeu e Julieta. Eu gosto de Romeu e Julieta.

– Amanhã eu toco Romeu e Julieta - ele aproximou-se e beijou minha testa.

– Acredite, acordarei mais cedo amanhã e todos pagarão.

– É pagaremos. Tchau querida!

Como eu já disse minha família não é nada normal.

" ...Quatro carneirinhos pularam a cerca;

– Credo carneirinhos, vocês precisam de um banho..

Alguém aí te um balde?

– Mééé...

“Obrigada Matilde.”

Eu tenho uma imaginação fértil.

Sinto algo gelado e líquido atingir meu rosto. Abri os olhos assustada. Como sempre, eu já devia saber que coisas do gênero viram de Camila Jessica que agora me olhavam indiferente.

– Precisava mesmo disso?

– Sim. - responderam em uníssono - E vê se para de dormir no chão, faz mal sabia neurótica?

Camila sorriu, me fazendo revirar os olhos e finalmente levantar.

. . .

Assim que chegamos à escola, já pude identificar as panelinhas. Todos diziam "Que saudade" ou "Quanto tempo”, mas na verdade passaram as férias todas se vendo.

Depois de pegarmos as chaves e os horários na recepção, fomos encontrar nossos armários, que ficam perto um do outro. Coloquei minhas coisas dentro dele, que estava o mesmo de antes e decidi ajeita-lo depois.

Camila avaliou o papel que a secretária gorda tinha nos dado.

– Eu tenho Química, e vocês?

Jéssica choramingou ao examinar o seu.

– Português... Ah não... A minha última aula com a professora Johnson perguntou o que era Ciclotimia e ela espirrou na minha cara. Sinceramente, não queira saber o que veio de brinde nesse espirro.

Camila e eu fizemos careta de nojo e rimos.

– Ciclotimia é um distúrbio de humor - respondeu Camy divertida, juntando as sobrancelhas.

– Acredite agora eu sei. E estou começando a considerar a hipótese da Professora Johnson ter. - Rimos mais uma vez.

– Eu tenho... - peguei meus horários - Espanhol?

– Espanhol?

– Matéria nova!

O sinal tocou. Despedimo-nos e cada uma foi para um lado.

Chegando à sala, as mesmas panelinhas estavam formadas. Sentei em uma mesa vazia já que não conhecia ninguém desta aula e comecei a escrever alguns poemas.

Logo quando o professor chegou, guardei dentro do meu caderno e o coloquei em segurança na mochila. Saco é o mesmo professor de Inglês.

– Turma - ele diz chamando a todos. - Bom...

Parei de ouvir desde aí. O negócio é que ele sempre fala merda.

Depois de muito falar algo sobre respeito ele falou sobre a aula. Ou apenas quis por que, foi interrompido por nada mais nada menos que...

– Entre Sr. Becker - disse irritado o professor para Jeremy.

O mesmo rodou o olhar pela sala procurando lugar pra sentar. Vi Rachel empurrar uma de suas jararacas discípulas pra ele sentar-se junto a ela, mas, não deu tempo, pois...

– Jeremy, sente-se com Alicia!

Eu já disse que eu tenho uma maravilhosa sorte? Não? Eu tenho uma maravilhosa sorte.

O acéfalo desmamado logo soltou "aquele sorriso".
Entenda: "aquele sorriso" significa: "oi arqui-inimiga. Pronta para eu esfregar sua cara no asfalto?".
Efeitos colaterais que esse sorriso causa nas Pinkgilrs: "ele sorriu pra mim, olha”, "não, foi pra mim! Ele olhou pra mim quando sorriu!"
Efeitos colaterais causados em mim em mim: "Morre capeta."

As Pinkgilrs suspiraram juntas e logo depois lembraram com QUEM ele iria sentar e como se fossem programadas para isso, me enviaram olhares mortais. Os quais eu não tenho medo, mas quando elas realizam ações juntas, me faz pensar que elas são robôs do mal pronto para me acertar com seus raios lasers.

O professor começou a tagarelar.

–... Esses lugares serão permanentes...

– Droga! - prageujei.

– Não consegue se controlar Evans? - Perguntou irônico. - Eu até te entendo. Com essa beldade aqui, quem não se descontrola? - ele aponta pra si mesmo orgulhoso. - Ou você só está com medo que eu esfregue sua cara no asfalto?

Não disse? Conheço tão bem o meu inimigo que leio a mente dele.

– A única coisa que não vou conseguir controlar é a minha mão que vai voar na sua cara. E não se EU esfregar a sua primeiro.

Ele revirando os olhos, mas logo se aquietou.

O idiota do professor parou de falar e começou a passar frases em Espanhol. Comecei a copiar, quando algum tempo depois uma buchinha de papel bateu em mim e me interrompeu. Olhei para o lado e Jeremy fingia copiar com um sorriso maligno no rosto.

No papel havia escrito:

"Querida Evans,

Queria te avisar que, usar calça jeans e blusas de manga curta não iram esconder suas saliências. Por isso que quando meus pais te convidaram para ir tomar banho de piscina na minha casa você recusou? "

Amassei-a com agressividade e puxei o rosto de Jeremy pelos cabelos enfiando a buchinha em sua boca.

Olhei para frente como se nada tivesse acontecido e lhe disse baixinho:

– Melhor do que mostrar o útero igual fazem suas namoradas.

Alguns alunos me olhavam incrédulos. Arqueei uma sobrancelha e no mesmo momento, voltaram a copiar.

– Louca! - Jeremy sussurrou tirando papéis de dentro da boca. Eu até iria rir, mas não vou.

– Esse é apenas o começo - avisei.

Ele sorriu maligno (provavelmente pensando em um modo de se vingar) e voltou a copiar. Depois de uns 7 minutos em silencio copiando, notei que ele prestava atenção.

Momento ideia diabólica!
Peguei um papel e escrevi:

"Saí do armário"

E, em uma letra pequena:

"- Esse é apenas o começo."

(n/: Gente, sem ofensas, o.k? O negócio é que, Jeremy é Jeremy.)

Depois que a aula acabou rapidamente colei uma fita durez na folha e grudei em suas costas com um tapa forte.

– Vai se internar Alicia.

– Quando você sair do armário talvez...

Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada enquanto se distanciava, eu sorri falsa. Ai, ai.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?

Qual sua parte favorita?