The Daughter Of Darkness escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 7
Eu fico cara a cara com Harry Potter


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI MEU POVO! AGORA EU TÔ DE FÉRIAS E VOU CONSEGUIR ESCREVER ESSA FIC!!!!!!!! Gostaria de agradecer a vocês que leem a fic e a Ariana Grande porque enquanto eu escrevia o random do meu celular só tocava as músicas dela. Aproveitem o capítulo babies.



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– Sabia que você viria! – Teddy sorriu vitorioso

Eu estava ali no Hide Park, fora para onde a coruja tinha me levado, soa meio estranho, mas é verdade, a coruja me serviu de GPS. Depois de ler a carta, decidi que estudar e conhecer outros bruxos podia ser interessante, o único que poderia me ajudar seria o Lupin, entretanto, já estava me arrependendo da decisão que tinha tomado.

– Não enche! Afinal, como pretende me ajudar?

– Você trouxe sua lista de materiais?

– Trouxe, gostaria de saber como eu vou arranjar tudo isso.

– É pra isso que estou aqui. – Ele estendeu o braço em minha direção. – Vamos.

Resolvi não fazer perguntas, todas as respostas me davam dor de cabeça. Entrelacei meu braço com o dele e em seguida senti como se meus órgãos estivessem sido puxados pra fora de mim enquanto meu cérebro era usado como bola de futebol, assim que aquilo parou não pude perguntar o que foi aquilo, estava ocupada demais tentando no vomitar o meu sistema digestivo.

– Até que você parece bem, ainda não vomitou.

Eu acho que o mundo ta girando mais rápido, e que o meu pâncreas ta no lugar errado.

– O que foi isso? – Perguntei tentando não desmaiar.

– Acabamos de aparatar.

– Matar quem?!

– Só entra no bar, ok?

Logo notei que estávamos na frente de um lugar chamado caldeirão furado. Nome meio exótico pra um bar, espero encontrar gangsters, sempre quis conhecer um. Para o meu desânimo ali não parecia haver gangsters, mas sim um monte de Teddy’s, alguns meio mal encarados, outros pareciam com o Sr. Garfield, meu vizinho e pai do meu melhor amigo.

– E aí Lupin! Tudo certo com a Victorie?! – O barman perguntou como se conhecesse ele a anos.

–Nunca estivemos tão bem! – Ele andou rapidamente por entre a multidão de mesas e cadeiras.

– Me chame para o casamento! – Um cara ali perto gritou.

– Já tá convidado Bob!

Casamento?! Quem seria a maluca de se casar com aquele cidadão?! Tenho pena dela, pobrezinha.

– E quem é essa daí? – Bob questionou Teddy

– Essa aqui é Lira, a filha do Joseph. Estou dando uma força pra menina, ela vai pra Hogwarts. – Deu batidinhas no meu ombro.

– Parabéns menina! Hogwarts é o melhor lugar do mundo. – O barman abriu um grande sorriso. - Minha filha estudou lá, hoje é médica no st. Mungus, o melhor hospital bruxo de toda a Inglaterra!

De repente alguém bateu um copo com muita força numa mesa.

– Hogwarts nunca mais foi a mesma depois da morte de Dumbledore, diria até que caiu de qualidade. – Disse um homem esquisito no fundo do local.

– Cale a boca Fender! – Fender? Tipo a guitarra? Que espécie de mãe põe o nome de fender num filho?! Ela tinha problemas?! – Claro que mudou, o lugar quase foi destruído durante a guerra, mas cair de qualidade? Nunca, Hogwarts ainda forma as melhores pessoas do mundo, formou Harry Potter.

– Também formou você-sabe-quem. – O cara com nome de guitarra revidou a Teddy.

– Você está falando de Voldemort? – Talvez não fosse o momento de me pronunciar, mas a minha curiosidade falou mais alto.

– Não diga esse nome menina, não importa se ele é da sua família, não fale. – Bob advertiu. – Mesmo morto, esse homem não deve ser lembrado.

Ótimo, um bêbado de bar que se caga de medo de um nome.

– Depois diz que eu não tenho razão – Fender debochou. – Claro que Hogwarts caiu de qualidade, depois de tudo que aquele-que-não-deve-ser-nomeado fez, eles ainda resolvem pôr uma das crias dele lá dentro – Apontou para mim e soltou uma gargalhada – O lugar mais seguro do mundo, que piada!

Teddy me deu um leve empurrão na direção de uma das portas dos fundos.

– Apenas ignore Lira. – Disse sério.

Aquilo era uma cena difícil de se ver, Lupin sério, contudo, não era uma ocasião agradável. Algo me dizia que seria pior daqui pra frente.

Do lado de fora havia um muro, ótimo, estava presa num bar, e não fazia ideia de como isso me ajudaria a comprar meus materiais de escola.

– Teddy, eu não sei se você reparou, mas... não tem saída isso aqui.- Falei sarcasticamente.

– Como você tem uma mente pequena – Sacou a varinha. – Me dê licença vou ensinar como a gente faz no mundo mágico.

Dei alguns passos para trás e observei enquanto ele dava batidinhas com a varinha num dos tijolos do muro. Num segundo haviam tijolos, no outro, uma abertura para uma rua muito movimentada.

– Bem-vinda ao Beco Diagonal!

...

– Esse lugar é demais! – Após eu sair correndo pra ver todas as vitrines (que eram muitas), parei e me sentei numa mesa em frente a uma sorveteria.

– Que bom que gostou – Lupin se sentou ofegante – Só não corre desse jeito de novo.

– Ficando velho Teddy? – Ri com desdém.

– Velho? Eu tenho 22 anos [N/A: I don’t know about you, but i´m feeling 22], sou novo como uma criança. – Ele se fez de ofendido.

– Olá Teddy! Vai querer alguma coisa? –A garçonete era bonita e jovem, e não parava de sorrir pra ele.

– Hoje não Florence, tenho que resolver alguns assuntos agora. – Balançou a cabeça na minha direção.

– Que pena, volte qualquer dia desses, sabe que é um dos nossos melhores clientes – Ela piscou pra ele, e ele desviou o olhar envergonhado.

– Sabe... – Comecei a comentar e ri um pouco – Acho que a Victorie não gostaria de saber que a garçonete estava te cantando, só acho.

– Nem brinca com isso mulher – Bateu na mesa. – Semana passada a Vic quase matou ela por causa dessas piscadinhas, foi horrível, ela me mandou dormir no sof... Afinal por que eu estou falando da minha vida pra você?!

Dei de ombros enquanto ria.

– Eu gostei desse lugar – Olhei ao redor – Mas... Com que dinheiro eu vou comprar essas coisas?

– Com o seu, sua mãe deixou tudo lindamente guardado no banco Gringotes.

– Bruxos tem bancos?

...

– Aqueles duendes eram assustadores, como os trouxas imaginam eles tão fofinhos e bonitinhos?! – Disse enquanto saía daquele lugar aonde duendes olhavam para você como se fossem arrancar sua alma se falasse algo de errado.

– Sei lá, tenho cara de psicólogo para entender as pessoas?

– Eu vou até a livraria primeiro, gosto de livros.

Teddy deu de ombros.

– Se eu fosse você ia comprar uma varinha logo.

– Já tenho uma.

– Uma que não se adéqua a você, Lira.

No fundo ele tinha razão minha varinha de treinamento era um lixo, quase sempre disparava feitiços erroneamente fazendo minha mãe rir da minha cara.

– Tudo bem, vamos comprar a minha varinha.

Paramos em frente a uma pequena e velha loja chamada Olivaras.

– A Olivaras é uma das melhores lojas de varinhas no mundo, comprei a minha primeira e única aqui.

Ali dentro havia apenas um balcão e uma grande escada, fora isso, apenas milhares de finas caixas, aquelas deviam ser as varinhas.

– Bom dia. – Um homem de seus 40 anos apareceu de repente, ele vestia um casaco cinza por cima de um colete roxo e camisa branca, na cabeça, um chapéu pontudo da cor preta. – O que devo suas presenças? Alguma varinha quebrada?

Teddy acenou com a cabeça me encorajando a falar.

– Na verdade, eu quero uma varinha nova. Posso ver os modelos?

– Não é assim que funciona querida – O homem se inclinou no balcão. – A varinha escolhe você, não você escolhe a varinha. - Ele deu um sorriso coringa e correu para o meio das caixas, voltando com algumas em mãos. – Experimente essa. – abriu uma das caixa tirando uma varinha cor de rosa. – Romeira com núcleo de pelo de unicórnio, 30 cm, semi-flexível.

A varinha esquentou na minha mão e soltou fagulhas no casaco do atendente que as apagou com as mãos.

– Acho que não. – pegou-a de volta. – Tente essa. Marfim revestido de couro de dragão com núcleo de fibra de coração de dragão, 30 cm, flexível.

A varinha era linda, possuía escamas regulares e cinzentas mas com alguns ponto pretos, ela aqueceu de novo na minha mãe, mas dessa vez soltou uma chama comportada em sua ponta.

– Acho que você encontrou a sua. – Teddy pôs uma mão em meu ombro. – Agora pague e vamos embora. – Paguei e peguei a caixa, aposto que meus olhos estavam brilhantes naquele momento – Onde está o Olivaras?

– Meu tio está ficando velho e doente e vem me ensinando tudo o que sabe desde que eu era criança, ele acha que vai morrer logo, por isso estou aqui.

– Entendo, mande melhoras. – Saímos da loja e fomos em direção a livraria – Agora vamos às compras!

– TEDDY! – Alguém gritou, me virei e dei de cara com uma família, Haviam três pessoas uma moça de cabelos ruivos e olhos castanhos, um homem alto de cabelos escuro e bagunçados e por fim uma menina de aparentemente 12 anos e cabelos vermelhos. – O que faz aqui?!

– Olá tio Harry! – Ele abraçou o homem. – Estou trabalhando, onde estão os primos faz muito...

Parei de ouvir o que eles diziam e foquei no nome.

Harry... Tio Harry... Harry Potter!

Ali na minha frente estava o arqui-inimigo do meu avô, o tão aclamado menino-que-sobreviveu. Eu estava cara a cara com Harry Potter.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sei sim comentem, se não comentem também, estou aberta a opiniões.



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